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Granulometria dos

solos
Professora: Lêda Lucena
Doutoranda: Bruna Lira

Mecânica dos solos experimental


Importância da análise granulométrica
do solo
● Indicador de outras propriedades da engenharia: compressibilidade, resistência
ao cisalhamento e condutividade hidráulica.
○ Solos bem graduados apresentam melhor comportamento em termos de
resistência e compressibilidade que os solos com granulometria uniforme.
● A gradação do solo in situ geralmente controla o projeto e a drenagem de
águas subterrâneas do local.
○ Um solo mal graduado terá melhor drenagem do que um solo bem
graduado, porque há mais espaços vazios..

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Granulometria
dos solos DIMENSÕES
VARIADAS

Determinação do
tamanho das
partículas e suas
respectivas
porcentagens de
ocorrência.

Estudar a dimensão dessas partículas e medir a


importância relativa de cada uma das frações

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Curva Granulometrica
● Associa uma fração do solo a um diâmetro máximo

A curva
granulométrica dá
para cada diâmetro Dx
a percentagem do
peso x das partículas
de dimensões iguais e
inferiores a Dx

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Parâmetros da Curva
granulométrica
Coeficiente de Uniformidade

Cu< 5 solo uniforme


Cu=D60/D10 5 < Cu< 15 solo medianamente uniforme
Cu> 15 solo não uniforme (desuniforme)

Relação entre os diâmetros de


60% (D60) e 10% do solo (D10)
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Coeficiente de uniformidade
Distribuição do
tamanho das
partículas do solo

Valores próximos
Valores maiores
de um

Curva Curva
granulométrica granulométrica
quase vertical maior inclinação

Diâmetros Maior intervalo de


variando em um variação dos
intervalo pequeno diâmetros

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Parâmetros da Curva
granulométrica
Coeficiente de Curvatura

Cc< 1 ausência de grãos em certo


diâmetro
Cc = D30²/D60*D10
1 < Cc< 3 solo bem graduado
Cc> 3 grãos de diâmetro próximo
(uniformes)

Permite identificar eventuais descontinuidades

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D10 = 0,01
D30 = 0,06
D60 = 0,19

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ENSAIO DE GRANULOMETRIA
ABNT NBR
7181/2016

Peneiramento Sedimentação

Grosso Fino Fino


(2mm < D < 76mm) (2mm < D < 0,075 mm) D < 0,075 mm

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Aparelhagem
● Estufa
● Balança
● Almofariz e mão de grau
● Cápsulas para determinação de umidade
● Jogo de peneiras (50; 38; 25; 19; 9,5; 4,8; 2,0; 1,2; 0,6; 0,42; 0,25; 0,15 e
0,075 mm)
● Dispersor elétrico
● Proveta graduada de 1000ml
● Densímetro graduado de bulbo simétrico
● Termômetro
● Cronômetro
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Procedimento experimental
ABNT NBR 6457/2016

1kg - solos
grossos
Secar
amostra ao
ar até Destorroar Quartear
umidade
hidroscópica
0,5kg -
solos finos

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Procedimento experimental
Passar na peneira de
nº 10 (2mm)

Retido na peneira de Passante na peneira


2mm 2mm

Separar material
Pesar material
Lavar na peneira para
restante (Mh)
de 2 mm sedimentação

Lavar na peneira
120g arenoso 70g argila/silte
Secar em estufa de 0,075 mm

Secar em estufa
Peneiramento
Grosso (Mg)
Peneiramento fino

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Peneiramento Grosso
1 2 3 Número Abertura

Pesar o material para Peneirar (peneiras em Pesar as frações retidas e 2” 50 mm


peneiramento grosso (Mg) ordem decrescente) o fundo
1. ½” 38 mm

1” 25 mm

3/4” 19 mm

3/8” 9,5 mm

4 4,8 mm

10 2,00 mm

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Peneiramento Fino
1 2 3 Número Abertura

Pesar o material para Peneirar (peneiras em Pesar as frações retidas e 16 1,2 mm


peneiramento fino ordem decrescente) o fundo
30 0,6 mm

40 0,42 mm

60 0,25 mm

100 0,15mm

200 0,075 mm

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Sedimentação
Lei de Stokes A velocidade de sedimentação de uma partícula num
líquido viscoso depende do diâmetro desta partícula.

As partículas sedimentam ou caem sob a ação da gravidade, através de


um fluido, com velocidade proporcional a massa e forma das partículas.

Mais pesadas e/ou maior diâmetro Caem mais rapidamente

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Sedimentação
O método consiste em medir, em diferentes tempos, a densidade de
suspensão do solo

Densímetro: instrumento usado


para medir a densidade de um meio
líquido.

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Procedimento de ensaio
I II III IV V

Colocar a amostra Agitar e manter em Transferir para o Dispersar a mistura Transferir para a
em imersão com repouso por 12 a copo de dispersão e por 15 minutos em proveta graduada e
defloculante em um 24h adicionar água aparelho de adicionar água
béquer . destilada até 5 cm dispersão destilada até 1.000
do topo do copo cm³

VI VII VII

Tapar a proveta com uma das mãos Efetuar as leituras do densímetro em: Medir a temperatura na dispersão a
e realizar movimentos enérgicos 30s, 1 min, 2 min, 4min, 8min,15min, 30 cada leitura do densímetro
durante 1 min. min, 2 horas, 4 horas, 8 horas, 24 horas
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Procedimento de ensaio
Defloculante: 125 cm³ de solução de
hexametafosfato de sódio com concentração de
45,7 g / 1.000 cm³

Ler o densímetro na parte superior do


menisco

Abrigar o densímetro em proveta com


água destilada nos intervalos
-Acumulo de material no densímetro >
Erros!

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Calibração do densímetro
Na etapa inicial do ensaio, a altura de queda é medida da superfície da suspensão
até o centro do bulbo.

A retirada do densímetro da suspensão faz com que a superfície da suspensão se


desloque para baixo

Para obtenção da altura de queda nas etapas é necessário a correlação com as


leituras do densímetro

Essa correlação resulta na curva de calibração do densímetro

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Calibração do densímetro
1. Mede-se a altura do bulbo (h)
2. Determinam-se as distâncias de cada traço de graduação até a base da haste do
densímetro (H1)
3. Calcula-se a altura de queda (H), correspondente a cada traço da graduação, por
meio da expressão

1. Para a etapa inicial, o gráfico de H em função da leitura associada ao traço da


graduação é a curva procurada (linha superior)

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Calibração do densímetro
● A remoção do densímetro faz com que a superfície da suspensão se desloque para
baixo de V/A.
○ V= volume do densímetro (numericamente igual ao seu peso)
○ A= área da seção transversal da proveta de vidro
● Como um ponto qualquer que passa pelo centro do bulbo desloca-se para baixo na
proporção de V/2A, considera-se a altura de queda como sendo:

OU

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Fontes de erro na
sedimentação

● Uso de defloculante na concentração errada


● Dispersão incompleta
● Variação acentuada da temperatura durante o
ensaio
● Haste do densímetro suja ou úmida durante a
leitura
● Inserção brusca do densímetro causando
turbulência na suspensão

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Cálculos - Peneiramento

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Cálculos - Peneiramento
Grosso

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Cálculos - Peneiramento Fino

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Cálculos - Sedimentção

Qs = porcentagem de solo em suspensão no momento da leitura


N = porcentagem passante na #10
V = volume da proveta (cm³)
Ρs = massa específica dos grãos do solo (g/cm³)
Ρwm = massa específica da água em função da temperatura (g/cm³)
Ρwc = massa específica da água na temperatura de calibração do densímetro (g/cm³)
L = leitura do densímetro na suspensão (cm)
Ld = leitura do densímetro no meio dispersor, na mesma temperatura da suspensão (cm)
Mh = massa do material úmido (g)
H = umidade hidroscópica

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Resultados

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Resultados
Argila 7%

Silte 23%

Areia fina 39%

Areia 16%
média

Areia 8%
grossa

Pedregulho 7%

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Obrigada!

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