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O RETORNO DO REAL

Hall Foster
PPG-DESIGN – UFPE
Marcela Camelo
Augusto Barros
A PAIXÃO
PELO • O signo possui uma história;
SIGNO • Dentro do campo da cultura – linguística | linguagem |
signo:
• Processo ilimitado das equivalências – Barthes;
• Ilimitado jogo de significações – Derrida;
• Linguística estrutural para semiótica pós-estruturalista:
• Processo de abstração (Baudrillard e Jameson);
• O referente é posto entre parênteses - Linguística estrutural;
• O significado é desatado, redefinido como outro significante -
Semiótica pós-estruturalista;
• Fundamenta a lógica para uma mudança paradigmática
da arte textual – talvez uma arte dependente |
intimamente relacionada com a linguagem (texto,
discurso);
A PAIXÃO
PELO
SIGNO
• 1960 – Arte de ponta entre dois imperativos:
• Alcançar uma autonomia da arte conforme a
lógica dominante que o modernismo tardio
requeria;
• Dispersar essa arte autônoma por um campo
ampliado da cultura que tinha uma natureza
extremamente textual;
• Textual pela importância dada à linguagem (arte
conceitual);
• Por descentramento do sujeito e do objeto tornou-se
primordial;
A PAIXÃO
PELO Virada textual – debates sobre pós-modernismo
SIGNO
• 1970 – pós-modernismo se dividia em duas posições
básicas:
• Alinhada com a política neoconservadora;
• Associada à teoria pós-estruturalista;
• Amnésia da abstração moderna – retorno da memória
cultural;
• Retorno à memória de representações históricas;
• Suposta morte do autor – retorno à figura heroica do
artista;
A PAIXÃO
PELO Virada textual – debates sobre pós-modernismo
SIGNO
• Pós-modernismo pós-estruturalista:
• Crítica destas categorias de representação e autoria;
• Ultrapassar categorias estéticas formais e distinções
culturais tradicionais com um novo modelo de arte como
texto;
• Pós-modernismo neoconservador:
• Contraposição da forma a uma prática livre do pastiche;
• Suposto populismo encobria codificação elitista das
referências;
• Apesar das diferenças, estavam conectadas;
A PAIXÃO
PELO Virada textual – debates sobre pós-modernismo
SIGNO
• Estava prestes a aparecer uma terceira posição:
• Relação entre as formas culturais de significação com os
modos socioeconômicos de produção;
• Pós-modernismo Neoconservador não resgatava representação
histórica nem autoria artística;
• Pós-modernismo pós-estruturalista não desconstruía essas
categorias em seus próprios termos;
• Tanto o pastiche quanto a textualidade fariam parte de uma
crise geral na representação e na autoria;
• Ambas estavam relacionadas a um desvio qualitativo na
dinâmica capitalista de reificação e fragmentação;
A PAIXÃO
PELO Virada textual – debates sobre pós-modernismo
SIGNO
• Georg Lukács – Karl Marx;
• Reificação seria qualquer processo em que uma
realidade social ou subjetiva de natureza dinâmica e
criativa passa a representar determinadas
características – fixidez, automatismo, passividade –
de um objeto inorgânico, perdendo sua autonomia e
autoconsciência;
A PAIXÃO
PELO Virada textual – debates sobre pós-modernismo
SIGNO
• Segundo Lukács:
• Reificação e fragmentação são fundamentais para a sociedade
capitalista;
• No capitalismo monopolista – produção em massa – abordou a
reificação e fragmentação do objeto;
• Hoje – capitalismo avançado, consumo em série - reificação e
fragmentação do signo;
• Risco de reduzir atividades culturais a forças socioeconômicas;
• Arte e teoria refletem momento sócio econômico;
• São marcadas por suas contradições;
• O signo possui uma história
A PAIXÃO
PELO Arte autônoma e cultura textual
SIGNO
• Sobre genealogias do signo sob o capitalismo:
• Roland Barthes e Jacques Derrida;
• Modos não apenas de relacionar signos a desvios históricos
– capitalismo de mercado | alto modernismo -, mas um
desvio atual;
• Barthes:
• Regime feudal, riqueza fixa em terras e ouro;
• Regime burguês de signos equivalentes – papel-moeda,
desvio semiótico;
A PAIXÃO
PELO Arte autônoma e cultura textual
SIGNO
• Barthes:
• “[…] o índice tem uma origem, o signo não; passar do índice
ao signo é abolir o último (ou o primeiro) limite, a origem, o
fundamento a base; é entrar no processo ilimitado das
equivalências, das representações que nada mais vem
impedir, orientar, fixar”;
• Derrida:
• Ruptura epistemológica produzida na linguística estrutural;
• Obriga-nos a pensar a estrutura fora de um centro fixo, de
uma presença central;
A PAIXÃO
PELO Arte autônoma e cultura textual
SIGNO
• Derrida:
• “Foi então o momento em que a linguagem invadiu o campo
problemático universal; foi então o momento em que, na
ausência de centro ou de origem, tudo se torna discurso […]
isto é, sistema do qual o significado central, originário ou
transcendental, nunca está absolutamente presente fora de
uma sistema de diferenças. A ausência de significado
transcendental amplia indefinidamente o campo e o jogo da
significação”;
• Relações entre a ruptura epistemológica com a
ruptura artística do alto modernismo;
A PAIXÃO
PELO Arte autônoma e cultura textual
SIGNO
• Processo ilimitado das equivalências – Barthes;
• Ilimitado jogo de significações – Derrida;
• Passagem da Linguística estrutural para Semiótica pós-
estruturalista:
• Processo de abstração (Baudrillard e Jameson);
• O referente é posto entre parênteses - Linguística estrutural;
• O significado é desatado, redefinido como outro significante
- Semiótica pós-estruturalista;
• Relações entre:
• Linguística estrutural e o alto modernismo;
• Semiótica pós-estruturalista e o pós-modernismo;
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PELO Arte autônoma e cultura textual
SIGNO

• Exploraram a dissolução do signo:


• Rauschenberg e Jasper Johns – levaram a arbitrariedade do
signo ao ponto de sua dissolução:
• Os significantes (letras, números, etc) se tornaram literais, “libertos
dos lastros de seus significados”;
• Exploração da reificação da linguagem estética:
• Tautologias de muitas obras conceituais;
• Seja em sua fragmentação:
• Efêmero em muitas instalações;
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PELO Arte autônoma e cultura textual
SIGNO

• Uma resistência à dissolução do signo, para


fundamentá-la de outra maneira:
• Novos materiais e técnicas:
• Minimalismo – esse fetichismo se torna dominante em
experimentos minimalistas como o processo (arte-
processo?);
• Corpos e lugares reais:
• Body art, site-specific, performance;

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