Equipe:

Igino Giordani
Leandro Santos
Maurício Lobo

06/07/2019 Conformação Plástica

 Roteiro de Apresentação
 1. Cárter;
 2. Histórico;
 3. Processo de Estampagem;
 3.1. Corte;
 3.2. Dobramento;
 3.3. Embutimento Profundo;
 4. Parêmetros do Processo;
 5.;
 6. Vantagens;
 7. Considerações Finais.

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 Roteiro de Apresentação
 1. Cárter;
 2. Processo de Estampagem;
 2.1 Histórico ;
 2.2 processo de estampagem;
 3. Operações de estampagem;
 3.1 Corte
 3.2 Dobramento
 3.3 Embutimento ou repuxo
 4. Materiais mais utilizados;
 5. Parâmetros de qualidade ;
 6. Prensas para estampagem;
 6.1 Prensas excêntricas
 6.2 Variações de prensas excêntricas
 6.3 Prensas hidráulicas
 7. Outros equipamentos utilizados na estampagem;
 1. Cárter
 É a peça que fecha o bloco do motor do carro na sua
parte inferior e serve como depósito para o óleo
lubrificante;
 Ele assegura a lubrificação das partes móveis do motor
e protege a cambota e bielas das agressões do exterior;

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 1. Cárter
 Normalmente é confeccionado utilizando chapas de aço
estampadas. Também possa ser fundido em aluminio;
 Deve possuir um formato adequado para permitir o
contato permanente do óleo com a bomba do sistema.

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 2. Histórico
 Desde a antiguidade que chapas são utilizadas para a
produção de peças com formatos simples, por exemplo
as lâminas de espadas através que eram forjadas
usando martelos e bigornas como ferramentas;

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 2. Histórico
 O desenvolvimento do processo de laminação
possibilitou a produção em série de chapas;
 E o surgimento das prensas e das ferramentas de corte
e embutimento profundo tornou possível a produção em
larga escala de produtos estampados.

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 3. Processo de Estampagem
 Estampagem é um processo de conformação mecânica, sem
produção de cavacos, geralmente realizado a frio;
 Compreende uma série de operações com a finalidade de
submeter uma chapa plana a uma ou mais transformações
com a finalidade de obtermos peças com a geometria e a
forma desejada.

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 3. Processo de Estampagem
 É realizada utilizando prensas (mecânicas ou hidráulicas), dotadas
ou não de dispositivos de alimentação automática (para as chapas,
as tiras cortadas ou bobinas);
 A seleção da prensa (seu tipo e sua capacidade em termos de
força) depende do formato, tamanho e quantidade de peças a
serem produzidas e das ferramentas que serão usadas.

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 3. Processo de Estampagem
 Prensas Mecânicas (Excêntricas):
Nessas prensas, o volante acumula uma quantidade de
energia, que cede no momento em que a peça a cortar,
dobrar ou embutir, opõe resistência ao movimento.

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 3. Processo de Estampagem
 Prensas Hidráulicas:
Estas prensas têm seus movimentos feitos através de pressão de
óleo e são utilizadas, geralmente, para os estampos de grandes
dimensões. Podem competir com as prensas mecânicas, desde
que tenham as mesmas vantagens (alta velocidade de trabalho e
autonomia).

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 3. Processo de Estampagem
 Na estampagem, são usadas ferramentas especiais, os estampos,
que se constituem basicamente de um punção (ou macho) e uma
matriz;
 Na prensa, o punção é preso na parte
superior que executa os movimentos
verticais de subida e descida;
 A matriz é presa na parte inferior
constituída por uma mesa fixa.
 Esse ferramental deve ser resistente ao
desgaste, ao choque e à deformação,
ter usinabilidade e dureza elevada.

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 3. Processo de Estampagem
Essas ferramentas são
classificadas de acordo
com o tipo de operação
a ser executada:

 Corte;
 Dobramento;
 Embutimento Profundo
(Repuxo).

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 3.1. Corte
 Consiste na separação de uma porção de material da chapa, com
contorno determinado, mediante golpe de uma prensa, utilizando o
ferramental apropriado denominado estampo de corte;
 As peças obtidas por corte, podem, eventualmente, ser submetidas
a uma operação posterior de estampagem profunda.

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 3.1. Corte
 A princípio, a espessura da chapa a ser cortada deve ser igual ou
menor que o diâmetro do punção e deve existir uma folga mínima
entra a matriz e o punção;

Curvas
 Superior – Aço Duro;
 Média – Aço Doce e Latão;
 Inferior – Alumínio e
Metais Leves.

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 3.2. Dobramento
 Consiste em dobrar uma chapa plana uma ou mais vezes, para tal,
utiliza-se uma ferramenta chamada estampo de dobra.

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 3.2. Dobramento
 Cantos vivos ou raios de dobramento pequenos podem provocar
uma ruptura localizada durante esta operação;
 Materiais dúcteis (Al, Cu, Latão, Aço de Baixa Liga) podem ser
dobrados utilizando raios de dobramento menores em relação aos
materiais mais duros como os Aços de Médio e Alta Liga.

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 3.3. Embutimento Profundo
 Ou repuxo, é uma operação que considera uma chapa metálica
trabalhada por ferramentas rígidas (estampos de repuxo);
 Através de ações de esforços de compressão e tração, uma
geratriz plana (Blank) é tranformada em um corpo cilíndrico ou
cônico, com ou sem flange;
 Usando uma matriz com a forma adequada, o cárter pode ser
produzido utilizando este processo.

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 3.3. Embutimento Profundo
 Blank e peça após a estampagem

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 3.3. Embutimento Profundo
 As tensões que atuam nesse processo, são diferentes
em cada região da peça;
 O produto final apresenta variações na sua espessura.

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 3.3. Embutimento Profundo
 Existem quatro regiões no estampado que apresentam
graus de deformação distintos:
1. O raio da matriz, onde se verifica um aumento de
espessura pelas diferenças entre as tensões de
tração, compressão e a componente tangencial;
2. Parte plana no fundo da peça. Sua espessura final é
praticamente a mesma do blank e quase não
apresenta deformação;
3. O raio do fundo da peça onde ocorre significativa
deformação na espessura;
4. As paredes laterais onde ocorre um decréscimo
gradual da espessura até o fundo da peça.

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 4. Parâmetros do Processo
 As chapas metálicas de uso mais comum na
estampagem devem apresentar excelente ductilidade,
do contrário a peça pode romper durante o processo.
Exemplos:

 Aço Carbono de Baixa Liga;

 Aços Inoxidáveis;
 Ligas Alumínio-Manganês;
 Ligas Alumínio-Magnésio;
 Latão 70-30.

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 4. Parâmetros do Processo
 Atendendo ao ponto da ductilidade, para este projeto de
cárter, a matéria prima escolhida foi uma chapa de Aço
SAE 1020 (Baixa Liga) com espessura 12mm.

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 4. Parâmetros do Processo
 Além do material escolhido, também deve-se considerar a
qualidade da chapa para uma determinada aplicação. Os itens que
ajudam na avaliação da qualidade são:

 Composição Química, que deve ser controlada no processo de

fabricação do metal para evitar a segregação de elementos
indesejados, que podem causar o comportamento irregular do
material durante a estampagem;
 Propriedades Mecânicas (Módulo de Elasticidade, Dureza,
Direção da Laminação) ;
 Especificações Dimensionais, que devem ser indicadas para
conseguir o maior aproveitamento possível de material;
 Acabamento Superficial (Grau de Rugosidade).

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 4. Parâmetros do Processo

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 4. Parâmetros do Processo
 Vários são os parâmetros que influem nos esforços nescessários
para realizar com sucesso o embutimento de uma chapa;
 Métodos numéricos a base de elementos de volume finitos são
nescessários para equacionar esse tipo problema quando se
deseja um grau de precisão elevado.

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 4. Parâmetros do Processo
 Um cálculo aproximado para os esforços na operação de
embutimento, leva em consideração a força de corte que seria
necessária para o corte da chapa, multiplicando esta força por um
fator m, menor que 1 em função da relação d/D.

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 4. Parâmetros do Processo
 Outra maneira de aproximar a
força necessária para deformar a
chapa na forma de um cárter é
adotar um modelo simplificado,
considerando o cárter concêntrico
com uma forma cilindrica;
 Dessa forma é possível determinar
uma força maior que a necessária
para conformar a chapa
completamente em sua matriz.

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 4. Parâmetros do Processo
 Para geometrias complexas como a do cárter, a estampagem é
realizada através de mais de uma etapa, para garantir a
conformação adequada do material e evitar o surgimento de
trincas.

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 4. Parâmetros do Processo
 Um projeto de ferramental somente pode ser otimizado
com o conhecimento da influência dos diferentes
parâmetros no processo, bem como das características
principais dos materiais: Estampabilidade, Limite de
Escoamento, Anisotropia, Curvas Limite de
Conformação, etc.

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