SISTEMA NACIONAL DE TRÂNSITO

Art. 1º : trânsito de QUALQUER natureza nas vias terrestres do território nacional

ABERTA à circulação.
*observar: distinção entre PARADA e ESTACIONAMENTO
§2º: trânsito seguro: DIREITO de todos e DEVER dos órgãos integrante do S.N.T. no
âmbito de suas competências
§3º:Responsabilidade OBJETIVA dos órgãos e entidades componentes do S.N.T.
§5º: Prioridade: DEFESA DA VIDA, PRESERVAÇÃO DA SAÚDE e do MEIO AMBIENTE
Art. 2º: traz o conceito amplo de vias.
* TODAS elas terão seu uso regulamentado pelo órgão ou entidade com circunscrição sobre elas,
de acordo com as peculiaridades locais e as circunstâncias especiais.
Exemplo: estacionamento regulamentado para portador de deficiência física ou idosos ( Resolução
303/08)

• Art. 2º, parágrafo único: são consideradas vias terrestres as praias abertas à circulação pública, as
vias internas pertencentes aos condomínios constituídos por unidades autônomas e as vias e
áreas de estacionamento de estabelecimentos privados de uso coletivo.
Ano: 2018 Banca: FCC Órgão: DETRAN-MA Prova: FCC - 2018 - DETRAN-MA - Assistente de Trânsito

O trânsito de qualquer natureza nas vias terrestres do território nacional é regido pelo Código
de Trânsito Brasileiro − CTB. Nesse sentido, considere:

• I. Ruas e avenidas sem pavimentação.

• II. Caminhos e passagens.

• III. Estradas e rodovias com sinalização horizontal.

• IV. Praias abertas à circulação pública.

• V. Vias e áreas de estacionamento de estabelecimentos privados de uso coletivo.

• VI. Vias internas pertencentes aos condomínios constituídos por unidades autônomas.
• São classificadas como vias terrestres as que constam em:

• A
• I, II e VI, apenas.
• B
• I, III, IV e V, apenas.
• C
• II, III e IV, apenas.
• D
• V e VI, apenas.
• E
• I, II, III, IV, V e VI.
Art. 3º: a quem são aplicadas as disposições do C.T.B?
veículos, proprietários, condutores (de veículo nacional ou estrangeiro) e às pessoas
expressamente mencionadas.

Art. 4º: informa a existência do anexo I, ao final do Código, com definições (dicionário).

Art. 5º: finalidades do S.N.T. – planejamento, administração, normatização, pesquisa, registro,

licenciamento, formação, habilitação, reciclagem, educação, engenharia, operação, policiamento,
fiscalização, julgamento e aplicação de penalidades.

Art. 6º: Objetivos básicos do S.N.T.

Art. 7º: Composição do S.N.T. – CONTRAN, CETRAN, CONTRANDIFE, órgãos e entidades executivos
de trânsito, órgãos e entidades executivos rodoviários, Polícia Rodoviária, Polícia Militar e JARIS.
Ano: 2018 Banca: FCC Órgão: DETRAN-MA Prova: FCC - 2018 - DETRAN-MA - Assistente de Trânsito

Considere:

I. Conselho Nacional de Trânsito − CONTRAN.

II. Juntas Administrativas de Recursos de Infrações − JARI.
III. Departamento Nacional de Trânsito − DENATRAN.
IV. Conselho Estadual de Trânsito − CETRAN.
V. Departamento Estadual de Trânsito − DETRAN.
VI. Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes − DNIT.
VII. Departamento de Estradas de Rodagem − DER.
São órgãos normativos e consultivos pertencentes ao Sistema Nacional de Trânsito
os que constam APENAS em

A - II, III e V.

B - VI e VII.

C - I, II, IV e V.

D - III, VI e VII.

E - I e IV.
Art. 7ºA: trata de autoridade portuária ou entidade concessionária de porto organizado e
celebração de convênios com outros órgãos para facilitar a autuação por descumprimento da
legislação de trânsito, com interveniência dos Municípios e Estados.

Art. 9º: dispõe que o Presidente da República designará o órgão ou ministério o qual estará
vinculado o CONTRAN e subordinado o órgão máximo executivo.

Art. 12: Competência do CONTRAN (órgão máximo coordenador, normativo e consultivo do S.N.T.)
– normatizar, coordenar, estabelecer diretrizes para o funcionamento do CONTRANDIFE, dos
CETRANS e das JARIS, editar resoluções complementares, arrecadação e repasse de valores
arrecadados com multas, responder consultas sobre legislação de trânsito, e apreciar recursos
interpostos contra decisões de instâncias inferiores.
Art. 14: Competência do CETRAN e do CONTRANDIFE (órgãos coordenadores dos Estados e do
DistritoFederal) –
elaborar normas no âmbito de suas competências, responder consultas, dirimir conflitos de
competência no âmbito dos municípios e julgar os recursos interpostos pelas JARIS.

Ponto Importante: parágrafo único do artigo que diz que “dos casos previstos no inciso V, julgados
pelo órgãos NÃO cabe recurso na esfera administrativa.
Art. 15: Quem nomeia os presidentes e membros do CETRAN e CONTRANDIFE?
Os Governadores dos respectivos Estados.
Qual é a duração do mandato desses membros?
De DOIS anos, admitida a recondução.

Art. 16: CADA órgão ou entidade executivo de trânsito ou rodoviário precisa ter uma JARI para
julgar os recursos que por eles forem impostos. A JARI tem regimento próprio.
Art. 16: Competência das JARIS: essencialmente, JULGAR os recursos.
Solicitar informações complementares aos recursos e encaminhar informações aos órgãos sobre problemas
observados nas autuações e apontados nos recursos de forma repetitiva.

Artigos 19 e seguintes: Órgãos executivos de trânsito

Órgão máximo executivo: DENATRAN

Competência: além das constantes nos incisos do artigo 19, especialmente, organizar e manter o
RENACH (Registro Nacional das Carteiras de Habilitação), o RENAVAM (Registro Nacional de
Veículos Automotores) o RENAINF (Registro Nacional de Infrações de Trânsito), expedição da PID
(Permissão Internacional para Dirigir) mediante delegação aos órgãos executivos estaduais.

* Quanto à PID, ver Resolução 168/04 (página 94 da apostila), art. 40.

Ano: 2018 Banca: FCC Órgão: DETRAN-MA Prova: FCC - 2018 - DETRAN-MA - Analista de Trânsito
Texto associado

Considere:

I. Julgar os recursos interpostos pelos infratores.

II. Solicitar aos órgãos e entidades executivos de trânsito e executivos rodoviários
informações complementares relativas aos recursos, objetivando uma melhor análise da
situação recorrida.
III. Encaminhar aos órgãos e entidades executivos de trânsito e executivos rodoviários
informações sobre problemas observados nas autuações e apontados em recursos, e que
se repitam sistematicamente.
IV. Estimular e orientar a execução de campanhas educativas de trânsito.
V. Acompanhar e coordenar as atividades de administração, educação, registro e
licenciamento dos veículos.
São de competência das Juntas Administrativas de Recursos de Infrações − JARI o que se
afirma APENAS em

A - I, II e IV.

B - I, III e V.

C - I, II e III.

D - II, IV e V.

E - III, IV e V.
Art. 20: Competência da Polícia Federal – no âmbito das rodovias e estradas FEDERAIS.

Art.21: Competência dos órgãos ou entidades executivos rodoviários da União, dos Estados, do
Distrito Federal e dos Municípios – no âmbito de sua circunscrição.

Lembrando que: Rodovia é a via rural pavimentada e Estrada a via rural NÃO pavimentada.
Art. 22: Competência dos órgãos ou entidades executivos de trânsito dos Estados e do Distrito
Federal – DETRAN: todas aquelas constantes dos incisos apostos no artigo, especialmente, expedir e
cassar a Licença de Aprendizagem, Permissão para Dirigir e Carteira Nacional de Habilitação.
Expedir Certificado de Registro e Licenciamento Anual. Executar fiscalização de trânsito, autuar e
aplicar medidas administrativas pelas infrações cabíveis (exceção dos incisos VI e VIII do art. 24),
no exercício regular do Poder de Polícia. Estabelecer em conjunto com as Polícias Militares o
policiamento ostensivo de trânsito. Comunicar ao órgão executivo de trânsito da União a
suspensão e a cassação do direito de dirigir e o recolhimento da Carteira Nacional de Habilitação.
Por que a exceção dos incisos VI e VII do art. 24?
Porque são infrações de competência do órgão executivo de trânsito do município.

Art. 23: Competência das Polícias Militares dos Estados e do Distrito Federal – executar fiscalização
de trânsito mediante convênio firmado com outros órgãos ou entidades de trânsito.

Art. 24: Competência dos órgãos e entidades de trânsito do Município, no âmbito de sua
circunscrição – infrações relacionadas à circulação (ex: velocidade, excesso de peso), parada e
estacionamento.

Art. 25: Os órgãos e entidades executivos do S.N.T. poderão celebrar convênio delegando as
atividades previstas no C.T.B., com vistas à maior eficiência e à segurança para os usuários da via.