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Negociação coletiva

Apresentado por : Victor Vanicoli Rocha


e Fabíola Nicolosi
Negociação Coletiva e suas funções

 A negociação coletiva é o processo onde Empregados e


Empregador por meio dos Sindicatos,( os Empregados de forma
obrigatória, e o Empregador de forma facultativa) negociam suas
condições de trabalho, que por meio de concessões recíprocas
chegam a um acordo final que vem a beneficiar ambos os lados;
 A negociação coletiva vem a permitir que se considerem as
individualidades das relações trabalhistas e questão , pois permite-
se um contato mais próximo quando se leva em consideração a
analise mais fria, heteronômica de um órgão julgador vinculado ao
processo legislativo;
 A negociação coletiva tem a sua validade como instrumento
jurídico juntamente com a convenção coletiva no art. 7º, XXVI, da
C.F;
 Podem ser negociadas normas do trabalho em uma negociação
coletiva, que se feitas em um contrato individual seriam
indisponíveis.;
 Elas se encontram no art. 7º, VI, XII e XIV, da C.F
Princípios da Negociação Coletiva

1. Obrigatoriedade da atuação sindical


2. Simetria entre contratantes
3. Lealdade e transparência
Obrigatoriedade da atuação sindical

 O sindicato deve estar envolvido com as sentenças normativas e


convenções coletivas de trabalho de sua categoria, isso está expresso
no art. 8º da C.F ;
 Tal obrigação aplica-se unicamente ao sindicato dos trabalhadores ,
pois busca o equilíbrio entre as partes. Qualquer convenção, Acordo ou
negociação que não tenha a participação do sindicato NÃO será
anulado, apenas adquira natureza de um contrato individual sendo
legislado pelo art. 498 da CLT;
 Caso parta do negociador a vontade de fazer a negociação
coletiva, é obrigatório que o sindicato representante da categoria
(art. 8, I, II, III, IV, V e VI da C.F) a represente, se a negativa
continuar será a representatividade repassada para a respectiva
federação ou confederação, e se essas não se manifestarem tem
como não recepcionada a disposição do § 2º do art. 617 da CLT.
Simetria entre contratantes

 Esse principio é fundamentado sobre a própria existência dos


sindicatos, que perfunctoriamente pode ser descrito como, “A
organização que tem a função de equilibrar as relações de trabalho
entre empregado e empregador, através da união do elos mais fraco
dos contratos, corrigindo a assimetria apresentada pela diferença de
poder” ;
 Para que se possa haver trabalho deve se haver uma procura sobre
algo, e em momentos quais o mercado esta aquecido, levando em
consideração a oferta e procura tanto de tal produto, quanto de
oferecimento de mão de obra, o empregador pode vir a oferecer
contratos desfavoráveis, mas em mesma potencia pode o empregado
oferecer uma mão de obra onerosa em demasia;
 Neste caso a representatividade dos sindicatos vem a tona para
equilibrar a relação, se tornando os contrapesos dos contratos
trabalhistas.
Lealdade e transparência

 É a vedação da realização da greve dentro do período da negociação


coletiva, a não ser que venham a ser modificados as condições fáticas
a qual tal norma que era alvo das modificações que se aplicavam;
 E também tem como a finalidade de garantir a boa fé de ambos os
lados, pois no momento que o empregado reclama algo ele deve ter de
provar tal requerimento , e ao empregador o ônus de provar que tal
pedido não pode se acatado mostrando através de seus balanços a
impossibilidade do pedido pois colocaria em risco a boa funcionalidade
do negócio.
Data-Base

 A lei 6.708/79 em seu art. 4º, § 1º define a data-base de uma categoria.


 Tendo como duração máxima de 2 anos disposto no art.614, § 3º, da
CLT os acordos coletivos ou as convenções coletivas de trabalho como
instrumentos normativos devem ser reelaborados podendo manter ou
não todas as clausulas ou apenas algumas do acordo previamente
fixado;
 A data-base vem ser fixada no mês que o primeiro acordo foi
celebrado ou a sentença do dissidio foi prolatada;
 Geralmente tais acordos ou sentenças são fixados com a validade de 1
ano, vencendo no mês em que tal acordo ou sentença tem o inicio de
sua vigência;
 No art.613 , § 3º, diz que para que seja mantida a data-base em
caso de dissidio, o mesmo deve ser instaurado 60 dias antes do
vencimento da vigência da norma coletiva em vigor;
 Se não for feito a nova data-base será a que estiver fixada na
sentença normativa.
Convocação para negociação coletiva

 Para que a contra parte (via de regra empregador) da negociação seja


chamada é necessário que já s tenha uma pauta de reinvindicações
com os direitos e deveres assim requisitados.
 Então é feita um assembleia (para que seja feita tal pauta), que
costumeiramente é inserida como ordem do dia não apenas as
convocações para elaboração de tal pauta, escolha de comissão de
negociação e também uma clausula que contenha uma autorização
para caso a negociação seja frustrada se instaure o dissidio (ambos os
lados);
 Caso haja interesse do empregador clamar por sua entidade
sindical patronal será feita uma assembleia geral, que devera ser
observados os prazos e condições estatutárias, apresentando
contrapropostas a ser incluídas no instrumento normativo;
 Haverá neste caso uma negociação entre duas entidades sindicais,
e após isso o encerramento da assembleia.

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