Profª Adjunta I – DCJ-UFPI ALEXY, Robert. Direitos Fundamentais, Ponderação e racionalidade. In: Revista de Direito Privado nº 24, out/dez. RT : São Paulo, 2005. pp. 335-344.
1. questão: como comprovar a racionalidade da
ponderação? 2. Hipótese/tese: verificando no caso concreto. 3. categorias: Direitos fundamentais Regras Princípios Normas jurídicas Direitos ubiquitários Modelo da ponderação Princípio da proporcionalidade Princípios parciais Princípio da idoneidade – otimização – possibilidade fática – exclui o emprego de meios que prejudique a realização de menos um dos princípios sem fomentar um dos princípios a que deve servir - uma posição pode ser melhorada sem desvantagens para outra Princípio da necessidade – otimização – possibilidade fática – não existe um P³ - custos não podem ser evitados Princípio da proporcionalidade – ponderação - 4. Argumentação 4.1. duas construções de direitos fundamentais Dois tipos ou categorias de normas As que constituem e organizam a dação de leis, o poder executivo e a jurisdição – o Estado As que limitem e dirigem o estado – dentre estas os direitos fundamentais Direitos fundamentais personificam um ordenamento de valores objetivos Efeito irradiação dos princípios sobre todo o ordenamento 4.2. 2 construções de direitos fundamentais: Estreita e exata – construção de regras Larga e ampla – construção de princípios Ambas estão realizadas puramente São diferentes Questão – qual a melhor – questão central da interpretação de cada constituição que conhece direitos fundamentais e jurisdição constitucional 4.3. Regras – normas que concedem direitos fundamentais não se distinguem das outras normas do sistema jurídico. Lugar no grau extremo do sistema jurídico e seus objetos são abstratos e grande significado São aplicáveis do mesmo modo como todas as outras normas Particularidade – protegem determinadas posições do cidadão contra o Estado. 4.4. Princípios Quadro mais espaçoso Princípios se irradiam Não se limita a garantia do cidadão contra o Estado Em caso de colisão, fazer a ponderação 4.5. críticas de Habermas Ponderação tira a força normativa dos direitos fundamentais – amolecimento – trata-os como programas e valores Perigo dos juízos irracionais 4.6. Estrutura da ponderação Princípio mais amplo – proporcionalidade Idoneidade necessidade Proporcionalidade em sentido estrito – a ponderação é objeto desse princípio parcial Os três passos da ponderação 1º - comprovação do grau do não-cumprimento ou prejuízo de um princípio 2º passo – comprovação da importância do cumprimento do princípio em sentido contrário 3º passo – comprovar se a importância do cumprimento do princípio em sentido contrário justifica o prejuízo ou não- cumprimento do outro. 5. Conclusão: A ponderação é técnica racional que conduz a melhor resposta para o caso concreto Direitos fundamentais ganham fortaleza quando a intensidade das intervenções aumenta a ponderação resiste a crítica de irracionalidade e de amolecimento dos direitos fundamentais.