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Demanda de Energia de uma Instalação Elétrica

• Definições Fundamentais:

– Carga ou Potência Instalada : soma das potências nominais


– Demanda : Potência realmente absorvida em um dado
instante.
– Demanda Média: potência média absorvida durante um
intervalo de tempo(10 min., 15min...)
– Demanda Máxima: É a maior média de todas as demandas
(10, 15 ou 30 min.) verificadas em dado período (dia,
semana, mês...)
– Potência de Alimentação ou Provável Demanda : É a
máxima demanda da instalação, que será utilizada para o
dimensionamento dos condutores e dispositivos de
proteção. A definição do tipo de consumidor e o seu
padrão de atendimento é feito com base nesta Demanda.
Demanda de Energia de uma Instalação Elétrica

• Fator de Demanda : É a razão entre Demanda


Máxima e a Potência Instalada.
Dmáx
FD 
Pinst

• O fator de demanda depende de:

– Classe do consumidor (res., com., industrial);


– A grandeza e tipo de carga;
– Época do ano;
– Período do dia;
– Numero de consumidores da instalação.
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• Critérios para Determinação do FD:

– No que se refere a elaboração de um novo projeto elétrico, não


estão disponíveis a demanda máxima dos consumidores e a
carga total instalada. Desta forma, o FD será estimado em
função da experiência do projetista, do levantamento em
instalações já executadas, de informações preliminares do
cliente e de estudo detalhado do funcionamento dos
equipamentos.

– A estimativa do FD o mais próximo possível do valor real evita o


seu subdimensionamento ou sobredimensionamento.

– Na dúvida, quando não se dispuser de dados confiáveis, é


preferível estimar o FD para valores superiores ao real e nunca
para valores menores que este.
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1 ) Cálculo da Demanda para Residências Individuais
(Casas e Aptos.)

– Para este tipo de Imóvel, a provável demanda, PD ou potência


de alimentação é calculada tomando como base os valores de
fator de demanda apresentados nas Tabs. 1,2 e 3 em função
da potência instalada atribuídas à iluminação e tomadas de
uso geral e de tomadas de uso específico. Desta forma a
Provável Demanda para estes tipos de consumidores pode
ser calculada pela expressão:

PD  ( fd1 * P1 )  ( fd2 * P2 )
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Onde:

fd : fator de demanda (conforme


Tab.1 e Tab.2)
P1 : soma das potências nominais de
iluminação e tomadas de uso
geral;
P2 : Soma das potências nominais de
tomadas de uso específicos.
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Tab. 1 - Fatores de Demanda para Potência de Alimentação de Residências Individuais

Potência de Iluminação e Tomadas de Fator de Demanda


Uso Geral P1 (kW) (f.d)
0 < P1 ≤ 1,0 0,88
1,0 < P1 ≤ 2,0 0.75
2,0 < P1≤ 3,0 0,66
3,0 < P1 ≤ 4,0 0,59
4,0 < P1 ≤ 5,0 0,52
5,0 < P1 ≤ 6,0 0,45
6,0 < P1≤ 7,0 0,40
7,0 < P1 ≤ 8,0 0,35
8,0 < P1 ≤ 9,0 0,31
9,0 < P1 ≤ 10,0 0,27
10,0 ≤ P1 0,24
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Tab. 3
Tab. 2

Fonte : CPFL
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Exemplo: Apartamento

• Iluminação : 2800 VA
• Tomadas de Uso Geral: 3700 VA
• Tomadas de Uso Específico: 16200 W

– P1 = 2800 + 3700 = 6500 VA → P1 = 6,5 kW


– Com P1 = 6,5 kW, na Tab.1 , temos: f.d = 0,4
– P2 = 16200 W → P2 = 16,2 kW
– PD = 0,4*6,5 + 16,2 → PD = 18,8 kVA
– OBS : Pinst = 22,7 kVA e PD = 18,8 kVA
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2) Cálculo de Demanda de um Edifício de Uso Coletivo.

Verificar procedimentos da concessionária

Cálculo da demanda de um edifício de uso


coletivo é um processo de aproximação, e tem
limitações, já que é baseado em probabilidade e
estatísticas locais, regionais ou nacionais.

Existirão, portanto, várias demandas, o


fundamental é que os componentes da entrada de
serviço estejam corretamente dimensionados para
suportar a provável demanda máxima.
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2) Cálculo de Demanda de um Edifício de Uso Coletivo


(CODI)

CODI – Comitê de Distribuição de Energia Elétrica

 As concessionárias adotam normas técnicas ou


instruções técnicas que estabelecem as condições
mínimas a serem seguidas pelos projetistas.
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2.1 Critério de cálculo de demanda de edifícios


residenciais de uso coletivo.

Desenvolvido pelo CODI

Objeto da recomendação técnica de distribuição (RTD)


N° 027 de 08/03/90.

Várias concessionárias já adotaram esse critério, porém


com pequenas diferenciações.
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RTD N° 027

 COPEL ⇒ Norma NTC 9-00600: Instruções para cálculo


da demanda em edifícios residenciais de uso coletivo.

 CEMIG ⇒ Norma ND – 5.2: Fornecimento em tensão


secundária a edificações coletivas.

 ELETROPAULO ⇒ Norma PND – 2.4: Determinação da


demanda em prédios residenciais e comerciais.
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2.2 Aplicabilidade, medições e tratamento estatístico

RTD 027 – CODI é aplicável a


edifícios residenciais, contendo de
4 a 300 aptos, independente de
área útil ou padrão, em qualquer
região do país.
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2.3 Desenvolvimento do critério

Baseado em tratamento estatístico de


medições de demandas realizadas em
edifícios residenciais em diversas cidades do
país, variando-se a quantidade de aptos, área
útil, padrão de acabamento, característica
climática do local, ano da construção, etc.
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2.4 Cálculo da demanda de edifícios residenciais de uso


coletivo - Demanda total do edifício

Será determinada pela aplicação de um fator de segurança


(1,20) à soma da demanda correspondente aos aptos com a
demanda correspondente ao condomínio.

Dedif = 1,20 (Daptos + Dcondom)

Dedif ⇒ demanda total do edifício


Daptos ⇒ demanda correspondente aos aptos
Dcondom ⇒ demanda correspondente ao condomínio
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Demanda dos apartamentos

 A demanda correspondente aos apartamentos é feita


pelo produto do fator para diversificação de carga em
função do número de apartamentos (tabela), pelo
valor da demanda do apto em função da área útil.

 Daptos = F1 * Dmax

 F1 ⇒ fator de diversidade
 F2 ⇒ demanda de cada apto. em função da área útil
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Fatores de diversidade em função do número de apartamentos residenciais da
edificação (Fonte RTD – 027 – CODI)
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Fatores de diversidade em função do número de apartamentos residenciais da
edificação (Fonte RTD – 027 – CODI)
Demanda de Energia de uma Instalação Elétrica
Demanda de aptos residenciais (kVA) em função da área útil
(Fonte RTD – 027 – CODI)
Demanda de Energia de uma Instalação Elétrica
Demanda de aptos residenciais (kVA) em função da área útil
(Fonte RTD – 027 – CODI)
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Área útil do consumidor

 São referentes a área útil do apto, não considerar áreas


de garagem e outras áreas comuns dos edifícios.

 Para edifícios que tenham aptos com áreas diferentes,


adota-se um valor de área calculado pela média
ponderada das áreas dos aptos do edifício.

 A tabela é aplicável ⇒ áreas útil ≤ 400 m2.


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Área > 400 m2


Dapto  0.034939 * A 0.895

Dapto ⇒ demanda de cada apto (kVA)


A ⇒ área útil do apto (m2)
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Demanda do condomínio

Corresponde à soma das demandas das cargas de iluminação, de


tomadas e de motores instalados nas áreas do respectivo
condomínio.

 Cargas de iluminação ⇒ 100% para os primeiros 10 kW e 25% ao


excedente.
 Cargas de tomadas ⇒ 20% da carga total.
 Motores ⇒ tabelas para cada tipo e quantidade.
 Fatores de potência de cada carga devem ser considerados.
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Cálculo da demanda do condomínio

Dcondom = I1 + 0,25 I2 + 0,20 T + M

Dcondom ⇒ Demanda correspondente ao condomínio.

I1 ⇒ Parcela da carga de iluminação do condomínio de até 10 kW.


I2 ⇒ Parcela da carga de iluminação do condomínio acima de 10 kW.
T ⇒ Carga total de tomadas.
M ⇒ Demanda total de motores do condomínio.
Demanda de Energia de uma Instalação Elétrica
Demanda de motores trifásicos (kVA) em função da quantidade de motores
existentes na edificação de apartamentos residenciais (Fonte RTD – 027 –
CODI).
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Demanda de motores monofásicos (kVA) em função da quantidade de
motores existentes na edificação de apartamentos residenciais (Fonte RTD –
027 – CODI).
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Exemplo – Residencial tipo Flat


Determinar a demanda de um
residencial tipo flat, com a seguinte
área e consumidores:
Demanda de Energia de uma Instalação Elétrica
Demanda de Energia de uma Instalação Elétrica
a) Cálculo da demanda correspondente aos aptos.
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Cálculo da demanda correspondente ao condomínio
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Cálculo da demanda total do edifício
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• Demanda Individual de Unidades Consumidoras Não
Residenciais.
– Para unidades consumidoras não residenciais(lojas,
escritórios, escolas, etc.) utiliza-se os fatores de demanda
especificados nas tabelas a seguir:

Aparelhos de Ar Condicionado (res. / não


Tomadas de Uso Geral e Iluminação res.)
Demanda de Energia de uma Instalação Elétrica

Aparelhos eletrodomésticos e de aquecimento em


unidades consumidoras não residenciais.
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• Exemplo : Determinar a provável demanda de um


restaurante ou lanchonete que possui área de 80 m2
e as cargas:
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Demanda de um edifício com unidades


consumidoras residenciais e comerciais.

D edif. = 1,20 (D aptos + D condom. + D uni. Comerc.)

D edif. ⇒ demanda total do edifício

D aptos ⇒ demanda correspondente aos Aptos.

D condom. ⇒ demanda correspondente ao Condomínio

D uni.Comerc. ⇒ demanda correspondente às unidades


comerciais
Demanda de Energia de uma Instalação Elétrica

Exemplo: Edifício misto: un. residenciais e comerciais


Suponha que o edifício do exemplo 3 além dos 40 aptos e
condomínio, também possua no pavimento térreo, 12 lojas
conforme a carga descrita a seguir.

Lojas – tipo:
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Demanda de cada loja:


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Demanda total do edifício:


Fornecimento de Energia : Padrão e
Dimensionamento
• As Concessionárias de E.E estabelecem,
através de suas normas técnicas, os padrões
limites e tipos de fornecimento para unidades
consumidoras individuais e edificações
coletivas, em função de:

– Potências Instaladas

– Demandas Máximas Previstas


Fornecimento de Energia : Padrão e
Dimensionamento
• Caracterização da Rede de Distribuição:

– Tensão Nominal
– Número de Condutores
– Freqüência Nominal : 60 Hz (Brasil)
Fornecimento de Energia : Padrão e
Dimensionamento
Os sistemas e Tensões (Secundária) Nominais
de Fornecimento mais usuais no Brasil são:

– Delta com neutro : 115 / 230 V


– Estrela com Neutro : 127 /220 V ou 220 / 380V
– Estrela sem Neutro: 220 ou 380 V
Fornecimento de Energia : Padrão e
Dimensionamento
• Limites de Fornecimento:

– Os limites de fornecimento de E.E são estabelecidos


no âmbito da concessionária, levando-se em conta a
potência instalada, tipo de carga e a demanda
máxima prevista.

– O fornecimento de E.E em tensão secundária de


distribuição(baixa tensão) é feito para consumidores
individuais, residenciais ou comerciais cuja potência
instalada seja inferior a 75 kW.
Fornecimento de Energia : Padrão e
Dimensionamento
Em caso de edifícios de uso coletivo com
demanda total até 75 kVA (Norma COPEL), o
atendimento será feito em tensão secundária
(diretamente da rede de distribuição de BT).
Para demandas superiores será necessária a
instalação de subestação abaixadora de tensão,
com transformador específico para
atendimento do consumidor. Este
transformador é instalado diretamente na rede
de distribuição primária da concessionária, ou
em derivação para posto ou instalação de
transformação abrigada na propriedade do
consumidor.
Fornecimento de Energia : Padrão e
Dimensionamento
• Dimensionamento da Entrada de Serviço:

As entradas de serviço de edificações de uso coletivo e a


alimentação das unidades consumidoras individuais
serão dimensionadas com base em suas demandas
máximas prevista, em kVA. As concessionárias possuem
tabelas de dimensionamento para a padronização das
entradas e dos ramais das unidades consumidoras,
conforme faixas de demanda estabelecidas.
Fornecimento de Energia : Padrão e
Dimensionamento
• As principais tabelas que deverão ser
consultadas para este dimensionamento são:

– Dimensionamento do Ramal Alimentador de


Unidades Consumidoras de Edifícios de Uso
Coletivo.

– Dimensionamento das Entradas de Serviço de


Edifícios de Uso Coletivo.
Fornecimento de Energia : Padrão e
Dimensionamento
• Exemplos de Dimensionamento:

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