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Conteúdos

1. Conceito de comunidade e sua evolução;

2. Transformações sociais e suas implicações práticas na vida


social:
Na família (conceito, organização estrutura)
Na escola (da escola de elite À massificação do ensino)
No trabalho (industrial e pós-industrial)

3. As diversas dimensões da participação em sociedade neste


quadro de mudança;
Objectivos

1. Identificar as diversas dimensões da participação na vida em


sociedade que acompanharam as mudanças sociais, por
referência às alterações operadas na vida em sociedade,
nomeadamente, ao nível da família da escola e do trabalho.

2. Reconhecer o papel de pertença e partilha na construcção


da sociedade.
Comunidade - conceitos

Comunidade é definida pelo ato de “viver junto, de modo


íntimo, privado e exclusivo”, como na família, nos grupos de
parentescos, na vizinhança e na aldeia camponesa.

- A comunidade é a forma de viver junto, de modo íntimo,


privado e exclusivo.

- É a forma de se estabelecer relações de troca, necessárias


para o ser humano, de uma maneira mais íntima e marcada por
contatos primários.
Comunidade - conceitos

Nas comunidades, as normas de convivência e de conduta de


seus membros estão interligadas à tradição, religião, consenso e
respeito mútuo.

Na sociedade, é totalmente diferente. Não há o


estabelecimento de relações pessoais e na maioria das vezes,
não há tamanha preocupação com o outro indivíduo, fato que
marca a comunidade.
Comunidade - conceitos

Por isso, é fundamental haver um aparato de leis e normas


para regular a conduta dos indivíduos que vivem em sociedade,
tendo no Estado, um forte aparato burocrático, decisor e central
nesse sentido.
Comunidade - conceitos

Comunidade implica um sentimento de pertença com uma


área particular, ou com uma estrutura social dentro dessa área.

Precisamos de pertencer sempre a alguma coisa, de fazer


parte de…
Comunidade - conceitos

Mauro Koury afirma que “o Sentimento de Pertença é uma


ideia de enraizamento, em que o indivíduo constrói e é
construído, sentindo-se parte de um projecto que modifica e
é por ele modificado.”
Comunidade e Sociedade

Já Sociedade é definida como “vida pública”, como uma


associação na qual se ingressa consciente e deliberadamente.

• Sociedade é uma grande união de grupos sociais marcada


pelas relações de troca, porém de forma não-pessoal, racional
e com contatos sociais secundários e impessoais.
• Na sociedade não existe contacto, prevalecendo os acordos
racionais de interesses.
Comunidade e Sociedade

Exemplo:
Quando uma pessoa negoceia a venda de uma casa, por
exemplo, com um familiar (comunidade) e com um
desconhecido (sociedade).

- as relações irão ser bastante distintas entre os dois


negócios: no negócio com um familiar irá prevalecer as relações
emotivas e de exclusividade; enquanto que na negociação com
um desconhecido, o que irá valer é o uso da razão.
Comunidade e Sociedade

Os termos interacção e partilha são também importantes


para a definição de comunidade, pois há certos sinais que são
partilhados no interior da comunidade.

Ex: vestuários, símbolos ou comportamentos peculiares.


Os Bosquímanos, Deserto do Kalahari, África
Os Esquimós
Os Massai, África
Os Tuareg, deserto do Sahara, África
Os Xingu, da Amazônia, Brasil
Jovens na escola, em Portugal
Comunidade e Sociedade

Há 2 critérios que nos ajudam a distinguir comunidade de


sociedade:

a) Os sentimentos de pertença;

b) O tipo de relações;
Comunidade e Sociedade- nova concepção

Novo entendimento sobre a comunidade que surge com a


sociedade pós-industrial .

Ex: Ferdinand Tonnies refere que foi a passagem do modo de


vida da aldeia para a cidade que proporcionou a ruptura dos
laços comunitários entre as pessoas.
Evolução das sociedades

Trabalho de grupo:
As formandas são divididas em grupos e vão analisar vários
textos seleccionados trabalhando desta forma a evolução das
sociedades.
(textos)
- Sociedades de caçadores e recolectores;
- Sociedades pastoris e agrárias;
- Sociedades não-industriais;
- Sociedades pós- industriais;
A Família - socialização

• Socialização é a assimilação de hábitos característicos do seu


grupo social.

• A socialização é um processo contínuo que decorre ao longo


da vida e termina quando o indivíduo morre.

• Está presente em todas as sociedades humanas e é um


processo dinâmico, interactivo e permanente de integração
social.
A Família – socialização (continuação)

• Então a socialização não é realizada de forma passiva, mas


sim activa.
Exemplo
- Com o nascimento de um filho, o casal terá que se adaptar
ao bebé, assim como este vai assimilar as transmissões dos seus
progenitores.

• A socialização acaba por ligar as diferentes gerações entre si.


A Família – socialização (continuação)

• A família como agente de socialização primária incute-nos


valores, regras, costumes, vícios, comportamentos e é o
primeiro grupo que nos ajuda a viver em comunidade.

- Os nossos filhos são o nosso espelho...repetem tudo que


fazemos. Muitas vezes nos perguntamos: Por que meu filho é
assim?
E não nos damos conta que ele é igualzinho a nós.
Campanha Australiana sobre o que as crianças vêem e imitam
A Família – socialização (continuação)

Socialização

“É o processo pelo qual as crianças indefesas se tornam


gradualmente seres auto-conscientes, com saberes e treinadas
nas formas de cultura em que nasceram”
(Giddens, 2000, p. 4).
Socialização

Socialização

Primária Secundária

Ocorre durante a infância. Ocorre aquando da


Neste período a criança integração do indivíduo nas
aprende com os outros, situações sociais que vão
seguindo determinados ocorrendo ao longo da sua
modelos sociais, vida.
socialmente aceites e (Em que situações?)
considerados indispensáveis
à vida em sociedade.
(Quais?)
Agentes de socialização

Indivíduo está sugeito a várias influências do meio. Os principais


agentes de socialização são:

• A família – é aqui que decorre o processo inicial e prioritário de


integração: a criança aprende os horários alimentares, os gostos,
hábitos de hijiene…

• A Creche, o Jardim de Infância – é o primeiro local “formal” onde a


criança se sujeita a regras mais rígidas (horários, hábitos de higiene
e limpeza, relacionamento com os colegas,…) e onde inicia um
processo de aprendizagens formais e/ou não formais.
Agentes de socialização
(continuação)

• A escola – é a instituíção que transmite os conhecimentos


científicos e técnicos que irão permitir ao indivíduo exercer
um papel no trabalho produtivo. Esta transmite as normas
sociais, as noções éticas básicas e os ideias da sociedade.

• Grupo de pares – grupo de pessoas de idade aproximada,


onde se desenvolvem relações de solidariedade e cooperaçãio
e se adquirem sentimentos de reciprocidade e também de
autonomia, interdependência e identidade social.
Agentes de socialização
(continuação)

• Meios de comunicação social – a televisão, a rádio, o cinema,


as revistas e jornais tornaram-se importantes agentes de
socialização, pois veiculam modelos de comportamento,
posteriormente imitados e reproduzidos.
Agentes de socialização
(continuação)

“Que tipo de comportamento


terá uma criança que
não contacte com o
meio social?”
(Giddens, 2000, pp44 e 45)

Texto – O “menino selvagem” de Aveyron


A Família - conceito

• A Família pode ser definida como um grupo de pessoas que


estão unidas directamente por laços de parentesco, no qual
os adultos assumem a responsabilidade de cuidar das
crianças.

• É um grupo social primário que influencia e é influenciado


por outras pessoas e instituições. Geralmente, os membros de
uma família partilham o mesmo sobrenome, herdado dos
ascendentes directos (pais).
A Família- conceito (continuação)

• Laço de parentesco - são relações entre indvíduos


estabelecidas através do casamento ou por meio de linhas de
descendência que ligam familiares consanguíneos (mães, pais,
filhos, avós).

• Casamento – é uma união sexual entre indivíduos adultos,


reconhecida e aprovada socialmente.
Casamentos vs Divórcios
A Família- conceito (continuação)

Até meados do século XX, predominavam duas estruturas de


familía:
• A extensa: inclui um grupo de três ou mais gerações que
vivem na mesma habitação. Agrega pais, avós, tios, primos.
A Família- conceito (continuação)

• A nuclear: é composta por dois adultos vivendo juntos num


mesmo agregado familiar com os seus filhos próprios ou
adoptados.
A Família e cultura

• A cultura familiar não é igual em todos os países do mundo e


por cultura devemos entender os modos de vida dos
membros de uma sociedade, ou de grupos dessa sociedade.

- Esta inclui a arte, literatura, a forma como as pessoas se


vestem, as suas actividades laborais, cerimónias religiosas…
A Família e cultura (continuação)

Existem muitas culturas relacionadas com a família:

• Há aquelas em que o individuo escolhe o seu parceiro, outras


em que o parceiro é escolhido pela familia.

• Há outras em que cada homem/mulher pode ter várias


mulheres ou homens.

• Noutras cada homem/mulher deve ser fiel a único


homem/mulher.
A Família e cultura (continuação)

Para uma melhor exploração dos conceitos é necessário


distinguir:
• Monogamia: um homem ou uma mulher só podem estar
casados com um cônjuge.
A Família e cultura (continuação)

• Poligamia: permite que um homem ou uma mulher tenham


mais que um cônjuge.
- poliginia: um homem pode estar casado com mais do que
uma mulher.
- poliandria: uma mulher pode estar casada com mais do
que um homem.
A Família e cultura (continuação)

POLIGINIA

Casamento de um homem zulu (África do Sul) com


quatro mulheres.
Nos países muçulmanos no Alcorão diz: “Desposa mulheres à tua
escolha, duas, três ou quatro”
A Família na história

A estrutura familiar foi sofrendo alterações com o passar dos


anos:
1ª fase: séc. XVI
• Familía nuclear;
• Habitação modesta
• Fortes relacionamentos comunitários;
• Não era o foco principal dos laços emocionais e de
dependência;
• Não havia grandes intimidades familiares;
A Família na história (continuação)

• O sexo era necessário só para a procriação;


• Os pais detinham poder sobre os restantes membros da
familia;
• Não havia liberdade na escolha do parceiro conjugal.

2ª fase: séc. XVII-XVIII


• Familía nuclear vista como uma entidade mais autónoma;
• Maior importância dada ao amor conjugal e paternal;
• Maior poder autoritário do pai.
A Família na história (continuação)

3ª fase: séc. XIX


• Fortes laços emocionais;
• Grande nivel de privacidade doméstica;
• Preocupação com a criação e educação dos filhos;
• Individualismo afectivo, escolha do parceiro conjugal;
• Grande importância do amor romântico;
• Sexualidade vista também como um prazer (diminuição das
relações conjugais);
• Familía virada para o consumo e não só para a produção.
Transformações sociais na Família

Que ideias nos sugere o conceito de família?

- A Familía tradicional é frequentemente definida como sendo


formada por pai e mãe, vivendo em comum, onde as funções
são divididas entre os dois, no qual o pai é o sustento do lar e
a mãe assume o papel da responsabilidade pelo lar e pelos
filhos.
- Porém esta concepção tem ficado em “desuso” como
observaremos adiante.
Transformações sociais na Família (continuação)

Actualmente as crianças são socializadas em contextos


diferentes destas famílias tradicionais:

• Familías monoparentais;
• Familías reconstituídas após os divórcio;
• Familías em que a mãe trabalha fora de casa;
- Familías em que o pai é o grande responsável pela educação
dos filhos;
Transformações sociais na Família (continuação)

Para além destes novos contextos, não podemos menosprezar as


tendências actuais das nossas sociedades:

• Prolongamento dos estudos;


• Casamento tardio;
• Mães têm o 1º filho com idade mais avançada;
• Grande aumento do nº de divórcios;
• Familías reconstruídas;
• Coabitação antes do casamento;
• Redução do nº de elementos;
Transformações sociais na Família (continuação)

• Criação de novos serviços (creches, infantários);


• Prevalência das famílias nucleares;
• Alteração de horários (mais rígidos);
• Ambos os membros do casal inseridos na população activa;
• Escassez de tempo para a questões familiares;
• Maior liberdade de tolerância (ex: face à escolha conjugal);
• Violência doméstica, abuso sexula das crianaças…existe um
lado sombrio nas famílias…;
Transformações sociais na Família (continuação)

Assim as principais mudanças que se oberservam nos dias de


hoje são (Giddens, 2000, p.180):

• As familías extensas e outros grupos de parentesco estão a


perder a sua influência;
• Existe uma tendência generalizada para a livre escolha
conjugal;
• Os direitos das mulheres estão a ser cada vez mais
reconhecidos, tanto no que respeita ao casamento, como no
que se refere às decisões tomadas pela familía;
Transformações sociais na Família (continuação)

• Os casamentos entre pessoas do mesmo grupo de parentesco


estão a tornar-se cada vez menos comuns;

• Cada vez há maior liberdade sexual;

• Há cada vez mais tendência geral para a extensão dos direitos


da criança;
Transformações sociais na Família (continuação)

São vários autores que afirmam que os principais factores


que contribuíram para estas mudanças são:

• A industrialização e os processos de urbanização;


• A entrada da mulher no mercado de trabalho;
Transformações sociais na Escola

A escola – conceito

• Termo escola tem a sua origem numa palavra grega que


significa tempo livre ou recreio.

• Hoje em dia, o conceito pode-se referir a uma instituição de


ensino ou corrente de pensamento.
Transformações sociais na Escola (continuação)

• Nas sociedades pré-industriais, a instrução só estava ao


dispor daqueles que tivessem tempo e dinheiro.

• os principais “educadores” eram os padres pois eram


alfabetizados.

• Nessa altura o que era valorizado era aprender pelo exemplo,


pelos hábitos sociais e práticas de trabalho dos mais velhos.
Transformações sociais na Escola (continuação)

Agentes educacionais (na escola)


• Professor;
• Aluno;
• Director;
• Funcionários;
• Comunidade;

• Estes agentes estão em constante inter-relação não são


estáticos.
Transformações sociais na Escola (continuação)

- Da escola de elite a massificação do ensino -

• Termo elite era usado no séc. XVIII para designar produtos de


grande qualidade.

• Assim com o passar do tempo, o termo começou a ser


aplicado para designar as classes sociais com maior poder
económico e prestígio.
Transformações sociais na Escola (continuação)

• Então foi criado o termo “escola de elites” para designar a


escola que era apenas dirigida às classes sociais “superiores”.

• Apenas as crianças pertencentes às classes superiores


estavam inseridas no ensino.
• Este era assegurado pelo Clero (agora é a escola laica).

• Ate à 2ª G. Mundial apenas uma minoria tinha acesso à


escola.
Transformações sociais na Escola (continuação)

• Nas salas de aulas os grupos eram homogéneos e o sucesso


escolar era elevado.

• Quando existia insucesso esse era imputado a problemas do


aluno e nunca do professor ou do ensino.

• Muito poucos eram aqueles que chegavam ao ensino


superior.
Transformações sociais na Escola (continuação)

• A partir do século XVIII a escola sofre uma viragem.

• Surge o interesse em construir uma unidade cultural, o bem


comum e a coesão que poderia ser conseguida através da
escolarização, à qual todos tinham acesso.

• Em 1844 dá-se a introdução da escolaridade obrigatória em


Portugal (através da Lei Costa Cabral). Porém o maior
interesse da população continua a ser o de subsistência e não
a escolarização.
Transformações sociais na Escola (continuação)

• A escola moderna, ou escola de massas desenvolve-se com a


industrialização.

• Esta apelava à existência de uma massa ordeira, disciplinada,


que respeitasse as hierarquias das fábricas.
Transformações sociais na Escola (continuação)

• Na Escola de massas, queria-se o controlo social e ao mesmo


tempo cidadãos esclarecidos.

• A escola de massas acolhe todos os indivíduos,


independentemente do nível cultural, económico…

• É obrigatória té aos 16 anos. E passam a existir grupos de


alunos muito heterogéneos.
Transformações sociais na Escola (continuação)

• No entanto, a passagem da escola de elites para a escola de


massas, não foi acompanhada das alterações/adaptações
necessárias.
ou seja,
- Não foram tomadas medidas necessárias ao nível das estruturas,
pois abriu-se a escola a todos mas não se criaram mais salas de
aulas e não se melhorou, substancialmente, a rede de transporte.

- Existem escolas preparadas para 600 alunos e passaram a ter 2000,


daí resultando uma super lotação de estudantes o que contribui
para uma má organização.
Transformações sociais na Escola (continuação)

• Há problemas também ao nível da formação dos professores,


dos conteúdos adaptados a diferentes tipos de alunos e, da
criação de medidas de adaptação dos saberes aos alunos.

• Ao nível dos métodos didáctico-pedagógicos, não foram


tomadas medidas para a reformulação dos conteúdos de
ensino.
Transformações sociais na Escola (continuação)

• Os alunos e professores encontravam-se cada vez menos


interessados e motivados, e desta forma, aumenta o
insucesso escolar.

• As causas do insucesso escolar podem assim ser imputadas:

 ao individuo: “fatalismo biológico”, mede-se m testes de QI;

 à sociedade: o meio onde vive o individuo (bairro rico/


pobre, nivel cultural, espectativas, acesso a bens de
consumo, a material escolar, etc.
Transformações sociais na Escola (continuação)

 à escola: a organização e a cultura da própria da escola pode


dificultar a integração do aluno.

 ao sistema educativo:
- assimetrias da rede escolar (escolas com dezenas de alunos e
outras com milhares e o nº de escolas por região);

- as infraestruturas de apoio ao ensino, os cursos e os meios


disponiveis não são os mesmos nas diversas regiões do país (o
litoral é normalmente mais favorecido que o interior);

- a qualidade dos professores;


Transformações sociais na Escola (continuação)

(trabalho em grande grupo debate-se sobre):

• A Literacia;

• A medida das Novas oportunidades;

• O actual “facilitismo” na transição do ano lectivo;


Transformações sociais na Escola (continuação)

Assim será que,

- A escola reproduz as diferenças sociais já existentes?


- É um veiculo para a mobilidade social?

• Esta massificação do ensino não foi acompanhada das


alterações e adaptações necessárias para acolher todos os
destinatários.
Transformações sociais na Escola (continuação)

• Então , essa massificação termina ou perpetua as


desigualdades sociais?
Trabalho industrial e pós-industrial

Industrialização é um processo que visa a criação e acumulação


de riqueza e lucro. Este fenómeno deu-se com a Revolução
Industrial.

Revolução Industrial
• Surge na Inglaterra, segunda metade do século XVIII;
• Processo acompanhado pela forte evolução tecnológica;
• Aparecimento em massa de fábricas;
• Forte desenvolvimento urbano;
• Surgimento da disciplina e dos horários;
Trabalho industrial e pós-industrial (continuação)

Revolução Industrial (continuação)


• Participação das mulheres e crianças no processo produtivo;

• Inexistência de direitos laborais;

• Perda da importância do trabalho humano, substituído pelas


máquinas (baixos salários, despedimentos, e revoltas contra
as máquinas);

• Aumento de probelamas sociais (alcoolismo…);


Trabalho industrial e pós-industrial (continuação)

• Aos poucos estas revoltas foram-se organizando e criaram-se


os sindicatos;

• Conquistou-se a proibição do trabalho infantil;

• A limitação do trabalho feminino;

• O direito à greve;
• (…)
Trabalho industrial e pós-industrial (continuação)

Pós-industrialização

• Surge na seg. metade do século XX devido ao crescente


contacto que os povos estabeleciam entre si, ao aumento da
vida média da população, ao desnvolvimento tecnológico, à
difusão da escolarização.

• Rápido crescimento do sector de serviços.

• Dá-se a decadência dos produtos manufacturados.


Trabalho industrial e pós-industrial (continuação)

• Aumenta a tecnologia da informação, cuja principal função é o


processamento de informação com base nas
telecomunicações e na computação.

• O conhecimento e a criatividade são os pilares mais


importantes desta economia.

• Estas mudanças trazem alterações a nível: cultural, político e


económico.
Trabalho industrial e pós-industrial (continuação)

Enquanto que a passagem da agricultura para a indústria


demorou cerca de 10 mil anos, a passagem da indústria para era
pós-industrial demorou cerca de 200 anos. O ritmo de vida
alterou-se bastante e as pessoas deixaram de estar dependentes
das estações do ano.
Trabalho industrial e pós-industrial (continuação)

• As mudanças socias ocorridas no trabalho estão directamente


relacionadas com a industrialização e com a entrada da
mulher no mercado de trabalho.

• Actualmente existe muito desemprego e apela-se cada vez


mais à inovação, à introdução de novas ideias.
Trabalho industrial e pós-industrial (continuação)

No pós-industrial Sector terciário

Ocorre o crescimento dos serviços, tais como:

 o comércio;
 os financeiros;
 os transportes;
 de saúde;
 de educação;
 de investigação;
Trabalho industrial e pós-industrial (continuação)

• Segundo Daniel Bell, na sociedade pós-industrial não é


apenas a economia que se transforma, mas sim também a
estrutura social.

- Isto é: além de mudar o sector em que as pessoas trabalham,


muda também o tipo de trabalho que realizam, como por
exemplo: na área da ciência e investigação.

- A tendência geral é o aumento da escolarização formal que


acompanha a terciarização da economia.
Trabalho industrial e pós-industrial (continuação)

• O capital humano converte-se no principal recurso das


sociedades pós-industriais.

• Bell, afirma qua a sociedade pós-industrial é na realidade uma


sociedade do conhecimento:
- ciência e tecnologia;
- peso do conhecimento no conjunto da sociedade (que é
medido pelo seu contributo para o PIB e pela proporção de
empregos).
Trabalho industrial e pós-industrial (continuação)

Nesta perspectiva, os cientistas e os engenheiros constituem o


“grupo-chave” da sociedade pós-industrial .

Conhecimento + Informação = elementos centrais da


estruturação das sociedades.

Alvin Toffler – Sociedade de terceira vaga: uma nova sociedade.


Trabalho industrial e pós-industrial (continuação)

Castells, as sociedades caracterizam-se por um novo modo de


desenvolvimento, uma vez que os elementos que fomentaram a
produtividade se alteraram.

- Na sociedade industrial - a fonte de produtividade reside nas


novas fontes de energia.
Trabalho industrial e pós-industrial (continuação)

• Na sociedade pós-industrial – a principal fonte de


produtividade encontra-se nas tecnologias de produção de
conhecimentos, de processamento de informação e de
comunicação de símbolos.

- como por exemplo: a Internet, que é a sociedade em rede,

símbolo do novo sistema tecnológico.


Trabalho industrial e pós-industrial (continuação)

A seguinte frase pode ser comentada em grande grupo ou


individualmente:

• Vivemos numa era em que o trabalho fisico é feito pelas


máquinas e o intelectual pelos computadores. Aos homens
cabe a criatividade e a produção de ideias.
Trabalho industrial e pós-industrial (continuação)

No perfil do profissional do futuro, as características mais


valorizadas são:

 Formação - global e sólida;

 Conhecimentos extra - computação, domínio de várias


línguas;

 Polivalência - condições de atuar em várias áreas;

 Capacidade de inovação - predisposição para mudanças;


No perfil do profissional do futuro, as características mais
valorizadas são:

 Atualização - reciclagem contínua dentro da atividade;

 Capacidade analítica - postura crítica, interpretação


antecipada das necessidades futuras da sociedade;

 Interação - emoção e razão integradas facilitarão o


desempenho;
Trabalho industrial e pós-industrial (continuação)

• E as carreiras que terão maior procura serão:

- Engenharia clínica (cada hospital vai precisar de um profissional


para cuidar da manutenção de instalações e equipamentos, hoje, 70%
da rede nacional tem necessidade de um engenheiro clínico)

- Direito do consumidor ( o facto de nos estarmos cada vez mais


conscientes dos direitos do consumidor)

- Direito internacional (globalização e internacionalização de


recursos )
Trabalho industrial e pós-industrial (continuação)

- Informática médica (equipamentos de alta tecnologia


destinados a auxiliar profissionais da saúde)

- Oceanografia (estudo do comportamento do mar)

- Engenharia de alimentos (alimentos mais saudável e


isentos de produtos químicos)
Bibliografia

• GIDDENS, Anthony (2000) – Sociologia. 2ª ed.. Lisboa: FCG.


ISBN:972-31-0887-9.
• DAMÁSIO, Manuel José; HENRIQUES, Sara; POUPA Carlos (?) -
Pertença a uma comunidade: o caso das comunidades on-line.
CICANT – Centro de investigação em Comunicação Aplicada,
Cultura e Novas Tecnologias, Universidade Lusófona de
Humanidades e Tecnologias. In 6º Congresso SOPCOM. Pp. 3219
- 3235. (on-line)
• KEIL, Ivete (2007) - Do capitalismo industrial ao pós-industrial.
Reflexões sobre trabalho e educação. Educação Unisinos. (on-
Bibliografia (continuação)

• PAVÃO, Fábio Oliveira (2005) – Uma comunidade em


• transformação: Modernidade, organização e conflito nas
escolas de samba. Universidade Federal Fluminense.
Programa de pós-graduação em Antropologia. (on-line).
• TRINDADE, Maria Aparecida da S. Fernandes (2001) –
COMUNIDADE E SOCIEDADE: norteadoras das relações
sociaisIn R. FARN, Natal, v.l, n.l, p. 165 - 174 Jul./dez. 2001.
(on-line).
• WIKIPÉDIA, a enciclopédia livre.

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