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O objetivo primeiro dessa avaliação é identificar o nível de linha de base das habilidades
da criança e compará-lo com as habilidades de seus pares de desenvolvimento típico. Se um
programa de intervenção for justificável, os dados da avaliação devem fornecer informação
essencial para determinar os elementos básicos da elaboração do PEI e de um currículo de
trabalho. A avaliação deve fornecer orientação em termos de 1) quais habilidades devem ser o
foco da intervenção; 2) com qual nível da habilidade o programa de intervenção deve começar;
3) quais barreiras de aprendizado e aquisição de linguagem devem ser levadas em
consideração (e.g., presença de comportamentos desafiadores, ecolalia, incapacidade de
generalizar); 4) qual tipo de comunicação aumentativa, se alguma, pode ser a melhor; 5) quais
estratégias específicas de ensino podem ser mais eficazes para a criança (e.g., ensino por
tentativas discretas, ensino em ambiente natural) e 6) qual tipo de estrutura e ambiente
educacional pode ser melhor para atender às necessidades da criança (e.g., em casa, 1:1 na
sala de aula, pequenos grupos ou inclusão em sala regular).
O componente Avaliação de Marcos foi delineado para identificar as
habilidades de linguagem existentes (e relacionadas) em crianças autistas
ou com outros atrasos do desenvolvimento (embora possa ser útil para
adolescentes e adultos com habilidades limitadas de linguagem). Os
resultados dessa avaliação, aliados aos resultados da Avaliação de Barreiras
e de Transição, sugerem os objetivos de curto e logo prazo para um
programa de intervenção.
É recomendado que as metas do PEI combinem com os marcos para evitar
ênfase em habilidades de menor importância ou em etapas que não sejam
apropriadas ao desenvolvimento. Completar a Análise de Tarefas é relevante,
porém, para mensurar o progresso da criança e definir metas, os marcos são
mais significativos, manejáveis e fornecem um guia curricular geral melhor
O VB-MAPP pode ser conduzido com qualquer indivíduo que apresente
atraso de linguagem, independentemente da idade ou do diagnóstico
específico. Embora, o foco do programa seja claramente em crianças mais
novas, autistas ou com outros atrasos do desenvolvimento. Entretanto, o
programa pode ser modificado para avaliar adolescentes ou adultos, bem
como, outras pessoas com distúrbio de linguagem expressiva/receptiva, ou
ainda traumatismo craniano
A meta da avaliação- determinar o nível
operante
A meta da avaliação é determinar as habilidades específicas presentes ou ausentes do
repertório linguístico e relacionado de uma criança (e.g., tatear verbos, emitir mandos por
informação, interação social com outras crianças). O nível de linha de base de uma habilidade
(aquilo que a criança já sabe) é chamado de “nível operante” na terminologia
comportamental, e a presente avaliação procura determinar o nível operante da criança em
diversas habilidades. Algumas vezes os marcos da presente avaliação podem estar abaixo do
nível operante de uma determinada criança (por exemplo, testar o Nível 1 do Tato para uma
criança já é capaz de emitir tatos para 100 itens). Se for esse o caso, muitos marcos podem ser
completados sem testes formais se o avaliador conhecer a criança e tiver dados sobre seu
histórico de aprendizagem ou fontes de informações confiáveis (e.g., pais, terapeutas que
trabalham na casa da criança, professores
Se a criança falhar em três domínios consecutivos é razoável parar a
avaliação (um limite).
Contudo, algumas crianças podem demostrar habilidades fragmentadas e
obter sucesso numa tarefa fora da sequência do desenvolvimento
Formas de medir e pontuar
Nível 1
• Figuras de membros da família, pessoas, bichos de estimação ou objetos do
cotidiano
familiares a criança;
• Objetos comuns: itens com os quais a criança tem contato diariamente (e.g.,
escova de
dente, caneca, colher, bola, bichos de pelúcia);
• Quebra-cabeça: duas ou três peças para crianças de 1 a 3 anos;
• Blocos: quatro peças de tamanho padrão em qualquer cor;
• Livros ilustrados: três livros apropriados a idade.
• Legos
• Caixa com encaixes para formas para crianças de 1 a 3 anos.
Nível 2
• Itens para incentivar a criança a emitir mando por itens ausentes (e.g., uma caixa de suco
sem canudo, trilhos sem o trem, o Sr. Cabeça de Batata sem as partes do corpo, embalagem de
bolha de sabão sem a haste).
• Livros ilustrados, cartões com imagens ou fotos para os tatos (itens, bonecos e atividades
da vida quotidiana), emparelhar com o modelo (itens semelhantes, por exemplo, três figuras
de flores em um conjunto com as figuras de uma casa, um sino e um cavalo), LRFFC (animais
que fazem sons específicos, por exemplo, vaca, pato, cachorro, gato, porco), figuras de itens
com funções similares ou da mesma classe (e.g., peças de roupa, talheres, pratos, móveis,
comidas, veículos, instrumentos musicais, brinquedos, itens escolares) e, por fim, figuras com
itens de mesma cor ou forma (e.g., maçã vermelha, carro vermelho, celeiro vermelho e uma
bola redonda, balão redondo, laranja redonda).
• Itens idênticos: 25 itens para a atividade de emparelhar o modelo (e.g., colheres, carrinhos,
sapatos, figuras de personagens de desenho que a criança gosta).
• Conjunto de itens coloridos semelhantes: três itens para classificar cores semelhantes (e.g.,
carrinho vermelho, chapéu vermelho, brinquedo vermelho, carro de bombeiros, banana
amarela, balão amarelo, carrinho amarelo).
• Conjunto de itens com formas semelhantes mas diferentes quanto a cor para classificar
(e.g., quadrados vermelhos e azuis, círculos vermelhos e azuis).
• Conjunto de itens semelhantes, mas não idênticos (e.g., uma bola de futebol e uma de
basquete).
• Objetos que são semelhantes para atividade de emparelhamento com o modelo: 25 (e.g., 3
ou 4 colheres em um conjunto com uma faca de manteiga e um garfo).
• Tesouras de criança, cola bastão, giz de cera e papel.
• Itens (ou gravações) que emitem sons do ambiente. Por exemplo, toque do telefone,
campainha, choro de bebê, latido de um cachorro, buzina de um carro.
• Quebra-cabeça: quatro ou cinco peças para crianças de 1 a 3 anos.
• Anéis para empilhar.
• Brinquedos para brincadeira independente (e.g., Lego, trem, casa de boneca, bonecas).
• Adereços para brincadeiras de faz-de-conta e sociais (e.g., conjunto de chá, comida de
mentira, bonecas, chapéu de bombeiro, véu de princesa, caixas de papelão).
Nível 3
• Cartões com formas e cores: cinco para cada atividade de tato e emparelhar com o modelo;
• Livros ilustrados, cartões com imagens e/ou fotos, semelhantes aos do nível 2;
• Quebra-cabeça para crianças de 2 a 5 anos;
• Cartões com imagens de blocos: 25 padrões diferentes;
• Blocos coloridos para colocar em sequência;
• Cartões com letras do alfabeto;
• Cartões numerados de 1 a 5;
• Cartões com sequencias para contar pequenas histórias;
• Cartões sequenciados por tamanho;
• Itens que funcionam como exemplos de adjetivos e medidas (e.g., leve e pesado, limpo e
sujo, quente e frio, molhado e seco, grande e pequeno, comprido e curto);
• Itens pequenos para avaliar a habilidade de contar (e.g., balas, feijões);
• Palavras para iniciantes com figuras correspondentes (e.g., gato ou bola);
• Papel com linha e lápis;
• Materiais de desenho (e.g., giz de cera, papel de dobradura, livro de colorir, papel,
tesoura,
cola, fitas, itens para colagem);
• Imagens ou livros que contenham profissões (e.g., policial, enfermeira, médico, bombeiros,
professor, carteiro, pedreiro, motorista de ônibus e de ambulância);
• Brinquedos para brincadeira independente (e.g., quebra-cabeça, Lego, trens e trilhos, casa
de boneca, boneca e móveis, materiais de desenho e artesanato
• Roupas de criança ou bonecas para que a criança possa vestir e que tenham botões, fivelas,
laços, velcro.
• Três livros de atividades apropriados para a idade da criança (e.g., ligar pontos, labirintos,
procurar a imagem).
Pontuação dos formulários da Avaliação de Marcos do VB-MAPP
No formulário de pontuação da Avaliação de Marcos há espaço para o registro de
quatro avaliações separadas (Figura 2-1), mas aplicações adicionais podem ser conduzidas se
necessário. Em geral, o VB- MAPP deve ser administrado uma vez por ano ou por ano
escolar. O formulário de pontuação dos marcos deve ser utilizado para a criação de um perfil
do estudante no âmbito de todas as suas habilidades e níveis. A ordem das habilidades listadas
em cada nível do formulário não reflete a ordem de aquisição, mas foi assim organizada como
um tentativa de alinhar habilidades semelhantes nos três níveis. Por exemplo, o domínio
Mando ocorre na primeira coluna em todos os três níveis. Entretanto, a sétima coluna contém
o domínio Imitação nos Níveis 1 e 2 e Leitura no Nível 3, pois neste nível a imitação não é
mais um objetivo central da avaliação de crianças que já dominam as primeiras habilidades. A
imitação ainda é importante, mas nessa fase, as habilidades devem ser introduzidas como
parte da vida cotidiana da criança e com outras atividades funcionais (e.g., brincadeira
imitativa, jogos, esportes, atividades de auto cuidado, atividades acadêmicas e outras formas
do comportamento social). Leitura, Escrita e Matemática aparecem no Nível 3, mas não nos
Níveis 1 e 2, pois não são habilidades esperadas nos estágios anteriores.
É extremamente importante pontuar uma habilidade como correta somente
se o avaliador conseguir evocar o comportamento sob demanda ou observar a
sua ocorrência.
Quando o objetivo for observar se um comportamento acontece de forma
espontânea é necessário garantir que variáveis de interesse da criança
estejam presentes
Há quatro espaços (caixas) para cada item individual (ver Figura 2-2).
Esses espaços servem para cada uma das avaliações realizadas (i.e., anotar
no primeiro espaço a primeira avaliação - linha de base). Há três
possibilidades para pontuar cada habilidade: 0, ½, ou 1.
Se a criança receber uma pontuação 0, escreva 0 dentro do espaço para o
item. Se o item não foi testado (como no caso da leitura para uma criança
pequena), marque o espaço com um 0 também. Há dois passos para
transferir os dados da criança para outras seções da avaliação.
Primeiramente, some todos os pontos adquiridos em uma área de
habilidade, escreva essa pontuação no espaço assinalado como “pontuação
total” no topo de cada área. Depois disso, some as pontuações de todas as
área e, em cada nível, e transfira a pontuação total para a seção
apropriada do formulário
O passo seguinte é preencher o formulário de pontuação com cores
diferentes cada vez que administrar novamente a Avaliação de Marcos (ver
Figura 2-1). Os dados de cada item devem ser transferidos para o formulário
de pontuação com uma única cor na primeira administração. A cada nova
administração uma nova cor deve ser utilizada para registrar as novas
aquisições da criança.
Se a criança receber 1 preencha com cor todo o espaço; se ela receber ½,
preencha a primeira metade do espaço e deixe a metade de cima em
branco; se ela receber 0, deixe todo o espaço em branco. Observe que
algumas habilidades iniciais podem ser pontuadas com 0 ou ½, enquanto
outras, mais avançadas, podem receber 1. No formulário do pontuação
existem pequenos círculos embaixo de cada seção. Os círculos podem ser
utilizados para indicar que uma habilidade foi testada, embora a criança não
tenha obtido nenhuma pontuação naquela seção.
VER BATERIA DE ATIVIDADE EM PDF
SUBTESTE DE AVALIAÇÃO DE
HABILIDADES ECÓICAS INICIAIS (EESA)
Objetivo
Habilidades iniciais da fala podem variar amplamente. Quando perguntado para imitar vocalmente
sons ou palavras (e.g., diga “mama”), algumas crianças podem ter dificuldade ecoando esses modelos de
maneira precisa, se for tudo possível. A habilidade de repetir o que uma pessoa ouve é essencial na
aprendizagem de como falar e como adquirir formas mais complexas de linguagem. Além disso, mesmo se a
criança está começando a fazer alguns sons por si próprio ou para produzir palavras iniciais, pode ser
importate avaliar sua habilidade em fazer sons em resposta a ter ouvido esses modelos de alguma outra
pessoa.
A avaliação de habilidades ecóicas iniciais (EESA) avalia a habilidade da criança de repetir modelos
de fala. As amostras do repertório ecóico do EESA é a partir de fonemas da fala, combinações de silabadas
(palavras e frases), e padrões de entonação que são tipicamente adquiridos entre nascimento e os 30 meses
de idade (o protocolo do EESA está contido no protocolo do VB-MAPP). Como subteste ecóico do VBMAPP,
EESA avalia as habilidades ecóicas do nível 1 do VB-MAPP (0-18 meses) e nível 2 (18-30 meses).
Não tem nenhum subteste de nível 3 para o VB-MAPP.
Habilidades da fala, nascimento aos 30
meses
A fala inicial contém muitos erros de articulação. Alguns desses erros não interferem enormemente
com a intelegibilidade (“goggy” para “doggy”), enquanto que outros erros podem render em palavras quase
irreconhecíveis (“pah kaw” para “hot dog”). Entretanto, mesmo para aprendizes iniciantes da fala muitas
vogais são usadas de maneira precisa enquato que as consoantes podem ser esquecidas por meses antes da
precisão ser alcançada.
Como guia geral, as crianças entre o nascimento e 30 meses de idade podem seguir essa progressão
da aquisição da fala:
• Vogais e ditongos são adquiridos primeiro
• Habilidades ecoicas emergem pelos 11 meses
• Características prosódicas de entonação, duração e volume são evidentes pelos 6 meses e são mais
notados peloes 23 meses (mas a precisão pode ser inconsistente)
• As consoantes aparecem primeiro no início da aprendizagem das sílabas (a maioria lá pelos 18
meses)
• Consoantes iniciais e típicas são p, b, m, n, h, e w seguidas por k, g, t, d, f, ng e y.
• Palavras de 1 ou 2 sílabas e frases começam a aparecer entre os 6 e os 18 meses; as que são de 2
sílabas são, normalmente, duplicadas (“ma-ma”, “da-da”).
• Muitas palavras de 2 a 3 sílabas e frases são adquiridas la pelos 18-30 meses.
Componentes do EESA
Instruções gerais
• Garanta a cooperação tendo reforçadores importantes disponíveis
• Administre o item do teste seguido por um reforçador apropriado para a
criança
• Se desejar, EESA pode ser aplicado por meio de várias sessões, tal como
alguns items por vez
Direções específicas
• Peça a criança para repetir cada item do teste (diga “hop”). Omita o
“diga” se a criança repeti-la
• Coloque o ponto apropriado de acordo com a tabela (veja abaixo) na
caixa próxima a cada item
• Pare na terceira tentativa, pontuando a melhor resposta, se a resposta
inicial é ausente ou imprecisa
Pontuando o EESA