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RELATÓRIO FINAL

Érica Oliveira Botosso Fernandes


Discente de Psicologia

Juliana Lima Filgueira


Discente de Psicologia

Maryângela Cardoso
Docente Monitora
Sintomas necessários para termos critérios de “episódio depressivo” – CID 10
A
 Humor deprimido
 Perda interesse e prazer
 Redução da energia e diminuição da atividade
B
 Redução concentração
 Redução da auto-estima e segurança
 Idéias de culpa e fracasso
 Pensamentos pessimistas
 Idéias auto-destrutivas
 Distúrbio do sono
 Apetite diminuído

Episódio leve: pelo menos 2 A e 2B


Episódio moderado: pelo menos 2 A e 3B
Episódio severo/: todos de A pelo menos 4 B
Levar em consideração severidade dos sintomas e grau de déficit funcional
As características centrais dos transtornos
depressivos são:

1. Humor deprimido;
2. Pensamento negativo
3. Ausência de prazer;
4. Energia reduzida;
5. Lentificação.
Depressão atípica:

 Humor depressivo com variação e reatividade para eventos


positivos
 Aumento do apetite ou aumento do sono
 Fadiga extrema e peso nos membros
 Ansiedade pronunciada
 Aumento da sensibilidade interpessoal (sensibilidade `a
rejeição)
Estados depressivos leves:

 Sintomas menos proeminentes (neuróticos,


no passado) nos quadros graves: ansiedade,
fobia, sintoma obsessivos e sintomas
dissociativos. Geralmente o humor é pior à
noite. Características biológicas (redução
do apetite, libido e peso) não são
freqüentes.
 Quando crônica: distimia
Depressão não É
Tristeza: dores, sentimentos e anseios da vida

• tem causa
• é finita
• não reflete baixa autoestima
• não causa comprometimento significativo
Depressão- sintomas
A questão do sentido- e do não
sentido- faz parte da vida. Com frequência na
contemporaneidade, aparece como um
sentimento difuso, de “falta de sentido” . O
fascínio pelo progresso científico e tecnológico
promete fornecer conforto e satisfação baseados
em consumo crescente. Por ele paga-se o preço
de uma vida instrumental e apressada, isso para
usar palavras neutras, que não tragam o
julgamento de uma possível degradação.
CASO CLÍNICO
Sintomas necessários para termos critérios de “episódio depressivo” –
CID 10
A
Humor deprimido
Perda interesse e prazer
Redução da energia e diminuição da atividade

B
Redução concentração
Redução da auto-estima e segurança
Idéias de culpa e fracasso
Pensamentos pessimistas
Idéias auto-destrutivas
Distúrbio do sono
Apetite diminuído
DEMANDA

 Falta de Limites
 Acompanhameto de TDAH

QUEIXA

 Comportamento agressivo no âmbito escolar culminando com


expulsão, por ter levado lâminas e ameaçado atingir pescoço
dos colegas.
 Dificuldade de impor limites
 Controle dos esfíncteres, mentiras e comportamento
manipulador.
PROCEDIMENTO
RESUMO
A Gestalt-Terapia é uma escola de psicoterapia que tem o
propósito de investigar e trabalhar com o ser humano em
situações de impedimentos das possibilidades de crescimento
e transformação criativa na sua relação com o mundo. O
indivíduo com depressão encontra-se só, fragmentado, sem
referência, geralmente rejeitado pela família e pelo mundo,
sem amigos e sem perspectiva de trabalho, devido às
condições sociais e culturais envolvidas na trama da vida por
ela vivida, esses fatores repercutiram e repercutem em seu
processo de subjetivação.
FREQUÊNCIA

 • Data de início do atendimento: 22/03/19


 • Data de encerramento do atendimento: 28/06/19
 • Número de sessões realizadas: 08
 • Número de faltas: 0
 • Número de sessões desmarcadas: 0
ANÁLISE

Na obra, Gestalt-terapia Explicada, Perls diz que para haver


amadurecimento a criança precisa ser frustrada, tal experiencia
pode ser considerada saudável, na medida em que possua
habilidades para entende-la. Esse contexto traz à criança
capacidade de superar situações sociais, ao invés de apenas
tentar manipulá-las, numa tentativa de diminuir seus efeitos
(Perls, 1997, p. 54).
ANÁLISE

Para que uma conversação genuína surja cada participante


precisa trazer-se a si mesmo e esse processo requer estar apto
a falar em cada uma da situação apresentada no diálogo, aquilo
que verdadeiramente tem em mente. E isso pressupõe
honestidade e uma não retenção interna. A palavra dialógica
existe de uma maneira original, é pela franqueza que se deve
fazer justiça (BUBER, 1982).
ANÁLISE

Ao buscar uma nova compreensão, saindo de uma posição


prévia de observação em uma rede de referência, é um fazer
fenomenológico gestáltico. Para escapar das definições prévias
é preciso às colocar em questão, por mais óbvio que pareça. Ao
questioná-las, de imediato são colocados em suspensão o senso
comum, as estruturas preexistentes de interpretação e a
tradição consolidada (FRAZÃO, 2013).
ANÁLISE

Ao se compreender o processo de psicoterapia de base


gestáltica como sendo um espaço de ressignificação e
desenvolvimento de potencialidades, contribui-se a esta
possibilidade de atuação um caráter integrador e não
adaptativo. Neste processo não se pensa numa maneira de
tornar a criança um ser adaptado as situações do seu contexto
no sentido de adequá-la ao que está sendo solicitado. E sim
trabalhará com a intenção de desenvolver sua possibilidade de
escolha, de ser quem toma para si a vida e age por si mesma
(OLIVEIRA, 2010).
ANÁLISE

Na quinta sessão voltei a abordar o assunto das lâminas. E ele


começou a dizer como aconteceu:
 J- Foi assim, o apontador da Thaís quebrou e eu fiquei com
muito medo dela brigar comigo, aí peguei e tirei a lâmina
dele e guardei. A outra eu já tinha achado no chão. A tia tava
trocando a gente de lugar, eu mudei e quando olhei pro chão
tava lá, aí peguei a lâmina e guardei.
 T- Ah, você guardou as lâminas e o resto dos apontadores?
 J- Joguei no lixo, porque tava tudo quebrado mesmo. Eu não
sabia que eram lâminas, que elas cortavam.
ANÁLISE

 T- Faz sentido mesmo, já que estavam quebrados. Em qual


momento você se deu conta de que eram lâminas?
 J- Primeiro, naquela época eu sabia o que era lâmina, mas
não sabia que aquilo era uma lâmina, aí eu fiquei olhando e
vi uma pontinha afiada e uma parte tipo igual a faca e passei
na carteira e cortou. Aí eu descobri.
 T- Você passou na carteira apenas uma vez?
 J- Você já sabe né?
ANÁLISE

 T- Sim, realmente eu sei, estive na sua escola e conversei


com a diretora, mas eu gostaria de te ouvir, saber dos seus
sentimentos e emoções enquanto você cortava a carteira.
 J- Mas faz tempo, minha memória é ruim.
 T- Conta o que você consegue lembrar.
 J- Eu peguei a lâmina e fiquei mostrando para os meus
amigos.
 T- Mostrava como?
 J- (paciente faz gesto de erguer o braço sinalizando que
tinha algo na mão).
ANÁLISE

 T- E aquele gesto de passar no pescoço? O que você quis


dizer com aquilo?
 J- É como se eu tivesse fora de mim... tipo... eu só fui
perceber o que tava acontecendo, quando já tinha
acontecido.
 T- E como você se sentia?
 J- Não sei... era como se fosse outra pessoa no meu lugar...
sério mesmo, eu não conseguia me controlar. Nossa! Parece
que eu tô travando!
ANÁLISE

T- Como é para você não conseguir se controlar?


 J- É ruim.
 T- Ruim como?
 J- Eu tô travando, não sei dizer.
ANÁLISE

O que distingue o ajustamento criativo dito saudável do não saudável é


simplesmente a maneira como acontece a interação criança/mundo,
governada pelo processo de autorregulação. Existem necessidades para
serem supridas nessa interação a cada momento. Para satisfazê-las, é
primordial estabelecer uma ordem, para organizar e priorizar o que é
mais ou menos importante. Durante a fase de desenvolvimento, nem
sempre é fácil para a criança satisfazer todas as suas necessidades
importantes, pois ela costuma priorizar a que geralmente é tida como a
principal de todas, que é a necessidade de ser confirmada (AGUIAR,
2014).
ANÁLISE

O acompanhamento à escola é também feito de acordo com a demanda,


e sua frequência é menor, a menos que surjam acontecimentos
sintomáticos, porém de suma importância. Ao visitar a escola o
psicoterapeuta possui de forma básica três objetivos, que é o de
coletar informações a respeito do seu cliente e de seu comportamento
na escola, observar o contexto escolar que identifique elementos que
estejam colaborando para o aparecimento e/ou manutenção de um
comportamento peculiar na criança (AGUIAR, 2014).
“QUANTO MAIS A SOCIEDADE EXIGE QUE O INDIVÍDUO CORRESPONDA AOS SEUS
CONCEITOS E IDEIAS, MENOS EFICIENTEMENTE ELE CONSEGUE FUNCIONAR”
Fritz Perls

ericaoliveirabotossofernandes@gmail.com

(62) 99266-2382

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