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O PERÍODO SOCRÁTICO

OS SOFISTAS, SÓCRATES E PLATÃO

PROF. DR. LUCIANO VORPAGEL DA SILVA


INTRODUÇÃO

 No período socrático, a filosofia sofre grandes transformações:


 Os sofistas apresentam fortes críticas ao naturalismo dos pré-socráticos e
propõem o relativismo ou convencionalismo.
 Sócrates cria um método para filosofar.
 Platão desenvolver sua teoria da ideias.
O RELATIVISMO DOS SOFISTAS

 Os sofistas sustentam que não há verdades absolutas, mas tudo é


relativo.
 Segundo Protágoras: “o homem é a medida de todas as coisas, das que
são enquanto são e das que não são enquanto não são”.
 Usavam da retórica para convencer e vender conhecimentos.
SÓCRATES

 Sócrates nunca escreveu nada, mas suas ideias foram difundidas por Xenofonte e
Platão, dois de seus discípulos;
 O comediógrafo Aristófanes ridiculariza Sócrates ao incluí-lo entre os sofistas.
 Platão defende Sócrates contra as acusações de Aristófanes, dizendo que ele não era
sofista, mas filósofo.
SÓCRATES

 Sócrates defendia que:


 O saber absoluto não poderia ser alcançado de forma definitiva, mas era necessário disposição
para buscá-lo constantemente. O filósofo é capaz de reconhecer sua própria ignorância e ir em
busca do saber. Eis o sentido da frase:“só sei que nada sei”;
 A busca pelo saber se dá pelo caminho da persuasão, em que as pessoas devem submeter seus
raciocínios ao questionamento, para verificar se realmente são consistentes. Por isso, Sócrates
criou um método que mescla ironia e maiêutica.
 Ironia: termo grego que significa perguntar, fingindo ignorar. Esta é a fase do método que consiste em destruir
ou desconstruir.
 Maiêutica: termo grego que significa parto. Nesse caso, designa “dar à luz” novas ideias.

 O conhecimento tem que ser buscando dentro de si próprio:“conhece-te a ti mesmo”.


A TEORIA DAS IDEIAS DE PLATÃO

 Platão era discípulo de Sócrates e aceitava a tese segundo a qual o conhecimento


verdadeiro está em nós mesmos e apenas precisa ser despertado (recordado). Esta é
a teoria da reminiscência.
 Utilizando-se de uma alegoria (mito da caverna), Platão explica que existem dois
tipos de conhecimentos: sensível (fenômenos) e inteligível (ideias). Subdividem-se em
dois graus:
 As sombras: aparências sensíveis das coisas (imagens do sensível);
 As marionetes: a representação das próprias coisas sensíveis (realidades sensíveis);
 O exterior da caverna: a realidade das ideias (conhecimento matemático, raciocínio hipotético);
 O Sol: a suprema ideia do Bem (conhecimento filosófico, intuição intelectiva).
A TEORIA DAS IDEIAS DE PLATÃO

 A origem do conhecimento sensível são os sentidos (mundo sensível) e a


origem do conhecimento inteligível (das ideias) é a razão (mundo
inteligível). A alegoria da caverna (cf. livro VII de A república), explica este
dualismo.
 O mundo inteligível é alcançado pela dialética ascendente, que faz a alma
elevar-se dos fenômenos às ideias.
 Platão concebe um realismo das ideias, em que os fenômenos só existem
como sombras das ideias.Trata-se da teoria da participação.

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