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SÍMBOLOS DE FÉ DA IGREJA

PRESBITERIANA DO BRASIL

● Confissão de Fé de
Westminster
● Catecismo Maior
● Catecismo Menor

SEMINÁRIO PRESBITERIANO
REVERENDO DENOEL
NICODEMUS ELLER
DEUTERONÔMIO 26.1-9
1 Ao entrares na terra que o SENHOR, teu Deus, te dá por herança, ao
possuí-la e nela habitares,

2 tomarás das primícias de todos os frutos do solo que recolheres da


terra que te dá o SENHOR, teu Deus, e as porás num cesto, e irás ao
lugar que o SENHOR, teu Deus, escolher para ali fazer habitar o seu
nome.

3 Virás ao que, naqueles dias, for sacerdote e lhe dirás: Hoje, declaro ao
SENHOR, teu Deus, que entrei na terra que o SENHOR, sob
juramento, prometeu dar a nossos pais.

4 O sacerdote tomará o cesto da tua mão e o porá diante do altar do


SENHOR, teu Deus.
5 Então, testificarás perante o SENHOR, teu Deus, e dirás: Arameu
prestes a perecer foi meu pai, e desceu para o Egito, e ali viveu como
estrangeiro com pouca gente; e ali veio a ser nação grande, forte e
numerosa.

6 Mas os egípcios nos maltrataram, e afligiram, e nos impuseram dura


servidão.

7 Clamamos ao SENHOR, Deus de nossos pais; e o SENHOR ouviu a


nossa voz e atentou para a nossa angústia, para o nosso trabalho e
para a nossa opressão;

8 e o SENHOR nos tirou do Egito com poderosa mão, e com braço


estendido, e com grande espanto, e com sinais, e com milagres;

9 e nos trouxe a este lugar e nos deu esta terra, terra que mana leite e
mel.
A IMPORTÂNCIA DA CONFISSÃO

 Lucas 12.8
 Atos 8.35-37
 Romanos 10.9
 I João 4.15
 2 João 7
POR QUE TEMOS RESISTÊNCIA ÀS
CONFISSÕES?

 1. “NÃO É O NOSSO COMPROMISSO SÓ


COM A PALAVRA DE DEUS?”
 2. “AS CONFISSÕES SÃO A BASE DA
FRIEZA ESPIRITUAL”
 3. “EU NÃO SOU CONFESSIONAL”
 4. “A BIBLIA É O MEU CREDO”
 5. “PREFIRO UMA FÉ QUE EU SINTA E
QUE PRODUZA RESULTADOS”
1. “NÃO É O NOSSO COMPROMISSO
SÓ COM A PALAVRA DE DEUS?”

 As Escrituras são inspiradas por Deus; as


confissões, não.

● Contudo:
As Escrituras, o Espírito Santo, nosso
entendimento e ajuda determinada por Deus;
Ele confiou aos homens a explicação das
Escrituras (Mateus 28.20; Atos 5.25;
Atos 15.35; Colossenses 1.28)
2. “AS CONFISSÕES SÃO A BASE DA
FRIEZA ESPIRITUAL”

 O que é frieza espiritual?


 Confusão de “entusiasmo” e vida espiritual;
 Nem todo fogo é verdadeiro, nem todo fervor, divino!
(A. 3.1; Ap 2.18-20; Mt 13.20,21; Mc 10.17,22)
 O uso das confissões salvou nações inteiras como
Alemanha, Escócia, Genebra, recentemente a
Coreia do Sul. Várias cidades brasileiras foram
grandemente abençoadas com o ensino bíblico da
confissão. O fogo melhor é o que tem o melhor
combustível!
3. “EU NÃO SOU CONFESSIONAL”

 Ironicamente, é declaração mais confessional que


existe.
 Nossa vida se fundamenta sempre em alguma
confissão ou precisa sempre de uma certeza
confessional: ninguém vive num vácuo intelectual.
 Para crermos é preciso haver uma confissão: o
médico que procuramos, o piloto de avião no qual
nos embarcamos, a escola que frequentamos. Só na
Igreja não se precisa de segurança credal?
4. “A BÍBLIA É MEU ÚNICO CREDO”

 A impossibilidade dessa afirmação:


Quando se diz: “a Bíblia é a palavra de Deus”, faz-se
uma confissão que nem todos os evangélicos
fazem.
 Mais: certas crenças que você precisa ter vêm das
confissões e foram estipuladas pelas confissões.
 Estes abaixo se dizem firmar na Bíblia:
Nestorianos, mórmons, TTJ, adventistas...
Como enfrentá-los?
5. “PREFIRO UMA FÉ PESOAL QUE EU
SINTA E QUEPRODUZA FRUTOS”

Lamentavelmente, essa afirmação colocará


sua fé na base mais arenítica possível;
 Ela tem que ser subjetiva;
 Ela tem que sobreviver sozinha;
 Ela tem que ser emocional;
 Ela não subsiste à experiência bíblica de
Atos 15, que procurara uma expressão de fé
no concílio.
IMPORTÂNCIA BÍBLICA DAS
CONFISSÕES

Rom 6.17: “Mas graças a Deus porque,


outrora, escravos do pecado, contudo,
viestes a obedecer de coração à forma de
doutrina a que fostes entregues; e, uma vez
libertados do pecado, fostes feitos servos da
justiça”.
Tito 1.9: “Apegado à palavra fiel, que é
segundo a doutrina, de modo que tenha
poder tanto para exortar pelo reto ensino
como para convencer os que o contradizem.
Porque existem muitos insubordinados,
palradores frívolos e enganadores,
especialmente os da circuncisão. É preciso
fazê-los calar, porque andam pervertendo
casas inteiras, ensinando o que não devem,
por torpe ganância.”
IMPORTÂNCIA DAS CONFISSÕES

 Expressões que nos unem no Senhor;


 Bases para julgarmos o erro doutrinário;
 Fontes que nos asseguram o que a Bíblia
exige;
 Colunas e conforto para a caminhada;
 Marcos seculares da Igreja;
 Firmam o que cremos e protegem;
 Sintetizam e sistematizam o que Deus quer
que creiamos.
A CONFIANÇA NAS CONFISSÕES

De que modo devo confiar nas formulações


confessionais? Posso assegurar o que
afirma o Credo Apostólico? Posso dizer que
o que a Confissão Belga. ou os Símbolos de
Dort, ou ainda a Confissão de Augsburgo e
mesmo a CFW e seus catecismo são
expressões da Palavra de Deus?
Poderia se dizer que deve existir uma claríssima
comunhão neste papel: Primeiro, que a doutrina
nasça de uma afirmação escriturística e se há
na história da Igreja uma asseveração a ela;
segundo, nesta interação, uma volta à Escritura
com esta doutrina e uma segura prova de que
tal afirmação de fé está embasada num
“cinturão” Bíblico. Isto não significa “ajuntar
certos textos, fora de seus contextos, e mais,
sem boa exegese”.
Contudo, se a Confissão passar pelo teste de sua
biblicidade, fincada na história da Igreja,
experimentada pela vida de fé dos fieis, produzindo
vida na conversão, santificação, comunhão e
crescimento espiritual; firmada nos concílios
competentes (Atos 15), logo, é nosso dever atentar
para suas formulações, jurá-las quando nos é
exigido. E mais: cumpri-las e defendê-las se
quisermos ser achados fiéis ao Senhor Jesus.
Confiança nas Confissões

Judas1.3

Amados, quando empregava toda a diligência


em escrever-vos acerca da nossa comum
salvação, foi que me senti obrigado a
corresponder-me convosco, exortando-vos a
batalhardes, diligentemente, pela fé que uma
vez por todas foi entregue aos santos.
CREDO APOSTÓLICO

Creio em Deus Pai, Todo-Poderoso, Criador do Céu e da


terra.
Creio em Jesus Cristo, Seu único Filho, nosso Senhor, o
qual foi concebido por obra do Espírito Santo; nasceu
da virgem Maria; padeceu sob o poder de Pôncio
Pilatos, foi crucificado, morto e sepultado; desceu ao
Hades; ressurgiu dos mortos ao terceiro dia; subiu ao
Céu; está sentado à direita de Deus Pai Todo-
poderoso, donde há de vir para julgar os vivos e os
mortos.
Creio no Espírito Santo; na Santa Igreja Universal; na
comunhão dos santos; na remissão dos pecados; na
ressurreição do corpo; na vida eterna. Amém.
CREDO DE NICEIA (OU NICENO)

Cremos em um só Deus, Pai Todo-Poderoso, Criador do


céu, e da terra, e de todas as coisas visíveis e invisíveis.

Cremos em um só Senhor: Jesus Cristo, Filho unigênito de


Deus, gerado do Pai antes de todos os séculos: Deus de
Deus, Luz de Luz, Deus verdadeiro de Deus verdadeiro;
gerado, não feito; consubstancial com o Pai, por quem
todas as coisas foram feitas; que, por nós e por nossa
salvação, desceu dos céus e se encarnou por obra do
Espírito Santo, da virgem Maria, e se fez homem. Foi
também crucificado, sob o poder de Pôncio Pilatos,
padeceu e foi sepultado. Ressuscitou ao terceiro dia,
segundo as Escrituras, e subiu aos céus, e está sentado
à direita do Pai. Virá outra vez com glória para julgar os
vivos e os mortos, e o seu Reino não terá fim.
CREDO DE NICEIA (OU NICENO)
CONTINUAÇÃO

Cremos no Espírito Santo, o Senhor que dá vida, e


procede do Pai e do Filho; que, com o Pai e o Filho,
é juntamente adorado e glorificado; Ele, que falou
pelos profetas.

E cremos na Igreja una, santa, universal e apostólica.


Reconhecemos um só Batismo para remissão dos
pecados. E esperamos a ressurreição dos mortos e
a vida do mundo que há de vir. Amém.
SUMÁRIO DA CONFISSÃO

 Parte I - Nosso Imenso Deus


 Parte II - Homem, a coroa da criação
 Parte III - Nossa grande salvação
 Parte IV - Vivendo a vida cristã
 Parte V - A Igreja de Cristo
 Parte VI - Nosso grande futuro
CAPÍTULO I
DA ESCRITURA SAGRADA
I. Ainda que a luz da natureza e as obras
da criação e da providência de tal modo
manifestem a bondade, a sabedoria e o
poder de Deus, que os homens ficam
inescusáveis, contudo não são suficientes
para dar aquele conhecimento de Deus e da
sua vontade necessário para a salvação;
por isso foi o Senhor servido, em diversos
tempos e diferentes modos, revelar-se e
declarar à sua Igreja aquela sua vontade;
CAPÍTULO I
DA ESCRITURA SAGRADA
e depois, para melhor preservação e propagação da
verdade, para o mais seguro estabelecimento e
conforto da Igreja contra a corrupção da carne e
malícia de Satanás e do mundo, foi igualmente
servido fazê-la escrever toda. Isto torna
indispensável a Escritura Sagrada, tendo cessado
aqueles antigos modos de revelar Deus a sua
vontade ao seu povo.
Ref. - Sl. 19: 1-4; Rm. 1: 32, e 2: 1, e 1: 19-20, e 2: 14-
15; I Co. 1:21, e 2:13-14; Hb. 1:1-2; Lc. 1:3-4; Rm.
15:4; Mt. 4:4, 7, 10; Is. 8: 20; I Tm. 3: I5; II Pe. 1: 19.
CAPÍTULO I
DA ESCRITURA SAGRADA

II. Sob o nome de Escritura Sagrada, ou


Palavra de Deus escrita, incluem-se agora
todos os livros do Velho e do Novo
Testamento, que são os seguintes, todos
dados por inspiração de Deus para serem a
regra de fé e de prática:
CAPÍTULO I
DA ESCRITURA SAGRADA : VELHO TESTAMENTO

Gênesis Esdras Oséias


Êxodo Neemias Joel
Levítico Ester Amós
Números Jó Obadias
Deuteronômio Salmos Jonas
Josué Provérbios Miquéias
Juízes Eclesiastes Naum
Rute Habacuque
I Samuel Cântico dos Cânticos Sofonias
II Samuel Isaías Ageu
I Reis Jeremias Zacarias
II Reis Lamentações Malaquias
I Crônicas Ezequiel
II Crônicas Daniel
CAPÍTULO I
DA ESCRITURA SAGRADA : NOVO TESTAMENTO

Mateus Efésios Hebreus


Marcos Filipenses Tiago
Lucas Colossenses I Pedro
João I Tessalonicenses II Pedro
Atos II Tessalonicenses I João
Romanos I Timóteo II João
I Coríntios II Timóteo III João
II Coríntios Tito Judas
Gálatas Filemon Apocalípse

Ref. Ef. 2:20; Ap. 22:18-19: II Tm. 3:16; Mt. 11:27.


CAPÍTULO I
DA ESCRITURA SAGRADA

III. Os livros geralmente chamados


Apócrifos, não sendo de inspiração divina,
não fazem parte do cânon da Escritura; não
são, portanto, de autoridade na Igreja de
Deus, nem de modo algum podem ser
aprovados ou empregados senão como
escritos humanos.

Ref. Lc. 24:27,44; Rm. 3:2; II Pe. 1:21.


CAPÍTULO I
DA ESCRITURA SAGRADA

IV. A autoridade da Escritura Sagrada,


razão pela qual deve ser crida e obedecida,
não depende do testemunho de qualquer
homem ou igreja, mas depende somente de
Deus (a mesma verdade) que é o seu autor;
tem, portanto, de ser recebida, porque é a
palavra de Deus.
Ref. II Tm. 3:16; I Jo. 5:9, I Ts. 2:13.
CAPÍTULO I
DA ESCRITURA SAGRADA

V. Pelo testemunho da Igreja podemos ser movidos e


incitados a um alto e reverente apreço da Escritura Sagrada;
a suprema excelência do seu conteúdo, e eficácia da sua
doutrina, a majestade do seu estilo, a harmonia de todas as
suas partes, o escopo do seu todo (que é dar a Deus toda a
glória), a plena revelação que faz do único meio de salvar-se
o homem, as suas muitas outras excelências incomparáveis e
completa perfeição, são argumentos pelos quais
abundantemente se evidencia ser ela a palavra de Deus;
contudo, a nossa plena persuasão e certeza da sua infalível
verdade e divina autoridade provém da operação interna do
Espírito Santo, que pela palavra e com a palavra testifica em
nossos corações.
Ref. I Tm. 3:15; I Jo. 2:20,27; Jo. 16:13-14; I Co. 2:10-12.
CAPÍTULO I
DA ESCRITURA SAGRADA

VI. Todo o conselho de Deus concernente a


todas as coisas necessárias para a glória
dele e para a salvação, fé e vida do homem,
ou é expressamente declarado na Escritura
ou pode ser lógica e claramente deduzido
dela.
CAPÍTULO I
DA ESCRITURA SAGRADA

À Escritura nada se acrescentará em tempo algum, nem por


novas revelações do Espírito, nem por tradições dos
homens; reconhecemos, entretanto, ser necessária a
íntima iluminação do Espírito de Deus para a salvadora
compreensão das coisas reveladas na palavra, e que há
algumas circunstâncias, quanto ao culto de Deus e ao
governo da Igreja, comum às ações e sociedades
humanas, as quais têm de ser ordenadas pela luz da
natureza e pela prudência cristã, segundo as regras gerais
da palavra, que sempre devem ser observadas.

Ref. II Tm. 3:15-17; Gl. 1:8; II Ts. 2:2; Jo. 6:45; I Co. 2:9, 10, l2;
I Co. 11:13-14.
CAPÍTULO I
DA ESCRITURA SAGRADA

VII. Na Escritura não são todas as coisas


igualmente claras em si, nem do mesmo modo
evidentes a todos; contudo, as coisas que
precisam ser obedecidas, cridas e observadas para
a salvação, em um ou outro passo da Escritura são
tão claramente expostas e explicadas, que não só
os doutos, mas ainda os indoutos, no devido uso
dos meios ordinários, podem alcançar uma
suficiente compreensão delas.

Ref. II Pe. 3:16; Sl. 119:105, 130; At. 17:11.


CAPÍTULO I
DA ESCRITURA SAGRADA

VIII. O Velho Testamento em Hebraico (língua vulgar do antigo


povo de Deus) e o Novo Testamento em Grego (a língua
mais geralmente conhecida entre as nações no tempo em
que ele foi escrito), sendo inspirados imediatamente por
Deus e pelo seu singular cuidado e providência
conservados puros em todos os séculos, são por isso
autênticos e assim em todas as controvérsias religiosas
a Igreja deve apelar para eles como para um supremo
tribunal; ....

Ref. Mt. 5:18; Is. 8:20; II Tm. 3:14-15; I Co. 14; 6, 9, 11, 12, 24,
27-28; Cl. 3:16; Rm. 15:4.
CAPÍTULO I
DA ESCRITURA SAGRADA

mas, não sendo essas línguas conhecidas por todo


o povo de Deus, que tem direito e interesse nas
Escrituras e que deve no temor de Deus lê-las e
estudá-las, esses livros têm de ser traduzidos nas
línguas vulgares de todas as nações aonde
chegarem, a fim de que a palavra de Deus,
permanecendo nelas abundantemente, adorem a
Deus de modo aceitável e possuam a esperança
pela paciência e conforto das escrituras.
Ref. Mt. 5:18; Is. 8:20; II Tm. 3:14-15; I Co. 14; 6, 9,
11, 12, 24, 27-28; Cl. 3:16; Rm. 15:4.
CAPÍTULO I
DA ESCRITURA SAGRADA

IX. A regra infalível de interpretação da Escritura


é a mesma Escritura; portanto, quando houver
questão sobre o verdadeiro e pleno sentido de
qualquer texto da Escritura (sentido que não é
múltiplo, mas único), esse texto pode ser
estudado e compreendido por outros textos que
falem mais claramente.

Ref. At. 15: 15; Jo. 5:46; II Pe. 1:20-21.


CAPÍTULO I
DA ESCRITURA SAGRADA
X. O Juiz Supremo, pelo qual todas as
controvérsias religiosas têm de ser
determinadas e por quem serão examinados
todos os decretos de concílios, todas as
opiniões dos antigos escritores, todas as
doutrinas de homens e opiniões particulares, o
Juiz Supremo em cuja sentença nos devemos
firmar não pode ser outro senão o Espírito Santo
falando na Escritura.

Ref. Mt. 22:29, 3 1; At. 28:25; Gl. 1: 10.


CAPÍTULO II
DE DEUS E DA SANTÍSSIMA TRINDADE

I.
Há um só Deus vivo e verdadeiro, o qual é infinito em seu ser e perfeições.
Ele é um espírito puríssimo, invisível, sem corpo, membros ou paixões; é
imutável, imenso, eterno, incompreensível, - onipotente, onisciente,
santíssimo, completamente livre e absoluto, fazendo tudo para a sua
própria glória e segundo o conselho da sua própria vontade, que é reta e
imutável. É cheio de amor, é gracioso, misericordioso, longânimo, muito
bondoso e verdadeiro remunerador dos que o buscam e, contudo,
justíssimo e terrível em seus juízos, pois odeia todo o pecado; de modo
algum terá por inocente o culpado.
Ref. Dt. 6:4; I Co. 8:4, 6; I Ts. 1:9; Jr. 10:10; Jó 11:79; Jó 26:14; Jo. 6:24; I
Tm. 1:17; Dt. 4:15-16; Lc. 24:39; At. 14:11, 15; Tg. 1:17; I Rs. 8:27; Sl.
92:2; Sl. 145:3; Gn. 17:1; Rm. 16:27; Is. 6:3; Sl. 115:3; Ex. 3:14; Ef. 1:11;
Pv. 16:4; Rm. 11:36; Ap. 4:11; I Jo. 4:8; Ex. 36:6-7; Hb. 11:6; Ne. 9:32-33;
Sl. 5:5-6; Na. 1:2-3.
CAPÍTULO II
DE DEUS E DA SANTÍSSIMA TRINDADE

II. Deus tem em si mesmo, e de si mesmo, toda a vida, glória, bondade e


bem-aventurança. Ele é todo suficiente em si e para si, pois não precisa das
criaturas que trouxe à existência, não deriva delas glória alguma, mas
somente manifesta a sua glória nelas, por elas, para elas e sobre elas. Ele é
a única origem de todo o ser; dele, por ele e para ele são todas as coisas e
sobre elas tem ele soberano domínio para fazer com elas, para elas e sobre
elas tudo quanto quiser. Todas as coisas estão patentes e manifestas diante
dele; o seu saber é infinito, infalível e independente da criatura, de sorte que
para ele nada é contingente ou incerto. Ele é santíssimo em todos os seus
conselhos, em todas as suas obras e em todos os seus preceitos. Da parte
dos anjos e dos homens e de qualquer outra criatura lhe são devidos todo o
culto, todo o serviço e obediência, que ele há por bem requerer deles.
Ref. Jo. 5:26; At. 7:2; Sl. 119:68; I Tm. 6: 15; At - . 17:24-25; Rm. 11:36; Ap.
4:11; Hb. 4:13; Rm. 11:33-34; At. 15:18; Pv. 15:3; Sl. 145-17; Ap. 5: 12-14.
CAPÍTULO II
DE DEUS E DA SANTÍSSIMA TRINDADE

III. Na unidade da Divindade há três pessoas de


uma mesma substância, poder e eternidade - Deus o
Pai, Deus o Filho e Deus o Espírito Santo, O Pai não
é de ninguém - não é nem gerado, nem procedente; o
Filho é eternamente gerado do Pai; o Espírito Santo é
eternamente procedente do Pai e do Filho.

 Ref. Mt. 3:16-17; 28-19; II Co. 13:14; Jo. 1:14, 18 e


15:26; Gl. 4:6.
CAPÍTULO III
DOS ETERNOS DECRETOS DE DEUS

I. Desde toda a eternidade, Deus, pelo muito sábio e santo


conselho da sua própria vontade, ordenou livre e inalteravelmente tudo
quanto acontece, porém de modo que nem Deus é o autor do pecado,
nem violentada é a vontade da criatura, nem é tirada a liberdade ou
contingência das causas secundárias, antes estabelecidas.
Ref. Is. 45:6-7; Rm. 11:33; Hb. 6:17; Sl.5:4; Tg. 1:13-17; I Jo. 1:5; Mt.
17:2; Jo. 19:11; At.2:23; At. 4:27-28 e 27:23, 24, 34.

II. Ainda que Deus sabe tudo quanto pode ou há de acontecer em todas
as circunstâncias imagináveis, ele não decreta coisa alguma por havê-la
previsto como futura, ou como coisa que havia de acontecer em tais e
tais condições.
Ref. At. 15:18; Pv. 16:33; I Sm. 23:11-12; Mt. 11:21-23; Rm. 9:11-18.
CAPÍTULO III
DOS ETERNOS DECRETOS DE DEUS

III. Pelo decreto de Deus e para manifestação da sua glória, alguns


homens e alguns anjos são predestinados para a vida eterna e
outros preordenados para a morte eterna.
Ref. I Tm.5:21; Mc. 5:38; Jd. 6; Mt. 25:31, 41; Pv. 16:4; Rm. 9:22-23;
Ef. 1:5-6.

IV. Esses homens e esses anjos, assim predestinados e


preordenados, são particular e imutavelmente designados; o
seu número é tão certo e definido, que não pode ser nem
aumentado nem diminuído.
Ref. Jo. 10: 14-16, 27-28; 13:18; II Tm. 2:19.
CAPÍTULO III
DOS ETERNOS DECRETOS DE DEUS

V. Segundo o seu eterno e imutável propósito e segundo o santo


conselho e beneplácito da sua vontade, Deus antes que fosse
o mundo criado, escolheu em Cristo para a glória eterna os
homens que são predestinados para a vida; para o louvor da
sua gloriosa graça, ele os escolheu de sua mera e livre graça e
amor, e não por previsão de fé, ou de boas obras e
perseverança nelas, ou de qualquer outra coisa na criatura que
a isso o movesse, como condição ou causa.

Ref. Ef. 1:4, 9, 11; Rm. 8:30; II Tm. 1:9; I Ts, 5:9; Rm. 9:11-16; Ef.
1: 19: e 2:8-9.
CAPÍTULO III
DOS ETERNOS DECRETOS DE DEUS

VI. Assim como Deus destinou os eleitos para a glória, assim


também, pelo eterno e mui livre propósito da sua vontade,
preordenou todos os meios conducentes a esse fim; os que,
portanto, são eleitos, achando-se caídos em Adão, são remidos
por Cristo, são eficazmente chamados para a fé em Cristo pelo
seu Espírito, que opera no tempo devido, são justificados,
adotados, santificados e guardados pelo seu poder por meio da
fé salvadora. Além dos eleitos não há nenhum outro que seja
remido por Cristo, eficazmente chamado, justificado, adotado,
santificado e salvo.
Ref. I Pe. 1:2; Ef. 1:4 e 2: 10; II Ts. 2:13; I Ts. 5:9-10; Tt. 2:14;
Rm. 8:30; Ef.1:5; I Pe. 1:5; Jo. 6:64-65 e 17:9; Rm. 8:28; I Jo.
2:19.
CAPÍTULO III
DOS ETERNOS DECRETOS DE DEUS

VII. Segundo o inescrutável conselho da sua própria


vontade, pela qual ele concede ou recusa
misericórdia, como lhe apraz, para a glória do seu
soberano poder sobre as suas criaturas, o resto dos
homens, para louvor da sua gloriosa justiça, foi Deus
servido não contemplar e ordená-los para a desonra
e ira por causa dos seus pecados.

 Ref. Mt. 11:25-26; Rm. 9:17-22; II Tm. 2:20; Jd. 4; I
Pe. 2:8.
CAPÍTULO III
DOS ETERNOS DECRETOS DE DEUS

VIII. A doutrina deste alto mistério de predestinação deve ser


tratada com especial prudência e cuidado, a fim de que os
homens, atendendo à vontade revelada em sua palavra e
prestando obediência a ela, possam, pela evidência da sua
vocação eficaz, certificar-se da sua eterna eleição. Assim, a
todos os que sinceramente obedecem ao Evangelho esta
doutrina fornece motivo de louvor, reverência e admiração de
Deus, bem como de humildade diligência e abundante
consolação.

Ref. Rm. 9:20 e 11:23; Dt. 29:29; II Pe. 1:10; Ef. 1:6; Lc. 10:20;
Rm. 5:33, e 11:5-6, 10.

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