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NAS DOENÇAS
HEPÁTICAS
Dietoterapia II
Profª Me. Sthefânia Cunha Rezende
Nutrição/6º período
FÍGADO
O Fígado é considerado o órgão central do metabolismo, onde ocorre os processos
metabólicos de:
CARBOIDRATOS
PROTEÍNAS
GORDURAS...
Ativação de certos hormônios, (aldosterona,glicocorticóide,estrógeno,progesterona,e
testosterona)
Central
metabólica: Metabolismo dos Carboidratos (glicogênese, glicogenólise,
gliconeogênese)
500 tarefas
Metabolismo das Proteínas (transaminação e desaminação),
síntese e degradação de proteínas;
Ciclo da uréia
FÍGADO
Atenção
porque pode
progredir!!!
Esteatose
hepática
Doenças Hepáticas Alcoólicas Estágios (DHA)
ESTEATOSE HEPÁTICA: é comum em 80% dos casos de ingestão excessiva de álcool, ocorre quando o
consumo for > que 80g de etanol / dia. Caracteriza-se pelo acúmolo de triglicerídeos no citoplasma
celular, reversão do quadro com abstinência alcoólica. Porém na continuidade do consumo de alcoól a
doença pode progredir para a cirrose.
HEPATITE ALCOÓLICA AGUDA: ocorre quando o consumo excessivo de álcool persiste por 15 a 20
anos.Pode advir colestase importante, mais grave em mulheres.Observa-se desnutrição por baixa
ingestão alimentar e excesso de bebida alcoólica.
CIRROSE ALCOÓLICA: estágio final da lesão hepática, é a forma mais grave do dano hepático por abuso
de álcool.A taxa de sobrevivência é de 60 a 70% após 1 ano e 35 a 50% até 5 anos do diagnóstico.
Hepatite Alcoólica é caracterizada por:
• Hepatomegalia;
• Elevação dos níveis das transaminases;
• Concentrações de bilirrubina sérica elevadas;
• Concentrações de albumina sérica normais ou diminuídas;
• Anemia;
• Dor abdominal, náusea, vômito, fraqueza, diarréia, perda de peso e febre.
Hepatite Viral
E uma inflamação dos hepatócitos causada pelos vírus das hepatite A,B,C,D e
E.
TIPO A: TRASMISSÃO: por via oral-fecal. SINTOMAS: mal estar dor abdominal e dor de cabeça,
icterícia.
TIPO B: TRASMISSÃO: por sêmen, sangue, saliva e seringas. SINTOMAS: apresentam forma
sintomática,assintomática e formas graves.
TIPO C: TRASMISSÃO: por sêmen, sangue, saliva e seringas. SINTOMAS: e uma forma lenta,na
forma crônica se evolui para cirrose hepática.
TIPO D:é um vírus que só causa doença na presença do vírus da hepatite B. Sua forma de
transmissão é igual ao vírus da hepatite B.
TIPO E: similar ao vírus da hepatite A. E mais descritas em lugares subdesenvolvidos em período de
enchentes.
CIRROSE*
CAUSA
Alcoolismo Crônico é a causa mais comum
• Quadro Clínico:
– Hepatomegalia, Elevação nas transaminases, Bilirrubinas séricas
elevadas, Albumina sérica normal ou diminuída, Anemia e
trombocitopenia;
• Sintomas: dor abdominal, anorexia, náusea,
vômito, fraqueza, diarréia, perda de peso ou febre;
• Redução de vitaminas:
– Faltam pré-albumina; D (falta 25-hidroxi-vitD para
ativação em rins); K (menor absorção);
JOHNSON, T. M., OVERGARD, E. B., COHEN, A. E. et al. Nutrition Assessment and Management in Advanced Liver Disease. Nutrition in
Clinical Practice, v. 28, n. 1, 2013.
Estado Nutricional: Deterioração*
• Hipermetabolismo:
– Incremento de atividade ß-adrenérgica;
– Natureza extra-hepática persiste por mais de 1 ano
após transplante;
– Agravantes: álcool + sepse (comum).
• Anorexia e náusea;
• Síndrome disabsortiva menos bile e enzimas; uso de neomicina;
• Outros fatores: resistência à insulina, consumo de glicogênio, oxidação de
gordura e perda de massa celular.
Desnutrição Proteico Energética (DPE)
• Uma das complicações mais comuns em pacientes com Doença Hepática
avançada
• Cirrose: 50-90% com DPE
• Associada com > risco de: morbi-mortalidade, comprometimento do Sistema Imune,
funçãorespiratória, depleção MMI, maior tempo de hospitalizaçãoe de cicatrização
de feridas
Cheung K, Lee SS,Raman M. Prevalence and mechanisms of malnutrition in patients with advanced liver disease, and
nutrition management strategies. Clin Gastroenterol Hepatol. 2012;10(2):117-125.
Avaliação Antropométrica
++ Joelho 3a4
++++ Anasarca 10 a 12
Avaliação Antropométrica
SBNPEe ASBRAN. Projeto Diretrizes. Terapia Nutricional nas Doenças Hepáticas Crônicas e Insuficiência Hepática, 2011.
1. Esteatose
Oliveira, C .P. Nutrition and Physical Activity in Nonalcoholic Fatty Liver Disease. Journal of Diabetes Research, 2016.
1 e 2. Esteatose eNASH
Restrição energética para perda de peso gradual (10% em 6 meses ou 1kg por
semana) menos 500 a 1000 Kcal/dia;
–Eficácia: perda de 5 a 10% do peso inicial.
CHO: 40 - 45% VET usar alimentos com < IG, mais fibra
solúvel, mais grãos integrais;
PTN: 15 - 20% VET;
Gordura: 35 - 40% VET diminuir saturados e aumentar mono e Poli-insaturados;
Antioxidantes: beta-caroteno, vitamina C e E
Pensar que:
Paciente com doença alcóolica frequentemente são desnutridos
Depleção de vitaminas e minerais importante: Vitamina A, C, D, B1, B6, B9, Zn.
Corrigir a desnutrição:
• 35-40 kcal/kg e 1.2- 1.5 g/kg de proteína, adequada em CHO;
• repor vitaminas e minerais
• Ajustar as intervenções de acordo com as complicações da cirrose
• Pode ser necessária iniciar NE ou NPT. Não usar glutamina aumenta níveis de amônia;
O’Shea, R.S et al. Alcoholic Liver Disease. American Association for the Study of Liver Diseases (AASLD) Guideline. Hepatology, 2010.
5.Hepatite
SÓDIO - ≤2000 mg se ascite ou edema (AASLD, 2012; Eghtesad; Poustchi; Malekzadeh, 2013)
Monitoramento nutricional: deve ser realizado através da ASG, perda de massa livre de gordura (FFM) e
concentração plasmática de albumina (embora todos sejam afetados em mudanças derivadas da doença
hepática.
trás:
AUGUSTI, L., et al. Ingestão proteica na encefalopatia hepática: panorama atual. Nutrire, v. 39, n.3, p. 338-347, 2014.
Encefalopatia Hepática
• Restrição de sódio: até 2000mg restrições mais graves podem ser impostas: 500 - 1000mg ;
• Restrição de fluidos: 1 - 1,5 L/dia 2/3 por meio de refeições;
Fase pré-transplante
Recomenda-se planejar:
Fase pós-transplante
• Excreção Hepática:
• Bilirrubina: útil na avaliação de hepatopatias.
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Exames Laboratoriais
• Enzimas Hepáticas:
• Transaminase Glutâmico Oxalacética (TGO)
• Jejum: jejum mínimo necessário de 3 horas; Aumenta com
• Valor de referência:
dano hepático
• Feminino: até 31 U/L
• Masculino: até 37 U/L
• Na hepatite viral, valores 20 ou mais vezes superiores ao normal são quase sempre
encontrados na fase aguda. Valores elevados podem ser vistos também na
hepatite alcoólica e em necroses hepatocíticas tóxicas ou isquêmicas
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Exames Laboratoriais
• Enzimas Hepáticas:
• gama glutamil transpeptidase ou GGT ( Gama GT)
• Jejum: jejum mínimo necessário de 3 horas; Aumenta com
• Valor de referência:
dano hepático
• Feminino: 5 a 36 U/L
• Masculino: 8 a 60 U/L
• A elevação do GGT sugere que alguma doença ou condição está danificando o
fígado, e, geralmente, quanto mais alto este resultado, maior será o dano.
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Exames Laboratoriais
• Enzimas Hepáticas:
• Proteína C-Reativa (PCR)
• Jejum: jejum mínimo necessário de 3 horas;
• Valor de referência:
• Feminino: até 5 mg/dl
• Masculino: até 5 mg/dl
• é uma proteína produzida pelo fígado, cuja concentração sanguínea se eleva
radicalmente quando há indicativo de processos inflamatórios ou infecciosos.
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Exames Laboratoriais
• Proteínas Séricas :
• Tempo de Protrombina
• Jejum: jejum mínimo necessário de 2 horas.
• Considerar todos os medicamentos tomados nos últimos 7 dias,
especialmente anticoagulantes orais.
• Valor de referência:
• Tempo: 11,1 a 13,2 segundos
• maioria dos fatores de coagulação sangüínea é sintetizada no fígado,
aumento do tempo de protrombina aumenta risco de sangramento
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Exames Laboratoriais
• Proteínas Séricas :
• Albumina
• Jejum: jejum mínimo necessário de 3 horas.
Valor de referência:
• Valores: 3,5 - 5,2 g/dL.
• Exame útil na avaliação do estado nutricional (???) e da
Síntese diminuída
capacidade de síntese hepática.
com disfunção hepática
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Muito Obrigada!!!