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Química Geral

e Experimental

1º. Sem./2010
Engenharias
2
3
Apresentação do Curso

ENGENHARIAS

PROGRAMA DE DISCIPLINA: QUÍMICA GERAL E EXPERIMENTAL


DISCIPLINA

CURSO: CARGA HORÁRIA: 60 H SEMESTRE:

2010.1 PROFESSOR: NELSON VIRGÍLIO DE CARVALHO FILHO

Calendário Acadêmico
Início: 29/01
Término:
Objetivos
• GERAL
• A importância da química no desenvolvimento de novas
tecnologias (combinar e selecionar materiais).
• Evolução dos modelos atômicos, entender os diferentes tipos de
combinações químicas, a partir da compreensão mais profunda
sobre a estrutura atômica e de sua influência nas propriedades
dos materiais.
• Propriedades dos elementos químicos à sua posição na tabela
periódica.
• Diferenciar ligações iônicas, ligações covalentes e ligações
metálicas, correlacionado-as às propriedades dos materiais.
• Fundamentos dos processos eletroquímicos, suas aplicações
industriais e sua importância para a correta seleção de materiais
metálicos e não metálicos usados nos projetos de estruturas e
equipamentos
• Identificará as principais funções inorgânicas e orgânicas e suas
diferentes aplicações. 5
Objetivos

ESPECÍFICOS
• Consolidar os conhecimentos sobre a evolução dos modelos
atômicos
• Correlacionar as principais propriedades dos elementos
químicos à sua posição na tabela periódica,
• Diferenciar ligações iônicas, ligações covalentes e ligações
metálicas (propriedades dos materiais).
• Selecionar materiais metálicos e não metálicos (fundamentos
dos processos eletroquímicos e aplicações industriais).
• Identificar as principais funções inorgânicas e orgânicas e
suas diferentes aplicações.
• Diagnosticar os modelos atômicos relacionando os diferentes
tipos de combinações químicas com a influência sobre as
propriedade dos materiais.

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Programa – I Unid.

1. Estrutura Atômica
2. Periodicidade Química
3. Estrutura Atômica e Espectroscopia - Teste
de Chama
4. Ligações Químicas
5. Estados Físicos da Matéria

Avaliação: Prova dia -

7
Programa – II Unid.

6. Tipos de Sólidos Cristalinos (iônicos;


covalentes; moleculares; metálicos)
7. Eletroquímica
8. Células Galvânicas e Células Eletrolíticas
9. Funções Inorgânicas: ácidos, bases, sais e
óxidos.
10.Funções Orgânicas: hidrocarbonetos
saturados e insaturados, compostos
oxigenados, nitrogenados e sulfurados.

Avaliação: A definir
8
Nesta Aula Veremos ...

• Apresentação do Curso
• Aula 1 – Estrutura Atômica
• Evolução do Modelo Atômico
• Modelo Quântico
• Introdução a Práticas em Laboratório
Bibliografia

Básica
• CHAMIZO, J.A.; GARRITZ, A. Química Geral e Experimental.
São Paulo: Prentice-Hall Pearson Educacional, 2003.
• BRADY, James E. HUMISTON, Gerard E. Química Geral -
Vol.1. Rio de Janeiro: LTC, 2006.
• KOTZ, John C.; TREICHEL, Paul Jr. Química e Reações
Químicas. 4. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2002.

Complementar
• BROWN, Lawrence S e HOLME, Thomas A.- Química Geral
Aplicada à Engenharia – Ed. CENGAGE Learning

10
Introdução

• Por que estudar Química Geral num


Curso de Engenharia ?

•1
•2
•3

11
Estrutura Atômica

Evolução dos Modelos

Mas afinal, de
que é mesmo
formado a
matéria?

Não é de hoje que as pessoas 


perguntam:
"Do que o mundo é feito?"
e
"O que o mantém unido?"

12
Estrutura Atômica

Linha do Tempo

13
Estrutura Atômica

Linha do Tempo

14
Estrutura Atômica

Os Gregos

15
Estrutura Atômica

Os Gregos

Ao contrário das idéias defendidas por


Aristóteles, partidário da divisibilidade
infinita da matéria, Eu e o LÉUCIPO,
defendemos que há um limite de
divisibilidade e denominamos de
“ATOMO”, A = sem e TOMO = divisão a
essa menor partícula constituinte dos
vários materiais formadores do
Universo concreto. Mas não dá prá
provar :-)))

DEMÓCRITO Pergunta Fácil: O termo "átomo" é uma


(400 AC) expressão errada. Por que?

16
Estrutura Atômica

Os Gregos

Atritando uma resina vegetal


(âmbar) contra a lã de um tecido
de couro observei que a resina
atraía os pelos da lã.
Esse fato me despertou a
curiosidade para a existência de
cargas na matéria!

Do grego, âmbar = elektron TALES DE


MILETO (450
AC)

17
Estrutura Atômica

Lavoiseier (1743 – 1794) Na natureza


nada se cria,
 A soma das massas dos nada se
perde, tudo se
reagentes é igual à soma
transforma
das massas dos produtos de
uma reação - Lei de
Conservação das Massas
 Tratado Elementar da
Química (33 elementos) 
4 elementos !?
 Por que exatamente nada se
perder e tudo se
transforma? Lavoisier, o pai da Química
 O que poderia existir de tão moderna, foi acusado de
corrupção pela Revolução
essencial no coração da
Francesa e guilhotinado.
materia capaz de resistir até 18
Estrutura Atômica

Evolução dos Modelos

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Estrutura Atômica

Modelo de Dalton
Em 1808, o inglês John Dalton propôs um modelo de átomo onde
pregava as seguintes idéias:
Basicamente, minha Teoria diz o
seguinte:
- os átomos são formados por minúsculas
esferas “maciças”, indestrutíveis e
indivisíveis
- átomos com mesma massa e tamanho
constituem um “elemento químico”,
- a combinação de átomos diferente, em
“proporções inteiras” origina substâncias
diferentes.

20
Estrutura Atômica

Modelo de Dalton

Eu adoro
essas
bolinhas!

21
Estrutura Atômica

Natureza Elétrica da Matéria

Entra em cena a
eletricidade...

Em 1786...

E, em 1800...

Luigi Galvani observa


a “eletricidade ... Alessandro Volta
animal”. desenvolve a pilha.
22
Estrutura Atômica

Natureza Elétrica da Matéria

Descargas elétricas em gases a baixa pressão

“Gases de um modo geral não conduzem corrente


elétrica quando à pressão ambiente (veja foto)”.

“No entanto quando submetidos a baixas


pressões, eles podem tornar-se condutores
elétricos” (Willam Crookes – 1879)
Como foi descoberto ?

Utilizando tubo de vidro denominado “ampolas de


Crooker” – arco elétrico

23
Estrutura Atômica

Natureza Elétrica da Matéria

“Há indícios de que os átomos


possam ser constituídos por
partículas ainda menores”.
Estudando tubos com gases
rarefeitos (baixa pressão),
submetidos a altas tensões
elétricas...
... William Crookes acreditou ter
encontrado um quarto estado da
matéria, ao qual ele chamou de
“matéria radiante”.
Ampolas de Crookes: ampola de vidro
ligada a uma bomba de vácuo, com
duas pontas de metálicas (eletrodos)
em cada extremidade ligadas a uma
bateria.
24
Estrutura Atômica

Modelo de Thomson

25
Estrutura Atômica

Modelo de Thomson

Os “raios ” são um Os raios catódicos


fluxo de minúsculas movimentam um
partículas que, “catavento” de mica,
emitidas do cátodo, permitindo concluir
viajam em linha reta. que são dotados de
( Thomson, 1887) massa.

26
Estrutura Atômica

Modelo de Thomson

Os raios catódicos, Os raios catódicos são


quando incidem sobre
desviados no sentido
um anteparo,
da placa carregada
produzem uma sombra
positivamente,
na parede oposta do
tubo, permitindo permitindo concluir
concluir que se que são dotados de
propagam em linha carga elétrica
reta negativa.
27
Estrutura Atômica

Modelo de Thomson

Tais resultados foram observados qualquer que fosse o gás e o


metal que constituía os eletrodos e Thomson conclui ...

 Os “raios ” são um fluxo de minúsculas


partículas que, emitidas do cátodo em
direção ao ânodo, viajam em linha reta.
 Também são dotadas de momento, ou
seja, têm massa e velocidade.
 O feixe de raios catódicos é atraído por 
um campo elétrico positivo. Portanto, os
raios catódicos possuem carga negativa

Tais partículas foram chamadas de elétrons.


Em homenagem a Tales de Mileto:
Do grego, âmbar=elektron
28
Estrutura Atômica

Modelo de Thomson

Esse negócio de
modelo atômico
me dá uma
fome!!!

Em 1898, Thomson sugeriu que


um átomo poderia ser uma
esfera carregada
positivamente, na qual alguns
elétrons estariam “modelo do pudim de
“incrustados”. passas”.
29
Estrutura Atômica

Descoberta do Próton
Então, se os elétrons são negativos e a matéria é eletricamente
neutra...
Em 1886, usando um tubo de Crookes modificado, no qual o cátodo
possuía uma fenda localizado próximo ao meio do tubo...
...Goldstein observou um fluxo
incandescente, que parecia
começar na fenda e mover-se em
direção ao ânodo.
E constatou que os “raios canais”
consistiam de partículas
carregadas positivamente.
Assim ao final do século XIX, com a
descoberta do próton e do elétron,
já estava comprovado que o átomo
é divisível. Logo um novo modelo
se fazia necessário ... Qual ?
30
Estrutura Atômica

A Radioatividade

• O fenômeno da radioatividade foi descoberto pelo físico frances


Henri Becquerel, em 1896. Becquerel, realizou vários estudos e
verificou que sais de urânio emitiam radiação semelhante à dos
Raios-X, impressionando chapas fotográficas

• Sendo o átomo, até então,


completamente maciço, como
explicar tal fenômeno?

• Qual a carga das partículas


radioativas: negativa, positiva ou
neutra? Qual sua massa?

31
Estrutura Atômica

A Radioatividade
Marie Cure, estimulada pelas descobertas dos Raios-X, feitas por
Roentgen, e das radiações de urânio por Becquerel, iniciou trabalhos de
pesquisa que a levariam a identificar três tipos de emissão radioativa: alfa,
beta e gama. Foi ela também que criou o nome Radioatividade

Marie Curie
(1867-1934)

32
Estrutura Atômica

Modelo Rutherford

O que deve
acontecer se um
feixe de partículas
alfa incidir sobre
uma fina lâmina de
um metal ?

Ernest Rutherford (1871 –


1937)
33
34

tela protetora revestida de sulfeto de zinco (ZnS).


fina lâmina de ouro (0,0001 mm)
Modelo Rutherford
Estrutura Atômica chumbo (Pb)
"polônio" (Po), contido num bloco de
Estrutura Atômica

Modelo Rutherford

Proposta de Rutherford para Explicar as Observações do


Experimento:

SURGE ASSIM, O ÁTOMO NUCLEAR

• O próton é cerca de 1836 vezes mais pesado que 1


elétron.
35
Estrutura Atômica

Modelo Rutherford

SURGE ASSIM, O ÁTOMO NUCLEAR

• Os elétrons (negativos) girando ao redor do núcleo


(positivo), pois sem movimento os elétrons (-) seriam
atraídos pelo núcleo (+)  colisão  desintegração

Porém ... uma contradição no modelo atômico de Rutherford.


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Estrutura Atômica

Modelo Rutherford
Segundo a teoria clássica do eletromagnetismo, uma carga elétrica em
movimento acelerado emite energia (perde energia) na forma de ondas
eletromagnéticas. O elétron em movimento circular estaria sujeito à
aceleração centrípeta e iria emitir energia até cair no núcleo. O sistema
atômico entraria em colapso e a matéria estaria comprometida na sua
estrutura básica.

Mas isso não ocorre ...

37
Estrutura Atômica

Modelo Rutherford

•Como sair desse impasse ?


•A solução começo a surgir com o desenvolvimento da mecânica
ondulatória.
•Assim, em 1913, Niels Bohr criou um novo modelo atômico
baseado em espectros de emissão.
• Para entender melhor o que vem pela frente, vamos
dar uma olhada no estudo da sondas em especial a a
luz.
• Era preciso ajustar o modelo ou reformular a física. A essas alturas já
eram conhecidas as explicações inovadoras do corpo negro, pela criação
do quantum de Planck e do efeito fotoelétrico. Era provável que o
movimento orbital do elétron fosse explicado com conceitos estranhos à
física clássica.
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Estrutura Atômica

Ondas Eletromagnéticas
Energia radiante (ou
eletromagnética) possui
Velocidade de
Freqüência caráter ondulatório.
propagação.
Comprimento
de onda.

c=λ x
ν

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Estrutura Atômica

Ondas Eletromagnéticas

Propriedades das ondas ...

Luz v=λ .
c=λ . ν
ν
v = vel. propagação da onda
c = vel. da luz (vácuo) = 3x108 m/s
λ = comprimento de onda
T = período = 1 / ν
ν = frequência da radiação
emitida (ciclos/seg)
ν = num. de onda (cm -1 )
40
Estrutura Atômica

Ondas Eletromagnéticas

São ondas formadas


pela oscilação
simultânea de um
campo elétrico e um
campo magnético
perpendiculares entre
si e que transmitem
energia
eletromagnética.
Ex.: LUZ
... e se propaga com velocidade constante :
(c) = 300.000 km/seg. 41
Estrutura Atômica

Ondas Eletromagnéticas
As ondas eletromagnéticas transportam energia
que é diretamente proporcional a frequência de
onda (efeito fotoelétrico)

Eαν

42
Estrutura Atômica

Decomposição da Luz

43
Estrutura Atômica

Decomposição da Luz

• Qual a diferença entre as cores ?

Comprimento
de onda. Freqüência

• Vermelho - λ = 700 nm
c=λ x • Amarelo - λ = 580 nm 1 nm = 10-9 m
ν • Verde - λ = 530 nm
44
Estrutura Atômica

Espectro Eletromagnético

45
Estrutura Atômica

Espectro Descontínuo

46
Estrutura Atômica

Espectro Descontínuo
• A espectroscopia, tinha uma indicação, era a estranha distribuição
das raias ou linhas dos diferentes espectros de diferentes elementos.

47
Estrutura Atômica

Espectro Eletromagnético

Pois bem, no início do século XX surgiu a


seguinte pergunta ...

... Estariam essas raias do espectro


descontínuo ligadas à estrutura atômica ?

Veja as cenas dos próximos capítulos ...

48
Estrutura Atômica

Espectro Eletromagnético
Em 1913, o cientista dinamarquês Niels Bohr, aprimorou o
modelo atômico de Rutherfford, utilizando a Teoria de Max
Planck
No início do século XX...

... foi demonstrado que a energia


é “quantizada”, sendo enviada em
“pacotes” de ondas carregadas
pelos fótons.

A energia de um fóton é
calculada pela expressão:
Max Planck Albert Einstein

E=h.ν Em que “h” é a constante de Planck = 6,63 x 10 -34 J x s.


49
Estrutura Atômica

Espectro Eletromagnético
Haveria alguma relação entre a energia de um elétron e o
comprimento de onda da luz emitida por um átomo?

c=λ x
Já sabemos que: e: E=hxν
ν
ν =c/
Então: Efóton = h x c λ
λ

“A energia de um fóton é inversamente proporcional ao seu


comprimento de onda (“c” e “h” são constantes).

50
Estrutura Atômica

Modelo de Bohr

• Os elétron se movem ao redor


do núcleo em um no. limitado de
órbitas bem definidas – “órbita
estacionária”.
• movendo-se em uma órbita
estacionária, o elétron não emite
nem absorve energia
•Ao saltar de uma órbita
estacionária p/ outra, o elétron
emite ou absorve uma
quantidade de energia bem
definida, chamada “quantum” de
energia
Niels Bohr
51
Estrutura Atômica

Modelo de Bohr

52
Estrutura Atômica

Modelo de Bohr

53
Estrutura Atômica

Modelo de Bohr
• Estudos posteriores mostraram que os orbitais eletrônicos (de
todos os átomos) se agrupavam em 7 camadas
máx. e-
K 2
L 8
M 18
N 32 Q P ON ML K 2 8 18 32 32 18 2
O 32
P 18
Q 2

Em cada camada os elétrons possuem uma quantidade fixa de energia


(níveis de energia) e só pode conter um número máximo de elétrons
54
Estrutura Atômica

Espectro Descontínuo
Explicação para os Espectros Descontínuos

• Considerando que os elétrons só


podem soltar entre órbitas bem definidas,
é fácil entender por que nos espectros
descontínuos aparecem sempre as
mesmas raias de cores também bem
definidas
• Assim nasceu o modelo atômico de
Rutherord-Bohr (1913), onde diz-se
também que os elétrons obedecem a
mecânica quântica e não a mecânica
clássica, como se pensava antes de Bohr

55
Estrutura Atômica

Espectro Descontínuo

56
Estrutura Atômica

Espectro Descontínuo
... ou Atômico

57
Estrutura Atômica

Modelo Orbitais Atômicos

• Novas Observações  novos experimentos  novas conclusões

Em cada camada os elétrons possuem uma quantidade fixa de energia


(níveis de energia) e só pode conter um número máximo de elétrons
58
Estrutura Atômica

Modelo Orbitais Atômicos


Bohr foi capaz de obter a equação de Rydberg (série de Balmer), bem
como o valor numérico da constante usada naquela expressão (R).

Infelizmente sua teoria apresentou falhas, mas o uso do conceito


de energia quantizada para o elétron tem sobrevivido até hoje.
59
Estrutura Atômica

Modelo Orbitais Atômicos

Estudando o espectro de
emissão do átomo de hidrogênio
com técnicas mais avançadas:
Arnold Sommerfeld percebeu
que as linhas espectrais não
eram únicas, mas formadas por
conjuntos de linhas muito
próximas umas das outras.

Isso ajudou a corrigir problemas apresentados pelo


modelo proposto por Niels Bohr.
60
Estrutura Atômica

Modelo Orbitais Atômicos

Para várias linhas


espectrais, várias órbitas...

Para cada “n”, n


possíveis valores de “l”.

Sommerfeld utilizou um
número, chamado de Foi determinado que
“número quântico o número máximo de
secundário ou azimutal” elétrons num
(l) para representá-las. subnível é dado por:
2 (2 l + 1).
Subníveis de
energia.
61
Estrutura Atômica

Modelo de Sommerfeld

62
Estrutura Atômica

Modelo Orbitais Atômicos


Nome Valor de Capacidade 2
“l” (2 l + 1)
Aos subníveis
foram dados “s” (sharp) 0 2
nomes: “p” (principal) 1 6
“d” (diffuse) 2 10
“f” (fundamental) 3 14
“g” 4 18
“h” 5 22
“i” 6 26

Esses nomes são relativos aos orbitais


correspondentes (falaremos neles daqui
a pouco).
63
Estrutura Atômica

Modelo Orbitais Atômicos


Se, em cada nível de número quântico principal “n”
existem “n” subníveis:
NÍVEIS Subníveis Capacidade máxima
K:1 1s 2
L:2 2s 2p 8 x = 2 n2
M:3 3s 3p 3d 18
N:4 4s 4p 4d 4f 32
O:5 5s 5p 5d 5f 5g 50
P:6 6s 6p 6d 6f 6g 6h 72
Q:7 7s 7p 7d 7f 7g 7h 7i 98
R:8 8s 8p ... 128 64
Estrutura Atômica

Modelo Orbitais Atômicos


ESTABILIDADE

Como “ordenar” os subníveis de energia?

Suponha que, num átomo de Ao retornar à posição original, o


hidrogênio, um elétron receba elétron libera energia na forma de
energia e “salte” para o subnível 4s: onda eletromagnética...

4s 4s

1s 1s

...cujo comprimento de
onda (λ ) é de 97,2 nm.
65
Estrutura Atômica

Modelo Orbitais Atômicos


A freqüência correspondente (ν ) ν =c/
é calculada por:
λ 9
ν = 3,00 x 10 m/s / 97,2 x 10-9 m.
Mas a energia do
fóton é dada por: ν = 3,09 x 1015 s-1 ou 3,09 x 1015 Hz.
∆ E = 12,8 eV.
E=hx
4s
ν
Então:
E = 6,63 x 10-34 J x s x 3,09 x 1015 s-1 .
E = 2,05 x 10-18 J ou 12,8 eV.
1s
Fazendo o mesmo para os demais subníveis, é
possível colocá-los em ordem crescente de energia.
66
Estrutura Atômica

Modelo Orbitais Atômicos


“Se adicionarmos 1 elétron a um átomo com número atômico Z,
teremos a configuração do elemento com número atômico (Z + 1).”

NÍVEIS Subníveis

Princípio
K:1 1s Aufbau.
L:2 2s 2p
M:3 3s 3p 3d
N:4 4s 4p 4d 4f
O:5 5s 5p 5d 5f 5g
Linus C. Pauling P:6 6s 6p 6d 6f 6g 6h
(1901 – 1994) 7s 7p 7d 7f 7g 7h 7i
Q:7
67
Estrutura Atômica

Modelo Orbitais Atômicos


Observe um exemplo de
distribuição eletrônica por subníveis Em ordem de camadas:
(Princípio Aufbau):
1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 3d6 4s2
Subníveis
Seja o elemento Fe (Z = 26):
1s
2s 2p 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d6
3s 3p 3d
4s 4p 4d 4f Caso fosse o cátion Fe2+ :
5s 5p 5d 5f 5g 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d6
6s 6p 6d 6f 6g 6h
1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 3d6
7s 7p 7d 7f 7g 7h 7i 68
Estrutura Atômica

Modelo Orbitais Atômicos


“É impossível determinar simultaneamente a
A idéia de órbita é
posição e a velocidade de um elétron”
questionada...
(Princípio da Incerteza).

Werner Heisenberg
(1901 – 1976) 69
Estrutura Atômica

Modelo Orbitais Atômicos

E também o comportamento do elétron...

“Se ondas eletromagnéticas comportam-se


como partículas, uma partícula em movimento
deve ter características ondulatórias”.

E = m x c2. Então:
Louis de Broglie
E=hx (1892 – 1987)
ν .
m x c2 = h x
ν . λ = mhx v
Mas, c = ν x
λ :
70
Estrutura Atômica

Modelo Orbitais Atômicos


Então, se não há órbita...
Usando equações de onda... “Existe uma região em torno
do núcleo na qual a
probabilidade de se encontrar
um elétron é máxima”.

Esse é o conceito de orbital.

Schrödinger consegue descrever o


elétron num átomo de hidrogênio...

...e, juntamente com Heisenberg, é


considerado fundador da mecânica
Erwin Schrödinger quântica.
(1887 – 1961)
71
Estrutura Atômica

Modelo Orbitais Atômicos


Se a eletrosfera está “dividida” em níveis...

...esses em N
subníveis...
... e os subníveis
em orbitais...
L
1s 3s 3p 3d
2s 2p 4s 4p 4d 4f
K

... quantos elétrons


M “caberiam” num
orbital?
72
Estrutura Atômica

Modelo Orbitais Atômicos


Átomos de prata têm um elétron desemparelhado (isolado, pelo
Princípio de Aufbau):

O fato de eles sofrerem desvio ao passar em um campo magnético


significa que são dotados de “spin”.

“Um orbital comporta no máximo


dois elétrons, desde que tenham
spins contrários (antiparalelos)”.
Wolfgang Pauli
(1900 – 1958)
73
Estrutura Atômica

Modelo Orbitais Atômicos


Isso é explicado porque...

Repulsão
elétrica

Portanto, não importa o formato


Atração magnética do orbital, sua capacidade
máxima é sempre a mesma.

74
Estrutura Atômica

Modelo Orbitais Atômicos


Falando em formatos...

http://www.chm.davidson.edu/vce/AtomicOrbitals/AtomicOrbitals.html
Sítio interessante composto de vários aplicativos em java que permitem a
visualização (realidade virtual) de várias experiências. Um dos pontos mais
fortes é a visualização dos orbitais atômicos, moleculares e das células
unitárias dos retículos cristalinos dos metais e dos sólidos iônicos.

http://winter.group.shef.ac.uk/orbitron/AOs/1s/index.html
Orbitron - Quer conhecer os formatos dos orbitais atômicos, inclusive os
orbitais g? Quer observar como ocorre a formação dos orbitais
moleculares? EM INGLÊS

http://www.webelements.com/

75
76
Estrutura Atômica

Modelo Orbitais Atômicos

Orbitais “d”

Orbital “f”

Elétrons com
Representação esquemática
spins contrários.
de um orbital qualquer:
77
Estrutura Atômica

Modelo Orbitais Atômicos


Temos, então, um “panorama” da eletrosfera de um átomo:
Existem os níveis...

K 1s ... que são ... e esses


formados por pelos orbitais...
subníveis...
L 2s 2p
...que comportam
no máximo dois
M 3s 3p 3d elétrons cada um.

N 4s 4p 4d 4f
78
Estrutura Atômica

Modelo Orbitais Atômicos


Cada elétron num átomo é “identificado” por um conjunto de nos . quânticos:
Nome Símbolo Característica Informação Valores
especificada fornecida possíveis
Principal n Nível Distância em 1, 2, 3, 4, 5, 6, ...
relação ao
núcleo
Secundário l Subnível Forma do 0, 1, 2, 3, ... (n-
(azimutal) orbital 1)
Magnético ml Orbital Orientação - l, ..., 0, ..., +l
do orbital
Spin ms Spin Spin + 1/2, - 1/2

“Não existem dois elétrons num átomo com o mesmo conjunto de


números quânticos (Princípio da Exclusão de Pauli)”.
79
Estrutura Atômica

Modelo Orbitais Atômicos


Finalmente, vejamos a distribuição de elétrons por orbitais:
Subnível mais energético.
15 P: 1s 2s2 2p6 3s2 3p3
2

“REGRA DE HUND”

“Os elétrons num mesmo subnível tendem a permanecer


em orbitais separados com spins paralelos”.

27 Ni: 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d7 n=3

l=2

m=-1 s = + 1/2 ou – 1/2 80


Estrutura Atômica

Espectro de Emissão

81
Estrutura Atômica

Espectro de Emissão

82
Estrutura Atômica

Modelo Quântico Atual

83
Estrutura Atômica

Descoberta do Nêutron

 O Físico Británico
James Chadwick
ganhou o Prêmio
Nobel de Física en
próton
1935 pelo
descobrimento do
neutrón. Esta
descoberta
contribuiu para o
James Chadwick
desenvolvimento da
fissão nuclear e da
nêutro bomba atómica.
elétron n

84
Estrutura Atômica

Partículas Sub-atômicas

próton

nêutro
elétron n
85
Estrutura Atômica
Novas Partículas Sub-atômicas

86
Estrutura Atômica

No. Atômico e No. de Massa

A=Z+
N -
Z=e
“átomo

neutro”
neutro” de um
A  NÚMERO DE MASSA: representa a massa aproximada
átomo.
Z  NÚMERO ATÔMICO: é o número de prótons que um átomo
possui.
N NÚMERO DE NÉUTRONS: é o número de néutrons que o átomo
possui. 87
Estrutura Atômica

Elementos Químicos

88
Estrutura Atômica

Isótopos

NM NÚMERO DE MASSA: média ponderada da abundância dos


isótopos que ocorrem naturalmente (os artificiais não entram),
exemplo:
O  NM = (99,7%.16 + 0,04%.17 + 0,2%.18)/100% = 15,99.. 89
Estrutura Atômica

Isótopos do Hidrogênio

(*)

radioativo

90
Estrutura Atômica

Isótopos Radioativos

91
Estrutura Atômica

Isoátomos

92
Estrutura Atômica

Ións

93
Estrutura Atômica

Átomos e Ínos

94
Onde Estudar a Aula de Hoje

No Livro
• Q.Geral Ap. a Eng. – Cap. ...
Na Internet
• A Aventura das Partículas -
http://www.sprace.org.br/AventuraDasParticulas/index.html

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Na Próxima Aula Veremos ...

Química Geral e Exp

Aula 2 - Periodicidade Química

2.1 - Lei Periódica;


2.2 - Tabela periódica moderna;
2.3 - Propriedades Periódicas.

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Contato

Prof. Nelson Virgilio


Engenheiro Químico – UFBA
Esp. Processos Petroquímicos e Eng.
Química (Bolonha-Itália)

nelsonvcf@hotmail.com

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