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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO – UEMA

CENTRO DE ESTUDOS SUPERIORES DE CAXIAS – CESC


BACHARELADO EM MEDICINA
DISCIPLINA DE CLÍNICA CIRÚRGICA
PROF º DRº RAPHAEL SIDNEY
ALUNO THIAGO AUGUSTO

Complicações Pós-
Operatórias
Qualquer desvio da recuperação pós-operatória normal
Definição (DINDO, 2014)

Seroma

Febre Pós-Operatória

IAM

Fístulas
Pex (Endotoxina) →Ped (IL-1 e TNF-α) → Hipotálamo → PGe2 E PGF-2A
Febre Pós-Operatória
• Transfusão Sanguínea
• Infecção Prévia Intraoperatório
(pneumonia)

• Atelectasia (principal causa)


• Infecção necrotizante < 72h
• Fístula digestiva

• Infecção de ferida operatória


(mais comum)
• Infecção urinária > 72h
• TVP → TEP
Febre Pós-Operatória
Sinais/Sintomas Tratamento
Febre Alta Interrupção imediata
Reação
Hipotensão Reposição Volêmica
Transfusional Hemoglobinúria Alcalinização da urina

Situações

Infecção Urinária Uso de Cateter Vesical de Demora

Paciente Obeso
TVP → TEP Restrito ao Leito
Distúrbios da Termorregulação
Hipertermia Maligna
• Músculo Esquelético → Autossômica Dominante
• Reação à Succinilcolina → Espasmo do Masseter
• Intraoperatório até 24h pós-operatório
• Antídoto: DANTROLENE

Hipotermia
• < 35ºC → Alteração da Coagulação
• Cirurgias > 1h
• Vasodilatação sistêmica
• Ação: Cobertor térmico/Controle da temperatura
Ferida Cirúrgica
Tratamento Prevenção

Compressão ou Dreno
Coleção de Linfa Aspiração

SEROMA no Subcutâneo

Compressão ou Hemostasia
Coleção de Reabrir se Volumoso
HEMATOMA Sangue e
Coágulo

Reoperar Sutura
Defeito na
DEISCÊNCIA Aponeurose
APONEURÓTICA
Ferida Cirúrgica
Infecção do Sítio Cirúrgico

• Febre + Dor + Flogose + Drenagem Purulenta


• Retirar pontos → Drenar → Lavar
Superficial
Agente mais comum: Staphylococcus Aureus

• ... + Crepitação
• Acrescentar antibiótico
Profunda

• Febre + Distensão + Toxemia


Órgãos e • Antibiótico e Drenagem guiada
Cavidades
Ferida Cirúrgica
Fatores de Risco para Infecção do Sítio Cirúrgico
Complicações Gastrointestinais
Uma das complicações mais graves e preocupantes no pós-operatório
Deiscência de Anastomose
Fatores Definitivos Fatores Relativos
Inexperiência do cirurgião Preparação mecânica do intestino
Anastomose pancreático-entérica ou Dreno
colorretal
Cirurgia do esôfago
Sepse
Radioterapia prévia
Complicações Gastrointestinais
Deiscência de Anastomose
Peritonite Abscesso cavitário Fístula enterocutânea

OU

Quadro Clínico: Tratamento: Prevenção:


• Febre • Dieta Zero • Dissecção cuidadosa
• Exposição adequada
• Dor abdominal • Correção de distúrbios •Anastomoses livres de
• Íleo paralítico hidroeletrolíticos tensão
• Peritonite difusa • Exploração da • Aproximação das bordas
• Sepse cavidade • Preservação do aporte
sanguíneo
Complicações Gastrointestinais Cirurgia de fechamento
realizada em 6 a 12 meses

Fístulas Gastrointestinais

Causas: Diagnóstico: Tratamento:


• Traumática • Fistulografia • Fechamento espotâneo
• Espotânea • TC Contraste OU
• Pós-operatória Oral/Retal • Nutrição parenteral total
• Reposição hídrica
• Correção hidroeletrolítica
• Controle de sepse com ATB
Complicações Gastrointestinais
Fístulas Gastrointestinais Fatores que afetam o Fechamento da Fístula

Fatores Favoráveis Desfavoráveis


Anatomia Cirúrgica da Trajeto > 2 cm Trajeto < 2 cm
Fístula
Sem outras fístulas Fístulas internas associadas
Trajeto não epitelizado Trajeto epitelizado
Origem (jejuno, cólon, coto duodenal e Origem (duodeno lateral, estômago
pancreaticobiliar) e íleo)
Estado Intestinal Sem doença intestinal Doença intestinal
Sem obstrução intestinal distal Obstrução intestinal distal
Defeito entérico < 1cm Defeito entérico > 1cm
Condições da Parede Intacta, sem corpo estranho Rompida, corpo estranho (tela)
Fisiologia do paciente Bem nutrido, sem sepse Desnutrido, sepse
Débito da fístula Baixo débito Alto débito
Complicações Gastrointestinais Quadro Clínico:
• Vômitos
Obstrução Intestinal • Alta: biliosos
• Baixa: fecaloides
Íleo Pós- • Distensão abdominal
operatório • Cólica
Funcional
Ìleo Exames:
Paralítico • TC de abdome
• Abscesso
Bridas • ↓ K+
Primeiros 30 dias Mecânico
da cirurgia
(Aderências) Tto (Funcional):
• Eritromicina
• Hidratação venosa
• Suspensão de opiáceos
OBS.: Sonda Nasogástrica • Drenagem de abscessos
• Suporte nutricional
Complicações Cardiovasculares
Hipertensão Arterial Sistêmica
• Pós-anestésico imediato
• Risco de sangramento pós-operatório
• Ideal: 140 X 90 mmHg --- ↑ Hemorragia
• Limítrofe: 180 X 110 mmHg --- ↑ Mortalidade
Complicações Cardiovasculares
Infarto Agudo do Miocárdio
• GRAVE:

• Principal causa de óbito em idosos


• ↑ 30% Mortalidade
• Nas primeiras 48h do pós-operatório
• SILENCIOSO:
• Dor precordial, irradiação para MMSS e/ou
mandíbula, duração > 30 min
• Analgesia
Complicações Cardiovasculares
Infarto Agudo do Miocárdio
• Dispnéia, ↑ FC, ↓ PA, alteração do estado mental
• Geralmente IAMSST
Diagnóstico • Troponina I > 1 ng/mL

• IAMSST
• O2 + UTI + β-bloq + Nitrato + Heparina + AAS + Clopidogrel +
Abciximab
• IAMST
Tratamento
• O2 + UTI + β-bloq + IECA + AAS + Clopidogrel
• Trombolítico contraindicado

• Avaliação Pré-Operatória
Prevenção
Complicações Pulmonares
Colapso Alveolar Segmentar Crescimento bacteriano

• Febre
• Tosse produtiva
com pus

Antibióticos
parenterais

Quadro Clínico → Diagnóstico:


• Febre baixa em até 72h PO + cirurgia abdominal alta ou anestesia geral
• Desconforto respiratório → Ruídos diminuídos em base pulmonar
• Radiografia do Tórax

Prevenção → Tratamento:
• Respirar fundo/tossir → Ventilação Não Invasiva e Fisioterapia respiratória
• Analgesia (Tramadol)
Complicações Pulmonares
Broncoaspiração
• Uma das complicações mais graves
• Processo inflamatório agudo no PO → Síndrome de
Mendelson
• Alteração do nível de consciência
• Vômitos com dispneia, tosse e hipoxemia

• Tratamento: Intubação orotraqueal + Ventilação com pressão positiva


+ aspiração da via aérea

• Antibioticoterapia: Controversa
Complicações Pulmonares
Edema Pulmonar Agudo
• Acúmulo de líquidos no interior dos alvéolos
• Iatrogênica ou Disfunção de VE ao IAM anterior
• Administração de O2 suplementar, diuréticos e vasodilatadores

Lesão Pulmonar Aguda Síndrome de Desconforto Respiratório Agudo (SDRA)


Infiltrado bilateral no Rx
PAOP ≤ 18mmHg → Origem não cardíaca

PaO2/FiO2 entre 201 e 300 mmHg PaO2/FiO2 ≤ 200 mmHg


Modo assistido com PEEP + FiO2 de 100% e reduzida logo após para < 60% + Volume corrente entre 6 a 8 ml/kg +
Pressão de admissão 35 cmH2O + Pressão plateu de 30cmH2O
Complicações Pulmonares
Tromboembolismo Pulmonar
• Trombose ileofemoral
• Dispnéia súbita e ausculta normal
• + proximal da artéria pulmonar = pior prognóstico

• Diagnóstico: Arteriografia (padrão-ouro) → AngioTC (mais em prática)


→ Doppler de MMII

• Tratamento: Enoxaparina e Varfarina ou NOACs e Varfarina (mínimo 6


meses) → Trombólise (se hipotensão ou choque)
Complicações Pulmonares
Prevenção em pcts cirúrgicos em risco de TEP
Tromboembolismo Pulmonar

TODOS em Risco Intermediário ou Alto: Profilaxia Farmacológica!


(Enoxaparina 40 mg SC 1x/dia OU Fondaparinux 2,5 mg SC 1x/dia)

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