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Clube do Asno

Serviço de Ortopedia e Traumatologia


HSCM
Felipe de Negreiros Nanni R3
Clube do Asno
Serviço de Ortopedia e Traumatologia
HSCM
Felipe de Negreiros Nanni R3
Acabou! Hora de dar adeus à terra de dor,
sofrimento e miséria chamada “módulo da mão”
R3 Felipe de Negreiros Nanni
Um capítulo sombrio na historia dos Asnos, onde
caminhamos lado a lado com a DOR e o
DESESPERO!

R3 Felipe de Negreiros Nanni


BEM VINDOS AO MARAVILHOSO
MUNDO DA COLUNA!!!!

R3 Felipe de Negreiros Nanni Veremos…


Pelo menos nós estamos felizes…

R3 Felipe de Negreiros Nanni


Acessos cirúgicos da
coluna
• ATENÇÃO!
– Esta aula contém material pornográfico!

O Clube do Asno pede desculpas às gerações de Asnos futuras por


possíveis conteúdos ofensivos!

R3 Felipe de Negreiros Nanni


Introdução
• Na maioria das vezes, escolha do acesso vai ser definida pela
localização da patologia
– Acesso posterior raramente indicado se processo infeccioso ou
metastático está na coluna anterior
– Elementos posteriores não estão envolvidos, e fornecem estabilidade para
o restante da coluna
– Remover elementos posteriores desnecessariamente
poderia resultar em subluxação, deslocamento ou
angulação severa da coluna  compressão neurológica

• Grande divisão: anterior x posterior

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Acessos Posteriores
• Acesso posterior longitudinal na linha média
– Abordagem de toda a coluna (cervical / torácica / lombossacra)

• Acesso mais direto aos processos espinhosos, lâmina e


facetas

• Permite explorar e descomprimir o canal medular através


de laminectomia
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Acessos Anteriores
• Início  Descompressão anterior de tuberculose espinhal
– Laminectomia posterior não aliviava pressão anterior e removia grande
parte da estabilidade posterior, piorando a cifose

• Indicada de maneira geral para descompressão de elementos


neurais, se compressão anterior documentada por mielo, TAC ou
RNM
– Causa traumática, degenerativa, inflamatória…

• Também para fusão intervertebral anterior, por dor discogênica


ou instabilidade
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Acessos Anteriores
• Dificuldades técnicas por envolver
“estruturas não ortopédicas”
• Sim, tais estruturas existem!

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• Também chamadas de TRIPAS
• Vão do pescoço até o fiote
• Ocupam os espaços vazios onde não há ossos ou músculos

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Coluna cervical
• Anteriores
– Transoral
– Retrofaríngeo
– Maxilotomia Subtotal / Extendida
– Anterior C3-C7 (Southwick e Robinson)
– Anterolateral C2-C7 (Bruneau)
• Posteriores
– Occipito-C2
– C3-C7

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Coluna torácica
• Anteriores
• Transesternal (C4-T4)
• Transtorácico (T2-T12)
• Toracolombar anterior (transição toracolombar)
• Posteriores
• T1-T12
• Costotransversectomia

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Coluna lombar
• Anteriores
– Retroperitoneal anterior (L1-L5)
– Percutâneo Lateral -> DLIF / XLIF (L1-L5)
– Transperitoneal (L5-S1)
• Posteriores
– L1-L5
– Para-espinhal (Wiltse e Spencer)
– L1-Sacro
– Para sacro e sacroilíaca

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Vias de acesso cervicais

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Acesso Posterior
• Distância entre linha média de C1
e sulco da artéria vertebral

• 1,5cm do arco posterior pode ser


exposto sem risco (A)

• Se mobilizar a artéria vertebral,


ganha mais 1cm - DANGER
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Acesso Posterior
• Posicionamento
– Decúbito Ventral
– Coxins
– Tricotomia

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Acesso Posterior
• Limites
– Protuberância Occipital Externa
– Processo Espinhoso da 7º Vértebra
• Acesso longitudinal na linha média

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Acesso Posterior - Dissecção
• Manter o plano da rafe mediana
(ligamento nucal), evitando cortar
tecido muscular vascularizado

• Ao nivel de C1, limite da exposição


lateral é 1,5cm
– 2º ganglio cervical está neste nível

• Abaixo disso, a margem lateral das


facetas articulares é o limite

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Acesso Posterior - Dissecção
• Dissecção subperiosteal sobre
processo espinhoso e lâmina
correspondente

• Melhor dissecar o processo


espinhoso de distal p/ proximal
– Contra o sentido das fibras
musculares, evitando sua divisão

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Acesso Posterior
• Artéria Vertebral

• Nervos Suboccipital e Occipital


Maior
– Sensitivos, mais laterais

• Arco Posterior do Atlas


– Fino, risco de fratura

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Acesso Anterior
• Transoral

• Retrofaríngeo

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Acesso Anterior
• Transoral

• Fixação de cervical alta


– Odontóide  principal indicação
• Principal complicação é infecção
– Catastrófica, no começo chegava a
50% dos pacientes…

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Acesso Anterior
• Retrofaríngeo
• Menor taxa de infecção e dano
neurológico que o transoral
• Incisão transversa
submandibular, com extensão
distal conforme necessário

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Acesso Anterior
• Maxilectomia
• Criada como alternativa à transoral em casos de retirada de
tumor ou osso entre a base do crânio e C5
• Realizar cultura de secreção nasal, oral e faringea 3-5 dias
antes da cirurgia para determinar flora
• Retira uma parte da maxila, e depois coloca de volta

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Acesso Anterior

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Acesso Anterior – C3-C7
• Medial à bainha carotídea
• Complicação mais frequente  paralisia das pregas vocais por
lesão do n. laríngeo recorrente
– Menos comum do lado esquerdo  curso mais vertical, melhor
protegido pelo sulco esofago-traqueal
– Direito sai do tronco do n. vago e passa anterior à a. subclavia,
enquando esquerdo passa abaixo e posterior à a. aorta (no local da
origem do ligamento arterioso)
– Direito mais curto e mais lateral; risco maior de lesão se vasos
tereóideos inferiores não forem ligados o mais lateral possível ou se
estruturas da linha média não forem retraídas

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Acesso Anterior – C3-C7

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Acesso Anterior – C3-C7
• Posicionamento
– Decúbito Dorsal
– Ligeira Extensão
– Rotação
– Coxins
– Incisão
• Transversa (+ estética, 1-3 discos)
• Longitudinal (4 ou + discos)

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Acesso Anterior – Onde eu finco a faca?

• C1 – Palato Duro
• C2/C3 – Margem inferior mandíbula
• C3 – Osso hióide
• C4/C5 – Cartilagem Tireóidea
• C6 – Cartilagem Cricóide, Tubérculo
Carotídeo

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Acesso Anterior – Como eu finco a faca?

• Acesso na borda medial do ECM


• Divisão do platisma, separação da
fascia cervical profunda
• Afasta ECM e bainha carotídea para
lateral, e traqueia / esôfago /
tireóide para medial

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Acesso Anterior

• Tração excessiva
• Nervos, laríngeo recorrente (direito)
• Artérias tireoidianas sup.(C3-C4) e
inf.(C6-C7)
• Cuidado com a ligadura da artéria
tireoidiana inf. a direita

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Acesso Antero-Lateral C2-C7

• Chibbaro e Bruneau
• Permite acesso à coluna cervical, descompressão unilateral,
retirada de cunha vertebral sem necessidade de
instrumentação, exposição direta dos vasos vertebrais
• Recomendado para idosos e fumantes com compressão
óssea anterior ou lateral sem instabilidade
• Desvantagens: dificuldade de dissecção, com risco de lesão
dos vasos vertebrais, NC XI, cadeia simpática (Sd. Horner)
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Acesso Antero-Lateral C2-C7

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Vias de acesso torácicas

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Vértebras torácicas

Pedículos aumentam diâmetro e angulação no sentido distal

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Vértebras torácicas

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Acessos Torácicos
• Diafragma
– Liga-se
• Anteriormente nas 6 últimas costelas
• Posteriormente nas 3 primeiras vértebras lombares
– Inervação – N. Frênico (ramos C4 e C5)

• Artéria Aorta
– Artéria Radiculomedular
– Artéria de Adamkiewicz
• Maior suprimento da medula lombar
• 80 % lado esquerdo, ao nível T9-T11

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Acesso Torácico Anterior
• Transesternal  C4-T4

Órgãozinho pouco importante 

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Acesso Trans-torácico T2-T12
• Melhor exposição das vértebras mediotorácicas
• Preferível toracotomia à esquerda (evita fígado)
– Porém alguns preferem fazer à direita para evitar subclavia,
carótida e coração
• Escolhido espaço intercostal ao nível ou logo acima do
segmento acometido
– Retirar uma costela ajuda na exposição Alguém aí disse trans?

• Risco maior que na abordagem posterior

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Acesso Trans-torácico T2-T12

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Anatomia Posterior
• Camada Superficial
– Trapézio, Latíssimo do Dorso
– Rombóides Maior e Menor

• Camada Intermediária
– Serrátil Posterior

• Camada Profunda
– Eretor da Espinha
– Semi-espinhais, multífidos e rotadores
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Acesso Torácico Posterior
• Opções
– Incisão longitudinal na linha média,
com retração do musc. eretor da
espinha lateralmente
– Costotransversectomia – apenas para
biopsia simples ou debridamento
local (exposição limitada)

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Costotransversectomia

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Toracoscopia (VATS)
• Video assisted thoracoscopy surgery
• Usado para escoliose, cifose,
tumores e fraturas
• Complicações
– Neuralgia intercostal, atelectasia, perda
sanguínea epidural, paraparesia
temporária pelo posicionamento
• Contra-indicação
– Doença pleural prévia
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Vias de acesso lombares

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Acesso Lombar Posterior
• + comum
• Permite acesso direto à:
– Lâmina
– Processos espinhosos
– Facetas
– Pedículos e processos transversos
• Posicionamento
– Decúbito prona
– Abdômen livre
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Acesso Lombar Posterior
• Parâmetros
– Palpação crista ilíaca e projeção
processo espinhoso.

– Avaliar através de fluoroscopia ou


raio-x(demarcar)

• Incisão
– Na linha média, centrada no
segmento envolvido
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Acesso Lombar Posterior
• Dissecção
– Através da fascia lombodorsal na linha
média
– Exposição subperiosteal dos elementos
posteriores

• Opção: Acesso Paraespinhal


– Incisão sobre a fascia 2cm lateral à
linha média
– Dissecção entre o m. multifidus e m.
longuíssimo
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Acesso Lombar Paraespinhal

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Acesso Toracolombar Anterior
• Técnicamente mais difícil (diafragma)

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Acesso Lombar Anterior Retroperitoneal
• Bom acesso para exposição extensa (ressecção,
debridamentos e enxertia de múltiplos níveis)
• Dissecção posterior ao rim, no espaço potencial entre a
fascia renal, o quadrado lombar e musc. psoas
• Vantagens
– Acesso lombar e lombossacral.
– Menor risco neurovascular.

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Acesso Lombar Anterior Retroperitoneal
• Indicações
– Artrodese
– Acesso cadeia simpática
– Tumor
– Biósia
– Abscesso iliopsoas

• Posicionamento
– Decúbito lateral
R3 Felipe de Negreiros Nanni
Acesso Lombar Anterior Retroperitoneal
• Acesso entre a 12a costela e crista ilíaca

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R3 Felipe de Negreiros Nanni
Acesso Lombar Anterior Retroperitoneal
• Cuidados
– Lesão cadeia simpática (entre corpo vertebral e psoas, lateralmente)
– N. genitofemoral (aspecto anterior do psoas)
– aa. e vv. do segmento lombar (ligadura)
– cava (distração)  acesso lombar esquerdo.
– Aorta
– Ureter

R3 Felipe de Negreiros Nanni


Acesso Lombar Anterior Transperitoneal
• Alternativa ao retroperitoneal
• Melhor exposição, principalmente ao nível L5-S1
• Desvantagem – mobilização dos grandes vasos e plexo
nervoso hipogástrico
– Ejaculação retrógrada
Alguém aí disse
trans e ejaculação?

R3 Felipe de Negreiros Nanni


Acesso Lombar Anterior Transperitoneal

R3 Felipe de Negreiros Nanni


Acesso Lombar Lateral Percutâneo
• XLIF – Extreme Lateral Interbody Fusion
• DLIF – Direct Lateral Interbody Fusion

• Entrada através
do Psoas

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Zonas de segurança em relação ao plexo lombar

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Zonas de segurança em relação ao plexo lombar

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Questões

Vai Jean!
Deixa o papai
orgulhoso!!!

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TARO 2008
• 3. A complicação mais grave da via de acesso transoral para a
coluna cervical é
• A) a infecção da ferida operatória
• B) a lesão da traquéia.
• C) a lesão do 12o nervo craniano.
• D) o edema retrofaríngeo.
TARO 2008
• 3. A complicação mais grave da via de acesso transoral para a
coluna cervical é
• A) a infecção da ferida operatória
• B) a lesão da traquéia.
• C) a lesão do 12o nervo craniano.
• D) o edema retrofaríngeo.
TARO 2007
• 74. No tratamento cirúrgico da hérnia de disco cervical, a via
• de acesso anterior deve ser feita à
• a) esquerda, para evitar a lesão do nervo vago.
• b) direita, para evitar a lesão do nervo vago.
• c) esquerda, para evitar a lesão do nervo laríngeo
• recorrente.
• d) direita, para evitar a lesão do nervo laríngeo recorrente.
TARO 2007
• 74. No tratamento cirúrgico da hérnia de disco cervical, a via
• de acesso anterior deve ser feita à
• a) esquerda, para evitar a lesão do nervo vago.
• b) direita, para evitar a lesão do nervo vago.
• c) esquerda, para evitar a lesão do nervo laríngeo
• recorrente.
• d) direita, para evitar a lesão do nervo laríngeo recorrente.
1000 perguntas
• 61. No XLIF, o músculo por meio do qual a técnica é realizada
éo
a) Multifidus
b) Longuissimo
c) Psoas
d) Glúteo máximo
1000 perguntas
• 61. No XLIF, o músculo por meio do qual a técnica é realizada
éo
a) Multifidus
b) Longuissimo
c) Psoas
d) Glúteo máximo
1000 perguntas
• 89. A artéria de Adamkiewick normalmente fica localizada
a) Entre T7-T9 do lado direito
b) Entre T7-T9 do lado esquerdo
c) Entre T9-T11 do lado direito
d) Entre T9-T11 do lado esquerdo
1000 perguntas
• 89. A artéria de Adamkiewick normalmente fica localizada
a) Entre T7-T9 do lado direito
b) Entre T7-T9 do lado esquerdo
c) Entre T9-T11 do lado direito
d) Entre T9-T11 do lado esquerdo

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