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CAPÍTULO

A Taxa de Desemprego e
a Curva de Phillips

Prepared by:
Fernando Quijano and Yvonn Quijano

© 2004 by Pearson Education Macroeconomia, 3ª edição Olivier Blanchard


Capítulo 8: A Taxa de Desemprego e a Curva de Philips
A Taxa de Desemprego e
a Curva de Phillips

Inflação versus desemprego


nos Estados Unidos, 1900-
1960
No período 1900-1960, nos
Estados Unidos, uma taxa
de desemprego baixa
estava tipicamente
associada a uma alta taxa
de inflação e, inversamente,
o alto desemprego a uma
inflação baixa ou negativa.
 A curva de Phillips, baseada
nos dados acima, mostra uma
relação negativa entre inflação
e desemprego.
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Capítulo 8: A Taxa de Desemprego e a Curva de Philips 8-1 Inflação, Inflação Esperada e
Desemprego

P = P (1+ μ )F(u,z)
e

 A equação acima é a relação de oferta agregada


deduzida no Capítulo 7. Essa relação pode ser
reescrita para estabelecer uma relação entre inflação,
inflação esperada e taxa de desemprego.
 Primeiro, a função F, assume a forma:
F( u,z ) = 1- αu + z
 Agora, substitua esta função na forma acima:
P = P ( 1 + μ )( 1- αu+z )
e

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Capítulo 8: A Taxa de Desemprego e a Curva de Philips
Inflação, Inflação Esperada e
Desemprego

P = P e ( 1 + μ )F( u,z )
 O apêndice deste capítulo mostra como
deduzir a partir da equação acima a relação
entre inflação, inflação esperada e
desemprego:
π = π + ( μ + z )- α u
e

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Capítulo 8: A Taxa de Desemprego e a Curva de Philips
Inflação, Inflação Esperada e
Desemprego

π = πe + ( μ + z ) - α u
 Segundo esta equação:
 Um aumento da inflação esperada, pe, leva ao
aumento da inflação, p.
 Dada a inflação esperada, pe, um aumento no
markup, m, ou um aumento nos fatores que afetam
a determinação do salário, z, leva a um aumento
na inflação.
 Dada a inflação esperada, pe, um aumento na taxa
de desemprego, u, leva a uma queda na inflação,
p.
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Capítulo 8: A Taxa de Desemprego e a Curva de Philips
Inflação, Inflação Esperada e
Desemprego

π = πe + ( μ + z ) - α u
 Para referir-se a inflação, inflação esperada ou
desemprego em um ano específico, a equação acima
precisa incluir um indicador de tempo, como se segue:
πt = π et + ( μ + z ) - α ut
 A variáveis p, pet, e ut referem-se a inflação, inflação
esperada e desemprego no ano t; m e z são
consideradas constantes e não têm indicador de
tempo.

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8-2 A Curva de Phillips
Capítulo 8: A Taxa de Desemprego e a Curva de Philips

 Definimos pet = 0, então:


π t = ( μ + z ) - α ut
 Esta é a relação inversa entre desemprego e inflação
que Phillips constatou para o Reino Unido e Solow
Samuelson para os Estados Unidos (ou a curva de
Phillips original).
 A espiral salário-preço :
Dado Pet =Pt-1:
Pt - Pt- 1
¯ ut Þ ­ Wt Þ Pt ­ Þ ­ Þ πt ­
Pt- 1

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Capítulo 8: A Taxa de Desemprego e a Curva de Philips
Mutações

 A relação negativa entre desemprego e inflação


perdurou ao longo da década de 1960, mas
desapareceu depois desse período, por duas
razões:
 Um aumento no preço do petróleo.
 Uma mudança na forma como os fixadores de
salário formavam suas expectativas, devido a uma
mudança no comportamento da taxa de inflação.
• A taxa de inflação tornou-se consistentemente positiva.
• A inflação tornou-se mais persistente.

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Capítulo 8: A Taxa de Desemprego e a Curva de Philips
Mutações

Inflação versus
desemprego nos
Estados Unidos,
1948-1969
O declínio contínuo do
desemprego nos
Estados Unidos durante
a década de 1960 esteve
associado a um aumento
também contínuo da
inflação.

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Capítulo 8: A Taxa de Desemprego e a Curva de Philips
Mutações

Inflação versus
desemprego nos
Estados Unidos,
1970-2000
A partir de 1970, a
relação entre a taxa
de desemprego e a
taxa de inflação
desapareceu nos
Estados Unidos.

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Capítulo 8: A Taxa de Desemprego e a Curva de Philips
Mutações

Inflação nos Estados


Unidos, 1900-2000
Desde a década de 1960,
a inflação americana
esteve consistentemente
positiva. A inflação
também tornou-se mais
persistente: a inflação alta
de um ano provavelmente
será alta no ano seguinte.

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Capítulo 8: A Taxa de Desemprego e a Curva de Philips
Formação de Expectativas

 Suponha que as expectativas sobre a inflação sejam


formadas de acordo com
π t = θπt- 1
e

 O parâmetro q captura o efeito da taxa de inflação do


ano passado, pt-1, sobre a taxa de inflação prevista
para este ano, pet.
 O valor de q aumentou continuamente na década de
1970, de zero a um.

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Capítulo 8: A Taxa de Desemprego e a Curva de Philips
Formação de Expectativas

πt = θπt- 1 + ( μ + z ) - αut
 Na equação acima, quando q é igual a zero, a relação
entre inflação e taxa de desemprego é :
πt = ( μ + z ) - αut
 Quando q é positivo, a taxa de inflação depende tanto
da taxa de desemprego como da taxa de inflação do
ano anterior:
πt = θπt- 1 + ( μ + z ) - αut
 Quando q é positiva, a taxa de inflação depende tanto da taxa de
desemprego quanto da taxa de inflação do ano anterior:
 Quando q é igual a 1, a relação de oferta agregada torna-
se:
πt - πt- 1 = ( μ + z ) - αut
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Capítulo 8: A Taxa de Desemprego e a Curva de Philips
Formação de Expectativas

πt - πt- 1 = ( μ + z ) - αut

 Quando q = 1, a taxa de desemprego não


afeta a taxa de inflação, mas sim a variação
da taxa de inflação.
 A partir de 1970, surgiu uma relação negativa
entre a taxa de desemprego e a variação da
taxa de inflação nos Estados Unidos.

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Capítulo 8: A Taxa de Desemprego e a Curva de Philips
Formação de Expectativas

Variação da inflação
versus desemprego
nos Estados Unidos,
1970-2000
Desde 1970, há uma
relação negativa entre
a taxa de desemprego
e a variação da taxa
de inflação nos
Estados Unidos.

 A reta que melhor se ajusta aos pontos dispersos no período


1970-2000 é:
πt - π t- 1 = 6% - 1.0ut
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Capítulo 8: A Taxa de Desemprego e a Curva de Philips
Formação de Expectativas

 A curva original de Phillips é: πt = ( μ + z ) - αut

 A curva de Phillips modificada, ou curva de


Phillips aumentada pelas expectativas, também
chamada de curva de Phillips aceleracionista, é:

πt - πt- 1 = (μ+ z)- αut

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Capítulo 8: A Taxa de Desemprego e a Curva de Philips
De Volta à Taxa Natural de
Desemprego

 Friedman e Phelps questionaram a existência


dessa alternância entre desemprego e
inflação. Eles argumentaram que a taxa de
desemprego não poderia ser mantida abaixo
de um determinado nível que chamaram de
"nível natural de desemprego". O nível natural
de desemprego é a taxa de desemprego em
que a taxa inflação corrente é igual à taxa de
inflação esperada.
m z
0  ( m  z)  un então, un 

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Capítulo 8: A Taxa de Desemprego e a Curva de Philips
De Volta à Taxa Natural de
Desemprego

μ+ z
un = então, αun = μ + z
α
Dado π = π e
+ ( μ + z ) - α u, então: π t
- π e
t
= α u n
- α ut
Finalmente, supondo que pet é bem aproximado por pt-1, então:
πt - πt- 1 = - α( ut - un )
 Esta é uma relação importante porque proporciona
outra maneira de pensar sobre a curva de Phillips, em
termos de taxa de desemprego atual, da taxa natural
de desemprego e da variação da inflação.

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Capítulo 8: A Taxa de Desemprego e a Curva de Philips
De Volta à Taxa Natural de
Desemprego

πt - πt- 1 = - α( ut - un )

 A equação acima proporciona outra maneira de


pensar sobre a taxa natural de desemprego:
 A taxa de desemprego não-aceleradora da
inflação, (ou TDNAI), é a taxa de desemprego
necessária para manter a inflação constante.

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8-3
Capítulo 8: A Taxa de Desemprego e a Curva de Philips
Um Resumo e Muitas Ressalvas

Diferenças na Taxa Natural de Desemprego


entre os Países
μ+ z
un =
α
 Os fatores que afetam a taxa natural de desemprego
acima diferem entre os países. Portanto, não há razão
para esperar que todos os países tenham a mesma
taxa natural de desemprego.

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Capítulo 8: A Taxa de Desemprego e a Curva de Philips
Variações da Taxa Natural de
Desemprego ao Longo do Tempo

πt - πt- 1 = ( μ + z ) - αut
 Na equação acima, os termos m e z podem não ser
constantes, mas sim variar ao longo do tempo,
levando a mudanças na taxa natural de desemprego.
 A taxa natural de desemprego dos EUA caiu para um
nível em torno de 4% a 5% hoje.
 Uma taxa de desemprego alta não necessariamente
reflete uma taxa natural de desemprego alta. Por
exemplo:
 Se a inflação está caindo rapidamente, a taxa de
desemprego real está bem acima da sua taxa natural.
 Se a inflação é estável, as taxas real e natural de
desemprego são aproximadamente iguais.
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Capítulo 8: A Taxa de Desemprego e a Curva de Philips
Variações da Taxa Natural de
Desemprego ao Longo do Tempo

Variação da inflação
versus desemprego na
União Européia,
1961-2000
A relação da curva de
Phillips entre a variação
da inflação e a taxa de
desemprego deslocou-se
para a direita ao longo do
tempo, sugerindo um
aumento contínuo da taxa
natural de desemprego na
União Européia desde
1960.

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Capítulo 8: A Taxa de Desemprego e a Curva de Philips
Inflação Alta e a Curva de Phillips

 A relação entre desemprego e inflação tende a


mudar com o nível e a persistência da
inflação.
 Quando a taxa de inflação está elevada, tende
a variar mais.
 A estrutura dos acordos salariais também
varia com o nível de inflação. A indexação
dos salários, regra que atrela o aumento dos
salários à inflação, passa a prevalecer quando
a inflação está alta.
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Capítulo 8: A Taxa de Desemprego e a Curva de Philips
Inflação Alta e a Curva de Phillips
 Represente por l a proporção dos contratos de trabalho
que é indexada, e por (1 l) a proporção dos contratos
que não é indexada. Então, π - π e = - α ( u - u )
t t t n
torna-se:
π = [ λπ + (1- λ )π ] - α(u - u )
t t
e
t t n
 A proporção de contratos indexada responde a pt,
enquanto que a proporção não-indexada responde por
pet.
 Quando l =0, se todos os salários são definidos com
base na inflação esperada (igual à inflação do ano
passado), então:
πt - πt- 1 = - α( ut - un )
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Capítulo 8: A Taxa de Desemprego e a Curva de Philips
Inflação Alta e a Curva de Phillips

 Quando l é positivo,
α
πt - πt- 1 = - ( ut - un )
( 1- λ )
 De acordo com essa equação, quanto maior a
proporção de contratos de trabalho indexados —
quanto maior l – maior é o efeito da taxa de
desemprego sobre a variação da inflação.
 Quando l é próximo de 1, pequenas variações no
desemprego podem provocar grandes variações na
inflação.

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Capítulo 8: A Taxa de Desemprego e a Curva de Philips
A Deflação e a Curva de Phillips

 Dado o alto desemprego durante a Grande


Depressão, deveríamos esperar uma alta taxa
de deflação, mas a deflação foi limitada.
 A razão para isso pode ser que a relação da
curva de Phillips pode desaparecer ou, no
mínimo, enfraquecer quando a inflação está
próxima de zero.

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Termos-Chave
Capítulo 8: A Taxa de Desemprego e a Curva de Philips

 curva de Phillips  taxa de desemprego não-


 espiral de salários e preços aceleradora de inflação
(TDNAI)
 curva de Phillips modificada ou
curva de Phillips aumentada  indexação dos salários
pelas expectativas ou
aceleracionista

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