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Acredita-se que o sistema límbico se originou por

meio da emergência evolutiva dos mamíferos mais


antigos, devido a modificações do sistema nervoso
autônomo. O sistema autônomo comanda
comportamentos necessários à sobrevivência de
todos os mamíferos, já o sistema límbico
compreende as estruturas relacionadas a emoções,
comportamentos sexuais, aprendizagem, memória,
motivação e algumas respostas homeostáticas.
• Hipocampo: função o armazenamento da memória,
uma lesão desta região pode alterar severamente a
memória do indivíduo.

•Tálamo:  células nervosas que enviam sinais


como audição, visão, paladar e tato para o córtex estão
presentes nessa estrutura as sensações de pressão, dor
e temperatura também são enviadas através do tálamo.
Ele tem como função a integração do sistema sensorial e
motor.

•Hipotálamo - Representa menos que 1% do tamanho


total do cérebro porém regula funções do sono, libido, o
apetite e a temperatura do corpo.
•Amígdala - está relacionada com a percepção
semiconsciente, padroniza comportamentos apropriados para
cada ocasião, está relacionada com a memória emocional que
temos das coisas. É importante para o reconhecimento,
formação e manutenção das emoções envolvidas com o medo.
A lesão desta região é responsável pela redução na
capacidade de detecção do medo diminuição da
emocionalidade, e seu estímulo leva a um estado de
ansiedade, medo e atenção aumentada.

•Giro cingulado - está relacionada com o controle visual,


auditivo e as alterações das emoções, medicamentos que
estimulem essa estrutura podem causar efeitos alucinógenos.

•Área pré frontal - esta área não faz parte do sistema límbico
porém suas conexões estão diretamente ligadas a ele em
estruturas como a amígdala e o tálamo. No caso de lesão
desta região o paciente apresenta redução na concentração e
perde o senso das responsabilidades sociais.
Os estados emocionais podem envolver diversas áreas do sistema límbico, sendo
algumas estruturas ativadas e outras inibidas simultaneamente como no caso da
alegria que provoca a ativação de regiões como gânglios basais, estriado ventral e
putâmen, já a expressão de raiva, por sua vez, está relacionada com a excitação do
hipotálamo posterior enquanto o telencéfalo media efeitos contrários a esse
comportamento.
O sistema límbico responde pelos comportamentos
instintivos, pelas emoções profundamentes arraigadas
e pelos impulsos básicos, como sexo, ira, prazer e
sobrevivência. Forma um elo entre os centros de
consciência superiores na córtex cerebral e o tronco
encefálico, que regula os sistemas corporais. A sua
descoberta começou através do anatomista James
Papez, que tentava localizar no sistema nervoso as
bases ligadas a emoção. Papez percebeu que as
regiões eram conectadas, formando um circuito,
conhecido hoje, como “Circuito de Papez”.
As emoções estão sempre acompanhadas de respostas
autônomas (involuntárias), sejam elas hormonais ou
musculares, que dependem diretamente do SN. Devido a este
fato, as emoções são resultados de múltiplos sistemas
cerebrais e corporais que estão distribuídos por todo o
organismo, sendo impossível separar emoção de cognição.

O sistema límbico é constituído por uma série de estruturas


nervosas, tais estruturas são componentes do sistema nervoso
central e se localizam majoritariamente no encéfalo (conjunto
do tronco cerebral, cerebelo e cérebro), ou seja, no interior da
caixa craniana. Porém, as emoções estão ligadas a outros
tecidos e sistemas, com distribuição por todo o corpo.
Qual o papel do sistema límbico na aprendizagem?

Durante o processo de aprendizado, não é incomum nos


depararmos com a seguinte situação: na sala de aula logo após
o professor abordar determinado assunto, conseguimos resolver
facilmente os exercícios.

Após algum tempo, voltamos para aquele assunto tentando


resolver exercícios parecidos e nos deparamos com uma
dificuldade antes não encontrada. Isso ocorre pois só
lembramos a médio/longo prazo daquilo que gravamos, ou
seja, daquilo que foi apreendido.

Esse fenômeno é causado devido a uma memória denominada


memória de trabalho, que auxilia o ser humano em diversos
processos, porém não têm como características “salvar” as
informações que tivemos contato.
Além de interferir na memória como vimos acima, o sistema
límbico, predominantemente responsável pelas emoções, atua
na aprendizagem, pois dependendo do estado de ânimo
(emoções, ansiedade, nível de alerta e estresse), tem a
capacidade de interferir fortemente na apreensão do conteúdo.

Em uma sala de aula, um aluno estressado ou pouco alerta não


forma corretamente memórias, da mesma forma que um aluno
que é submetido a um elevado nível de ansiedade depois de
uma aula pode esquecer aquilo que aprendeu.
Problemas relacionados ao sistema límbico
Para melhor entender os distúrbios do sistema límbico,
devemos procurar respostas na neuropsiquiatria, que se
caracteriza como um ramo da medicina responsável por
correlacionar transtornos mentais com sua localização cerebral.
•Transtorno de ansiedade: grupo de transtornos em que as sensações 
de ansiedade e/ou de pânico são desencadeadas facilmente causando 
problemas  no  dia  a  dia.  Uma  das  áreas  responsáveis  por  funcionar 
como  um  alarme,  informando-nos  de  situações  de  risco,  são  as 
amídalas cerebelóides.
•Amnésia: ocorre a perda repentina de memória. É proporcionada por 
danos no hipocampo
•Depressão: é  caracteriza  como  por  um  sentimento  de  tristeza 
persistente, com diminuição do interesse por coisas do dia a dia. Nesse 
distúrbio  também  encontramos  uma  relação  com  a  amídala 
cerebelóide.

•Transtornos alimentares: consistem  em  evitar  o  ganho  de  peso  por 


meio  de  restrições  alimentares  (anorexia)  ou  alimentação  compulsiva 
com  posterior  provocação  de  vômito  (bulimia).  Em  relação  com  esses 
distúrbios temos o córtex cingulado que é envolvido nos processos de 
tomada de decisão e ainda antecipação de recompensas.

•Alzheimer: é um distúrbio psíquico responsável por grande parte dos 
casos  de  demência  após  os  65  anos  de  idade.  As  alterações  mais 
precoces, causadas pela doença de Alzheimer, ocorrem em estruturas 
do sistema límbico, em específico matando os neurônios presentes no 
hipocampo e no córtex.

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