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A Política

de
Alianças
Cartaz britânico de propaganda.
Em fins do século XIX e começo do século XX, as
grandes potências (embora com algumas vacilações
e recuos) foram-se agrupando em sistemas rivais de
alianças múltiplas.  As alianças – subtende-se
militares – foram, na essência, defensiva e,
portanto, pacíficas. Todavia, resultaram
contraproducentes: criaram um ambiente de
desconfianças e temores, intensificaram o
militarismo e acabaram sendo, justamente, uma das
principais causas da deflagração da guerra. Aos
motivos militares das alianças acrescentaram-se,
naturalmente, interesses econômicos, ambições
imperialistas e suspicácias nacionalistas.
A Tríplice Aliança Bismarck é considerado o
criador da política das alianças.
Vencedor da França em 1870
pretendeu garantir para sempre
os resultados da vitória alemã.
Assim, pois, a fim de evitar que
os franceses tentassem uma
guerra de “revanche”, o
chanceler alemão tratou de
isolar a França. Conseguiu
organizar, em 1873, uma
aliança entre a Alemanha, a
Áustria-Hungria e a Rússia – a
chamada “Liga dos Três
Imperadores” (que lembrava a
“Santa Aliança” de 1815).
Em 1878, porém, após o Congresso de Berlim, a
Rússia desligou-se da aliança (por não terem sido
atendidas as reivindicações russas nos Bálcãs). Mas
em 1882, a Itália – irritada contra a expansão
colonial na Tunísia – aderiu aos dois impérios
centrais. Formou-se, assim, a Tríplice Aliança
(Alemanha, Áustria e Itália). E, fato relevante, a
Alemanha conseguiu reconquistar a amizade da
Rússia.
Enquanto isso, a França permanecia só. Achava-
se afastada da Inglaterra, por questões coloniais; e
da Rússia, por divergências ideológicas em matéria
de governo.
A Tríplice Entente
Em 1890, porém, a situação começou a alterar-se profundamente. O novo
kaiser Guilherme II despediu o velho Bismarck. E, ao tentar um
entendimento com a Inglaterra, deixou de lado a Rússia. Isto permitiu uma
aproximação entre a democrática França e o autocrático império czarista.
“Em 1890 a Rússia e a França iniciaram um namoro político que, aos poucos,
amadureceu numa aliança”.
A Grã-Bretanha, por sua vez, alarmada com a expansão marítima e colonial
da Alemanha, abandonou seu “esplêndido isolamento” e foi-se
aproximando da França. Esta apagou vários ressentimentos (sobretudo o
incidente de Fachoda, de 1898) e estabeleceu com a antiga rival uma
“Entente Cordiale”. Não se tratava de uma aliança militar, formal, mas de um
acordo amigável sobre diversas questões, e a garantia de apoio recíproco
perante eventuais problemas diplomáticos. Mais tarde, a habilidade
diplomática francesa conseguiu aproximar russos e britânicos, eliminando
suas rivalidades na Ásia Central. Isto permitiu que surgisse a Tríplice Entente
(França, Rússia e Grã-Bretanha), que se opunha à Tríplice Aliança.
Parecia ter-se obtido, assim, o
“equilíbrio europeu”, mediante uma “paz
armada”. Tratava-se na realidade de um
equilíbrio demasiado instável, a um preço
excessivamente caro...”Si vis pacem, para
bellum”, diz o brocardo latino. Amarga
ilusão... Porque, afinal, foi o sistema de
alianças que arrastou essas seis grandes
potências, uma após outra, à tremenda
voragem da I Guerra Mundial.
Outras Alianças
A aliança anglo-japonesa (1902-1930), dirigida contra o
expansionismo russo no Extremo Oriente (os japoneses
entraram na I Guerra Mundial, lutando a favor dos Aliados e
contra a Alemanha). 
O acordo franco-espanhol (1904) sobre a delimitação das
respectivas zonas de influência no Marrocos.
Tratado secreto (1900) entre a França e a Itália. Esta dava carta
branca aos franceses, no Marrocos; a França, em compensação,
reconhecia os “direitos italianos” sobre a Tripolitânia.
Acordo franco-italiano (1902), garantindo recíproca
neutralidade, caso um dos dois países fosse atacado por uma
terceira potência, ou fosse obrigado a declarar guerra. Este
acordo abalou, evidentemente, a solidez da Tríplice Aliança.
Componentes do
Grupo

Mariana N.
Evandro Jr.
8ª série. T:B.

Soldados na Linha de Trincheira

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