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SANGRAMENTO UTERINO

DISFUNCIONAL
Sangramento Genital Anormal
?
É representado por menstruação abundante ou
duradoura, por escoamento sangüíneo discreto por
semanas a meses e também por hemorragia
significativa que pode levar à anemia aguda e ao
choque.

 Parâmetros normais:
Duração – 2 a 7 dias
Fluxo médio – 30mL
Intervalos – 21 a 35 dias
A Etiologia varia segundo a faixa etária estudada:
 Faixa pré-puberal
 Adolescência
 Faixa Reprodutiva
 Pós-Menopausa
Período Pré-puberal

 Período Neonatal

é normal o sangramento vaginal nos primeiros dias de


vida, em função da supressão estrogênica que ocorre
após o nascimento, há descamação do endométrio,
antes estimulado durante a vida intra-uterina.
Período Pré-puberal
Após período neonatal, investigar:
a. Corpo estranho
b. Puberdade precoce (manifestações puberais antes dos
8 anos ou menarca antes dos 10)
c. Trauma
d. Lesões vulvares – prurido, escoriação, fissuras,
condilomas, cistite, prolapso uretral (pré-escolar)

a. Tumores vaginais – 20% dos sangramentos em <10anos.


Rabdomiossarcoma é o mais comum. Tumores ovarianos
podem estimular proliferação endometrial, assim como
excesso de medicações tópicais à base de estrogênio
ou ingestão de pílulas anticoncepcional
Adolescência

Dois primeiros anos após menarca – ciclos anovulatórios e


irregulares, devido à imaturidade do eixo hipotálamo-
hipofisário-ovariano.
Ciclos >42 dias ou < 21 dias, ou sangramento >35mL ou por
mais de 7 dias deve ser investigado.
Causa mais comum é hormonal – Sangramento Uterino
Disfuncional
Considerar: Coagulopatias, anomalias genitais,
vulvovaginites, DIP, abuso sexual, complicações
gravídicas, iatrogenia hormonal, distúrbios da tireóide,
DSTs.
Faixa Etária Reprodutiva

Sempre considerar a possibilidade de gravidez

Outras causas orgânicas:


 Leiomiomas (50% mulheres >35 anos)
 Sangramento Uterino Disfuncional(hormonal)
 Lesões cervicais decorrentes do ato sexual,
endometrites, traumas, uso de medicações hormonais
(esquecimento em tomar a pílula, anticoncepção
subdérmica), anticoagulantes, corticoesteróides,
adenomiose, CA de encométrio e pólipos endometriais

A avaliação endometrial é obrigatória nos 35-45 anos, nas


obesas e com fatores de risco para CA de endométrio
Pós-menopausa

Investigar neoplasias malignas endometriais, cervicais e


ovarianas.

Principais causas de hemorragia genital:


 Endometrite/vaginite atrófica - 30%
 Terapia de reposição hormonal (TRH) – 30%
 CA de endométrio – 10%
 Pólipos – 10%
 Hiperplasia endometrial – 5 a 10%
 Outras causas, como o CA de colo – 10%
SANGRAMENTO UTERINO DISFUNCIONAL

Toda perda sangüínea de origem uterina, na ausência de


gravidez ou de qualquer afecção orgânica do trato
genital, atribuída às alterações nos mecanismos
neuroendócrinos que controlam a menstruação

Na maioria das vezes, representa manifestação clínica


da disfunção do eixo hipotálamo-hipofisário-ovariano
com anovolução.

Freqüente nos extremos da vida reprodutiva feminina

Importante causa de anemia Ferropriva


SANGRAMENTO UTERINO
DISFUNCIONAL
 Etiopatogenia
Variada – vai desde alterações funcionais do eixo
hipotálamo-hipofisário-ovariano até estado fisiológico
(imaturidade desse eixo, p.ex)

 Classificação
SUD anovulatório (80 a 90% dos casos)
SUD ovulatório
SUD anovulatório

 Por Deprivação estrogênica


ocorre após descontinuação da estrogenioterapia ou após
ooforectomia bilateral - Estimulação endometrial
 Por ruptura
Estimulação estrogênica prolongada e constante do
endométrio sem a oposição da progesterona –
proliferação endometrial excessiva – Síndrome do ovário
policístico, obesas.
 Por supressão
A ausência de Progesterona pode levar à um feedback
negativo, com redução dos níveis séricos de estrógenos
abaixo do nível crítico de descamação, retardando a
reepitelização endometrial e prolongando a menstruação
SUD ovulatório

Decorre da produção inadequada de progesterona e


estrogênios.
Causas Possíveis:
 Encurtamento da fase folicular (polimenorréia)
 Sangramento da ovulação ou do meio do ciclo (atribuído à
queda brusca do estrogênio na ocasião da ruptura
folicular)
 Persistência do corpo lúteo ou Síndrome de Halban
(persistência da função lútea leva a um atraso menstrual
seguido de perda sangüínea irregular)
 Endométrio misto(áreas de secreção avançada, áreas de
menstruação e de proliferação inicial) conseqüente de
uma luteólise incompleta
Estresse, desordens psiquiátricas (anorexia e bulimia
nervosa) e abuso de drogas e álcool podem alterar o
padrão mentrual.

Desordens hepáticas e tireoidianas, Doenças crônicas


em geral, Obesidade, exercício físico excessivo.
Manifestações Clínicas

 SUD anovulatório
perda de sangue imprevisível, irregular, com
alterações de intensidade, duração e intervalo entre
os episódios de sangramento (Hipermenorréia)

 SUD ovulatório
Intervalos mais curtos entre os sangramentos
(Polimenorréia)
Diagnóstico

Trata-se de um diagnóstico de exclusão

A presença de coágulos, sangue vermelho vivo ou de anemia


sugere perda sangüínea superior a 80mL/mês.
Solicitar:
 Hemograma, Coagulograma, β-HCG,TSH,T3 e T4, fosfatase
alcalina, ALT e AST, cultura para gonococos, teste para
infecção por clamídia. USG pélvica se necessário.
 Exames complementares – histeroscopia, Ecoendometrial,
Biópsia endometrial
Tratamento

 Objetivos:
Controlar sangramento agudo, prevenir recorrências,
corrigir condições associadas, proteger contra
hiperplasias e CA de endométrio e induzir a ovulação de
pacientes desejosas de engravidar.

Não de seve permitir a persistência da anovulação, jamais!

O tratamento depende da faixa etária, desejo de


engravidar, SUD anovulatório ou ovulatório, intensidade
da hemorragia (Leve – Moderada – Grave)
Tratamento
 Hemorragia Leve
Orientação sobre o processo – Suplementação Fe –
Tratamento hormonal em caso de anemia, mesmo leve –
Anticoncepcional combinado a baixas doses de estrogênio,
nas mesmas doses da anticoncepcção.

 Hemorragia Moderada
Administração hormonal:
Anticoncepcional oral combinado – 1cp 6/6h ou 8/8h até
supressão do sangramento. Depois administrar de 12/12h
por cinco dias, e então 1cp/dia até completar 21 dias.
Suprimir para permitir o sangramento.
Efeitos adversos: náuseas, mastalgia, vômitos, hemorragia
intercorrente
Tratamento

 Hemorragia Grave:
Internação hospitalar para corrigir instabilidade
hemodinâmica.
Terapia Hormonal: ACO combinados com 50mcg de
etinilestradiol – 1cp 4/4hs até supressao sangramento,
depois de 6/6hs por 4 dias, 8/8hs por 3 dias e 12/12hs por
2 semanas. Manter por 3 a 6 ciclos
Pode ser necessária curetagem uterina;
Outras opções: AINEs, DIU de levonorgestrel, análogos de
GnRH, Danazol, Ácido Tranexâmico, Desmopressina,
Ablação endometrial
Pode ser indicada histerectomia

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