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O documento descreve o partograma, um gráfico utilizado para monitorar o trabalho de parto. Ele inclui duas linhas importantes - a linha de alerta e a linha de ação - que indicam a progressão normal do parto e quando medidas adicionais podem ser necessárias. O partograma permite acompanhar parâmetros maternos e fetais para identificar distócias e garantir um parto seguro.
O documento descreve o partograma, um gráfico utilizado para monitorar o trabalho de parto. Ele inclui duas linhas importantes - a linha de alerta e a linha de ação - que indicam a progressão normal do parto e quando medidas adicionais podem ser necessárias. O partograma permite acompanhar parâmetros maternos e fetais para identificar distócias e garantir um parto seguro.
O documento descreve o partograma, um gráfico utilizado para monitorar o trabalho de parto. Ele inclui duas linhas importantes - a linha de alerta e a linha de ação - que indicam a progressão normal do parto e quando medidas adicionais podem ser necessárias. O partograma permite acompanhar parâmetros maternos e fetais para identificar distócias e garantir um parto seguro.
Estabeleceu-se duas linhas, denominadas linha de ação e alerta.
Modificações até chegar no modelo adaptado pela OMS.
Evolução média de 1cm/hora, com intervalo de 4 horas entre linha
de alerta e ação Partograma Fase latente: conduta expectante desde que vitalidade fetal preservada.
Pode apresentar duração superior a até 20 horas.
Evitar uso de ocitócios pelo risco de aumento do incide de
cesarianas.
Fase ativa: dilatação 3-4cm, dinâmica eficiente e dilatação cervical
média de 1cm/hora. Partograma Registro do TP recomendado pelo Ministério da Saúde, obrigatório pela OMS desde 1994.
Possibilita um registro dos parâmetros maternos e fetais de
interesse na assistência do TP e definição de conduta.
Identifica evolução normal e a ocorrência de qualquer tipo de
distócias.
Itens avaliados: dinâmica uterina, avaliação da FCF, registro da
dilatação cervical, altura da apresentação e variedades de posição, condução da ocitocina, as condições da bolsa das águas e líquido amniótico. Partograma Facilitar o diagnóstico de TP disfuncional e a necessidade de introdução de medidas terapêuticas; Antecipar a probabilidade de parto operatório; Integrar a informação para toda equipe obstétrica; Diminuir o número de toques vaginais e cesarianas; Facilitar o ensino do manejo do TP. Construção do Partograma Inicia-se de acordo com a dilatação: evidenciando-se a dilatação.
Altura da apresentação representada por um circulo, de acordo
com os planos de De Lee.
Linha de alerta: hora seguinte.
Linha de ação: 4 horas após.
14h: G1P0A0 – 38s BCF:140 Dinâmica 3/40/10, toque: 3 cm plano -2
15: BCF: 136 Dinâmica: 3/45/10
16h: BCF: 150 Dinâmica: 3/45/10 Toque: 4cm,
plano -1
17h: BCF: 128 Dinâmica: 4/45/10
18h: BCF: 150 Dinâmica: 4/45/10 Toque: 6cm,
plano 0
19h: BCF: 140 Dinâmica: 4/45/10
20h: BCF: 130 Dinâmica: 5/40/10 Toque: 8cm,
plano +1
21h: BCF: 128 Dinâmica 5/45/10 Toque: 9cm,
plano +2
22: BCF: 140 Dinâmica 5/45/10 Toque: 10cm,
plano +3 Partograma Linha de alerta: necessidade de melhor avaliação clínica.
Linha de ação: intervenção necessária na tentativa de melhorar a
evolução do parto.
Não necessariamente conduta cirúrgica.
Construção do Partograma Avaliação da dilatação e descida: a cada 2 horas.
Dinâmica uterina: a cada hora
Seguimento BCF: Gestações de baixo risco: 30/30 minutos Gestações de alto risco: 15/15 minutos.
Avaliação: antes, durante e após contrações.
Construção do Partograma Progresso satisfatório: avaliação da evolução da dilatação.
Progressão a esquerda ou sobre a linha de base a média 1cm/hora.
Partograma na Condução do TP 2 horas de condução: dilatação inferior a 1cm/horas
Amniotomia, no intuito de se aumentar contratilidade uterina
mediada pelo aumento de prostaglandinas.
Reavaliação da permeabilidade do trajeto, características da
dinâmica uterina.
Afastar sinais de DCP e condições fetais não tranquilizadoras.
Partograma na Condução do TP Durante condução com Ocitocina avaliação rigorosa da dinâmica uterina.
Taquissistolia: mais que 5 contrações em 10 minutos associada a
desacelerações da FCF.
Ocitocina: meia vida de 5 minutos.
Partograma na Condução do TP Avaliação do parto disfuncional: 3 horas iniciais da fase ativa.
Curva de dilatação afastando-se mais que 2 horas da linha de
alerta.
Avaliação clínica das disfunções: DCP, dinâmica, condições fetais não
tranquilizadora.
Amninotomia, dinâmica eficiente: Cesariana.
Condução correta do partograma: evita erros na condução do TP e
diminui indicações de cesariana. Partograma na Condução do TP Distócias diagnosticadas pelo partograma, a partir da linha de ação:
Dilatação: fase ativa prolongada, parada secundária da dilatação,
parto precipitado.
Pélvicas: período pélvico prolongado, parada secundária da descida.
Partograma na Condução do TP Fase ativa prolongada ou distócia funcional: dilatação lenta, menos que 1cm/horas, as vezes ultrapassando linha de ação.
Decorre de contrações não eficientes.
Estimula-se deambulação, correção da dinâmica com ocitocina e
rotura artificial das membranas. Partograma na Condução do TP Parada secundária da dilatação: 2 toques consecutivos com intervalo de 2 horas ou mais.
Dilatação ultrapassa linha de alerta e por vezes a linha de ação.
Associação frequente com sinais de hipoxemia fetal.
Causa principal: DCP relativa ou absoluta.
Resolução via alta.
Partograma na Condução do TP DCP absoluta: polo cefálico maior que a bacia.
DCP relativa: defeito de posição da apresentação
Deflexão Variedades transversas ou posteriores
Cesariana: falhas nos procedimentos para correção das distócias ou
sinais de hipoxemia fetal. Partograma na Condução do TP Parto taquitócico: dilatação cervical, descida e expulsão inferiores a 4 horas.
Taquissistolia ou hipersistolia.
Pode associar-se a Sofrimento Fetal.
Lacerações de trajeto.
Iatrogênico: ocitocina em altas doses.
Partograma na Condução do TP Período pélvico prolongado: descida da apresentação de forma lenta.
Dilatação completa.
Causas: dinâmica ineficiente.
Correção: ocitocina, rotura das membranas, fórcipe, posição
verticalizada. Partograma na Condução do TP Parada secundária da descida: 2 toques consecutivos, intervalo de 1 hora ou mais, com dilatação completa.
Avaliar as relações feto pélvicas.
Avaliar resolução via alta.
Refferências BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Parto, Aborto e Puerpério: Assistência Humanizada à Saúde. Brasilia DF. 2003
SOGIMIG. Ginecologia e Obstetrícia: manual para
concursos 3 ed. Rio de Janeiro: Medsi, 2003
Rotinas em obstetrícia/Fernando Freitas... Et al –
6. ed – Porto Alegre:Artmed, 2011
Zugaib obstetrícia/ editor Marcelo Zugaib – 2 ed