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ritualidade

A ritualidade é um conceito
antropológico que nos permite
aproximar da sacramentalidade da
liturgia via ciências humanas.

Enfoca o ser humano que se sente


chamado a entrar em comunhão com
a Realidade Transcendente, e que
procura responder a esse chamado.
A expressão ritual é um
movimento de mão dupla:
- ouvir e responder, receber e dar
num movimento dialogal, de
entrosamento, de comunhão.
COM PALAVRAS E GESTOS
NUMA DINÂMICA DIALOGAL
 A palavra e o gesto são os dois elementos
básicos para a ação simbólico-
sacramental.
 Liturgia da Palavra e liturgia sacramental
se completam para fazer memória de
Jesus.
 Palavra e gesto de Deus e da Igreja se
complementam para atualizar o mistério
pascal de Cristo, de forma simbólico-
sacramental”
Um verdadeiro diálogo
LITURGIA da LOUVAÇÃO COMUNHÃO
PALAVRA SINERGIA

1º Tempo – O 2º Tempo – Transformação 3º Tempo – Nele Cristo é


Espírito manifesta em Cristo, pelo Espírito comunicado, ao fiel ou o
Cristo – palavra daquilo que a Igreja lhe fiel entra em comunhão
querigmático- apresenta. Através da prece com a ação
pregacional. ou epíclese (palavra transformadora de Cristo
(anamnese) oracional). por meio do gesto
Palavra Anunciadora Palavra Oracional simbólico.

descendente ascendente comunhão-sinergia


Esta é a lógica da revelação:
 O Senhor chama e reúne;
 O povo responde e se apresenta;
 O Senhor fala;
 O povo responde professando sua fé e
pedindo perdão, suplicando, rezando,
louvando e bendizendo. Ritos, gestos,
símbolos... expressam e renovam a
união de Deus com o seu povo, e a
assembléia é enviada em missão.
 É Deus quem tem a iniciativa da
salvação. É ele quem a revela e quem
convoca as pessoas para que dela
participem.
 A assembleia cristã “qahal” (hebraico) e
“ekklesia” (grego), isto é, con-vocada,
adere ao Senhor na fé. Adere à Palavra
confessando-a, meditando-a,
ruminando-a através dos cantos,
orações, gestos e palavras. Também
agradece, louva...
NUMA PARTICIPAÇÃO INTEGRAL
 O rito para ser autêntico deve envolver
o ser humano na sua inteireza: corpo
mente e sentimento, afeto.... essas
realidades estão indissociáveis (pela
presença unificadora do pneuma).
 A palavra participar vem do latim:
participare, que quer dizer: tomar parte.
Ou seja, envolver-se de corpo e alma
no jogo da ação, como protagonista da
ação.
NUMA PARTICIPAÇÃO INTEGRAL
 Ao falar sobre a participação do
povo na liturgia e, ao mesmo
tempo, preocupando-se com a
qualidade dessa participação, a
constituição conciliar insiste que
essa participação deve ser “plena”,
“consciente”, “ativa”, “externa”,
“interna”, “piedosa”, “fácil”,
“frutuosa”.
PARTICIPAR
 Ativamente – participação externa: ouvir,
tocar, sentir, cheirar, comer e beber, ser
banhado, ungido...
 Com conhecimento de causa – ter
consciência da realidade significada (o
sentido teológico e espiritual que está por
trás dos gestos e palavras).
 Frutuosamente – participação interior, que
transforma a vida por uma adesão pessoal
que em última instância é obra do Espírito
que realiza em nós o que a ação significa.
 Enfim, integralmente, totalmente.
COM UMA PREPARAÇÃO
E EXECUÇÃO EFICAZES

 Uma formação autêntica


1. Necessidade de uma teologia litúrgica que
integre a ritualidade como elemento
constitutivo, assim como a espiritualidade
litúrgica – (partir do rito).

2. Teoria e prática (vivências, laboratórios,


observação participante...).

3. Necessidade de uma base antropológica


holística para a teologia litúrgica, e também para
a aprendizagem ritual.
COM UMA PREPARAÇÃO
E EXECUÇÃO EFICAZES

 Com uma participação e vivência


pessoal
Um crescimento espiritual,
seguindo Jesus ano a ano (ano
litúrgico). Relações afetivas com o
Senhor, com reta disposição,
numa experiência mística e
comunitária, com o Mistério do
Senhor, na inteireza do ser.
COM UMA PREPARAÇÃO
E EXECUÇÃO EFICAZES

 Com uma preparação e execução ritual por


parte dos (as) ministros (as)
Os (as) ministros (as) devem participar
integralmente e ao mesmo tempo levar à
participação (mistagogos). Devem ter um
conhecimento da proposta ritual; um conhecimento
da comunidade celebrante: seus costumes, sua
cultura...; preparação do roteiro (cantos, ações
simbólicas...); execução dos ritos; participação
efetiva (celebrar com); autenticidade, não fazer de
conta; avaliação da ação ritual realizada.
COM UMA PREPARAÇÃO
E EXECUÇÃO EFICAZES

 Com uma formação eficaz


Uma formação que parte do
rito;
que integre teoria e prática;
com interdisciplinaridade;
que considera a pessoa na sua
inteireza.
COM UMA PREPARAÇÃO
E EXECUÇÃO EFICAZES

 Fazendo ciência litúrgica a partir da


prática
Captar a experiência litúrgica dos
participantes para confrontá-la
com a proposta objetiva da Igreja.
Partir da realidade – a observação
participante é um caminho.

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