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UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO

CENTRO UNIVERSITÁRIO NORTE DO ESPÍRITO SANTO


DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS NATURAIS
CURSO DE ENGENHARIA DE PETRÓLEO

DETERMINAÇÃO DA PROFUNDIDADE DE
ASSENTAMENTO DE SAPATA ATRAVÉS DA
PERFILAGEM GEOFÍSICA DE POÇOS

Discente: Mateus Herzog Pancieri


Prof. Orientador: Carlos André Maximiano Silva

19 DE DEZEMBRO DE 2017 PROJETO DE GRADUAÇÃO I – ENGENHARIA DE PETRÓLEO SÃO MATEUS - ES


SUMÁRIO
1. Introdução; 4.3.2. Perfil de Densidade;
4.3.3. Perfil Neutrão;
2. Objetivos;
4.3.4. Perfil Sônico;
3. Metodologia
4.4. Geopressões;
4. Fundamentação Teórica; 4.4.1. Pressão de Poros;
4.1. Bacia de Campos/Campo de Namorado; 4.4.2. Pressão de Sobrecarga;
4.2. Propriedades Petrofísicas; 4.4.3. Pressão de Colapso;
4.2.1. Porosidade; 4.4.4. Pressão de Fratura
4.2.2. Permeabilidade; 4.4.5. Janela Operacional
4.2.3. Densidade;
5. Cronograma;
4.2.4. Resistividade;
4.2.5. Saturação;
4.3. Perfilagem Geofísica de Poços;
4.3.1. Perfil de Resistividade;

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1. Introdução
• Aumento na demanda de óleo e gás;

• Aumento nos investimentos na exploração;

• A caracterização petrofísica utilizando


perfis geofísicos é de grande importância
para a descoberta de novos reservatórios
de hidrocarbonetos.

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2. Objetivos
OBJETIVO GERAL
Profundidade para realizar o assentamento de sapata
Perfilagem geofísica de poços.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS

• Dados da Perfilagem Software (LogPlot);

• Correlações Matemáticas Pressão de poros, fratura, colapso e sobrecarga,


e consequentemente a janela operacional;

Estimar as distâncias em que devem ser realizados os assentamentos das sapatas de


revestimento.

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3. Metodologia
Para que seja possível a realização desse projeto, serão utilizados dados fornecidos pela ANP dos
poços 7NO 0013 RJS, 7NA 0015 RJS e 8NA 0014 RJS.
Os passos para o cumprimento da metodologia são:
1. Revisão bibliográfica;
2. Geração dos perfis geofísicos no LogPlot;
3. Interpretação dos perfis;
4. Aplicação do método indireto, a partir dos dados da perfilagem, na determinação das curvas
de pressão de poros, fratura, colapso e sobrecarga;
5. Determinação da profundidade de assentamento das sapatas;
6. Apresentação do Projeto de Graduação II.

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4.1 Bacia de Campos/Campo de Namorado
BACIA DE CAMPOS

• Área: 100.000 km²;


• Responsável por 74% da produção de óleo e 32% da
produção de gás nacional (ANP, 2015);
• Baixo grau de afinamento crustal;
• Reativação das fontes de sedimentos;
• Intensa tectônica adiastrófica;
• Variações globais do nível do mar no Neo-
Cretáceo e Neógeno.

CAMPO DE NAMORADO
• Área: 200km²;
• Produção acumulada: 417 bilhões de barris (2015);
• Mecanismo Primário: gás em solução;
• Métodos de Recuperação: injeção de água e gás.

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4.2 Propriedades Petrofísicas
• A acumulação e produção de óleo e água  Propriedades das rochas como
reservatórios e aos seus processos de fluxo.

De um modo geral as rochas se classificam


de acordo com suas características
mineralógicas, litológicas, paleontológicas,
físicas, etc.

 Porosidade, permeabilidade, densidade, resistividade e saturação.

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4.2.1. Porosidade
• A porosidade (ϕ) é a porcentagem de espaços de uma rocha que não são preenchidos por
materiais sólidos, mas sim por óleo, gás, água, ou uma mistura destes fluidos.

• Porosidade total ou absoluta: é a relação entre o volume de


vazios de uma rocha (poros, canais, fissuras, vugs), sejam eles
interconectados ou não, e o volume total da mesma.

• Porosidade efetiva: espaço ocupado por fluidos que podem ser


deslocados através do meio poroso, pois esse parâmetro
relaciona os espaços vazios interconectados de uma rocha com
o seu volume total.
Figura 2 - Representação da porosidade
efetiva das rochas. (Fonte: ROSA, 2006)

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4.2.2. Permeabilidade
• Propriedade de uma rocha em permitir a passagem de um fluido através dela, ou
seja, a capacidade do meio poroso de se deixar atravessar por fluidos.

Grau de interconexão dos poros Tamanho das gargantas entre os poros Forças de capilaridade ativas
• A permeabilidade primária é uma propriedade relacionada à permeabilidade da matriz porosa, desta
forma, foi criada nos processos de deposição dos fragmentos rochosos.
• Permeabilidade secundária é oriunda de processos secundários à formação das rochas, gerados a
partir da compactação, cimentação, fratura e dissolução do meio poroso.

Figura 3 - Relação entre


porosidade, interconectividade e
permeabilidade (SOUZA, 2012).

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4.2.3. Densidade
• A densidade de um material rochoso de n componentes é dada por:
𝑛

𝜌 = ෍ 𝑉𝑖. 𝜌𝑖
𝑖=1
𝜌𝑖 é a densidade do elemento 𝑖;
𝑉𝑖 é o volume do componente 𝑖.
Os fatores que influenciam na densidade das rochas são:
i) Estado de alteração: ii) Porosidade e compactação:
·reações químicas dos minerais densos ·rocha porosa com vazios isolados diminui a densidade,
em minerais menos densos; enquanto que, se interligados, a densidade será maior;
·aumento de volumes desses minerais. ·rochas muito porosas são de baixa densidade;
·resistência à compressão cresce com a densidade;
·resistência ao desgaste cresce com a densidade;
·dificuldade de corte cresce com a densidade.

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4.2.4. Resistividade
• A resistividade de uma substância é a medida da sua resistência à passagem de corrente
elétrica.

𝐴
𝑅=𝑟
𝐿
Onde: 𝑅 = Resistividade, 𝑟 = Resistência, 𝐿 = Comprimento e 𝐴 = Área.

 Porosidade e dos fluidos presentes nos seus poros;


 Resistividade destes fluidos;
 Litologia da rocha, considerando a presença de argila ou minerais condutivos;
 Conexão dos poros;
 Temperatura.

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4.2.5. Saturação de fluidos
• A saturação de fluido é definida como a fração do volume de poro ocupado por um fluido em
particular (óleo/gás/água ou a mistura desses).
• Para o caso no qual o volume poroso • Porém, quando existe mais de um tipo
é totalmente preenchido por um de fluido saturante:
único fluido saturante, tempos que:
𝑉𝑓 = 𝑉𝑜 + 𝑉𝑔 + 𝑉w
𝑉𝑓 = 𝑉𝑝
Onde:
Onde: 𝑉𝑜 é o volume de óleo
𝑉𝑓 = Volume de Fluido; 𝑉𝑔 é o volume de gás
𝑉𝑝 = Volume Poroso. 𝑉w é o volume de água.

• A saturação, portanto, será dada pela soma das frações do meio poroso que se encontram
ocupadas por cada um dos fluidos:
𝑆𝑜 + 𝑆𝑎 + 𝑆𝑔 = 1

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4.3. Perfilagem Geofísica
• Registro contínuo das propriedades físicas das formações geológicas,
observados ao longo da parede de um poço.
• Ferramentas a cabo ou ferramentas acopladas nas colunas
de perfuração.
• Os valores medidos são relacionados com a profundidade.

• Essa é uma das ferramentas mais importantes que se encontra


disponível no setor petrolífero.
• Interpretação dos dados  identificar zonas produtivas, diferenciar
as zonas de óleo, gás ou água em um reservatório, estimar o volume
de hidrocarbonetos, entre outros.
• Para a caracterização do Campo de Namorado, serão utilizados os
perfis de Resistividade, Densidade, Neutrônico e Sônico.

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4.3.1. Perfil de Resistividade
• O perfil de resistividade é um perfil elétrico que mede a
resistividade da formação, ou seja, sua resistência à
passagem do fluxo de uma corrente elétrica.

Identificação do fluido no reservatório;

Cálculo de saturação de água.

• Os hidrocarbonetos são maus condutores  Maior


resistividade.
• Poros são preenchidos por água  Menor
resistividade.
• Os valores de resistividade também dependem da
Figura 4 - Perfil de resistividade e algumas respostas
litologia e da granulometria. típicas (RIDER, 2002 apud STEVANATO, 2011).

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4.3.2. Perfil de Densidade
O perfil de densidade é responsável pelo registro que mostra as variações
da densidade da rocha, incluindo matriz sólida e o fluido contido, através
da emissão de raios gama.

Densidade/ Raio Gama


Porosidade

Elétrons da Parede do
rocha poço

• Além de estimar a porosidade, o perfil de densidade é aplicado para a


determinação da litologia, sendo útil na identificação de certos minerais.
• Juntamente com o perfil sônico  impedância acústica
• Perfil porosidade neutrão  identificação de zonas com gás.
• Cálculo do volume de argila. Figura 5 – Perfil de densidade
(LIMA, 2004)
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4.3.3. Perfil Neutrônico (NPHI)
• Aferição da porosidade;
• Identificação qualitativa entre reservatórios preenchidos
por óleo e gás;
• Identificação de litologias que possuam minerais
argilosos.

• Fonte de nêutrons (substância radioativa) e um


cintilômetro fixado a uma certa distância.
• Elementos não radioativos são inseridos com nêutrons 
Captura de nêutrons pelos núcleos  Estimulação 
Emissão de Raios Gama  Colisão com o cintilômetro.
• A intensidade da radiação é controlada pela distância que
ela percorreu desde o ponto de captura do nêutron.

Figura 5 – Representação de uma ferramenta de


porosidade neutrônica. (Fonte: Ellis, 1987 )

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4.3.4. Perfil Sônico
Dados de entrada  Medidas de velocidade de onda acústica que
percorrem a formação rochosa (tempo de trânsito).
Receptor 1
Transmissor Mandril
Receptor 2

Identificar a porosidade e a litologia do ambiente geológico por onde a


mesma percorre.

Meios menos densos Maior tempo de trânsito

Quando comparadas rochas semelhantes, aquela que possuir maior


porosidade terá um tempo de trânsito maior.
Figura 6 – Perfil Sônico (LIMA, 2004)

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4.4 Geopressões
•Um poço de petróleo é perfurado em fases, sendo cada fase determinada pelo diâmetro da
broca ou do alargador que está sendo utilizado na perfuração.
CARACTERÍSTICA DAS PROFUNDIDADE FINAL
ZONAS PERFURADAS DO POÇO
•Essas fases são concluídas com a descida de uma coluna de revestimento e a sua cimentação.
•PERFURAÇÃO EM FASES - são associadas à pressões e tensões existentes no subsolo, e todas
aquelas que são impostas às formações que podem, inclusive, levar à falha da rocha.
•Estudo das geopressões:
• Elaboração de um projeto confiável da janela operacional de um poço
• Construção e estabilidade do poço, para que sua perfuração possa ocorrer de forma segura e
econômica.

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4.4.1 Pressão De Poros
•A pressão de poros é a pressão que estão submetidos os fluidos contidos nos poros de uma
determinada formação.

Decidir o peso do fluido de perfuração a ser utilizado

•Diversas consequências podem ser ocasionadas pela fata de equilíbrio entre a pressão de poros
e a pressão existente dentro do poço:

Pressão de poros > Pressão dentro do poço Kick

Pressão de poros < Pressão dentro do poço Prisão da coluna

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4.4.2 Pressão De Sobrecarga
•A pressão de sobrecarga: pressão vertical exercida sobre um determinado elemento de rocha
devido ao somatório do peso das formações superiores (incluindo os fluidos nelas contidos e o
peso da lâmina d’água nas regiões offshore)
Tensão de sobrecarga  Pressão de sobrecarga
(sempre comparado com a pressão exercida pelo fluido de perfuração no poço)

•A tensão de sobrecarga é dada por:

𝜎𝑜𝑣 - Tensão de sobrecarga;


𝑧 𝜌 - Massa específica;
𝜎ov =‫׬‬0 𝜌𝑔𝑑𝐷 𝑔 - Gravidade;
z - Profundidade desejada;
𝑑𝐷 - Variação de profundidade.

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4.4.2 Pressão De Sobrecarga
•O gradiente de sobrecarga, em uma dada profundidade, é uma relação entre a tensão de
sobrecarga e a profundidade desejada:

𝜎𝑜𝑣 = Gradiente de sobrecarga;


𝜎𝑜𝑣
𝐺ov = C = Constante de conversão de unidade;
C∗D D = Profundidade vertical.

•Para que se obtenha o gradiente de sobrecarga, antes é preciso se calcular a massa específica e,
para isso, são utilizadas algumas correlações com dados obtidos da perfilagem.

𝜌𝑏 - densidade total da formação (g/cm³);


106 𝑏 𝑎, 𝑏 - constantes empíricas;
𝜌𝑏 = 𝑎 ∗ ( )
∆𝑡 ∆𝑡 - Tempo de trânsito (μs/ft).

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4.4.3 Pressão De Colapso
Pressão de Colapso: pressão que leva à ruptura da rocha por cisalhamento, sob tensões de
compressão, independente do peso do fluido.

Um caso típico se dá quando Em outros tipos de


a falha da rocha por formação, a falha por
cisalhamento causa cisalhamento pode levar ao
deformação no diâmetro do desmoronamento total ou
poço, aumentando o torque parcial do poço, com
na coluna de perfuração, possível aprisionamento da
levando ao seu coluna devido aos cascalhos
aprisionamento. desmoronados.

Figura 7 - Ilustração de falhas por


cisalhamento (Rocha, 2009).

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4.4.4 Pressão De Fratura
Pressão de Fratura: Pressão que causa a falha da rocha por tração.
•Baixo peso de fluido  falha por pressão de fratura inferior;
•Elevado peso de fluido  falha por pressão de fratura superior.

Desmoronamento Perda de Fluido

Para esse projeto, o método escolhido foi o de tensão mínima,


pelo fato de ser mais simples e bastante utilizado para
determinar o gradiente de fratura, como pode ser observado
pela equação a seguir, desenvolvida por Hubert & Willis (1957):
𝐺𝐹 = Gradiente de pressão de fratura;
𝐺𝑃 = Gradiente de pressão de poros;
𝐾 = relação entre as tensões efetivas horizontal e vertical;
𝐺𝐹 = 𝐺𝑃 + 𝐾 ∗ (𝐺𝑂𝑉 − 𝐺𝑃) 𝐺𝑂𝑉 = Gradiente de sobrecarga;
𝜎𝑂𝑉 = Pressão de sobrecarga (psi).

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4.4.5 Janela Operacional
Intervalo permitido para a variação da massa específica  Peso do fluido de perfuração.

• Prevenir os efeitos kick, blowout ou desmoronamentos;

• Evitar a prisão da coluna ou torques elevados;

Figura 8 – Janela Operacional (PEREIRA, 2007) Figura 9 – Fases da Janela Operacional (ALBERTON, 2014)

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5. Cronograma

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OBRIGADO!

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Fluxograma Modelo Matemático
1- A correlação de Gardner (1974) para se obter a massa específica da formação;
2- Cálculo da tensão de sobrecarga e posterior gradiente de sobrecarga;
3- Cálculo do gradiente de pressão de poros com a utilização de dados do tempo de trânsito e correlações
de Eaton (1975);
4- Cálculo do gradiente de pressão de fratura a partir do método de tensão mínima desenvolvido por
Hubert & Willis (1957);

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