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Ensaios Sobre o Desenvolvimento

Brasileiro: Heranças e Urgências.


Tânia Bacelar de Araújo
Nordeste, Nordestes: Que Nordeste?

P. 165
 Sobre a autora:

 Possui graduação em Ciências Sociais, graduação em


Ciências Econômicas pela Universidade Católica de
Pernambuco (1967), Diploma de Estudos Aprofundados -
D.E.A. pela Universidade de Paris I, Sorbonne (1977) e
doutorado em Economia Pública, Planejamento e
organização do espaço pela Universidade de Paris I,
Sorbonne (1979).

 Exerceu vários cargos públicos e atualmente é


professora do Departamento de Geografia da
Universidade Federal de Pernambuco, sendo também
sócia da CEPLAN Consultoria Econômica e
Planejamento.
Categorias de análise
 Descrição da expansão da economia do Nordeste e sua
articulação com os movimentos da economia nacional no
período entre 1960 à 1992.

 Destaque das diferenciações espaciais existentes na região, e


sua complexidade e dinamismo econômico. (heterogeneidade
dos espaços.)

 Observa a articulação da região com outros espaços a nível


nacional e internacional.

 Analisa o fluxo de capitais e mercadorias.

 Reflete acerca da persistência da pobreza e do papel da ação


estatal nas transformações da região.
 Na região Nordeste (20% do território brasileiro), vivem
29% da população do País, originam-se
aproximadamente 14% da produção nacional total
(medida pelo PIB), 12% da produção industrial e quase
21% da produção agrícola. (p 166)

 O lento crescimento econômico, que durante muitas


décadas caracterizou o ambiente econômico nordestino
(GTDN, 1967), foi substituído pelo forte dinamismo de
numerosas atividades que se desenvolvem na região,
como se verá a seguir. A pobreza continua a ser uma
das marcas mais importantes do Nordeste, quando vista
no contexto nacional. É um traço antigo que o
dinamismo econômico das últimas décadas não
conseguiu alterar significativamente. (p 166)
Nordeste antes dos anos de 1960: setor agrário-
exportador em crise.

Fraco dinamismo.
 A partir dos anos 60, impulsionadas pelos incentivos
fiscais (34/18 – Fundo de Investimento no Nordeste -
FINOR e isenção do imposto sobre a renda,
principalmente), por investimentos de empresas estatais
do porte da PETROBRÁS (na Bahia) e da Vale do Rio
Doce (no Maranhão), complementados com créditos
públicos (do Banco Nacional de Desenvolvimento -
BNDES e Banco do Nordeste do Brasil - BNB,
particularmente) e com recursos próprios de importantes
empresas locais, nacionais e multinacionais, as
atividades urbanas (e dentro delas, as atividades
industrias) ganham crescentemente espaço no ambiente
econômico do Nordeste e passam a comandar o
crescimento da produção nessa região brasileira,
rompendo a fraca dinâmica preexistente. (p. 167)
 No global, nas décadas dos 60, 70 e 80, o Nordeste foi a
região que apresentou a mais elevada taxa média de
crescimento do PIB, no Pais. (p. 167)

 Quando, após o primeiro choque do petróleo, a economia


brasileira desacelerou, descendo de um patamar de
crescimento de 11% ao ano para pouco menos de 7%
(entre 1974 e 1980), as atividades econômicas
implantadas no Nordeste cresceram 7,4% no período. (p.
168)
 Entendendo melhor a crise dos anos 1970 e o
processo de financeirização da economia:

 1960 – 1970: Excesso de capitais ociosos por parte de


grupos empresariais do ramo do petróleo
(Petrodólares)
 Período de alta liquidez na economia.
 1973 – 1974: auge da crise (aumento do preço do
petróleo pela OPEP)
 O Brasil precisava dinamizar sua matriz industrial II
PND (1975 -1979)
 Buscou financiamento externo (Petrodólares)
 Aumento considerável da dívida externa.
 1980 – 1990: Reforma do Estado e financeirização da
economia
 O movimento de integração econômica comandado
pelo processo de acumulação de capitais do País nas
últimas décadas havia, portanto, atingido o Nordeste e
“solidarizado” sua dinâmica econômica às tendências
gerais da economia nacional, como ressaltaram em seus
estudos Oliveira (1990) e Guimarães Neto (1989) (...) A
integração articulou as diversas dinâmicas “regionais”.
(p.168)

 Naturalmente, a integração econômica não


homogeneizou as estruturas produtivas das diversas
regiões do País. Permaneceram diferenciações
importantes. (p. 168)
 Assim, ao se especializar mais na produção de
bens intermediários, destinando parte importante
às exportações, a indústria recentemente
instalada no Nordeste resiste melhor aos efeitos
da recessão brasileira. (p. 168)

A crise tem afetado mais fortemente o setor
industrial e, dentro dele, os segmentos
produtores de bens de capital e bens de
consumo duráveis. (p. 168)
O Nordeste e as tendências da economia mundial

 Gradual mudança da agricultura familiar de subsistência


para atividades do agronegócio.

 Integração produtiva

 A desconcentração Industrial (reestruturação produtiva)

 Processo de financeirização da economia

 Forte intervenção do Estado


 Contudo, mudanças ocorreram no perfil produtivo da
agropecuária nordestina. A partir dos anos 70, enquanto
se reduzia a área cultivada com algodão, mamona,
mandioca, sisal, expandia-se a área ocupada com cana-
de-açúcar, arroz, cacau, feijão, laranja e milho. (p.169)

 Nos anos em que a economia brasileira consolida o


mercado interno nacional e promove sua integração
produtiva, o Nordeste “engata” na dinâmica nacional. (p.
170)
 O fenômeno da desconcentração produtiva (industrial).
(1970 – 1980)

 Nessa fase, capitais privados buscam novas frentes de


investimento em espaços que se situem para além do centro
mais industrializado do País, o Sudeste. (p. 170)

 Como esse movimento de desconcentração busca


predominantemente utilizar recursos naturais disponíveis nas
diversas regiões do País. (p. 170)

 A “nova” indústria financiada pelos incentivos da SUDENE tem


esse perfil: foram os segmentos produtores de insumos que
receberam a maior parte dos recursos provenientes do
sistema 34/18-FINOR. (p. 170)
No que se refere às atividades de intermediação
financeira, elas também tiveram um crescimento
excepcional no Nordeste, nas décadas recentes.
Enquanto a economia brasileira desacelerou,
entrando numa fase recessiva, a intermediação
financeira cresceu. (p.171)
Intervencionismo estatal

 Claro que em todas as regiões brasileiras o Estado


patrocinou fortemente o crescimento econômico. Porém,
no Nordeste, pode-se afirmar que sua presença foi o
fator determinante da intensidade e dos rumos do
dinamismo ocorrido nas últimas décadas. (p. 172)

 Aliás, o setor público tem no Nordeste um peso maior na


formação bruta de capital fixo total do que na média
nacional. Investindo, produzindo, incentivando, criando
infra-estrutura econômica e social, o Estado se faz
presente com grande intensidade na promoção do
crescimento da economia nordestina. (p. 172)
HETEROGENEIDADE ECONÔMICA INTRA-
REGIONAL

As visões cristalizadas sobre a região Nordeste


são equivocadas e não permitem uma
compreensão de uma característica marcante na
atualidade: a heterogeneidade das estruturas
econômicas.
Frentes de expansão ou polos dinâmicos
 o complexo petroquímico de Camaçari
 o polo têxtil e de confecções de Fortaleza
 o complexo minero-metalúrgico de Carajás
 polo agroindustrial de Petrolina/Juazeiro (com base na
agricultura irrigada do sub-médio São Francisco),
 áreas de moderna agricultura de grãos (que se estendem dos
cerrados baianos atingindo, mais recentemente, o sul dos
Estados do Maranhão e Piauí),
 polo de fruticultura do Rio Grande do Norte (com base na
agricultura irrigada do Vale do Açu), do
 polo de pecuária intensiva do agreste de Pernambuco
 polos turísticos implantados nas principais cidades litorâneas .

 As frentes de expansão são espaços selecionados pelos
movimentos de acumulação do capital que se
desenvolvem de forma dinâmica provocando fortes
mudanças no espaço nordestino, ao passo que convivem
com antigas estruturas que de forma alguma foram
modificadas:

 A exclusão de espaços ditos improdutivos/arcaicos: zona


cacaueira, zona canavieira e sertão semiárido.

 A permanência da pobreza e a sumária exclusão de


atores sociais nativos.

 A estrutura fundiária desigual e concentrada


Permanência de velhas estruturas
 Ao mesmo tempo em que diversos subespaços do
Nordeste desenvolvem atividades modernas, em outras
áreas a resistência à mudança permanece sendo a
marca principal do ambiente socioeconômico: as zonas
cacaueiras, canavieiras e o sertão semiárido são as
principais e históricas áreas desse tipo. Quando ocorre,
a modernização é restrita, seletiva, o que ajuda a manter
um padrão dominantemente tradicional. (p. 176)
Sertão semiárido
 crise do algodão (Bicudo, alterações na demanda, mudança no
padrão tecnológico)

 Falência do complexo pecuarista e da agricultura de sequeiro


(milho feijão mandioca).

 Irregularidade de chuvas

Zona Cacaueira (zona da Mata)


 Oscilações internacionais no preço do produto.

 Nas áreas em que predominam a rigidez das velhas estruturas


econômico-sociais e o domínio político das oligarquias
tradicionais da região, há traços comuns importantes. Primeiro,
cabe destacar que são áreas de ocupação antiga, nas quais as
velhas estruturas foram criando sucessivos mecanismos de
preservação. A questão fundiária é mais dramática e vem-se
agravando. ( p. 177)
 Mesmo onde a irrigação introduziu uma agricultura
moderna no semi-árido, a “modernização” foi
conservadora, inclusive da estrutura fundiária. A base
técnica modernizou-se, a questão fundiária agravou-se
(Graziano da Silva, 1989). (p. 178)

 Como a estratégia brasileira das últimas décadas foi


concentrar a expansão da agropecuária em áreas
novas (especialmente no Centro-Oeste), no Nordeste
também se assistiu a um grande dinamismo
agropecuário e agroindustrial no oeste baiano e no sul
do Maranhão e Piauí; portanto, em áreas da antiga
“fronteira agrícola” da região. Nos anos 60 e
seguintes, a proposta da reforma agrária foi
abandonada na prática pelos sucessivos governos
militares e civis (...)
 A concentração fundiária aumentou no Nordeste nas últimas
décadas. Em 1970, os estabelecimentos com menos de
100 hectares (94% do total) ocupavam quase 30% da área;
em 1985, essa participação caiu para 28%. Ao mesmo
tempo, os estabelecimentos de mais de mil hectares (0,4%
do total) aumentaram sua participação na área total,
passando de 27% em 1970 para 32% em 1985. Nesse
período, a área total ampliou-se de 74 milhões de hectares
para 92 milhões de hectares, de acordo com os censos
agropecuários realizados pela Fundação IBGE. (p. 178)

 E, após tantos anos de dinamismo econômico, a questão


fundiária permanece praticamente intocada, apesar da
miséria alarmante dominante nas áreas rurais do Nordeste.
(p. 178)
Diferentes trajetórias estaduais e
metropolitanas
 Nunca houve um Nordeste hegemônico, é possível identificar pelo menos 3
complexos socioeconômicos distintos, que se relacionam com diferentes
processos de ocupação:

 O “Nordeste” que se estendia do Rio Grande do Norte até Alagoas, onde a


economia açucareira e a pecuária gestavam duas poderosas oligarquias e uma
incipiente burguesia industrial. Dele já se distinguia o Ceará, onde o complexo
gado/algodão/agricultura de alimentos conformava uma oligarquia sertaneja que
se expandia na acumulação comercial, e onde não existia o complexo canavieiro;
(p. 179)

 O “Nordeste” de Sergipe e Bahia é comandado por Salvador, cidade portuária e


mercantil, onde desde cedo se desenvolveu uma burguesia banqueira. No
interior, a cana, o cacau e as zonas sertanejas dominavam. O oeste baiano era
um vazio econômico e mesmo demográfico, até décadas recentes; (p. 179)

 O “Nordeste” do Piauí e Maranhão, mais conhecidos como espaço de transição


entre o Nordeste seco e a região amazônica, era chamado por alguns estudiosos
de “meio norte”, e visto como área aberta à expansão da fronteira agrícola
regional. (p. 179)
 Ganham espaço na participação produtiva da região: Maranhão,
Ceará e Rio Grande do Norte. Ao passo que Bahia e Pernambuco
sofrem perdas percentuais.

 A dinâmica produtiva concentra-se nas RMs de Fortaleza, Recife e


Salvador.

 Fortaleza: polo têxtil moderno com articulação de capitais externos,


investimentos em setores tradicionais com base industrial
preexistente,

 Recife: segunda maior base industrial da região. Declínio da


participação no PIB regional. Perca da posição de entreposto
comercial devido aos avanços nas redes de transporte e
telecomunicação.

 Salvador: principal região metropolitana do Nordeste. Para ela


afluem os efeitos indiretos da instalação do polo petroquímico de
Camaçari. Forte concentração do setor financeiro a partir dos anos
80.
Ligações econômicas do novo parque
industrial
 o novo parque industrial desenvolveu também importante fluxo de
compras de serviços e insumos com o Sudeste (em especial com
São Paulo). (p.183)

 Dos serviços que usa, 40% vêm do Sudeste (90% desses, de São
Paulo); das matérias-primas que processa, 17% são produzidas no
Sudeste (2/3 em São Paulo). Do exterior, vêm apenas 10% dos
insumos que aqui são transformados pela indústria incentivada
(SUDENE, BNB, 1992).(p. 183)

 Das vendas realizadas pela indústria incentivada, pouco mais de


um terço se destina à própria região Nordeste (36%). O destino
principal é o Sudeste, que compra 44% da produção da indústria
incentivada (71% dos quais quem adquire é São Paulo). O
mercado internacional participa com apenas 10% das vendas
totais desse segmento da economia do Nordeste. (p. 183)
 A predominância da produção de bens intermediários está
na base dessa vocação “para fora” da nova indústria: os
insumos que produz são transformados em grande parte
onde se localiza a maior base industrial do País (o Sudeste).
(p. 183)

 Por outro lado, os equipamentos utilizados na montagem


desse novo parque industrial foram importados do Sudeste
(49%); e, dentro dele, especialmente de São Paulo (80%) e
do exterior (33%). Apenas 10% dos equipamentos foram
adquiridos das indústrias instaladas no próprio Nordeste
(SUDENE e BNB, 1992). (p. 183)

 Conclui-se que a industrialização na região nordeste


caracterizou-se como uma expansão do parque industrial do
Sudeste, em especial de São Paulo, reforçando a ideia de de
dependência e complementaridade.
 Dependência em relação à expansão do centro dinâmico do país
devido aos capitais investidos e complementaridade em relação
ao mercado para onde se destina os insumos produzidos.

 O Nordeste então se caracteriza como uma região-mercado


produtora de bens intermediários e de insumos para o Sudeste
em especial São Paulo.
Articulações dos modernos polos
agroindustriais
 Essa sub-região nordestina, que vai do oeste baiano ao sul
do Piauí e Maranhão, tem experimentado um processo de
ocupação comandado por agentes econômicos extra-
regionais e recebido capitais e capitalistas
predominantemente não-nordestinos, implantando
processos econômicos e construindo uma paisagem que
se assemelha muito mais à macrorregião Centro-Oeste do
Brasil. Suas ligações econômicas e suas semelhanças
geo-sócio-econômicas com o “resto” do Nordeste são muito
tênues. (p. 184)
Integração via movimento do
capital produtivo (Industrial)
 A partir dos anos 60, a intensificação rápida do movimento de
oligopolização da economia brasileira e o papel de “correia de
repasse” desempenhado pelos incentivos federais aplicados no
Nordeste – como chama Oliveira (1981) – atuaram no sentido de
alterar a orientação desse fluxo econômico, invertendo-o. (p. 187)

 Regionalização do grande capital: expansão dos oligopólios


industriais.

 Cabe destacar, no entanto, que a presença na região do grande


capital é muito seletiva, tanto espacialmente como nas
atividades econômicas para onde se dirigiram. Dados das mil
maiores empresas do País mostram que, em 1990, Bahia (46%),
Pernambuco (18%) e Ceará (11%) concentravam a maior parte
(75%) dessas empresas. (p. 188)
 Além disso, a pesquisa constatou que os grupos extra-
regionais dirigem e controlam os empreendimentos de
maior porte da indústria incentivada. Os empresários
nordestinos concentram seu controle sobre os
empreendimentos de menor porte e destinados a
produzir bens de consumo não-duráveis. Mas, na
produção de bens intermediários e bens de consumo
duráveis, é grande o controle do capital por grupos
privados ou por sistemas de empresas estatais, com
sede no Sul e Sudeste. (p. 188)
Dimensão social e persistência da
pobreza
 No entanto, apesar dessa tendência, os dados mostram
que a situação social no Nordeste é a mais grave do País.
O PIB per capita continua sendo o mais baixo do Brasil e a
esperança de vida ao nascer do nordestino (58,8 anos, em
1988) é a menor entre todas as regiões brasileiras, sendo
84% da média apresentada pelo habitante da região Sul,
onde os padrões médios de vida são os melhores do
Brasil. (p. 189)

 Esse já é um primeiro indicador importante de que a


elevação do padrão de vida não decorre linearmente do
mero crescimento econômico. (p.189)
 As políticas sociais recentes foram menos eficazes no
Nordeste do que no resto do País.

 O Nordeste continua sendo um grande desafio


nacional no que tange à dívida social. A região tem
29% da população brasileira, mas possui:

 55% dos analfabetos do País (Fundação IBGE);


 55% dos indigentes brasileiros (IPEA);
 45% das famílias pobres do Brasil (com rendimento per
capita inferior a meio salário mínimo);
 50% das pessoas com consumo calórico muito baixo.
(p. 190)
Diferenças sociais internas
 Igualmente ao que foi registrado neste relatório para a
dinâmica econômica, as condições sociais da
população nordestina são muito desiguais e muitas
tendências gerais não se reproduzem de maneira
idêntica em todos os estados ou nas áreas urbanas e
rurais da região. A riqueza é muito concentrada no
Nordeste, e os contrastes sociais são enormes. (p.
190)

 Aumento da concentração de renda nos estados mais


favorecidos com os investimentos estatais.(Ceará,
Bahia e Maranhão)
Velhos e novos atores sociais
 Avanço do processo de proletarização

 Migração das oligarquias agrárias para atividades urbanas

 Surgimento de um elite industrial local articulada aos


capitais da região Sudeste.

 Relativo empobrecimento do funcionarismo público

 Novos atores no cenário agrário oriundos do Sul-Sudeste.

 Maior complexificação da realidade nordestina


Conclusões
 De que Nordeste estamos falando?

 . O Nordeste, entendido como região autônoma, locus de


uma dinâmica própria no seu movimento de acumulação de
capitais, não mais existe. Não só o Nordeste. No Brasil,
nesse novo contexto, não existem mais “economias
regionais”, mas “uma economia nacional, regionalmente
localizada”.

 No Nordeste, esses movimentos criaram novas áreas de


expansão que abrigam, hoje, estruturas modernas e
dinâmicas, as quais convivem com áreas e segmentos
econômicos tradicionais, contribuindo, assim, para tornar a
realidade regional muito mais diferenciada e complexa.
 As novas articulações e interações da economia
do Nordeste poderiam “arrastar para fora” partes
importantes da região?

 O oeste baiano é nordeste?

 O Maranhão é Nordestes?

 Ficaria o Nordeste reduzido às regiões de


estagnação e isolamento econômico?

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