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FISIOTERAPIA NA SAÚDE DO TRABALHADOR

Docente: Cláudia Holanda

Discentes: Gabriela Tavares, Jessica Gama, Julia Rodrigues, Karoline


Estevam, Marlon Miranda
Caso Clínico
Durante visita domiciliar o ACS Rafael encontrou D. Josefa, 43 anos, viúva, negra ensino fundamental
incompleto, mãe de cinco filhos, que quando questionada sobre seu estado de saúde, reclamou que estava
em casa, sem condições de ir trabalhar em decorrência de dor intensa no braço direito, contínua e
persistente, com sensação de peso e diminuição de sensibilidade na mão direita, e dificuldade para realizar
qualquer movimento. Queixou-se ainda de insônia que, segundo ela, provoca cansaço e irritação durante o
dia. Relatou que vinha sentindo dor e limitações há algum tempo, obtendo certo alivio com o uso de anti-
inflamatório, porém com repercussões sobre sua produção diária, e dificuldade para realização de horas
extras, que proporcionam aumento na renda mensal da família. Relata que ficou incapaz para o trabalho há
uma semana. Ela trabalha há 25 anos como empacotadora na indústria alimentícia, em jornada de cerca de
nove horas diárias (horas extras), seis dias na semana, em posição sentada, em uma tarefa que exige
movimentos repetitivos dos membros superiores, sob grande pressão de tempo, para atender às metas de
produção estabelecidas, o que a impede de fazer as pausas recomendadas. Informa haver outros (as)
trabalhadores (as) com as mesmas queixas na empresa.
Em discussão com a eSF, o ACS relacionou as queixas clínicas de Josefa com sua atividade de trabalho, e
ressaltou o agravamento da situação financeira da família por se enconrar impedida de trabalhar, o que
agrava o estresse emocional e a insônia, foi agendada uma consulta médica e sugerida discussão desse
caso com a equipe do NASF-A8 do Cerest ou da Referência Técnica em Saúde do(a) trabalhador(a).
Pessoa com dor no braço direito, com diminuição
da sensibilidade na mão direita e limitação
funcional

Jornada de cerca de nove horas diárias, seis dias


na semana, em posição sentada, em uma tarefa
que exige movimentos repetitivos dos membros
superiores, sob grande pressão de tempo

Exercício de esforço repetitivo associado a


NÃO aspectos psicológicos: Insônia, cansaço e SIM
irritabilidade, repercutindo diretamente na
condição financeira devido aos fatores limitantes
Tratar sintomas,
reabilitar e Provavelmente não tem nexo Trabalho de empacotadora como
investigar outras causal com o trabalho fator relacionado à doença
causas

NÃO INCONCLUSIVO SIM

Notificação ao SINAN que terá


Estudos epidemiológicos evidenciam a relação comunicação com o INSS para emitir
dos sintomas apresentados com as condições de CAT. Será encaminhada ao CEREST
NÃO trabalho de empacotador (a) como fator
causador ou contribuinte
FUNCIONALIDADE
INCONCLUSIVO
NÃO SIM
SIM
Encaminhar para o Serviço de
Referência em Saúde do
Informar à empresa Orientar prevenção
Trabalhador Sugerir mudança de Cuidado longitudinal
função na empresa Produzir o PTS
Conduzir ao INSS Abranger NASF
NÃO Afastados diagnósticos diferenciais Produzir o PTS Reavaliação recorrente
Abranger NASF
Projeto Terapêutico Singular
• O Projeto Terapêutico Singular (PTS) é um conjunto de propostas de
condutas terapêuticas articuladas para um indivíduo, uma família ou
um grupo que resulta da discussão coletiva de uma equipe
interdisciplinar com Apoio Matricial, se esse for necessário.
Projeto Terapêutico Singular
• Pode ser utilizado como uma ferramenta do processo de integração
entre NASF e equipes vinculadas, permitindo que, mesmo em
situações em que seja necessária uma intervenção específica do
profissional do NASF, a equipe de referência possa manter a
coordenação do cuidado.
O PTS desenvolve-se em quatro momentos
• Diagnóstico
• Definição das metas
• Divisão das responsabilidades
• Reavaliação
Diagnóstico
• Gabrielly

• Sintomas apresentados:
• Dor no braço direito
• Diminuição da sensibilidade da mão direita
• Limitação Funcional
• Sensação de peso

• Sugerível o diagnóstico de Lesão ou compressão do plexo braquial


devido ao esforço repetitivo.
Definição das metas
• CURTO PRAZO

• Avaliar as condições de trabalho e possíveis melhorias;

• Orientar a paciente quanto as suas responsabilidades no tratamento;

• Notificar os órgãos responsáveis;


Definição das metas
• MÉDIO PRAZO

• Proporcionar a paciente o acompanhamento clínico pelo Fisioterapeuta,


Psicólogo, TO e Assistente Social;

• Promover o tratamento adequado para as condições de doença


apresentadas;

• Minimizar as limitações funcionais apresentadas;


Definição das metas
• LONGO PRAZO

• Reunir os membros da equipe de atendimento para discussão e evolução do


caso;

• Avaliar a necessidade de outras intervenções;


Divisão das responsabilidades
• Fisioterapeuta:
• Dor no braço direito
• Diminuição da sensibilidade na mão direita
• Limitação funcional

• Psicólogo:
• Insônia, cansaço e irritabilidade

• Terapeuta ocupacional:
• Dificuldade de realizar horas extras e na produção diária
Divisão das responsabilidades
• Assistente social:
• Repercussão na renda mensal devido aos fatores limitantes

• Equipe de saúde do trabalhador:


• Verificar as condições de trabalho

• O indivíduo:
• Comprometimento com o tratamento
Reavaliação
• Unir a equipe de avaliação inicial para verificar a possível evolução da
paciente, e o cumprimento e andamento das metas estabelecidas.
Diante disso, elaborar um novo plano de tratamento de acordo com
as novas necessidades, ou modificando as que não houve sucesso na
realização, traçando novas metas para essa nova fase.
Referências
• Processo de Trabalho na Atenção Básica: As Ferramentas Tecnológicas
do Trabalho do NASF. Disponível em: <https://unasus2.moodle
.ufsc.br/pluginfile.php/35093/mod_resource/content/1/un5/top4_1.
html>. Acesso em 20 de outubro de 2019

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