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NR – 20 (SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO COM

INFLAMÁVEIS E COMBUSTÍVEIS )
A primeira versão da NR 20 – Líquidos Combustíveis e Inflamáveis foi escrita
em 1978 e de gases inflamáveis só abrangia o gás liquefeito de petróleo
(GLP). Toda segurança era baseada em distâncias devidamente previstas em
tabelas.

Com o passar dos anos observou-se que a norma era ineficaz na prevenção
de acidentes, os critérios para classificação de inflamáveis era desatualizado e
os acidentes ocorridos no mundo com inflamáveis e combustíveis mostravam
a necessidade de ser realizada uma nova redação da NR 20 para garantir a
segurança e a saúde nos trabalhos com inflamáveis e combustíveis.

Diversos acidentes no Brasil e no resto do mundo com líquidos e


combustíveis foram analisados e serviram como base para a nova redação.
LÍQUIDOS INFLAMÁVEIS

Líquidos inflamáveis são líquidos, misturas de líquidos, ou líquidos


contendo sólidos em solução ou em suspensão (como tintas, vernizes,
lacas etc., excluídas as substâncias que tenham sido classificadas de
forma diferente, em função de suas características perigosas) que
produzem vapores inflamáveis a temperaturas de até 60,5ºC, em teste
de vaso fechado, ou até 65,6ºC, em teste de vaso aberto, conforme
normas brasileiras ou normas internacionalmente aceitas.

O valor limite do ponto de fulgor dos líquidos inflamáveis, indicado no


parágrafo anterior, pode ser alterado pela presença de impurezas. Na
Relação de Produtos Perigosos só foram incluídos os produtos em
estado quimicamente puro, cujos pontos de fulgor não excedem tais
limites.
LÍQUIDOS INFLAMÁVEIS

Por esse motivo, a Relação de Produtos Perigosos deve ser utilizada


com cautela, pois produtos que, por motivos comerciais, contenham
outras substâncias ou impurezas podem não figurar na Relação, mas
apresentar ponto de fulgor inferior ao do valor limite. Pode também
ocorrer que o produto em estado puro figure na Relação como
pertencente ao Grupo de Embalagem III, mas, em função do ponto de
fulgor do produto comercial, deva ser alocado ao Grupo de
Embalagem II. Assim, a classificação do produto comercial deve ser
feita a partir do seu ponto de fulgor real.
QUAL A DIFERENÇA ENTRE LÍQUIDO INFLAMÁVEL E COMBUSTÍVEL?

LÍQUIDO INFLAMÁVEL: Todo produto que possua ponto de


fulgor inferior a 70ºC e pressão de vapor absoluta que não
exceda a 2,8 kgf/cm2, a 37,7ºC.

OS LÍQUIDOS INFLAMÁVEIS: são aqueles que entram em


combustão com muita facilidade, exemplos deles são o
acetileno, solvente, gasolina, benzeno, detergentes sintéticos
etc…
QUAL A DIFERENÇA ENTRE LÍQUIDO INFLAMÁVEL E COMBUSTÍVEL?

LÍQUIDO COMBUSTÍVEL: Todo produto que possua um ponto


de fulgor igual ou superior a 70ºC e inferior a 93,3ºC.

o combustível é uma reação química do tipo exotérmica


(libera calor), este fenômeno é chamado de combustão,
exemplos deles são óleo diesel, gás liquefeito propano
(GLP), querosene etc…
PRINCIPAIS CAUSAS DOS ACIDENTES

projetos inadequados
falta de manutenções
equipes despreparadas
desconhecimento dos riscos das atividades desenvolvidas
despreparo dos trabalhadores
desconhecimento dos procedimentos em caso de
emergência.
imprudência
RISCO

É a avaliação do perigo, associando-se a probabilidade da


ocorrência de um evento adverso e a gravidade de suas
consequências.
PERIGO

Situação ou condição com probabilidade de causar lesão física ou


danos à saúde das pessoas, à propriedade, equipamento e meio
ambiente.
PERIGO X RISCO

Normalmente o perigo vai sempre existir, é inerente ao ambiente. O que


podemos fazer é minimizar o risco.
ACIDENTE

É o evento indesejável e inesperado que causa lesões físicas ou danos à


saúde das pessoas, à propriedade, equipamento, meio ambiente ou à
reputação da empresa.
MINIMIZAÇÃO DO RISCO

PREVENÇÃO:

Diminuição da probabilidade, de ocorrência do evento indesejável,


ou seja, o acidente.

Ex.: placas de sinalização, treinamentos, manutenções preventivas,


inspeções em maquinas e equipamentos.

PROTEÇÃO:

Diminuição da gravidade, das consequências para um acidente.

Ex.: bota de proteção, óculos de proteção, aterramento de


equipamentos, sistema de combate a incêndio em boas condições
para o uso.
TIPOS DE ACIDENTE
 Acidente sem perda de tempo (AST) – É o acidente no qual o
acidentado retorna as suas atividades no mesmo dia ou no dia
seguinte ao acidente.

 Acidente com perda de tempo (APT) – É o acidente no qual o


acidentado não retorna as suas atividades no dia seguinte ao
acidente

 Acidente de trajeto – É o acidente que acontece no


deslocamento do trabalho para casa e vice versa desde que
não haja mudança de trajeto.
INCIDENTE

Um evento inesperado que poderia ter resultado em lesões físicas


ou danos à saúde das pessoas, à propriedade, equipamento, meio
ambiente ou à reputação da empresa.
EXEMPLOS

 Uma cobertura de um posto caiu e não acertou ninguém;


- Incidente

 Um extintor de Incêndio caiu de sua base na parede e caiu


sobre o pé de um frentista causando ferimento.
- Acidente

 Uma cobertura de um posto caiu e atingiu um colaborador,


sendo que este, não precisou se ausentar do trabalho devido a
não sofrer lesão;
- Acidente sem perda de tempo

 Uma cobertura de um posto caiu e atingiu um colaborador,


sendo que este, sofreu lesão e foi afastado por 3 dias.
- Acidente com perda de tempo
CAT- COMUNICADO DE ACIDENTE DE TRABALHO

EM QUANTAS VIAS A CAT DEVE SER EMITIDA?

Segundo a Instrução Normativa do INSS n° 45 de Agosto de


2010 no artigo 357, a CAT deve ser emitida em 4 vias, sendo
destinada para:
– 1° INSS;
– 2° Segurado (empregado) ou dependente;
– 3° Empresa.
– 4° Sindicato dos Trabalhadores;

De todas as vias da CAT (Comunicado de Acidente


de Trabalho) mostradas acima a que vai para o INSS
é a única entregue automaticamente via sistema.
CAT- COMUNICADO DE ACIDENTE DE TRABALHO

QUEM PODE EMITIR A CAT

Segundo a Instrução Normativa do INSS n° 45 de Agosto de 2010 no artigo


357 na falta de emissão da CAT por parte da empresa, podem emiti-la o
próprio acidentado, seus dependentes, a entidade sindical competente, o
médico que assistiu o acidentado ou qualquer autoridade pública. Não
prevalece nestes casos o prazo previsto para a emissão da CAT que é de 24
horas a contar da data do acidente ou do diagnóstico confirmativo da
doença.
OBS:

4° via deverá ser enviada para o sindicato da categoria do


trabalhador. Nesse caso, é importante tirar duas cópias, uma
ficará no sindicato e outra voltará protocolada pelo sindicato.
Essa protocolada deverá ficar arquivada na empresa para servir
como prova de que a empresa realmente está cumprindo a
norma.
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - EPI
É todo dispositivo de uso individual, de fabricação nacional ou
estrangeira, destinado a proteger a saúde e a integridade física
do trabalhador.

Na NR 06, fica estabelecido que a


empresa é obrigada a fornecer aos
empregados, gratuitamente, EPI
adequado ao risco e em perfeito estado
de conservação e funcionamento.
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - EPI

O EPI deve ser utilizado nas seguintes circunstâncias:

 Sempre que as medidas de proteção coletiva forem


tecnicamente inviáveis ou não oferecerem completa proteção
contra os riscos de acidentes de trabalho;

 Enquanto as medidas de proteção coletiva estiverem sendo


implantadas;

 Para atender as situações de emergência.


EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - EPI

OBRIGAÇÕES DO EMPREGADOR
QUANTO AO EPI

 O empregador deve adquirir o EPI adequado à atividade


do funcionário;

 Fornecer ao funcionário somente EPI com CA (Certificado de


Aprovação) expedido pelo MTE e oriundo de empresas
cadastradas no DNSST/MTE;

 Treinar o funcionário sobre sua utilização correta.

 E dispor de armário para aguarda dos EPI`s.


EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - EPI

OBRIGAÇÕES DO EMPREGADO
QUANTO AO EPI

O funcionário deve usá-lo apenas para a finalidade a que se


destina;

 Responsabilizar-se por sua guarda e conservação;

 Comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne


impróprio para uso.
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - EPI

TIPO DE EPI

PROTEÇÃO DA CABEÇA
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - EPI

PROTEÇÃO DOS MEMBROS SUPERIORES


EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - EPI

PROTEÇÃO DO TRONCO
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - EPI

PROTEÇÃO DE PERNAS E PÉS


EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - EPI

Equipamentos de proteção individual por setor ou função

Frentista
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - EPI

Equipamentos de proteção individual por setor ou função

Motorista caminhão tanque


EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - EPI
Equipamentos de proteção individual por setor ou função

Analise de Combustível
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - EPI

Equipamentos de proteção individual por setor ou função

Administrativo
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVA

O Equipamento de Proteção Coletiva – EPC trata-se de todo dispositivo ou


sistema de âmbito coletivo, destinado à preservação da integridade física e
da saúde dos trabalhadores, assim como a de terceiros.
CAUSAS E ACIDENTES QUE PODEM GERAR PRINCÍPIO DE INCÊNDIO
OU EXPLOSÃO
TRIÂNGULO DO FOGO

COMBUSTÍVEL OXIGÊNIO

Elemento que alimenta o fogo Elemento ativador do fogo. Este é


e que auxilia na sua o comburente mais comum que
propagação. está presente no ambiente.

CALOR

Elemento que dá início ao fogo,


fazendo com que aja propagação
através do combustível.
MÉTODOS DE EXTINÇÃO
Resfriamento
Resfriar o combustível abaixo de seu ponto de fulgor, fazendo a
temperatura baixar para que o mesmo não gere mais gases e
vapores.

COMBUSTÍVEL OXIGÊNIO

CALOR
MÉTODOS DE EXTINÇÃO

Abafamento
Evitar que o oxigênio de misture com os gases gerados pelo
combustível, formando uma mistura inflamável.

COMBUSTÍVEL
OXIGÊNIO

CALOR
MÉTODOS DE EXTINÇÃO

Isolamento
Retirar o combustível evitando que o fogo seja alimentado e
propagado por contato, condução ou radiação.

COMBUSTÍVEL OXIGÊNIO

CALOR
MÉTODOS DE EXTINÇÃO
TIPOS DE EXTINTORES

EXTINTOR DE ÁGUA CARACTERÍSTICAS:

Combate princípios de incêndios de classe A;


Extingue o fogo por resfriamento;
Não deve ser usado em aparelhos elétricos energizados.
TIPOS DE EXTINTORES
EXTINTOR DE PÓ QUÍMICO SECO CARACTERÍSTICAS:

Extinção por abafamento;


Não é recomendável sua utilização em centrais telefônicas ou
computadores, porque deixam resíduos;
Ideal para combater incêndios da classe B;
Apropriado para locais com vento.
TIPOS DE EXTINTORES
 Pode gerar eletricidade estática;
 Indicado para equipamentos elétricos energizados em
ambientes sem a presença do vento;
 Não segurar pelo difusor.
ATENÇÃO COM OS EXTINTORES
MANOMETRO

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