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ATOS ADMINISTRATIVOS

DIREITO ADMINISTRATIVO I
Aula 7
ATOS DA ADMINISTRAÇÃO

ATOS PRIVADOS (OU ATOS ATOS


DE NATUREZA PRIVADA) ADMINISTRATIVOS

FATOS ADMINISTRATIVOS
ATOS LEGISLATIVOS ATOS POLÍTICOS
E JURISDICIONAIS (OU DE GOVERNO)
Ex: Medida provisória Exemplos: declaração de guerra,
decreto de intervenção federal,
veto a projeto de lei e indulto
ATOS PRIVADOS (OU ATOS ATOS
DE NATUREZA PRIVADA) ADMINISTRATIVOS

Relação Vertical

REGIME JURÍDICO DE
DIREITO PÚBLICO
Relação Horizontal (Isonomia)
Ato Bilateral (Acordo de Vontades )
REGIME JURÍDICO DE Ato Unilateral (Imposição da Vontade da
DIREITO PRIVADO
Administração )
DIREITO CONSTITUCIONAL
DIREITO ADMINISTRATIVO (RJA)
REGIME
JURÍDICO DE DIREITO ELEITORAL
DIREITO DIREITO PENAL
PÚBLICO
DIREITO PROCESSUAL
DIREITO INTERNACIONAL

REGIME DIREITO CIVIL


JURÍDICO DE DIREITO EMPRESARIAL
DIREITO
PRIVADO DIREITO DO TRABALHO
Questão CESPE - 2013 - TJ-DF - Analista Jud - Oficial de Justiça Avaliador

A venda de bens de produção no mercado por sociedade de economia


mista caracteriza a prática de ato administrativo.

Certo Errado
Questão CESPE - 2013 - TJ-DF - Analista Jud - Oficial de Justiça Avaliador

A venda de bens de produção no mercado por sociedade de economia


mista caracteriza a prática de ato administrativo.

Certo Errado

Errada
Questão CESPE - 2013 - PC-BA - Delegado de Polícia

A designação de ato administrativo abrange toda atividade desempenhada


pela administração.

Certo Errado
Questão CESPE - 2013 - PC-BA - Delegado de Polícia

A designação de ato administrativo abrange toda atividade desempenhada


pela administração.

Certo Errado

Errada
Questão CESPE - 2013 - FUNASA - Todos os Cargos

Se a FUNASA desejar alugar um edifício de apartamentos para acomodar


novos servidores, o contrato de locação, em razão do evidente interesse
público, será considerado ato administrativo, mesmo que o contrato seja
regido pelo direito privado.

Certo Errado
Questão CESPE - 2013 - FUNASA - Todos os Cargos

Se a FUNASA desejar alugar um edifício de apartamentos para acomodar


novos servidores, o contrato de locação, em razão do evidente interesse
público, será considerado ato administrativo, mesmo que o contrato seja
regido pelo direito privado.

Certo Errado
Errada
PODERES LIMITAÇÕES
SUPREMACIA

VANTAGENS RESTRIÇÕES

PRERROGATIVAS SUJEIÇÕES

Princípio da Princípio da
Pedra de Toque

Supremacia do Indisponibilidade

Pedra de Toque
Interesse Público REGIME JURÍDICO
sobre o Interesse ADMINISTRATIVO Princípio da
Particular (Direito Administrativo) Legalidade para
Celso Antonio Bandeira de Mello MSZP.
Questão CESPE - 2014 - MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO - Agente Administrativo

Acerca do regime jurídico administrativo e dos atos administrativos,julgue


o próximo item.

Em razão da submissão ao regime jurídico administrativo, a


Administração pública não dispõe da mesma liberdade para
contratar que é conferida ao particular.

Certo Errado
Questão CESPE - 2014 - MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO - Agente Administrativo

Acerca do regime jurídico administrativo e dos atos administrativos,julgue


o próximo item.

Em razão da submissão ao regime jurídico administrativo, a


Administração pública não dispõe da mesma liberdade para
contratar que é conferida ao particular.

Certo Errado

Certa
Questão CESPE - 2010 - MPU - Analista – Arquivologia

As prerrogativas do regime jurídico administrativo conferem poderes à


administração, colocada em posição de supremacia sobre o particular; já
as sujeições servem de limites à atuação administrativa, como garantia do
respeito às finalidades públicas e também dos direitos do cidadão.

Certo Errado
Questão CESPE - 2010 - MPU - Analista – Arquivologia

As prerrogativas do regime jurídico administrativo conferem poderes à


administração, colocada em posição de supremacia sobre o particular; já
as sujeições servem de limites à atuação administrativa, como garantia do
respeito às finalidades públicas e também dos direitos do cidadão.

Certo Errado

Certa
FATO ADMINISTRATIVO

José dos Santos Carvalho Filho conceitua FATO


ADMINISTRATIVO como toda “atividade material
no exercício da função administrativa, que visa a
efeitos de ordem prática para a Administração”, ou
seja, tudo aquilo que retrata alteração dinâmica na
Administração ou movimento na ação
administrativa.
FATO ADMINISTRATIVO
DICA: Da teoria de José dos Santos Carvalho Filho, guarde a noção de
FATO ADMINISTRATIVO

fato administrativo como evento dinâmico da Administração e os


diversos exemplos apresentados pelo autor:
a) apreensão de mercadorias;
b) dispersão de manifestantes;
c) alteração de local de repartição pública (mudança de endereço);
d) raio que destrói bem público;
e) enchente que inutiliza equipamentos pertencentes ao serviço
público;
f) desapropriação de bens privados;
g) requisição de bens e serviços.
Questão FUNCAB - 2012 - PC-RJ - Delegado de Polícia

Sobre os atos administrativos, assinale a alternativa correta.


a) Um fato administrativo pode se consumar sem o suporte de um ato
administrativo.
b)...
c)...
d)...
e)...
Questão FUNCAB - 2012 - PC-RJ - Delegado de Polícia

Sobre os atos administrativos, assinale a alternativa correta.


a) Um fato administrativo pode se consumar sem o suporte de um ato
administrativo.
b)...
c)... Certa
d)...
e)...
Questão CESPE - 2013 - MI - Assistente Técnico Administrativo

A construção de uma ponte pela administração pública caracteriza um fato


administrativo, pois constitui uma atividade pública material em
cumprimento de alguma decisão administrativa.

( ) Certo ( ) Errado
Questão CESPE - 2013 - MI - Assistente Técnico Administrativo

A construção de uma ponte pela administração pública caracteriza um fato


administrativo, pois constitui uma atividade pública material em
cumprimento de alguma decisão administrativa.

( ) Certo ( ) Errado

Certa
Questão EJEF - 2007 - TJ-MG - Técnico Judiciário

Analise as seguintes afirmativas sobre o ato administrativo.

I. Comportamentos puramente materiais da Administração


denominam-se fatos administrativos
Questão EJEF - 2007 - TJ-MG - Técnico Judiciário

Analise as seguintes afirmativas sobre o ato administrativo.

I. Comportamentos puramente materiais da Administração


denominam-se fatos administrativos

Certa
Questão AGU Advogado da União CESPE 2004
Os fatos administrativos voluntários se materializam ou por
meio de atos administrativos que exprimam a manifestação da
vontade do administrador ou por meio de condutas
administrativas, as quais não são obrigatoriamente precedidas
de um ato administrativo formal; por sua vez, os fatos
administrativos naturais originam-se de fenômenos da natureza
com reflexos na órbita administrativa.
Questão AGU Advogado da União CESPE 2004
Os fatos administrativos voluntários se materializam ou por
meio de atos administrativos que exprimam a manifestação da
vontade do administrador ou por meio de condutas
administrativas, as quais não são obrigatoriamente precedidas
de um ato administrativo formal; por sua vez, os fatos
administrativos naturais originam-se de fenômenos da natureza
com reflexos na órbita administrativa.

Certa
ATOS ATOS
PRIVADOS ADMINISTRATIVOS

São atos sujeitos ao REGIME JURÍDICO São atos sujeitos ao REGIME JURÍDICO
DE DIREITO PRIVADO. DE DIREITO PÚBLICO.

DIREITO CIVIL
DIREITO COMERCIAL DIREITO ADMINISTRATIVO
DIREITO DO TRABALHO

DOAÇÃO, CONTRATO DE ALUGUEL,


ATOS DE POLÍCIA ADMINISTRATIVA
ABERTURA DE CONTA CORRENTE,
COMPRA E VENDA.
FINALIDADE FORMA

MOTIVO

COMPETÊNCIA
OBJETO
ATO VINCULADO ATO DISCRICIONÁRIO

Elemento vinculado à lei COMPETÊNCIA Elemento vinculado à lei

Elemento vinculado à lei FINALIDADE Elemento vinculado à lei

Elemento vinculado à lei FORMA Elemento vinculado à lei

Elemento vinculado à lei MOTIVO Elemento DISCRICIONÁRIO

Elemento vinculado à lei OBJETO Elemento DISCRICIONÁRIO


COMPETÊNCIAS
EXPRESSA
LEI
Campo de
Atribuições/Campo
de Competências,
definido pela Lei

ATENÇÃO! O agente deve atuar DENTRO


deste campo de competências. Atuar FORA é
praticar ato com EXCESSO DE PODER.
COMPETÊNCIA)
ABUSO DE PODER

COMPETÊNCIA
ATO Excesso
ADM de Poder

HÁ EXCESSO DE PODER QUANDO O AGENTE:


A) AGE FORA DOS LIMITES DE SUA COMPETÊNCIA;
B) QUANDO O AGENTE TEM COMPETÊNCIA PARA A PRÁTICA DO
ATO MAS ELE A EXCEDE, EXTRAPOLA, ULTRAPASSA, EXORBITA,
VAI ALÉM.
COMPETÊNCIA)
ABUSO DE PODER

COMPETÊNCIA
ATO Excesso
ADM de Poder

COMPETÊNCIA

INTERESSE ATO Desvio de


PÚBLICO ADM Poder
COMPETÊNCIA
O Ato era para ser
praticado pelo O vício é
agente “A”, mas foi GRAVE O Ato deve
praticado pelo ser anulado
agente “B”. O Ato é pela Adm.
Obs: A competência NULO
era EXCLUSIVA do
CONVALIDAÇÃO

“A”
Ato Adm com
vício no
elemento
competência O Ato pode
O Ato era para ser
O vício ser anulado
praticado pelo
NÃO é pela Adm.
agente “A”, mas foi
praticado pelo GRAVE
agente “B”. O Ato pode
Obs: A competência O Ato é ser
NÃO era EXCLUSIVA ANULÁVEL convalidado
do “A” pela Adm.
Sobre a convalidação ...
1) A convalidação não pode acarretar em prejuízo a terceiros ou
ao interesse público.
2) A convalidação é ato discricionário da Administração (e não
do Poder Judiciário)
3) A convalidação produz efeitos ex tunc.
4) A Administração deve justificar (motivar) o porquê de ter
feito a convalidação do ato administrativo.
Questão CESPE - 2014 - MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO - Agente Administrativo

O administrador público que age fora dos limites de sua competência atua
com desvio de poder.

Certo Errado
Questão CESPE - 2014 - MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO - Agente Administrativo

O administrador público que age fora dos limites de sua competência atua
com desvio de poder.

Certo Errado

Errada
Presidente da Republica

“A” Art. 84, IV, CF-88


Decreto Regulamentar
Competência Exclusiva
VÍCIO DE COMPETÊNCIA

DELEGAÇÃO DE COMPETÊNCIA

Ministro de Estado
“B” Excesso de Poder ( Abuso de
Poder )
Presidente da Republica

“A” Art. 84, VI, “a” e “b” da CF-88


Decreto Autônomo
VÍCIO DE COMPETÊNCIA

Competência Não-Exclusiva (privativa)

DELEGAÇÃO DE COMPETÊNCIA

“B” Ministro de Estado


Excesso de Poder ( Abuso de
Poder )
Administração
Interesse Pública INTERESSE
Particular PÚBLICO
FINALIDADE

I
E
Desvio Ato
X
M
P
P
De R
E
L
Í
C
Finalidade S
S
I
T
A
(ou de Poder) Remover o A

Punir o Remoção de servidor sem


Servidor Ofício ou que ele tenha
faltoso Ex officio requerido
DESVIO DE PODEROU DE FINALIDADE
COMPETÊNCIA
REMOÇÃO
PARA REMOÇÃO Desvio de
REMOVER PARA PUNIR Poder/Finalidade

COMPETÊNCIA

COMPETÊNCIA

INTERESSE
INTERESSE Desvio de
PÚBLICO PARTICULAR
Poder/Finalidade
COMPETÊNCIA
EXCESSO DE
PODER

ABUSO DE
PODER

A Ç Ã O ( ATO C O M I S S I VO )
DESVIO DE
O M I S S A O ( ATO O M I S S I VO )
PODER
ATO D O L O S O ( C O M I N T E N Ç Ã O )
ATO C U L P O S O ( S E M I N T E N Ç Ã O )
COMPETÊNCIA)
ABUSO DE PODER

COMPETÊNCIA
ATO Excesso
ADM de Poder

COMPETÊNCIA

INTERESSE ATO Desvio de


PÚBLICO ADM Poder/Finalidade

COMPETÊNCIA
Ato Adm com O vício é
GRAVE O Ato deve ser
vício no
CONVALIDAÇÃO

anulado pela
elemento O Ato é Adm.
FINALIDADE NULO

Ato Adm com vício no elemento FINALIDADE não admite


convalidação (ou sanatória).
FORMA é a exteriorização material do
ato administrativo.

ESCRITA ORAL SINAIS

+ USUAL EMERGÊNCIA
+ FORMAL HIERARQUIA
O Ato NÃO foi
praticado com
O vício é
observância a GRAVE O Ato deve
determinada ser anulado
forma, sendo O Ato é pela Adm.
NULO
que a mesma era
CONVALIDAÇÃO

ESSENCIAL à
Ato Adm com validade do ato.
O Ato pode
vício no
elemento ser
O Ato NÃO foi anulado
FORMA
praticado com
O vício NÃO
pela Adm.
observância a
é
determinada GRAVE
forma, sendo que O Ato pode
a mesma NÃO era O Ato é ser
ESSENCIAL à ANULÁVEL convalidado
validade do ato. pela Adm.
Questão CESPE - 2013 - TJ-DF - Técnico Judiciário - Área Administrativa

O ato administrativo eivado de vício de forma é passível de


convalidação, mesmo que a lei estabeleça forma específica
essencial à validade do ato.

Certo Errado
Questão CESPE - 2013 - TJ-DF - Técnico Judiciário - Área Administrativa

O ato administrativo eivado de vício de forma é passível de


convalidação, mesmo que a lei estabeleça forma específica
essencial à validade do ato.

Certo Errado

Errada
Questão CESPE - 2010 - TCU - Auditor Federal de Controle Externo - Tecnologia da Informação

Sempre que a lei expressamente exigir determinada forma


para que um ato administrativo seja considerado válido, a
inobservância dessa exigência acarretará a nulidade do
ato.

Certo Errado
Questão CESPE - 2010 - TCU - Auditor Federal de Controle Externo - Tecnologia da Informação

Sempre que a lei expressamente exigir determinada forma


para que um ato administrativo seja considerado válido, a
inobservância dessa exigência acarretará a nulidade do
ato.

Certo Errado
Certa
MOTIVO OU CAUSA

Oportunidade
e
Dirigir Conveniência
Multa de Trânsito
Sem cinto de
MOTIVO

segurança
Por dirigir sem
cinto de seg.
R$ 160,00
Conforme o CTB,
art. X.
C.T.B
Adm. deve Poder Vinculado
multar o
infrator Ato Vinculado
MOTIVO OU CAUSA

Fato
Motivo de Fato Dirigir
Situação Fática Sem cinto de Multa de Trânsito
MOTIVO

Pressuposto de segurança
Fato

Direito
C.T.B
Motivo de Direito
Situação Jurídica Adm. deve
Pressuposto de multar o
Direito infrator
Ato Vinculado
MOTIVO OU CAUSA Motivação
ou
Justificativa
Dirigir Multa de Trânsito
Sem cinto de Apresentação
MOTIVO

segurança formal, clara,


Por dirigir sem expressa, dos
cinto de seg. motivos de fato
R$ 160,00, e de direito que
conforme o CTB, ensejaram a
C.T.B art. X. prática do ato.
Adm. deve
multar o
infrator Ato Vinculado
MOTIVO OU CAUSA Ato Discricionário

Oportunidade e
Fato Conveniência
Motivo de Fato Paulo requer Autorização
Situação Fática autorização p/
Pressuposto de fechar a Rua
MOTIVO

Fato
(vôlei)

Direito Adm pode Não


Motivo de Direito autorizar ou Autorização
Situação Jurídica não o
Pressuposto de fechamento
Direito
Lei X, art. Y
MOTIVO OU CAUSA

Oportunidade e
Conveniência Autorizo
Paulo requer
autorização p/
fechar a Rua
(vôlei)
MOTIVO

Ato Discricionário
Não autorizo o

Motivação ou
Justificativa
Adm pode requerimento (Lei
autorizar ou X, art. Y), haja
não o vista que no local
fechamento há grande fluxo de
Lei X, art. Y veículos
MOTIVO OU CAUSA
Oportunidade e
Conveniência
Não exonerar
MOTIVO

Ato Discricionário
Ato de A motivação
É livre a Exoneração ou
exoneração justificativa é
(Art. 40, § 13, dispensável
CF/88) neste caso
EFEITOS JURÍDICOS
EFEITOS DE DIREITO
CONSEQUÊNCIAS JURÍDICAS

MODIFICAR
Ato Adm
ADQUIRIR

RESGUARDAR DIREITOS

TRANSFERIR

EXTINGUIR

Ou impor obrigações
Questão CESPE - 2006 - OAB - Exame de Ordem

Os atos administrativos possuem atributos que os diferenciam


dos atos privados. Assinale a opção que não configura atributo
exclusivo do ato administrativo.
a) presunção de legitimidade
b) imperatividade
c) auto-executoriedade
d) legalidade
Questão CESPE - 2006 - OAB - Exame de Ordem

Os atos administrativos possuem atributos que os diferenciam


dos atos privados. Assinale a opção que não configura atributo
exclusivo do ato administrativo.
a) presunção de legitimidade
b) imperatividade
c) auto-executoriedade
d) legalidade
AUTOEXECUTORIEDADE
Obra sem licença
AUTO EXECUTORIEDADE

Farmácia irregular

MULTAS NÃO
ADIMPLIDAS

Alimentos vencidos
no restaurante
Neste caso a Administração
deverá provocar o Poder
Judiciário
Questão Instituto Chico Mendes - 2014 - Técnico Administrativo

A autoexecutoriedade dos atos administrativos ocorre


nos casos em que é prevista em lei ou, ainda,
quando é necessário adotar providências urgentes em
relação a determinada questão de interesse público.

( ) Certo ( ) Errado
Questão Instituto Chico Mendes - 2014 - Técnico Administrativo

A autoexecutoriedade dos atos administrativos ocorre


nos casos em que é prevista em lei ou, ainda,
quando é necessário adotar providências urgentes em
relação a determinada questão de interesse público.

( ) Certo ( ) Errado
A
INDEPENDE DE
EXIGIBILIDADE COAÇÃO INDIRETA IRREGULARIDADE
AUTORIZAÇÃO PRÉVIA DO
NÃO CESSA DE
PODER JUDICIÁRIO
IMEDIATO

INDEPENDE DE A
EXECUTORIEDADE COAÇÃO DIRETA AUTORIZAÇÃO PRÉVIA DO IRREGULARIDADE
PODER JUDICIÁRIO CESSA DE
IMEDIATO
A
INDEPENDE DE
EXIGIBILIDADE COAÇÃO INDIRETA IRREGULARIDADE
AUTORIZAÇÃO PRÉVIA DO
NÃO CESSA DE
PODER JUDICIÁRIO
IMEDIATO

OBRA
IRREGULAR,
SEM LICENÇA

INDEPENDE DE A
EXECUTORIEDADE COAÇÃO DIRETA AUTORIZAÇÃO PRÉVIA DO IRREGULARIDADE
PODER JUDICIÁRIO CESSA DE
IMEDIATO
A
INDEPENDE DE
EXIGIBILIDADE COAÇÃO INDIRETA IRREGULARIDADE
AUTORIZAÇÃO PRÉVIA DO
NÃO CESSA DE
PODER JUDICIÁRIO
IMEDIATO

MULTA DE
TRÂNSITO NÃO
QUITADA

INDEPENDE DE A
EXECUTORIEDADE COAÇÃO DIRETA AUTORIZAÇÃO PRÉVIA DO IRREGULARIDADE
PODER JUDICIÁRIO CESSA DE
IMEDIATO
MOTIVO OU CAUSA
PRESUNÇÃO DE
PRESUNÇÃO DE LEGITIMIDADE E DE

VERACIDADE

Dirigir Multa de Trânsito


Sem cinto de
segurança
VERACIDADE

Por dirigir sem


cinto de seg.
R$ 160,00,

C.T.B conforme o CTB,


art. X.
Adm. deve
multar o
infrator PRESUNÇÃO DE
LEGITIMIDADE
PRESUNÇÃO DE LEGITIMIDADE
PRESUNÇÃO DE VALIDADE
PRESUNÇÃO DE LEGALIDADE

É A PRESUNÇÃO RELATIVA ( JURIS TANTUM ) DE QUE TODO ATO


PRATICADO PELA ADMINISTRAÇÃO ESTÁ EM CONFORMIDADE COM A
LEI E OS PRINCÍPIOS.

INDEPENDE DE EXPRESSA PREVISÃO EM LEI.


PRESUNÇÃO DE LEGITIMIDADE
PRESUNÇÃO DE VALIDADE
PRESUNÇÃO DE LEGALIDADE

SÃO EFEITOS DA PRESUNÇÃO:

A) O dever de obedecer ao ato, mesmo que eivado de vícios;

B) A inércia do Poder Judiciário e

C) A inversão do ônus da prova.


Questão CESPE - 2013 - MS - Analista Técnico - Administrativo

A presunção de legitimidade não é atributo típico do ato


administrativo, já que esse ato poderá ser questionado
judicialmente.

( ) Certo ( ) Errado
Questão CESPE - 2013 - MS - Analista Técnico - Administrativo

A presunção de legitimidade não é atributo típico do ato


administrativo, já que esse ato poderá ser questionado
judicialmente.

( ) Certo ( ) Errado
FINALIDADE

FOGO NO
VEÍCULO

Punir
TIPICIDADE

o infrator ATO 2
BANIR O
da norma VEÍCULO
de
trânsito
MULTA DE
TRÂNSITO
FINALIDADE

FOGO NO
VEÍCULO

Punir
TIPICIDADE

o infrator ATO 2
BANIR O
da norma VEÍCULO
de
trânsito

POR SER O ATO TIPIFICADO NA LEI MULTA DE


COMO APTO A ALCANÇAR ESTE TRÂNSITO
RESULTADO.
I
M
P
IMPOSIÇÃO UNILATERAL DA ADMINISTRAÇÃO
E
R
A
T
I
V
DE OBRIGAÇÕES OU RESTRIÇÕES
I
D
A
D
E INDEPENDENTEMENTE DA CONCORDÂNCIA DO
ADMINISTRADO
Questão 2013 - MS - Analista Técnico – Administrativo

A imperatividade, atributo decorrente do poder


extroverso, é a qualidade pela qual os atos administrativos
se impõem a terceiros, independentemente de sua
aquiescência.

( ) Certo ( ) Errado
Questão 2013 - MS - Analista Técnico – Administrativo

A imperatividade, atributo decorrente do poder


extroverso, é a qualidade pela qual os atos administrativos
se impõem a terceiros, independentemente de sua
aquiescência.

( ) Certo ( ) Errado
Questão 2012 - Receita Federal - Analista Tributário da Receita Federal

É incorreto afirmar, quanto ao regime do ato administrativo:


a) a presunção de legitimidade diz respeito à conformidade do
ato com a lei.
b) a auto-executoriedade é a possibilidade de o ato ser posto em
execução pela própria Administração Pública.
c) a discricionariedade configura a completa liberdade de atuação
do agente público na prática do ato administrativo.
d) a imperatividade é a capacidade do ato de se impor a terceiros
independente de sua concordância.
e) o motivo é o pressuposto de fato e de direito que serve de
fundamento para a prática do ato administrativo.
Questão 2012 - Receita Federal - Analista Tributário da Receita Federal

É incorreto afirmar, quanto ao regime do ato administrativo:


a) a presunção de legitimidade diz respeito à conformidade do
ato com a lei.
b) a auto-executoriedade é a possibilidade de o ato ser posto em
execução pela própria Administração Pública.
c) a discricionariedade configura a completa liberdade de atuação
do agente público na prática do ato administrativo.
d) a imperatividade é a capacidade do ato de se impor a terceiros
independente de sua concordância.
e) o motivo é o pressuposto de fato e de direito que serve de
fundamento para a prática do ato administrativo.
dano

Ação (Ato comissivo)

Lícito ou Ilícito
dano

Omissão (Ato omissivo)

Ilícito
dano

Dano Material ou Moral


dano

Ato Doloso ou Culposo

Com intenção
negligência
Sem intenção imprudência
imperícia
dano

Ato Doloso ou Culposo

Com intenção
Culpa negligência
Sem intenção imprudência
imperícia
ART. 37 , § 6º, CF-88

“As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado


prestadoras de serviço público responderão pelos danos que seus
agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de
regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa”.
Observe que quem irá responder pelos Empresas Públicas
danos causados pelos agentes públicos é a Sociedades de Economia Mista
PESSOA JURÍDICA. ART. 37 , § 6º, CF-88
Delegatários de Serviços Públicos
Lembre-se da Teoria do Órgão Fundações Públicas

“As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado


prestadoras de serviço público responderão pelos danos que seus
agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de
regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa”.
União
Estados
DF
Municípios Trata-se de Responsabilidade Civil Objetiva
Autarquias do Estado, na modalidade “risco
Fundações Públicas Autárquicas (ou administrativo”.
Autarquias Fundacionais) Independe de comprovação de culpa.
Ação (conduta)
Evento
Danoso
Dano (resultado)

Nexo Causal (nexo de causalidade)


1 DANO

3
PROVOCAÇÃO
SENTENÇA JUDICIAL
TRANSITADA EM JULGADO 2
P
R
O EXCLUDENTES DE RESPONSABILIDADE DO ESTADO
V
A
R A) CULPA EXCLUSIVA DA VÍTIMA
PODER JUDICIÁRIO
B) CASO FORTUITO OU FORÇA MAIOR

C) CULPA DE TERCEIROS
4
B) CASO FORTUITO OU FORÇA MAIOR PARA O STF SÃO SINÔNIMOS

Evento imprevisível e de
consequência incalculável.

C) CULPA DE TERCEIROS

Arrastão
1 DANO

3
PROVOCAÇÃO
SENTENÇA JUDICIAL
TRANSITADA EM JULGADO 2

Em até 5
AÇÃO JUDICIAL REGRESSIVA anos
( OU AÇÃO DE REGRESSO ) – Princípio da Indisponibilidade do
Interesse Público
CONTRA O AGENTE CAUSADOR DO DANO

PRAZO IMPRESCRITÍVEL PARA


A ADMINISTRAÇÃO (Art. 37, § 5º da CF) PODER JUDICIÁRIO
O AGENTE RESPONDE PERANTE A
4 ADMINISTRAÇÃO APENAS NOS CASOS DE
DOLO OU CULPA DELE
1 DANO

3
PROVOCAÇÃO
SENTENÇA JUDICIAL
TRANSITADA EM JULGADO 2
São imprescritíveis as ações de reparação de dano
quando este resulta de motivação política ou de atos de Em até 5
AÇÃO JUDICIAL REGRESSIVA anos
tortura ou de prisão no regime militar.
( OU AÇÃO DE REGRESSO ) – Princípio da Indisponibilidade do
Interesse Público
CONTRA O AGENTE CAUSADOR DO DANO

PRAZO IMPRESCRITÍVEL PARA


A ADMINISTRAÇÃO (Art. 37, § 5º da CF) PODER JUDICIÁRIO
O AGENTE RESPONDE PERANTE A
4 ADMINISTRAÇÃO APENAS NOS CASOS DE
DOLO OU CULPA DELE
1 DANO
Segundo o Decreto nº. 20.910-1932, art. 1º, “As dívidas
passivas da União, dos Estados, e dos Municípios, bem
assim todo e qualquer direito ou ação contra a Fazenda
federal, estadual 3ou municipal, seja qual for a sua
natureza, prescrevem em cinco anos contados da PROVOCAÇÃO
data
SENTENÇA JUDICIAL
do ato ou fato do qual se originarem”.
TRANSITADA EM JULGADO 2

Em até 5
AÇÃO JUDICIAL REGRESSIVA anos
( OU AÇÃO DE REGRESSO ) – Princípio da Indisponibilidade do
Interesse Público
Segundo a Lei 9.494-97, art. 1º-c, “Prescreverá em cinco
anos oCAUSADOR
CONTRA O AGENTE direito deDO
obter
DANOindenização dos danos causados
por agentes de pessoas jurídicas de direito público e de
PRAZO IMPRESCRITÍVEL PARA de direito privado prestadoras de
pessoas jurídicas
5º da CF) públicos”. PODER JUDICIÁRIO
A ADMINISTRAÇÃO (Art. 37, § serviços

O AGENTE RESPONDE PERANTE A


4 ADMINISTRAÇÃO APENAS NOS CASOS DE
DOLO OU CULPA DELE
Regime de Responsabilização Teoria Características

Não há regime de responsabilidade Teoria da Irresponsabilidade


do Estado

Subjetiva Teoria da Responsabilidade Necessidade da vítima comprovar a culpa do


Subjetiva (teoria civilista) agente causador do dano.

Subjetiva Teoria da Culpa Anônima Necessidade de comprovar a culpa do Estado por


um serviço que não funcionou, funcionou mal ou
funcionou atrasado. Deve-se provar a omissão
genérica injustificada do Estado.

Objetiva Teoria do Risco Administrativo Não precisa provar a culpa.


Precisa provar a ação, o dano e o nexo causal.
Aceita excludentes de responsabilidade

Objetiva Teoria do Risco Integral Não precisa provar a culpa.


Precisa provar a ação, o dano e o nexo causal.
Não aceita excludentes de responsabilidade.
Regime de Responsabilização Teoria Características

Nãode
Não há regime é adotada no Brasil.Teoria da Irresponsabilidade
responsabilidade
do
É a teoria tratada no art. 37, § 6º, da CF.
O Estado
Estado quis se equiparar ao particular!

Subjetiva Teoria da Responsabilidade Necessidade da vítima comprovar a culpa do


Subjetiva (teoria civilista) agente causador do dano.

Subjetiva Teoria da Culpa Anônima Necessidade de comprovar a culpa do Estado por


um serviço
Danos que não
Nucleares funcionou,
(Art. funcionou
21, XXIII, d, CF) mal ou
funcionou atrasado.
Danos Ambientais Deve-se
(Art. 225, § 1º provar
e 2º daa CF
omissão
e Lei
genérica injustificada do Estado.
6.938-81, art. 14, § 1º )
Atentados Terroristas ou Atos de Guerra contra
Objetiva Teoria do Risco Administrativo Nãode
Aeronaves precisa provarAéreas
Empresas a culpa.Brasileiras no Brasil
Precisa (provar
ou no Exterior a ação, o danoLei
Lei 10.309-2001e e o10.744-2003
nexo causal. )
Aceita excludentes de responsabilidade

Objetiva Teoria do Risco Integral Não precisa provar a culpa.


Precisa provar a ação, o dano e o nexo causal.
Não aceita excludentes de responsabilidade.
A ação de improbidade
administrativa é de
natureza cível (e não
penal).
A Lei de Improbidade
Administrativa (Lei 8.429/92)
não se aplica aos agentes
políticos quando a conduta
por eles praticada for prevista
como crime de
responsabilidade pela Lei
1.079/50, evitando-se, assim,
o bis in idem.
Agentes Políticos que praticam
crime de responsabilidade:

Presidente da República
Ministros de Estado
Procurador-Geral da República
Ministros do STF
Governadores
Secretários de Estado
Sanções Enriquecimento Dano ao erário Atentado a
Ilícito princípios
Perda dos bens ou valores acrescidos Sim Se concorrer esta
ilicitamente ao patrimônio. circunstância
Ressarcimento integral do dano. Sim, quando Sim Sim, se houver
houver dano. dano
Perda da função pública. Sim Sim Sim
Suspensão dos direitos políticos. De 8 a 10 anos. De 5 a 8 anos. De 3 a 5 anos.

Pagamento de multa civil. Até 3X o valor do Até 2X o valor do Até 100X o valor
acréscimo dano. da remuneração
patrimonial. do agente.
Proibição de contratar com o Poder 10 anos. 5 anos. 3 anos.
Público ou receber benefícios ou
incentivos fiscais ou creditícios, direta ou
indiretamente, ainda que por intermédio
de pessoa jurídica da qual seja sócio
majoritário.
Sanções Enriquecimento Dano ao erário Atentado a
Ilícito princípios

Perda dos bens ou valores acrescidos Sim Se concorrer esta


ilicitamente ao patrimônio. circunstância

Ressarcimento integral do dano. Sim, quando Sim Sim, se houver


houver dano. dano

Perda da função pública. Sim Sim Sim


Suspensão dos direitos De 8 a 10 anos. De 5 a 8 anos. De 3 a 5 anos.
políticos.

Pagamento de multa civil. Até 3X o valor do Até 2X o valor do Até 100X o valor
acréscimo dano. da remuneração
patrimonial. do agente.

Proibição de contratar com o Poder 10 anos. 5 anos. 3 anos.


Público ou receber benefícios ou
incentivos fiscais ou creditícios,
direta ou indiretamente, ainda que
por intermédio de pessoa jurídica da
qual seja sócio majoritário.
Sanções

Perda dos bens ou valores acrescidos


ilicitamente ao patrimônio. Sanção Civil
Ressarcimento integral do dano.
Sanção Civil
Perda da função pública.
Sanção
Administrativa
Suspensão dos direitos políticos. Sanção Política
Pagamento de multa civil.
Sanção Civil
Proibição de contratar com o Poder
Público ou receber benefícios ou Sanção
incentivos fiscais ou creditícios, direta ou
indiretamente, ainda que por intermédio
Administrativa
de pessoa jurídica da qual seja sócio
majoritário.
REJEIÇÃO DA
REPRESENTAÇÃO
REPRESENTAÇÃO À
AUTORIDADE
ADMINISTRATIVA
COMPETENTE

QUALQUER PESSOA
COMISSÃO
PROCESSANTE
ESCRITA OU
REDUZIDA A TERMO

ASSINATURA
QUALIFICAÇÃO
FATOS
REJEIÇÃO DA
REPRESENTAÇÃO
REPRESENTAÇÃO NO
MINISTÉRIO
PÚBLICO

CONHECIMENTO AO
COMISSÃO MINISTÉRIO
PROCESSANTE PÚBLICO E AO
TRIBUNAL DE
CONTAS

PODERÁ DESIGNAR MEMBRO PARA ACOMPANHAR A COMISSÃO


CONHECIMENTO AO
COMISSÃO MINISTÉRIO PÚBLICO E
PROCESSANTE AO TRIBUNAL DE CONTAS

REPRESENTAÇÃO REQUER O SEQUESTRO


AO MP OU À DOS BENS DO
PROCURADORIA INVESTIGADO AO JUÍZO
DO ÓRGÃO COMPETENTE
CONHECIMENTO AO
COMISSÃO MINISTÉRIO PÚBLICO E
PROCESSANTE AO TRIBUNAL DE CONTAS

REPRESENTAÇÃO REQUER O SEQUESTRO


AO MP OU À DOS BENS DO
PROCURADORIA INVESTIGADO AO JUÍZO
DO ÓRGÃO COMPETENTE

Até 30d
JUÍZO COMPETENTE MINISTÉRIO
DECRETA O SEQUESTRO EFETIVAÇÃO DA MEDIDA PÚBLICO OU PJ
DOS BENS DO INDICIADO CAUTELAR INTERESSADA
(MEDIDA CAUTELAR) PROPÕE A AÇÃO
PRINCIPAL
CONHECIMENTO AO
COMISSÃO MINISTÉRIO PÚBLICO E AO
PROCESSANTE TRIBUNAL DE CONTAS

REPRESENTAÇÃO AO
MP OU À REQUER O SEQUESTRO DOS BENS
PROCURADORIA DO DO INVESTIGADO AO JUÍZO
ÓRGÃO COMPETENTE

JUÍZO COMPETENTE Até 30d MINISTÉRIO


DECRETA O SEQUESTRO EFETIVAÇÃO DA MEDIDA PÚBLICO OU PJ
DOS BENS DO INDICIADO CAUTELAR INTERESSADA
(MEDIDA CAUTELAR) PROPÕE A AÇÃO
PRINCIPAL

Até 15d Até 30d OU OREJEITA


JUIZ JUIZ RECEBE
A AÇÃO A
JUÍZO COMPETENTE PETIÇÃO INICIAL E CITA
MANDA AUTUAR A INCIAL
MANIFESTAÇÃO POR SE CONVENCIDO DA O
ESCRITO DO RÉUINEXISTÊNCA
PARA APRESENTAR
DO
E NOTIFICAR O REQUERIDO CONESTAÇÃO
REQUERIDO ATO DE
IMPROBIDADE
Para José dos Santos Carvalho Filho, serviço
público é “toda atividade prestada pelo
Estado ou por seus delegados, basicamente
sob regime de direito público, com vistas à
satisfação de necessidades essenciais e
secundárias da coletividade”.
Para Hely Lopes Meirelles, serviço público é
“todo aquele prestado pela administração ou
por seus delegados, sob normas e controles
estatais, para satisfazer necessidades sociais,
essenciais ou secundárias da coletividade, ou
simples conveniências do estado”.
O serviço público é prestado pelo Estado
(Administração Direta ou Indireta) ou por
particulares (delegatários de serviços públicos).
A titularidade do serviço público é do Poder Público

O serviço público é sujeito ao Regime Jurídico de


Direito Público
Os serviços públicos satisfazem as necessidades da
coletividade.
Trata-se de atividade positiva
ATIVIDADE DE PRESTAÇÃO
POLÍCIA NEGATIVA DO
ADMINISTRATIVA ESTADO
INTERESSE
PÚBLICO

PRESTAÇÃO DE PRESTAÇÃO
SERVIÇOS POSITIVA DO
PÚBLICOS ESTADO
Questão 2014 Banca: SHDIAS Órgão: CEASA-CAMPINAS Prova: Advogado

Em suas origens, os autores, sob a influência da Escola do Serviço


Público, adotaram critérios para definir o serviço público. Como
chamamos o critério que considera a atividade exercida: o serviço
público seria a atividade que tem objeto a satisfação de
necessidades coletivas?
a) Subjetivo.
b) Formal.
c) Material.
d) Informal.
Questão 2009 ESAF Receita Federal Auditor Fiscal da Receita Federal
"Incumbe ao Poder Público, na forma da lei, diretamente ou sob regime de concessão ou
permissão, sempre através de licitação, a prestação de serviços públicos". Esta é a previsão
do caput do art. 175 da Constituição Federal. Sobre os serviços públicos, no ordenamento
jurídico brasileiro, analise as assertivas abaixo e assinale a opção correspondente.

( ) Sob o critério formal, serviço público é aquele disciplinado por regime de direito público.
( ) Segundo o critério material, serviço público é aquele que tem por objeto a satisfação de
necessidades coletivas.
( ) O critério orgânico ou subjetivo classifica o serviço como público pela pessoa
responsável por sua prestação, qual seja, o Estado.
( ) A concessão e a permissão transferem a titularidade de um serviço público a quem
aceitar prestá-lo, mediante licitação.
( ) Enquanto a permissão de serviço público, diante de sua precariedade, ocorre
necessariamente por prazo determinado, a concessão pode ocorrer por prazo
indeterminado.
a) V, F, V, F, F b) F, V, F, F, V c) F, F, V, V, F d) V, V, V, F, V e) V, V, V, F, F
QUEM É O TITULAR DOS SERVIÇOS PÚBLICOS ?

Art. 175, CF/88: Incumbe ao Poder


Público, na forma da lei, diretamente ou
sob regime de concessão ou permissão,
sempre através de licitação, a prestação
de serviços públicos.
Questão 2012 CESPE PC-CE Inspetor de Polícia

A titularidade dos serviços públicos é conferida


expressamente ao poder público.

( ) Certo ( ) Errado
Questão 2015 Banca: CS-UFG Órgão: AL-GO Prova: Analista Legislativo

Um certo município goiano, afirmando inexistirem condições para a


prestação direta, pretende encontrar alternativa legal para prestação de
serviço de transporte público urbano. Nesse sentido, poderá utilizar-se
a) de uma permissão de serviço público, contrato que transferirá ao
particular a titularidade ou execução do serviço de transporte municipal
por sua conta e risco.
b) de uma delegação de serviço público, por meio da qual transferirá ao
particular a titularidade e a execução do transporte público urbano.
c) de uma concessão de serviço público, para execução por conta e risco
do contratado, reservada a titularidade do serviço público ao ente
federado.
d) da execução do serviço por particular, desde que fique comprovado
que inexiste outro ente público capaz de absorver a competência
municipal
FORMAS DE PRESTAÇÃO DO SERVIÇO
PÚBLICO
Através da Administração Direta

Prestação Direta

Através da Administração Indireta


FORMAS DE PRESTAÇÃO DO SERVIÇO
PÚBLICO

Prestação Através da Administração Direta


Centralizada

Através da Administração Indireta


Prestação e delegatários.
Descentralizada
FORMAS DE PRESTAÇÃO DO SERVIÇO
PÚBLICO

Através de Concessionários

Prestação Através de Permissionários


Indireta

Através de Autorizatários
CLASSIFICAÇÃO DOS SERVIÇOS PÚBLICOS

UTI UNIVERSI / GERAIS /


UNIVERSAIS / COLETIVOS

QUANTO AOS
DESTINATÁRIOS

UTI SINGULI / INDIVIDUAIS


UTI UNIVERSI / GERAIS /
UNIVERSAIS / COLETIVOS
São os prestados a agrupamentos
indeterminados ou indetermináveis de
indivíduos.
São prestados pelo Estado e não pelos
delegatários.
Não é possível à Administração identificar
separadamente os beneficiários do serviço.
UTI UNIVERSI / GERAIS /
UNIVERSAIS / COLETIVOS

Não é possível à Administração mensurar a


parcela utilizada (o consumo) pelo beneficiário
do serviço, pois os serviços são indivisíveis.

A remuneração de tais serviços dá-se através dos


impostos (e não pelas taxas ou tarifas).
UTI UNIVERSI / GERAIS /
UNIVERSAIS / COLETIVOS

Exemplos: Pavimentação de ruas; iluminação


pública; calçamento público; serviços
diplomáticos; limpeza urbana; conservação de
logradouros públicos; policiamento urbano;
garantia de segurança nacional; etc.
Questão 2012 CESPE PRF Agente Administrativo

O serviço de iluminação pública pode ser


considerado uti universi, assim como o serviço
de policiamento público.

( ) Certo ( ) Errado
Questão 2013 CESPE INPI Analista de Planejamento

É passível de mensuração, pela administração


pública, a utilização dos serviços singulares, tais
como a varrição de ruas e praças, e a coleta
domiciliar de lixo.

( ) Certo ( ) Errado
UTI SINGULI / INDIVIDUAIS /
SINGULARES

São os prestados a destinatários determinados,


individualizados. Tais serviços atendem a um
interesse direto e individual do usuário.

É possível à Administração identificar


separadamente os beneficiários do serviço.
UTI SINGULI / INDIVIDUAIS /
SINGULARES
Pode-se mensurar a utilização do serviço (o
consumo) pelo usuário, pois os serviços são
divisíveis.
A remuneração do serviço dá-se pelo pagamento
de taxa (quando prestado pelo Estado) ou
tarifa/preço público (quando prestado pelo
delegatário).
UTI SINGULI / INDIVIDUAIS /
SINGULARES

Exemplos: energia elétrica domiciliar, coleta


domiciliar de lixo, água residencial, serviço
postal, gás residencial, linha telefônica
residencial e transporte coletivo urbano.
UTI SINGULI / INDIVIDUAIS /
SINGULARES

Taxas: têm natureza tributária; natureza legal; o


Estado é o prestador do serviço; trata-se de
serviço uti singuli; reajustes ocorrem através de
lei; serviços uti universi não podem ser
remunerados por taxa; delegatários não têm
competência para cobrar taxa.
UTI SINGULI / INDIVIDUAIS /
SINGULARES

Tarifas/Preço Público: têm natureza contratual;


o delegatário é o prestador do serviço; trata-se
de serviço uti singuli; reajustes ocorrem através
de lei.
Questão 2015FUNCAB CRC-RO Contador

Serviços públicos classificados como “uti


universí' ou gerais:
a) são prestados a usuários determinados.
b) são custeados pela receita de impostos.
c) podem ser dados em concessão.
d) são prestados por entes privados.
e) podem ser remunerados por taxas.
Questão 2015 Banca: Prefeitura do RJ Órgão: Prefeitura de RJ Assistente Administrativo

Segundo as disposições expressas da Lei de Concessão e Permissão de Serviços


Públicos (Lei nº 8.987/95), é adequado o serviço que satisfaz:
a) as condições de continuidade, celeridade, eficiência, segurança, atualidade,
especialidade, cortesia na sua prestação e modicidade das tarifas
b) as condições de regularidade, continuidade, eficiência, segurança,
atualidade, generalidade, cortesia na sua prestação e modicidade das tarifas
c) as condições de regularidade, continuidade, eficiência, segurança,
atualidade, generalidade, cortesia na sua prestação e proporcionalidade das
tarifas
d) as condições de continuidade, celeridade, eficiência, segurança, atualidade,
especialidade, cortesia na sua prestação e proporcionalidade das tarifas
taxas.
Questão 2013 FCC MPE-MA Técnico Ministerial - Execução de Mandados

De acordo com este princípio todos os usuários dos serviços públicos


que satisfaçam as condições legais fazem jus à prestação do serviço, sem
qualquer discriminação, privilégio, ou abusos de qualquer ordem. O
serviço público deve ser estendido ao maior número possível de
interessados, sendo que todos devem ser tratados isonomicamente.
Trata-se do princípio da
a) cortesia
b) atualidade.
c) generalidade.
d) continuidade.
e) modicidade.
Questão 2014 FCC TRT - 16ª REGIÃO (MA)Analista Judiciário - Oficial de Justiça Avaliador

Determinada empresa privada, concessionária de serviços públicos, torna-


se inadimplente, deixando de prestar o serviço de administração de uma
estrada do Estado do Maranhão, descumprindo o contrato firmado e
prejudicando os usuários. Neste caso, a retomada do serviço público
concedido ainda no prazo de concessão pelo Governo do Estado do
Maranhão tem por escopo assegurar o princípio do serviço público da
a) cortesia.
b) continuidade.
c) modicidade.
d) impessoalidade.
e) atualidade.
Questão 2013 FCC MPE-MA Técnico Ministerial - Administrativo

A conservação dos equipamentos e a melhoria e expansão


dos serviços públicos referem-se ao princípio da
a) modicidade.
b) atualidade.
c) cortesia.
d) impessoalidade.
e) continuidade.
Questão 2014 FUNDATEC SEFAZ-RS Auditor Fiscal da Receita Estadual

As concessões de serviços públicos e de obras públicas e as permissões de serviços públicos são regidas pela Lei nº
8.987/95. Analise as seguintes assertivas, de acordo com essa legislação:

I. O poder concedente publicará, previamente ao edital de licitação, ato justificando a conveniência da outorga de
concessão e permissão, caracterizando seu objeto, área e prazo.

II. Considera-se adequado o serviço público que satisfaz as condições de regularidade, continuidade, eficiência,
segurança, atualidade, generalidade, cortesia na sua prestação e modicidade da tarifa.

III. A tarifa do serviço público concedido será fixada pelo preço da proposta vencedora da licitação, não podendo
sofrer revisão durante o prazo de duração do contrato.

Quais estão corretas?


a) Apenas I.
b) Apenas II
c) Apenas III.
d) Apenas I e II.
e) Apenas II e III.
FIQUE POR DENTRO

É lícito ao Poder Judiciário impor à Administração Pública


obrigação de fazer, consistente na promoção de medidas ou na
execução de obras emergenciais em estabelecimentos prisionais
para dar efetividade ao postulado da dignidade da pessoa
humana e assegurar aos detentos o respeito à sua integridade
física e moral, nos termos do que preceitua o art. 5º, XLIX, da CF,
não sendo oponível à decisão o argumento da reserva do possível
nem o princípio da separação dos poderes.
STF. Plenário. RE 592581/RS, rel. Min. Ricardo Lewandowski,
julgado em 13/8/2015 (Info 794).
FIQUE POR DENTRO

Não é inconstitucional a atribuição, às guardas municipais, do


exercício do poder de polícia de trânsito.

STF. Plenário. RE 658570/MG, rel. orig. Min. Marco Aurélio, red.


p/ o acórdão Min. Roberto Barroso, julgado em 6/8/2015 (Info
793).
FIQUE POR DENTRO

DIREITO PREVIDENCIÁRIO E PROCESSUAL CIVIL. TERMO INICIAL DA APOSENTADORIA RURAL POR IDADE.
Na ausência de prévio requerimento administrativo, o termo inicial para a implantação da aposentadoria por idade rural
deve ser a data da citação válida do INSS - e não a data do ajuizamento da ação. No julgamento do REsp 1.369.165-SP,
submetido ao rito do artigo 543-C do CPC, a Primeira Seção do STJ firmou compreensão segundo a qual, na ausência de
prévio requerimento administrativo, o termo inicial para a implantação da aposentadoria por invalidez deve ser a data da
citação da autarquia previdenciária federal, ao invés da data da juntada do laudo médico-pericial que atestou a invalidez
do segurado. O caso em análise guarda certa identidade com o que já foi decidido naquela oportunidade, sendo
desinfluente a natureza dos benefícios (aposentadoria por invalidez naquele e aposentadoria rural por idade neste). Isso
porque, na linha do que já decido no REsp 1.369.165-SP, na ausência de interpelação do INSS, habitualmente tratada
como prévio requerimento administrativo, a cobertura por parte da Previdência Social só deve ocorrer quando em mora,
e a mora, no caso, só se verifica com a citação válida, não retroagindo à data do ajuizamento do feito. Ademais, a
jurisprudência desta Corte também tem afirmado ser devido o benefício na data da citação válida da Administração
Pública, quando ausente a sua prévia interpelação, nas seguintes hipóteses: concessão de auxílio-acidente regido pelo art.
86 da Lei 8.213/1991 e não precedido de auxílio-doença; concessão de benefício assistencial previsto na Lei 8.742/1993;
concessão de pensão especial de ex-combatentes; e pensão por morte de servidor público federal ou pelo RGPS. REsp
1.450.119-SP, Rel. originário Min. Mauro Campbell Marques, Rel. para acórdão Min. Benedito Gonçalves, julgado em
08/10/2014, DJe 1º/7/2015.
FIQUE POR DENTRO

Traduzindo ...
Na ausência de prévio requerimento administrativo pelo interessado (na ausência de
interpelação) junto ao INSS (Autarquia Previdenciária Federal), o termo inicial para a
implantação da aposentadoria requerida (seja por invalidez) ou (rural por idade) deve
ser a data da citação válida do INSS e não a data do ajuizamento da ação ou, no caso, da
juntada do laudo médico-pericial que atestou a invalidez do segurado. A cobertura por
parte da Previdência Social só deve ocorrer quando em mora, e a mora, no caso, só se
verifica com a citação válida, não retroagindo à data do ajuizamento do feito.
Vide:
REsp 1.369.165-SP, Primeira Seção do STJ e
REsp 1.450.119-SP, Rel. originário Min. Mauro Campbell Marques, Rel. para acórdão
Min. Benedito Gonçalves, julgado em 08/10/2014, DJe 1º/7/2015.
FIQUE POR DENTRO
Supressão de gratificação: direito ao contraditório
Info 763, do STF.
Traduzindo o MS 25399/DF, rel. Min. Marco Aurélio, 15.10.2014. (MS-25399)
O STF concedeu mandado de segurança impetrado contra ato do TCU que retirara,
sem observância do contraditório, vantagem pessoal (“quintos”) incorporada aos
vencimentos de servidor. O Colegiado decidiu pela nulidade do processo pois não
foi dada a oportunidade, ao autor da ação, de se manifestar. Enfatizou que a Corte
já proclamara, em outra oportunidade, que a anulação de ato administrativo cuja
formalização houvesse repercutido no campo de interesses individuais do indivíduo
não prescindiria (não dispensaria) da observância da instauração de processo
administrativo que viabilizasse a audição (a defesa) daquele que teria a situação
jurídica modificada. Salientou que cumpriria dar ciência ao servidor, e a autotutela
administrativa não poderia afastar o próprio direito de defesa.
FIQUE POR DENTRO

Traduzindo a Súmula 525 do STJ

A Câmara de Vereadores (órgão), embora não possua


personalidade jurídica, possui personalidade judiciária. Tem
poderes para demandar em juízo para defender seus direitos
institucionais.

STJ – 1ª Seção – Aprovada em 22/04/2015 – Dje. 27/04/2015.


FIQUE POR DENTRO
A Lei 8.112/1990 não assegura à servidora pública o direito de usufruir, em momento posterior, os dias de férias
já gozados em período coincidente com toda licença à gestante. Ressalta-se que a coincidência das férias com a
licença-gestante - sem a possibilidade de gozo ulterior dos dias de férias em que essa coincidência se verificar -
não importa violação do direito constitucional a férias. Isso porque, nesse período, há efetivo gozo de férias,
ainda que ao mesmo tempo em que a servidora faz jus à licença-gestante, tendo em vista que a referida
licença não é causa interruptiva das férias. Observe que o art. 80 da Lei 8.112/1990assim dispõe: "As férias
somente poderão ser interrompidas por motivo de calamidade pública, comoção interna, convocação para júri,
serviço militar ou eleitoral, ou por necessidade do serviço declarada pela autoridade máxima do órgão ou
entidade". Nesse contexto, vê-se que a palavra "somente" limita a consideração de hipóteses de interrupção de
férias e não possibilita eventuais aplicações extensivas. Torna-se indevida, assim, qualquer ampliação do rol
desse dispositivo. Nesse sentido, aliás, a Segunda Turma do STJ já decidiu pela impossibilidade de aplicação
extensiva do art. 80,caput, da Lei 8.112/1990: "Discute-se nos autos a possibilidade de alteração das férias, em
decorrência de licença médica, após iniciado o período de gozo [...] Nos termos da legislação de regência, as
hipóteses de interrupção de férias são taxativamente previstas no artigo 80 da Lei n. 8.112/90, dentre as quais
não se insere o acometimento de doença e a respectiva licença para tratamento médico" (AgRg no
REsp1.438.415-SE, Segunda Turma, DJe 13/5/2014).
AgRG no RMS 39.563-PE, Rel. Min. Mauro Campbell Marques, julgado em 6/8/2015, DJe 18/8/2015.
FIQUE POR DENTRO

Traduzindo o AgRG no RMS 39.563-PE, Rel. Min. Mauro


Campbell Marques, julgado em 6/8/2015, DJe 18/8/2015.

A Lei 8.112/90 não assegura à servidora o direito de usufruir, em


momento posterior, as férias já gozadas em período coincidente com
a licença à gestante. A coincidência das férias com a licença-gestante -
sem a possibilidade de gozo posterior das férias em que essa
coincidência se verificar -não viola direito constitucional às férias.
Observe que as férias não foram interrompidas com o deferimento da
licença à servidora.
FIQUE POR DENTRO

LEGITIMIDADE PASSIVA DO INSS EM DEMANDA PARA O FORNECIMENTO DE ÓRTESES E


PRÓTESES.

O INSS é parte legítima para figurar no polo passivo de demanda cujo escopo seja o
fornecimento de órteses e próteses a segurado incapacitado parcial ou totalmente para o
trabalho, não apenas quando esses aparelhos médicos sejam necessários à sua habilitação ou
reabilitação profissional, mas, também, quando sejam essenciais à habilitação social. Isso
porque, em conformidade com o Princípio Fundamental da Dignidade da Pessoa Humana e
com os valores sociais buscados pela República Federativa do Brasil, a norma jurídica que
exsurge do texto legal (art. 89, parágrafo único, "a", da Lei 8.213/1991) exige que a habilitação
e a reabilitação não se resumam ao mercado de trabalho, mas que também abarquem a vida
em sociedade com dignidade. REsp 1.528.410-PR, Rel. Min. Herman Benjamin, julgado em
2/6/2015, DJe 12/8/2015.
FIQUE POR DENTRO

LEGITIMIDADE PASSIVA DO INSS EM DEMANDA PARA O FORNECIMENTO DE ÓRTESES E


PRÓTESES.

O INSS pode ser obrigado a fornecer órteses e próteses a segurado incapacitado parcial ou
totalmente para o trabalho, não apenas quando esses aparelhos médicos sejam necessários à
sua habilitação ou reabilitação profissional, mas, também, quando sejam essenciais à
habilitação social, em respeito ao Princípio da Dignidade da Pessoa Humana e com os valores
sociais buscados pela CF/88. A habilitação e a reabilitação não se resumem ao mercado de
trabalho, mas também a vida em sociedade com dignidade.

Traduzindo o REsp 1.528.410-PR, Rel. Min. Herman Benjamin, julgado em 2/6/2015, DJe
12/8/2015.

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