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Hailiny, Djulian, Fabiola, Carolinne, Luana

 Introdução

 Consideraremos os envenenamentos
produzidos ativamente por picadas ou
mordeduras de animais dotados de glândulas
secretoras e aparelho inoculador de veneno.
 As alterações produzidas por esses acidentes
estão relacionadas à inoculação de uma
complexa mistura de enzimas, que
ocasionam imobilização ou morte da vítima,
assim como processos de coagulação,
proteólise e intoxicação neurológica.
 Manifestações locais
 A dor local, que ocorre praticamente em todos os
pacientes, é de intensidade variável, até
insuportável, sendo o motivo maior da busca rápida
de atendimento médico. Em queimação, agulhadas
ou latejante, a dor aumenta de intensidade com a
palpação e pode irradiar-se para a raiz do membro
acometido. Freqüentemente há parestesias. O ponto
de inoculação do veneno pode não ser visível,
entretanto podem ser encontrados halo eritematoso
e edema discretos, sudorese e piloereção.
 Nos envenenamentos mais graves, a dor é
mascarada pelas manifestações sistêmicas, surgindo
após melhora das condições gerais do paciente.
 Manifestações Sistêmicas
 A liberação de acetilcolina causa aumento das
secreções das glândulas lacrimais, nasais,
sudoríparas, da mucosa gástrica e do pâncreas,
provocando lacrimejamento, rinorréia, sudorese e
vômitos. Podem ser observados tremores,
espasmos musculares, miose, bradicardia,
hipotensão, priapismo e hipotermia.
 Como conseqüência da liberação de
catecolaminas, pode haver midríase, arritmias
respiratórias e cardíacas, taquicardia,
hipertensão arterial, podendo evoluir para
falência cardiocirculatória e edema agudo.
 Cefaléia e convulsões causadas por encefalopatia
hipertensiva, e hemiplegias, relacionadas com
infarto cerebral, têm sido descritas mais
raramente.
Classificação do Escorpionismo
 • Acidentes leves: somente presente a sintomatologia local,
sendo a dor referida em praticamente 100% dos casos.
Podem ocorrer vômitos ocasionais, taquicardia e agitação
discretas, decorrentes da ansiedade e do próprio fenômeno
doloroso.

 • Acidentes moderados: além dos sintomas locais, presentes


também algumas manifestações sistêmicas, isoladas, não
muito intensas, como sudorese, náuseas, vômitos,
hipertensão arterial, taquicardia, taquipnéia e agitação.

 • Acidentes graves: as manifestações sistêmicas são bastante


evidentes e intensas. Vômitos profusos e freqüentes (a
intensidade e a freqüência dos vômitos são um sinal
premonitório e sensível da gravidade do envenenamento),
sudorese generalizada e abundante, sensação de frio, pele
arrepiada, palidez, agitação psicomotora acentuada,
podendo estar alternada com sonolência, hipotermia, taqui
ou bradicardica, extra-sistolias, hipertensão arterial, taqui e
hiperpnéia, tremores e espasmos musculares.
 Tratamento
 O tratamento visa neutralizar o mais rápido possível
 a toxina circulante, combater os sintomas do
envenenamento
 e dar suporte às condições vitais do paciente.
 Todas as vítimas de picada de escorpião, mesmo
 que o quadro seja considerado leve, devem ficar
 em observação hospitalar nas primeiras 4 a 6 h após o
 acidente, principalmente as crianças. Nos casos
moderados,
 recomenda-se, pelo menos, 24 a 48 h de observação
 e, nos casos graves, com instabilidade dos
 sistemas cardiorrespiratórios, está indicada a
internação
 com monitorização contínua dos sinais vitais.
- Dentre os acidentes com animais peçonhentos, o
ofidismo é o principal deles
- Maior freqüência e gravidade
- Ocorre em todas as regiões do Brasil
- Importante problema de saúde quando não instituída
terapêutica adequada
- Notificação obrigatória desde 1986
- Em 1990 foram notificados 9396 casos
- As serpentes peçonhentas possuem dentes
inoculadores de veneno localizados na região
anterior do maxilar superior
- Presença de fosseta loreal – com exceção das
corais
 Classificação das Serpentes
- Serpentes de importância no Brasil: 23 espécies
pertencem à família Viperidae (Bothrops, Bothriopsis,
Crotalus e Lachesis);
 Quadro Clínico:
- Variam com a quantidade de veneno aplicada
- dor intensa no local, que pode ser o único sintoma
- edema indurado, acompanhado de calor e rubor, na
região atingida (em geral de caráter progressivo)
- Equimoses e sangramentos no ponto da picada são
freqüentes

- Grande quantidade de veneno inoculada:


- Epistaxe
- gengivorragias
- sangramento de lesões recentes que raramente são de
grande repercussão clínica
- Infartamento ganglionar e bolhas podem aparecer na
evolução, assim como, alguns dias após, abcessos ou
necrose de partes moles.
Complicações Locais
- Síndrome compartimental (dor intensa, parestesia, diminuição da
temperatura do segmento distal, cianose e déficit motor)
- necrose (lesão vascular, trombose arterial, síndrome
compartimental, uso de torniquete e por efeito de infecção
bacteriana)
- gangrena (risco maior nas picadas em extremidades podendo
decorrer de isquemia, infecção ou ambos, necessita de
tratamento cirúrgico)
- infecção secundária, abscesso
Complicações Sistêmicas
- Choque  raro e aparece nos casos graves
- Liberação de substâncias vasoativas
- Seqüestro de líquido pelo edema
- Perda sanguínea pelas hemorragias
- Insuficiência Renal Aguda
- ação direta do veneno sobre os rins
- isquemia renal secundária à deposição de microtrombos nos
capilares
- desidratação ou hipotensão arterial
- choque
ACHADO HEMORRAGIA TC
DOR GRAVE N DE
EDEMA CHOQUE EMPOLAS
EQUIMOSE ANURIA

LEVE Ausente ou Ausente Normal ou 2-4


discreto alterado

MODERADO Evidente Ausente Normal ou 6-8


alterado

GRAVE Intenso Presente Normal ou 12


alterado
 Quadro Clínico
 Predominam as manifestações locais. A dor, sintoma mais freqüente, ocorrendo imediatamente
após a picada, desde leve até muito intensa, quase insuportável, pode irradiar-se à raiz do
membro acometido, e acompanhar-se de parestesias. No local picado, podese observar edema,
eritema e sudorese ao redor dos dois pontos de inoculação.
 As picadas ocorre mais freqüentemente nas extremidades dos membros, não evoluindo a lesão
para necrose.
 De acordo com a gravidade, os acidentes podem se classificar em leves, moderados ou graves,
sendo estes bastante raros e somente observados em crianças.

 Tratamento
 O tratamento visa combater sintomas do envenenamento, neutralizar o veneno circulante e dar
suporte às condições clínicas do paciente.
 O combate à dor deve ser sempre realizado, podendo ser usados analgésicos por via oral ou
parenteral e/ou anestésicos locais, sem vasoconstritor.
 A soroterapia está formalmente indicada em crianças menores que sete anos de idade, com
acidentes moderados e em todos os acidentes graves.
 Deve ser aplicada pela via endovenosa, sem diluição, na dose de 2-4 ampolas para os casos
moderados e de 5-10 ampolas nos casos graves, sendo a mesma dose utilizada para adultos e
crianças.
 O paciente deve ser internado para melhor controle dos dados vitais, parâmetros
hemodinâmicos e respiratórios e tratamento de suporte das complicações associadas.
1. Ofidismo
 1.1. Como prevenir acidentes
 a) o uso de botas de cano alto ou perneira de couro, botinas
e sapatos evita cerca de 80% dos acidentes;
 b) cerca de 15% das picadas atinge mãos ou antebraços. Usar
luvas de aparas de couro para manipular folhas
 secas, montes de lixo, lenha, palhas, etc. Não colocar as
mãos em buracos;
 c) cobras gostam de se abrigar em locais quentes, escuros e
úmidos. Cuidado ao mexer em pilhas de lenha,
 palhadas de feijão, milho ou cana. Cuidado ao revirar
cupinzeiros;
 d) onde há rato há cobra. Limpar paióis e terreiros, não
deixar amontoar lixo. Fechar buracos de muros e frestas
 de portas;
 e) evitar acúmulo de lixo ou entulho, de pedras, tijolos,
telhas, madeiras, bem como mato alto ao redor das casas,
 que atraem e abrigam pequenos animais que servem de
alimentos às serpentes.
 1.2. Primeiros socorros
 . lavar o local da picada apenas com água ou com água e
sabão;
 . manter o paciente deitado;
 . manter o paciente hidratado;
 . procurar o serviço médico mais próximo;
 . se possível, levar o animal para identificação.
 1.2.1. Não fazer
 . não fazer torniquete ou garrote;
 . não cortar o local da picada;
 . não perfurar ao redor do local da picada;
 . não colocar folhas, pó de café ou outros contaminantes;
 . não oferecer bebidas alcoólicas, querosene ou outros
tóxicos.
 2. Aracnídeos (escorpiões e aranhas)
 2.1. Como prevenir acidentes
 a) manter jardins e quintais limpos. Evitar o acúmulo de entulhos, folhas secas, lixo doméstico, material
de construção nas proximidades das casas;
 b) evitar folhagens densas (plantas ornamentais, trepadeiras, arbusto, bananeiras e outras) junto a
paredes e muros das casas. Manter a grama aparada;
 c) limpar periodicamente os terrenos baldios vizinhos, pelo menos, numa faixa de um a dois metros
junto das casas;
 d) sacudir roupas e sapatos antes de usá-los pois as aranhas e escorpiões podem se esconder neles e
picam ao serem comprimidos contra o corpo;
 e) não pôr as mãos em buracos, sob pedras e troncos podres. É comum a presença de escorpiões sob
dormentes da linha férrea;
 f) o uso de calçados e de luvas de raspas de couro pode evitar acidentes;
 g) como muitos destes animais apresentam hábitos noturnos, a entrada nas casas pode ser evitada
vedando-se as soleiras das portas e janelas quando começar a escurecer;
 h) usar telas em ralos do chão, pias ou tanques;
 i) combater a proliferação de insetos, para evitar o aparecimento das aranhas que deles se alimentam;
 j) vedar frestas e buracos em paredes, assoalhos e vãos entre o forro e paredes, consertar rodapés
despregados, colocar saquinhos de areia nas portas, colocar telas nas janelas;
 l) afastar as camas e berços das paredes. Evitar que roupas de cama e mosquiteiros encostem no chão.
Não
 pendurar roupas nas paredes; examinar roupas principalmente camisas, blusas e calças antes de vestir.
 Inspecionar sapatos e tênis antes de usá-los;
 m) acondicionar lixo domiciliar em sacos plásticos ou outros recipientes que possam ser mantidos
fechados, para evitar baratas, moscas ou outros insetos de que se alimentam os escorpiões;
 n) preservar os inimigos naturais de escorpiões e aranhas: aves de hábitos noturnos (coruja, joão-bobo),
lagartos, sapos, galinhas, gansos, macacos, coatis, etc. (na zona rural).
 2.2. Primeiros socorros
 . lavar o local da picada;
 . usar compressas mornas ajudam no
alívio da dor;
 . procurar o serviço médico mais próximo;
 . se possível, levar o animal para
identificação.
 3. Abelhas e vespas
 3.1. Como prevenir acidentes
 a) a remoção das colônias de abelhas e vespas situadas em lugares públicos ou residências deve
ser efetuada por
 profissionais devidamente treinados e equipados;
 b) evitar aproximação de colméias de abelhas africanizadas Apis mellifera sem estar com
vestuário e equipamento adequados (macacão, luvas, máscara, botas, fumigador, etc.);
 c) evitar a aproximação dos ninhos quando as vespas estiverem em intensa atividade, cujo o
pico é atingido geralmente entre 10 e 12 horas;
 c) evitar caminhar e correr na rota de vôo percorrida pelas vespas e abelhas;
 d) evitar aproximar o rosto de determinados ninhos de vespas pois algumas esguicham o veneno
no rosto do
 operador, podendo provocar sérias reações nos olhos;
 e) evitar a aproximação dos locais onde as vespas estejam coletando materiais: hortaliças e
outras plantações,
 onde procuram por lagartas e outros insetos para alimentar sua prole; flores (coleta de néctar);
galhos,
 troncos e folhas (coletam fibras para construir ninhos de celulose); locais onde haja água
principalmente em
 dias quentes, outras fontes de proteína animal e carboidratos tais como frutas caídas, caldo de
cana-de-açúcar
 (carrinhos de garapeiros), pedaços de carne e lixo doméstico;
 f) barulhos, perfumes fortes, desodorantes, o próprio suor do corpo e cores escuras
(principalmente preta e
 azul-marinho) desencadeiam o comportamento agressivo e conseqüentemente o ataque de
vespas e abelhas.
 3.2. Primeiros socorros
 . em caso de acidente, provocado por
múltiplas picadas de abelhas ou vespas, levar
o acidentado rapidamente
 ao hospital e alguns dos insetos que
provocaram o acidente;
 . a remoção dos ferrões pode ser feita
raspando-se com lâminas, evitando-se retirá-
los com pinças, pois provocam
 a compressão dos reservatórios de veneno, o
que resulta na inoculação do veneno ainda
existente no ferrão.

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