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Globalização - Zygmunt Bauman

Patrícia Góis Diniz Dias


Agenda

- Sobre o teórico
- Bibliografia
- Dinâmica
- Tese
- Tipos Ideais de Weber
- Argumentação
- Autores citados
- Pontos fortes e fracos
- Conclusão do autor
- Opinião do grupo
Biografia
- Zygmunt Bauman nasceu no dia 19 de novembro de
1925

- Iniciou a trajetória acadêmica na Universidade de


Varsóvia

- Sem muitas perspectivas, o sociólogo abandonou


sua pátria e partiu para a Inglaterra, depois de
passar pelo Canadá, EUA e Austrália.

- No início da década de 70 ele assumiu o cargo de


professor titular da Universidade de Leeds

- Ganhou renome internacional principalmente após o


ano de 1990
Bibliografia
- Autor de extenso trabalho

- No Brasil, há pelo menos 16 de seus livros traduzidos

- Entre eles os principais são: “Globalização: as Consequências


Humanas” (1998), “Amor Líquido” (2003), “Vida Líquida” (2005),
“Tempos Líquidos” (2007) e “A Riqueza de Poucos Beneficia Todos
Nós” (2015)

- Modernidade líquida

- Buscam meios para a compreensão da complexidade humana


Modernidade Líquida (2000)
CONTEXTO:

Virada do século XX para o


XXI, sendo efetivamente
lançado em 2001.

Previsões de panes
tecnológicos em programas e
computadores espalhados pelo
mundo, o famoso “bug do
milênio”.
Modernidade Líquida: Conceito

É o conjunto de relações e instituições, além de


sua lógica de operações, que se impõe e que dão
base para a contemporaneidade.

É uma época de liquidez, de fluidez, de volatilidade,


de incerteza e insegurança.

A fixidez e todos os referenciais morais da época


anterior, denominada pelo autor como modernidade
sólida, são retirada de palco para dar espaço à
lógica do agora, do consumo, do gozo e da
artificialidade.
Trabalho e liquidez
Relações de trabalho cada vez mais se
desgastam e a própria esfera do trabalho vira
um campo fluido desregulamentado.

Empregos temporários, meia jornada,


empregos em que as relações de empregado-
empregador são constituídas somente pelos
dois, se tornam situações fáceis e
consideradas legítimas de se observar.
Relações Humanas
As conexões predominam.

Conexão é o termo usado para descrever


as relações frágeis.

A grande sacada desta palavra envolve a


noção de que, em uma conexão, o
vantagem não está só em ter várias
conexões, mas, principalmente em
conseguir desconectar sem custo.
Relações Humanas
Os humanos são transformados em
mercadorias que podem ser consumidas e a
qualquer momento podem ser excluídos.

O sujeito líquido lida com um mundo de


consumo e opções, mas nunca objetivo e frio,
não tem mais referenciais de ação:
Toda a autoridade de referência é colocada em si e é sua responsabilidade
construir ou escolher normas a serem seguidas.

Tudo se passa como se tudo fosse uma questão de escolher a melhor opção,
com melhores vantagens e, de preferência, nenhuma desvantagem.
Sociedade globalizada | Sociedade plural – apesar da
globalização não ser um fenômeno recente, o atual contexto
mundial, caracterizado por uma conectividade instantânea entre
povos e nações através da tecnologia, continua causando um
grande estranhamento e, sobretudo, uma ansiedade social,
econômica e cultural.
Relações Humanas

ENTREVISTA:
https://www.youtube.com/watch?v=aI_te8T7s
RU
Consumo e Sujeito Líquido

Isso tudo é coberto por uma mentalidade que, não só


valida as instituições e as normas, mas também dá
base para a vida dos sujeitos:

Os imperativos de consumo são inscritos naquilo que


há de mais fundamental na constituição do sujeito
líquido.
Inexistência da Pós-Modernidade
Para Bauman, não há uma pós-modernidade, há uma
continuação da modernidade com pontos diferentes.

O autor tem uma certa afinidade com Manuel Castells


ao falar da sociedade informacional.

Ele afirma que a sociedade industrial (no sentido de ter


como base de produção as indústrias), ainda existe,
mas com lógica diferente.

Não se trata de uma ruptura de época, mas de uma


transformação dentro de uma estrutura contínua.

O mesmo aconteceria na sociedade líquida.


Nas palavras de Bauman
“Uma das razões pelas quais passei a falar em
“modernidade líquida” em vez de “pós-modernidade”
(meus trabalhos mais recentes evitam esse termo) é
que fiquei cansado de tentar esclarecer uma
confusão semântica que não distingue sociologia
pós-moderna de sociologia da pós-modernidade,
entre “pós-modernismo” e “pós-modernidade”. No
meu vocabulário, “pós-modernidade” significa uma
sociedade (ou, se se prefere, um tipo de condição
humana), enquanto que “pós-modernismo” se refere
a uma visão de mundo que pode surgir, mas não
necessariamente, da condição pós-moderna.
Nas palavras de Bauman
Procurei sempre enfatizar que, do mesmo modo que ser
um ornitólogo não significa ser um pássaro, ser um
sociólogo da pós-modernidade não significa ser um pós-
modernista, o que definitivamente não sou. Ser um pós-
modernista significa ter uma ideologia, uma percepção do
mundo, uma determinada hierarquia de valores que, entre
outras coisas, descarta a ideia de um tipo de
regulamentação normativa da comunidade humana e
assume que todos os tipos de vida humana se equivalem,
que todas as sociedades são igualmente boas ou más;
enfim, uma ideologia que se recusa a fazer julgamentos e
a debater seriamente questões relativas a modos de vida
viciosos e virtuosos, pois, no limite, acredita que não há
nada a ser debatido. Isso é pós-modernismo.”
Vida Líquida (2005)
A vida líquida é uma forma de
vida que tende a ser levada à
frente numa sociedade
líquido-moderna.

É aquela em que, as
condições sob as quais agem
seus membros mudam num
tempo mais curto do que
aquele necessário para a
consolidação dos hábitos e
rotinas, das formas de agir.
Vida Líquida
A vida líquida, assim como a sociedade, não
podem manter a forma ou permanecer em seu
curso por muito tempo.

É uma vida precária, vivida em condições de


incerteza constante, é uma sucessão de reinícios.

Nessa vida, livrar-se das coisas tem prioridade


sobre adquiri-las.

É uma vida de consumo, projeta o mundo e seus


fragmentos como objetos de consumo, ou seja, que
perdem a sua utilidade enquanto são usados.
Relações Individuais

Essas realizações individuais não podem solidificar-se em


posses permanentes;

Em instantes, os ativos transformam-se em passivos, e as


capacidades em incapacidades.

As condições de ação e reação se tornam obsoletas.


Velocidade e Individualidade
A velocidade e não a duração é o que importa.

Com a velocidade, pode-se consumir toda a eternidade do


presente contínuo da vida terrena.

O truque é comprimir a eternidade de modo a poder ajustá-


la, inteira, à duração de uma existência individual.

A individualidade hoje, significa em primeiro lugar a


autonomia da pessoa, a qual, por sua vez, é percebida
simultaneamente como direito e dever.

A afirmação “eu sou um indivíduo” significa que sou


responsável por meus méritos e fracassos, e que minha
tarefa é cultivar os méritos e reparar os fracassos.
ConsumismoÉ uma resposta do tipo “como fazer”.
A lógica do consumismo serve às necessidades dos
homens e das mulheres em luta para construir,
preservar e renovar a individualidade e,
particularmente, para lidar com a sua aporia (impasses
e paradoxos).

Os movimentos do mercado de consumo desafiam a


lógica, mas não a da luta já inerentemente aporética
pela individualidade

A luta pela singularidade agora se tornou o


principal motor da produção e do consumo em
massa.
Sociedade de Consumidores
“Uma "sociedade de consumidores" não
é apenas a soma total dos
consumidores, mas uma totalidade,
como diria Durkheim, "maior do que a
soma das partes". É uma sociedade que
(para usar uma antiga noção que já foi
popular sob a influência de Althusser)
"interpela" seus membros basicamente,
ou talvez até exclusivamente, como
consumidores; e uma sociedade que
julga e avalia seus membros
principalmente por suas capacidades e
sua conduta relacionadas ao consumo”.
Consumidor x Cidadão
Bauman expressa sua visão de que o afastamento da
política e ainda ausência de interesse pelo processo político,
também está se afastando do conceito de democracia e
cidadania.

Ao citar Giroux & Giroux diz que a cidadania foi reduzida ao


ato de comprar e vender mercadorias, em vez de evoluir
para uma democracia substancial.

A liberdade dos cidadãos foi plantada e enraizada no solo


sociopolítico, devendo ser fertilizado diariamente pelas
ações bem informadas de um público instruído
e comprometido afastando-se, portanto, não bastando
apenas a visão consumerista de participação da população.
Amor Líquido (2003)

Os estudos sociológicos
lhe permitem refletir sobre
a angústia que reina nos
sentimentos humanos,
emoção despertada pela
pressa de encontrar o
parceiro perfeito, sempre
mantido como meta ideal,
nunca como realidade
concreta.
Amor Líquido
Os casais procuram manter relacionamentos
abertos, que lhes possibilitem uma porta de
saída para novos encontros.

A insatisfação está, portanto, constantemente


presente na esfera da afetividade humana.

As pessoas desejam interagir, buscam a


vivência do afeto, mas não querem se
comprometer.
Amor Líquido Vivenciado em um universo marcado pelos
laços fluidos, que não permanecem, não se
estreitam, desobedecem à lei da gravidade, ou
seja, à ausência de peso.

Bauman crê que os relacionamentos a dois não


podem se desenrolar à parte da cena social,
das regras do jogo estabelecidas pela
sociedade global.

Nada pode fugir deste complexo panorama, do


moderno fenômeno conhecido como
globalização.
Então…

Em suas palavras,
qual é a tese sobre liquidez
e globalização Segundo
Bauman?
Retomando a Tese...

“As pessoas vivem em uma


sociedade de consumo
caracterizada por relações
sociais padronizadas nos
mesmos parâmetros da relação
entre consumidores e objetos
de consumo.”
Obrigada!
Dúvidas?

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