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A atividade Cognoscitiva:

estrutura do ato de conhecer;


a crítica de Gettier

Filosofia 11.º ano


ESTRUTURA DO ATO DE CONHECER

CONHECIMENTO

Processo de captação ou
compreensão de algo.

SUJEITO OBJETO

Aquele que conhece. Aquele que é conhecido.

Filosofia 11.º ano


ESTRUTURA DO ATO DE CONHECER

CONHECIMENTO

TIPOS DE CONHECIMENTO

PRÁTICO PROPOSICIONAL POR CONTACTO


Conhecimento Conhecimento Conhecimento
relacionado com relacionado com relacionado com as
aptidões. os juízos sobre a experiências
realidade. pessoais do sujeito.

Filosofia 11.º ano


ESTRUTURA DO ATO DE CONHECER

CONHECIMENTO COMO CRENÇA


VERDADEIRA JUSTIFICADA

Conhecimento distinto das meras opiniões, cuja


garantia exige que as crenças, para além de
verdadeiras tenham também de ser
fundamentadas (justificadas).

CRENÇA VERDADE JUSTIFICAÇÃO

Filosofia 11.º ano


ESTRUTURA DO ATO DE CONHECER

CRENÇA
Convicção de que algo
corresponde à realidade.
S acredita que P.
Condição necessária
mas não suficiente.

Filosofia 11.º ano


ESTRUTURA DO ATO DE CONHECER

VERDADE
Proposição correspondente
com a realidade.
P é verdadeira.
Condição necessária mas
não suficiente.

Filosofia 11.º ano


ESTRUTURA DO ATO DE CONHECER

JUSTIFICAÇÃO
Fundamentos em que a proposição é
suportada.
S está justificado a acreditar que P.
Condição necessária e suficiente.

Filosofia 11.º ano


TEORIAS EXPLICATIVAS DO CONHECIMENTO

PROBLEMAS DO CONHECIMENTO
Teorias acerca da origem e possibilidade do
conhecimento procuram respostas às questões: «é
possível conhecer?» «como se conhece?»

RACIONALISMO EMPIRISMO
René Descartes (1596-1650) David Hume (1711-1776)

APRIORISMO OU CRITICISMO
Immanuel Kant (1724-1804)
Filosofia 11.º ano
TEORIAS EXPLICATIVAS DO CONHECIMENTO

PROBLEMAS DO CONHECIMENTO
RACIONALISMO
René Descartes (1596-1650)
A razão como fonte de conhecimento.
Posição dogmática acerca da possibilidade
do conhecimento.
Conhecimento universalmente válido e
demonstrável.
Filosofia 11.º ano
TEORIAS EXPLICATIVAS DO CONHECIMENTO

PROBLEMAS DO CONHECIMENTO

EMPIRISMO
David Hume (1711-1776)
A experiência como fonte de conhecimento
(impressões e ideias).
Posição cética acerca da possibilidade do
conhecimento.
Conhecimento contingente dependendo da
experiência.
Filosofia 11.º ano
TEORIAS EXPLICATIVAS DO CONHECIMENTO

PROBLEMAS DO CONHECIMENTO

APRIORISMO OU CRITICISMO
Immanuel Kant (1724-1804)
A razão e a experiência como fonte de
conhecimento – intuições e conceitos
Posição crítica acerca da possibilidade do
conhecimento.
Conhecimento dos fenómenos.

Filosofia 11.º ano


A crítica de Gettier
Filosofia 11.º ano
Crítica à definição tradicional de conhecimento

A definição tradicional de conhecimento:

• Segundo a definição tradicional há conhecimento desde que


estejam satisfeitas cumulativamente três condições:
1ª A proposição p é verdadeira.
2ª O sujeito A acredita que p é verdadeira.
3ª O sujeito A tem uma justificação para a sua crença em p.

• Segundo esta definição, ter uma crença verdadeira justificada


é condição suficiente para que haja conhecimento.

Estrutura do ato Filosofia


de conhecer
11.º ano
Crítica à definição tradicional de conhecimento

Edmund Gettier:
Edmund Gettier é um filósofo norte-
-americano que nasceu em 1927.
Gettier tornou-se conhecido pelo facto
de ter refutado a definição tradicional de
conhecimento num ensaio de apenas
três páginas, publicado em 1963, com o
título - “Uma crença verdadeira
justificada é conhecimento?".

Gettier sugeriu dois contraexemplos que pretendem mostram que podemos ter
uma crença verdadeira justificada sem que essa crença seja conhecimento. Se
aceitarmos os seus contraexemplos, ter uma crença verdadeira justificada não
é condição suficiente para o conhecimento.

Estrutura do ato Filosofia


de conhecer
11.º ano
Crítica à definição tradicional de conhecimento

Um dos contraexemplos de Gettier:


Vamos supor que Smith e Jones se tinham candidatado a um
emprego. Admitamos que Smith acredita na informação de que é
Jones quem será selecionado. Por outro lado, Smith sabe que Jones
tem 10 moedas no bolso.
Com base nesta informação podemos defender que Smith acredita
que:
a) Jones é o homem que conseguirá o emprego e Jones tem dez
1 moedas no bolso.
A explicação de Smith que suporta a) pode ser a de que o dono da
empresa lhe tenha garantido que Jones seria selecionado e a de que
ele próprio tinha contado as moedas que Jones traz no bolso.
Assim, a proposição a) implica a proposição b):
b) O homem que irá conseguir o emprego tem dez moedas no
bolso.

Estrutura do ato Filosofia


de conhecer
11.º ano
Crítica à definição tradicional de conhecimento

Um dos contraexemplos de Gettier:


Vamos supor que Smith acredita em a) e que reconhece que a) implica
b).
Smith aceita b) com base em a) e justifica assim a sua crença de que
b) é verdadeira.
Por fim vamos admitir que o homem que consegue o emprego não é
Jones mas o próprio Smith, que por acaso também tem 10 moedas no
2 bolso mas não sabe disso.
Isso faz de b) uma proposição de facto verdadeira.

Poderemos defender que Smith estava na posse de conhecimento


só porque tinha uma crença verdadeira justificada a propósito de
b)?

Estrutura do ato Filosofia


de conhecer
11.º ano
Crítica à definição tradicional de conhecimento

A opinião de Gettier:

Smith acredita e justifica a proposição verdadeira:


b) O homem que conseguirá o emprego tem 10 moedas no bolso.

Smith tem fortes razões para acreditar e justificar a verdade de b).


• O dono da empresa é uma fonte credível;
• Ele próprio tinha contado as moedas que Jones trazia no bolso.

Contudo, Gettier defende que Smith justifica b) pelos motivos


errados. Apesar de Smith estar na posse de uma crença
verdadeira justificada, não está na posse de conhecimento.

Estrutura do ato Filosofia


de conhecer
11.º ano
Crítica à definição tradicional de conhecimento

Conclusões a partir do contraexemplo de


Gettier:
• É possível acreditar em verdades plenamente justificadas pelo
sujeito sem que se esteja na posse de verdadeiro conhecimento.
• As três condições da definição tradicional de conhecimento não
são suficientes para assegurar que estamos sempre na posse de
conhecimento verdadeiro.
• Conhecer uma verdade mas ignorar os seus verdadeiros motivos
ou explicações pode iludir o sujeito no ato de conhecer.
• Devemos assumir uma postura crítica constante quando
justificamos as nossas crenças.

Estrutura do ato Filosofia


de conhecer
11.º ano
A crítica de Gettier
Filosofia 11.º ano

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