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TREINAMENTO DE CAPACITAÇÃO DE TRABALHO EM ALTURA

NR - 35

Segurança no Trabalho em Altura – NR35


CAPACITAÇÃO DE TRABALHADORES
EXECUÇÃO DE NÓS PARA RESGATES

NR-35
PORTARIA n. 313 de 23 de março de 2012 Página
SEGURANÇA DO TRABALHO EM ALTURA 01
Instrutor: Neemias Vieira Amorim - Téc. Seg. do Trabalho - Reg. Mtb 25/00095-4
NR – 35
Modulo - VI

NR - 35
CAPACITAÇÃO DE TRABALHADORES
EXECUÇÃO DE NÓS PARA RESGATES

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EXECUÇÃO DE NÓS PARA RESGATES

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Nós Básicos de Salvamento em Altura – parte I Anexo-I

Hoje vamos falar sobre alguns nós básicos de


salvamento em altura presentes na maioria das
atividades que envolvem verticalidade. Vale lembrar
que as nomenclaturas e termos podem variar
conforme cada área de especialidade (escotismo,
marinha, espeleologia, resgate, trabalhos, equipes
de salvamento, bombeiros, etc.), mas a base é a
mesma: como confeccionar corretamente cada nó e
saber em qual situação aplicá-lo.

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Nós Básicos de Salvamento em Altura – parte I Anexo-I
Algumas considerações importantes:
– Existem uma quantidade infinita de nós, sendo a maioria
utilizada para fins auxiliares ou decorativos; os que podem
ser empregados operacionalmente, inclusive no salvamento
em altura devem possuir as seguintes características:

padronização (a aparência final deve ser a mesma,


independente da forma como foi confeccionado);
simetria (as voltas devem possuir aparência
padrão, sem “encavalarem”);

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Nós Básicos de Salvamento em Altura – parte I Anexo-I
percentual de eficiência deve ser conhecido – Todo nó causa perda de
resistência, uns mais, outros menos, portanto é importante conhecermos
essa porcentagem de eficiência, optando, logicamente pelos que
possuírem menos perda (nós que podem ser utilizados em sistemas de
segurança foram testados em laboratórios e seu comportamento quando
submetido a cargas elevadas foi estudado e analisado por especialistas);

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Nós Básicos de Salvamento em Altura – parte I Anexo-I
Percentual de eficiência conhecido:
Oito Duplo

25% - 30%
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Nós Básicos de Salvamento em Altura – parte I Anexo-I
Percentual de eficiência conhecido:
Nós de Laís de Guia Duplo

25% - 30%
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Nós Básicos de Salvamento em Altura – parte I Anexo-I
Percentual de eficiência conhecido:
Nós de Pescador Duplo

30% - 35%
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Nós Básicos de Salvamento em Altura – parte I Anexo-I
Percentual de eficiência conhecido:
Nó de Fita

30% - 40%
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Nós Básicos de Salvamento em Altura – parte I Anexo-I
Percentual de eficiência conhecido:
Nó de Azelha (ou Zelha) Simples

35% - 40%
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Nós Básicos de Salvamento em Altura – parte I Anexo-I
Percentual de eficiência conhecido:
Nó Fiel

35% - 40%
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Nós Básicos de Salvamento em Altura – parte I Anexo-I
Percentual de eficiência conhecido:
Nó Direito

50%
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Nós Básicos de Salvamento em Altura – parte I Anexo-I
Todo nó deve ter sobra de chicote mínima de
15cm (equivalente a 4 dedos), pois todo nó quando
submetido a cargas elevadas se ajusta, e, caso a sobra de
chicote esteja muito pequena, esta poderá retornar
resultando na falha do nó.
Ser de fácil confecção e ajuste (deve ser fácil confeccioná-
lo, ajustá-lo e quando necessário, desfazê-lo);

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Nós Básicos de Salvamento em Altura – parte I Anexo-I
Todos os nós tem que ter assimetria equivalentes Os nós
podem ser realizados de forma diferente de pessoa pra
pessoa, porém quando terminados devem estar idênticos
entre si, ou seja, se duas pessoas fazem um mesmo nó,
quando acabados deverão estar iguais, por questões de
segurança, conferência e padronização; Quanto mais olhos
conferirem o sistema, menor será a chance de ocorrer
algum erro;

– Todos os nós causam uma perda de resistência na corda,


alguns mais outros menos, mais a maioria está em torno de
35%. Portanto saber o nó que está usando e sua perda de
resistência (ainda que estimada) é de suma importância;

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Nós Básicos de Salvamento em Altura – parte I Anexo-I
Nós não devem ficar em contato direto com vértices e
arestas (ex: cordelete fechado em anel com pescador duplo
pegando no mosquetão, nó de fita em contato direto com
canto vivo), nesse caso lateralize o nó para que o mesmo não
sofra atrito desnecessariamente;

Evite deixar as cordas guardadas com nós tensionados, pois


pode ocorrer desgaste prematuro no ponto onde o nó é
realizado, além do “efeito memória” (corda fica
permanentemente com o formato do nó, mesmo após este
ser desfeito);

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Nós Básicos de Salvamento em Altura – parte I Anexo-I
Treine sempre, pois é muito comum esquecermos nós não praticados
regularmente.
Algumas nomenclaturas são comuns nas atividades verticais, tais
como:

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Nós Básicos de Salvamento em Altura – parte I Anexo-I

Nó de Azelha
Nó utilizado de forma auxiliar para ancorar
equipamentos, cargas leves ou ainda isolar um ponto
da corda considerado danificado (esse ponto fica na
alça, de forma que não sofra tensão). Geralmente não
é utilizado como nó de ancoragem pois sua soltura
pode ser extremamente difícil quando submetido a
cargas pesadas, além do grande percentual de perda
de resistência. Eficiência estimada de 50%.

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Nó de Azelha
Anexo-I

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Nós Básicos de Salvamento em Altura – parte I Anexo-I
Nó de Belonese
Funciona como blocante da mesma forma que o Nó Prussik,
porém aplica-se a cordas de mesma bitola, ou seja, a corda
que receberá o nó possui a mesma bitola da corda utilizada
para fazer o nó. É também utilizado em sistemas de
encordamento de maca (para confeccionar os compassos
/ ancoragem aranha), ascensão, substituindo bloqueadores
mecânicos (em último caso, pois o esforço nas manobras
será bem maior se comparado com equipamentos
mecânicos) etc.

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Nós Básicos de Salvamento em Altura – parte I Anexo-I
Nó de Belonese
Deverão ser realizadas três voltas acima e três abaixo,
arrematando o chicote com um Nó Simples para segurança,
evitando que o Belonesi se desfaça devido a uma falta de
ajuste. Eficiência estimada de 70%.

ATENÇÃO! Sempre faça o ajuste antes de utilizá-lo, pois um


Belonesi solecado poderá falhar. Confira se o sentido de
travamento está correto, pois seu bloqueio é unidirecional.

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Nó de Belonese
Anexo-I

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Nós Básicos de Salvamento em Altura – parte I Anexo-I
Nó Borboleta
Sempre que a corda sofrer tensão em sentidos opostos, ou
numa necessidade de se criar uma alça no meio dela,
ou ainda isolar um ponto da corda que estiver danificado, o
Nó Borboleta será a melhor opção, pois diferentemente do
Nó Oito Duplo – que se for tracionado em sentidos opostos
encavala – o Nó Borboleta permanece simétrico. É muito
utilizado na montagem de fracionamentos de linhas de vida
temporárias com corda, ancoragens de vítima e socorrista
em descidas de maca, etc. Eficiência 75% (alça) e 57%
(quando as cordas são tracionadas em sentido contrário).

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Nó Borboleta Anexo-I

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Nós Básicos de Salvamento em Altura – parte I Anexo-I
Nó Direito

Utilizado para emenda de cordas de bitolas iguais. Deve-se


tomar cuidado para não formar o Nó Torto, pois este quando
é tencionado corre e se solta. É comum ele solecar quando a
corda balança ou sofre movimentação estando sem carga,
motivo pelo qual torna-se obrigatório a realização de um nó
de segurança para seu arremate (geralmente utilizamos o
Pescador Duplo ou dois Cotes), que o nó direito esteja
ajustado e os nós de segurança fiquem sem tensão.

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Nó Direito
Anexo-I

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Nós Básicos de Salvamento em Altura – parte I Anexo-I
Nó de Escolta Simples e Duplo
Nós utilizados para emenda de cordas de
bitolas diferentes, sendo que a corda
maior faz a alça e a menor faz a costura.
Sempre faça o Escota Duplo, pois seu
ajuste é melhor e o risco de correr devido
a cargas pesadas é bem menor, se
comparado ao Escota Simples.

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Nó de Escolta Simples e Duplo
Não é recomendado realizar emenda de
cordas utilizadas em operações de resgate e
salvamento com esses nós, pois no caso de
um ajuste incorreto ou até a própria
movimentação cíclica (efeito de
“chacoalhar” a corda), eles facilmente se
soltam. Essa emenda deve ocorrer para
tração de cargas e atividades gerais, exceto
os casos acima.

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Nó de Escolta Simples e Duplo
Anexo-I

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Nós Básicos de Salvamento em Altura – parte I Anexo-I
Nó de Laís de Guia
Nó de fácil confecção que forma uma alça fixa, ou
seja, mesmo submetida à tensão essa não corre,
por isso é muito comum seu uso na realização de
cabrestos improvisados (não enforca o animal),
içamento de equipamentos, etc. O chicote final
poderá ficar para dentro ou para fora – não vejo
diferença nisso, mas enfim, alguns dizem “Lais de
Guia para Mão Esquerda” (quando o chicote final
fica para dentro) ou “Lais de Guia para Mão
Direita” (quando o chicote fica para fora)

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Nó de Laís de Guia

Não é recomendado seu uso em sistemas de


ancoragem, apenas em cargas e animais, pois se
não estiver bem ajustado ou arrematado com outro
nó pode correr. Seu uso em atividades de escalada
merece alguns cuidados.Eficiência de 67%.

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Nó de Laís de Guia
Anexo-I

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Nós Básicos de Salvamento em Altura – parte I Anexo-I
Nó de Laís de Guia de Correr

Confeccionado igualmente como o Laís de Guia, porém a


intenção agora é que o vivo da corda passe por dentro do
seio, de forma que este corra até a ancoragem quando a
corda for tracionada. Essa aplicação é geralmente
utilizada durante corte de árvores, quando se deseja
ancorar um galho a partir do solo, sem ter que subir lá
em cima Segue as mesmas regras do Laís de Guia.

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Nó de Laís de Guia de Correr Anexo-I

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Nós Básicos de Salvamento em Altura – parte I Anexo-I
Nó Oito Duplo
Esse é o nó mais comum e mais utilizado em cavernas,
resgate urbano, acesso por cordas, salvamento em
altura, montanha, escalada e etc. O Oito Duplo é
geralmente utilizado em ancoragens, encordoamento de
escaladores, macas, ou seja, sempre que haja a
necessidade de ancorarmos a corda em alguém ou
algum ponto de ancoragem. Possui excelente
eficiência (77%), além de ser de fácil confecção e ajuste.
A partir da mesma técnica do Oito Duplo, podemos
confeccionar mais dois nós: o Nove e o Orelha de Coelho
(também conhecido como Mickey).

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Nó Oito Duplo
Anexo-I

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Nó Orelha de Coelho
Também conhecido como Mickey ou Oito Duplo com
Alças Duplas, é um nó muito utilizado em sistemas de
ancoragem de Acesso por Cordas. Ele nasce a partir do
Oito Duplo, porém forma duas alças que podem ter
tamanhos iguais ou ajustáveis. Pode ser utilizado na
montagem de uma ancoragem Equalizada em “V”, entre
outras. A ideia aqui é que cada alça esteja ancorada em
um ponto diferente, de forma que ocorra a divisão da
carga ou que esta seja transferida automaticamente
para o outro ponto de ancoragem, caso o primeiro
falhe. Eficiência de 69%.

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Nó Orelha de Coelho
Anexo-I

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Nós Básicos de Salvamento em Altura – parte I Anexo-I
Nó Orelha de Coelho
É um nó de emenda destinado a cordas de bitolas iguais.
Da mesma forma como explicado no Nó de Escota, prefira
sempre o Duplo, pois é mais seguro, possui resistência
maior e um ajuste melhor. Pense bem antes de utilizar
esse nó, pois morde tanto, que desfazê-lo é tão difícil que
você vai preferir cortar a corda.

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Nós Básicos de Salvamento em Altura – parte I Anexo-I
Nó Orelha de Coelho
No caso de uma emenda ocasional, é preferível utilizar o
Nó Direito, ou mesmo o Pescador Duplo, porém fazendo
uso de um “calço de alívio” no meio desse nó, facilitando
sua soltura depois. Esse “calço” pode ser um cordelete
dobrado, um mosquetão ou até mesmo um pedaço
pequeno de madeira ou galho de árvore – a ideia é retirar
esse calço, deixando o nó frouxo quando se deseja
desfazê-lo. Eficiência de 68%.

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Nó Prussik
Mais um nó blocante para cordas de bitolas diferentes, só
que esse é o dono da matéria, quero dizer, quando o
assunto é nó blocante ele é o mais utilizado, assim como o
Oito Duplo é em sistemas de ancoragem. Realizado através
de cordeletes, ele supre nossa necessidade no caso da falta
de equipamentos mecânicos que têm como função
principal realizar o bloqueio da corda.

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Nós Básicos de Salvamento em Altura – parte I Anexo-I
Nó Prussik
Podemos realizar equalização de macas, confeccionar auto-
seguros reguláveis, pedaleiras reguláveis, ascensão, captura
de progresso em blocos de polia (já mencionado no post
“Sistemas de Vantagem Mecânica”), entre outros. Um cara
esperto jamais se pendura numa corda sem pelo menos dois
cordeletes presos a sua cadeirinha – isso pode significar
sobrevivência em algumas ocasiões, acredite. Com relação a
perda de resistência, estima-se que seja pouca, pois as voltas
são redondas; a perda de resistência mais relevante é a do nó
utilizado para seu fechamento em anel (ex.: Pescador Duplo –
perda de 45%), que pode ser substituído pelo Oito Guiado.

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Nós Básicos de Salvamento em Altura – parte I Anexo-I
Nó Sete

É semelhante ao Nó Oito Duplo, com aplicação bem


diferente. Esse nó forma uma alça direcional que facilita
bastante a ancoragem de equipamento em uma corda
fixa, montagem de bloco de polias improvisados com
mosquetões, ancoragens auto equalizadas, etc. Pode
ser direcionado para cima ou para baixo. Perda de
resistência aproximada de 30%.

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Nós Básicos de Salvamento em Altura – parte I Anexo-I
Nó UIAA, Dinâmico ou Meio Fiel
Sigla da União Internacional das Associações de Alpinismo,
também conhecido como Nó Dinâmico. Juntamente com um
mosquetão (preferencialmente em aço) pode ser utilizado
como um freio improvisado, controlando a descida através do
atrito formado da corda com ela mesma. Tenha cuidado em
manter a rosca do gatilho do lado oposto ao da corda da mão
de comando, pois caso contrário pode ocorrer a abertura ou
sobrecarga no aperto da trava do mosquetão, inutilizando-o.
Seu bloqueio é realizado através do Nó de Mula.

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Nós Básicos de Salvamento em Altura – parte I Anexo-I

Nós Básicos de Salvamento em Altura – parte I


Geison Matochi
Trabalhando com salvamento desde 2003, atua como instrutor
de técnicas verticais e resgate em altura para diversas escolas
e instituições. É fundador e editor do blog Salvamento Brasil.
contatos: whatts +55 (15) 99143-0679 / gmatochi@gmail.com

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SEGURANÇA DO TRABALHO EM ALTURA 45
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OBRIGADO!!

Anexo-I

Elaboração: NEEMIAS VIEIRA AMORIM – Técnico em Segurança do Trabalho


Reg. N. 25/00095-4
Resp. Técnico: AYRTON GUSTAVO DE SOUZA DOS SANTOS
Engenheiro de Segurança do Trabalho – CREA-MT Reg. N. 1209602679

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SEGURANÇA DO TRABALHO EM ALTURA 46
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