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GESTÃO E ORGANIZAÇÃO DOS SERVIÇOS E CUIDADOS DE SAÚDE

MÓDULO 6
Circuito e transporte de informação nas unidades e serviços da Rede
Nacional de Cuidados de Saúde

Duração de Referência: 25 horas | 32 aulas

Conteúdos
1. Os circuitos de informação na Rede Nacional de Cuidados de Saúde
2. O transporte de informação do utente: procedimentos e protocolos
2.1. Dados do utente
2.2. Exames
2.3. Processo administrativo post-mortem
2.4. Outros

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transporte-de-informacao-nas-unidades-e-
servicos/
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Circuito e transporte de informação nas unidades e serviços da Rede
Nacional de Cuidados de Saúde

Conteúdos
3. O encaminhamento de reclamações
3.1. O direito do utente à reclamação
3.2. O tratamento eficaz das reclamações: procedimentos
4. O transporte de amostras biológicas: procedimentos e protocolos
4.1. Amostras de expetoração
4.2. Amostras de urina
4.3. Amostras de fezes
4.4. Amostras de vómito
4.5. Amostras de exsudados
4.6. Amostras de sangue
4.7. Amostras de líquido cefalorraquidiano
5. Tarefas que em relação a esta temática se encontram no âmbito de intervenção do/a
Auxiliar de Saúde
5.1. Tarefas que, sob orientação de um profissional de saúde, tem de executar sob sua
supervisão direta
5.2. Tarefas que, sob orientação e supervisão de um profissional de saúde, pode executar
sozinho/a
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Conceitos

Informação de Saúde
A informação de saúde abrange todo o tipo de
informação direta ou indiretamente ligada à
saúde, presente ou futura, de uma pessoa,
quer se encontre com vida ou tenha falecido, e
a sua história clínica e familiar.

Nota:
"A informação de saúde, incluindo os dados
clínicos registados, resultados de análises e
outros exames subsidiários, intervenções e
diagnósticos, é propriedade da pessoa, sendo
as unidades do sistema de saúde os
depositários da informação".
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Conceitos

Processo Clínico
Qualquer registo, informatizado ou não, que
contenha informação de saúde sobre doentes
ou seus familiares.
Conjunto de dados clínicos e administrativos
relativos ao utente, registados e armazenados
em qualquer tipo de suporte (papel ou
informático).

Segredo Profissional
Proibição de revelar factos ou
acontecimentos de que se teve
conhecimento ou que foram confiados
em razão e no exercício de uma
atividade profissional.
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Conceitos
Partilha de Informação
Ato de dar conhecimento, ao seu titular ou a
terceiros, de dados constantes no processo clinico
do utente.

Dados Clínicos
Aqueles que resultam da recolha e registo de
dados da atividade de prestação de cuidados
clínicos.

Dados Administrativos
Aqueles que resultam dos atos/procedimentos
administrativos e de natureza processual,
resultante da atividade hospitalar.
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Conceitos

Terceiro
Pessoa singular ou coletiva, a autoridade pública, o serviço ou
qualquer outro organismo que, não sendo o titular dos dados, o
responsável pelo tratamento, o subcontratante ou outra pessoa
sob autoridade direta do responsável pelo tratamento ou do
subcontratante, esteja habilitado a tratar os dados.

Tratamento de Dados
Qualquer operação ou conjunto de operações sobre dados
pessoais, efetuadas com ou sem meios automatizados, tais
como a recolha, o registo, a organização, a conservação, a
adaptação ou alteração, a recuperação, a consulta, a utilização,
a comunicação por transmissão, por difusão ou por qualquer
outra forma de colocação à disposição, com comparação ou
interconexão, bem como o bloqueio, apagamento ou
destruição.
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Conceitos

Ficheiro de Dados Pessoais


Qualquer conjunto estruturado de dados
pessoais, acessível segundo critérios
determinados, quer seja centralizado,
descentralizado ou repartido de modo
funcional ou geográfico
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Transporte de Informação do Utente

A organização do processo clínico depende das


preferências do clínico e das orientações do
local onde trabalha.
Processo Clínico
Conjunto de dados clínicos e administrativos
relativos ao utente, registados e armazenados
em qualquer tipo de suporte (papel ou
informático).

O registo clínico em papel é uma forma de registo


clínico, em que os dados clínicos são introduzidos
de forma manuscrita, e toda a informação clínica é
anexada a este processo em papel.
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Transporte de Informação do Utente

Os dados clínicos do utente podem ter como origem:


- história clínica;
- exame objetivo;
- exames complementares de diagnóstico.

Os registos eletrónicos surgem da necessidade crescente de


estruturar e tornar acessível a informação clínica,
acompanhada do desenvolvimento das ciências dos
computadores.

A finalidade foi a de "garantir a interligação de todos os dados


e processamentos associados, visando constituir um sistema
integrado de gestão de doentes que elimine a redundância de
dados."
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Transporte de Informação do Utente

O SONHO (Sistema de Gestão de Doentes


Hospitalares), sistema dominante nos
Hospitais em Portugal. É um sistema de gestão
de dados administrativos dos doentes e surgiu
para satisfazer as necessidades organizativas
existentes.
É um sistema integrado de informação hospitalar
que se baseia na filosofia de “um doente – um
número único de identificação”.

O mesmo aconteceu com o SINUS (Sistema de


Informação para as Unidades de Saúde),
sistema semelhante existente para os
cuidados de saúde primários
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Vantagens e Desvantagens: Processo Clínico em papel versus eletrónico
Processo Clínico em Papel

Vantagens
São facilmente transportáveis;
A introdução de dados está facilitada;
Cada profissional adapta o registo às suas preferências;
Versatilidade no registo de dados;
Não obrigam a formação específica.

Desvantagens
Ilegibilidade dos registos médicos por outros
profissionais de saúde;
Inconsistência de formato e de localização da
informação;
Falta de estruturação interna dos registos;
Perda de informação;
Duplicidade de informação.
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Vantagens e Desvantagens: Processo Clínico em papel versus eletrónico
Processo Clínico eletrónico
Vantagens
Fácil acesso à informação;
Legibilidade;
Maior velocidade no acesso à informação;
Melhor proteção da informação que no sistema em papel;
Informação atualizada;
Permite ter um processo clínico com toda a informação clínica do doente;
Precisão na informação (ex.: suporte para a entrada de dados estruturada);
Variedade nas formas de visualizar os dados;
Apoio à decisão;
Possibilidade de análise de dados;
Possibilidade de troca de informação clínica, entre cuidados primários e de
especialidade, permitindo o aparecimento de cuidados de saúde partilhados;
Regulamentos mais respeitados.
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Vantagens e Desvantagens: Processo Clínico em papel versus eletrónico
Processo Clínico eletrónico

Desvantagens
Introdução de dados inicialmente mais lenta;
Necessitam de formação específica dos profissionais de saúde;
Consumo de recursos iniciais na educação e treino;
Obriga a atualização de conhecimentos constante;
Pouca flexibilidade nas restrições impostas ao acesso da informação (se a pessoa que tem
acesso não está disponível o acesso não se realiza);
Não dão muita liberdade no estilo de escrita dos relatórios;
O registo pode-se perder se os procedimentos corretos não forem executados;
Não podem ser transportados facilmente de um lado para outro;
Por vezes os sistemas não estão disponíveis, algo que não acontece nos registos em
papel;
Problemas de quebra de segurança.
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Processo clínico do utente:

Dados do utente Exames


complementares de
É o conjunto ordenado de diagnóstico
documentos que contêm
todos os dados (quer
sejam médicos ou
administrativos)
recolhidos a um
paciente. Este registo contém dados relativos a:
História clínica;
Exame físico;
Diário;
Diagnósticos;
Tratamentos efetuados.
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DADOS

Dados administrativos Dados médicos


Nome Sexo
Data de nascimento Grupo sanguíneo
A identificação do doente Alergias
Outros dados médicos
História clínica
Exame objetivo
Diagnósticos
Procedimentos
Terapêutica
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Arquivo Clínico
O Arquivo de cada unidade hospitalar é o serviço responsável pela receção,
classificação, guarda/conservação e disponibilização dos documentos
integrantes dos Processos Clínicos, de internamento e ambulatório, de
todos os utentes das respetivas unidades hospitalares.
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Processo Administrativo Post-Mortem

Deve existir um regulamento sectorial ou integrado no regulamento interno do


estabelecimento que defina, com clareza os temas:
• Horário de liberação do corpo;
• Horário de informação da morte aos familiares;
• Quais os médicos que passam as certidões de óbito;
• Entrega de Certidões de óbito a efetuar no Serviço de Admissão de Doentes;
• Livro de Registo de óbito;
• Livro de Registo da Casa Mortuária;
• Atuação perante situação de indigentes e corpos não reclamados.
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Informação Genética
A informação genética é a informação de saúde que versa as características
hereditárias de uma ou de várias pessoas, aparentadas entre si ou com
características comuns daquele tipo.

É registada sob a forma de uma árvore familiar ou outra, cada um dos quais
pode, por si só, enunciar o estatuto genético de uma pessoa e seus familiares.

A informação genética que não tenha


implicações imediatas para o estado de
saúde atual, não pode ser incluída no
processo clínico, salvo no caso de
consultas ou serviços de genética médica
com arquivos próprios e separados.
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Encaminhamento de Reclamações

Gerir de forma eficaz as reclamações constitui um aspeto


de extrema importância para o bom funcionamento de
qualquer organização.

Em termos práticos, a elevada importância


de uma reclamação é ilustrada no grau de
satisfação dos clientes.

A correta gestão das reclamações afeta o


sentido de justiça do cliente e, por sua vez,
a sua satisfação e lealdade.
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Encaminhamento de Reclamações

O doente pode avaliar a qualidade dos cuidados prestados e


apresentar sugestões ou reclamações.

Para esse efeito, existem, nos serviços de saúde:


Gabinete do utente;
Livro de reclamações.

O doente terá sempre de receber resposta


ou informação acerca do seguimento dado
às suas sugestões e queixas, em tempo
útil.
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Transporte de Amostras Biológicas

Cada amostra deve ser rotulada e enviada


ao Laboratório acompanhada da
requisição em papel a qual é dispensada
no caso de requisição eletrónica, exceto
nos casos em que há impossibilidade de
imprimir etiquetas de colheita que
permitam identificar amostras.

Tão importante como o cumprimento dos


requisitos técnicos de execução da colheita é o
modo como as amostras devem ser transportadas
e acondicionadas até ao seu processamento.
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Transporte de Amostras Biológicas

O transporte deverá efetuar-se num recipiente


estanque e inquebrável, que permita o
confinamento de qualquer extravasamento da
amostra.

As requisições devem ser enviadas de forma protegida (capa de plástico)


e de preferência no exterior da embalagem, sem contacto direto com os
produtos biológicos.
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Transporte de Amostras Biológicas

O Laboratório de Microbiologia recusará a receção de amostras nas seguintes


condições:

1. Amostra não identificada, sem requisição (em papel ou eletrónica) ou colhida


sem obedecer às normas estabelecidas;
2. Amostra manifestamente conspurcada (ex: expetoração com restos
alimentares);
3. Recipiente de transporte exteriormente conspurcado.
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Transporte de Amostras Biológicas

No ato da colheita ou manuseamento do produto,


usar luvas, bata, avental
e se há risco de produção de “salpicos” é necessário utilizar
viseira protetora e/ou máscara.
Não contaminar a superfície exterior do recipiente e/ou da
requisição acompanhante.

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