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Chaves, MMN. Competência avaliativa do enfermeiro para o reconhecimento e enfrentamento das necessidades em saúde das famílias. Tese (Doutorado) –
Programa Interunidades EE-EERP da Universidade de São Paulo.São Paulo, 2010.
Explorar o contexto macroestrutural, assim como relacionar os
conhecimentos de outras ciências permite-nos compreender as
influências na construção epistemológica da epidemiologia .
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A epidemiologia como ciência
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A epidemiologia como ciência (cont.)
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A epidemiologia como ciência (cont.)
DESENVOLVIMENTO
DA SAÚDE PÚBLICA
O ESTADO INDIVÍDUOS
•MÉTODOS ESTATÍSTICOS, SAUDÁVEIS
RESPONSÁVEL
PELA •REGISTROS SISTEMÁTICOS E
MANUTENÇÃO DETALHADOS DOS DADOS DE UM FATOR
DO INDIVÍDUO NATALIDADE, MORTALIDADE, IMPORTANTE
COMO FORÇA MORBIDADE, MODO DE VIDA, NO PROCESSO
PRODUTIVA AMBIENTES DE MORADIA E TRABALHO, DE PRODUÇÃO.
NA •TENDÊNCIAS DE DISTRIBUIÇÃO DOS
INDÚSTRIA. CASOS,
•CARACTERIZAÇÃO DOS INDIVÍDUOS
ACOMETIDOS, ESPACIALIZAÇÃO E
OCORRÊNCIA DOS AGRAVOS EM
PERÍODOS ANTERIORES.
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A epidemiologia como ciência (cont.)
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A epidemiologia como ciência (cont.)
ABORDAGEM MULTICAUSAL
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A epidemiologia como ciência (cont.)
ABORDAGEM MULTICAUSAL
A justificativa - alto custo do adoecimento e morte na população trabalhadora para a sociedade que estava
em processo de industrialização. Em Londres já se havia superado a situação ao adotar medidas sanitárias
que diminuíram os índices.
Os estudos - Pettenkofer associou várias áreas de conhecimentos, principalmente biológicas, estatísticas,
bacteriologia e noções sobre o meio ambiente que, articulados, indicavam características individuais,
condições sanitárias e probabilidades de se desenvolver tal adoecimento e a partir deste chegar ao óbito. Era o
nascimento de um novo pensamento na área da saúde – a probabilidade individual de desenvolver
algum agravo seria revertida se o indivíduo adotasse medidas ou escolhas que modificassem
tal destino, sem que houvesse a necessidade de se discutir as condições de vida na sociedade.
Outros pensadores na mesma linha científica, em Escolas de Saúde Pública de outros países: Escola de
Higiene e Saúde Pública dos EUA (Baltimore, Havard, 1921); London School of Hygiene and Tropical
Medicine (Londres, 1924); escola de Higiene da Universidade de Toronto (Canadá, 1924); Peking Union
Medical College (China, 1919) e Instituto de Higiene de São Paulo (Brasil, 1924.
A influência do pensamento da Escola de Higiene e Saúde Pública dos EUA na formação para a
saúde pública dos respectivos países influenciou o desenvolvimento de intervenções em saúde nas suas
populações no século XX. (Ayres,1997)
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A epidemiologia como ciência (cont.)
A CONCEPÇÃO DE RISCO NA EPIDEMIOLOGIA (CONT.)
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A epidemiologia como ciência (cont.)
A CONCEPÇÃO DE RISCO NA EPIDEMIOLOGIA (CONT.)
Algumas características
A noção de risco - o futuro passa a ser previsível e passível de ser controlado;
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A epidemiologia como ciência (cont.)
(Breilh,1990)
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A epidemiologia como ciência (cont.)
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A realidade é compreendida partir do concreto observado. Não se
evidenciam as contradições que existem nas dimensões da RO. A RO é
explicada por meio dos fatores que a determinam. Para intervir nos
POSITIVISTA problemas de saúde, opta-se pela seleção do fator de maior peso –
unicausalidade - ou por mais de um fator que caracteriza um
conjunto de determinantes de maior peso - multicausalidade.
Não há compreensão sobre a participação dos processos de determinação
do processo saúde-doença, e ainda que estes ocorram de forma articulada e
ABORDAGEM hierarquizada.
EPIDEMIOLÓGICA (Breilh, 2006; Barata, 2005)
É definidora do modelo A RO é compreendida nas suas diferentes dimensões – singular,
de assistência a ser
particular e estrutural. Busca-se analisar as contradições entre as
implantado
dimensões e nela mesma.Na coletividade se percebe o desgaste do
indivíduo pela sua inserção na produção, em determinada
sociedade, em um determinado tempo. Reconhecer quais são os
processos de produção e consumo daquela sociedade em
determinado tempo histórico que são determinantes das formas
de viver dos diferentes grupos sociais que ali se encontram.
MATERIALISTA/
Identifica os potenciais de fortalecimento e de desgaste da saúde
CRÍTICA/ expressos no processo saúde-doença, individualmente ou coletivamente.
EMANCIPADORA Compreende o indivíduo na sua totalidade para a definir a assistência
integral.
(Breilh, 2006; Laurell, 1983; Ayres,1997)
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A epidemiologia Crítica
PRESSUPOSTOS
OS DESAFIOS
A partir de uma óptica progressista, pode-se asseverar que uma das lições hoje
aprendidas por nós, cientistas de consciência crítica que trabalhamos no campo da
saúde coletiva e da epidemiologia, é que nosso maior desafio, no momento atual, é o
de aperfeiçoar nossa ‘consciência objetiva’ acerca dos novos problemas de
uma realidade muito complexa e caracterizada por uma espiral de
‘iniqüidade’ crescente, mas fazê-lo trabalhando simultaneamente em prol
de uma ‘consciência da subjetividade’ como ferramenta do impulso
coletivo. E então, assim como reconhecemos a necessidade de incorporar no
paradigma contra-hegemônico, de maneira mais rigorosa, toda a complexidade da
realidade e as relações de produção-propriedade e de poder, como
condições ‘objetivas’ da materialidade social que determinam a saúde,
começamos também a entender melhor a importância de trabalhar o tema
da ‘subjetividade social’ como chaves para fortalecer o sujeito da ação, integrando
forças e culturas contra-hegemônicas e construindo um poder simbólico e alternativo,
sem o que é impossível sustentar um avanço emancipador.
(Breilh, 2006:24-5, grifos nossos)
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A epidemiologia Crítica
OS DESAFIOS
Os estudos com referencial da epidemiologia social desenvolvidos na
América Latina compreendem que a determinação do processo saúde-doença tem
utilizado a categoria classe social como conceito básico. Esta categoria não
contempla outros processos que determinam as iniquidades sociais das
realidades estudadas.
Para a epidemiologia crítica é preciso compreender a determinação dos
processos de iniquidades sociais nas sociedades latino-americanas e perceber a
determinação dos processos de concentração de poder e renda que
estão relacionados a classe social, gênero e etnia;
Se faz necessário desenvolver estudos baseados no referencial da
epidemiologia crítica para serem utilizados na organização dos serviços de
saúde;
(Breilh,2006)
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A epidemiologia Crítica
OS DESAFIOS
As intervenções e a implementação de políticas deveriam buscar a
reversão da determinação do processo saúde-doença identificado em
diferentes grupos.
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A epidemiologia como ciência (cont.)
OS DESAFIOS
RECONHECER OS PROCESSOS DE DETERMINAÇÃO - individual X coletivo
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A epidemiologia como ciência (cont.)
OS DESAFIOS
RECONHECER OS PROCESSOS DE DETERMINAÇÃO - individual X coletivo (cont.)
A invisibilidade ocorre porque uma das facetas pode estar atenuada ou dominada em
um determinado momento na realidade;
Para a epidemiologia crítica, é necessário reconhecer qual faceta do processo
predomina no modo de vida de uma formação social porque esta é determinante para
a saúde e para a definição da ação que será desenvolvida;
A ação para evitar ou se contrapor a processos destrutivos é de prevenção de
adoecimentos e a ação para fomentar as facetas protetoras é de promoção da
saúde;
A epidemiologia atua com processos (coletivamente) e por isso muitas vezes promove
mudanças profundas sem necessariamente atuar com as pessoas (individualmente), mas
por intervir na determinação-chave da saúde.
(Breilh; 2006:203)
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SERVIÇOS DE SAÚDE: PLANEJAMENTO E PROGRAMAÇÃO NA
DEFINIÇÃO DA INTERVENÇÃO
OS DESAFIOS
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SERVIÇOS DE SAÚDE: PLANEJAMENTO E PROGRAMAÇÃO NA
DEFINIÇÃO DA INTERVENÇÃO
OS DESAFIOS
A atuação do setor saúde pressupõe ações intersetoriais que
referendem o conceito de saúde ampliado e é por meio destas que
se deve intervir na determinação do processo saúde-doença -
promover a saúde e prevenir as doenças;
Cabe ao Estado, nas diferentes esferas de governo, assumir a efetivação de
políticas sociais e econômicas mais justas, ratificando o engajamento
do setor saúde na busca de condições de vida digna e do pleno
desenvolvimento da cidadania;
Assumir o enfrentamento das questões de saúde, no contexto da sociedade
brasileira, pressupõe implantar ações de âmbito coletivo para promover
saúde mediante intervenções que atuem tanto na determinação das
desigualdades sociais como na determinação dos problemas de
saúde da população.
(Campos; Barros; Castro, 2004)
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SERVIÇOS DE SAÚDE: PLANEJAMENTO E PROGRAMAÇÃO NA
DEFINIÇÃO DA INTERVENÇÃO
OS DESAFIOS
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SERVIÇOS DE SAÚDE: PLANEJAMENTO E PROGRAMAÇÃO NA
DEFINIÇÃO DA INTERVENÇÃO
O TRABALHO EM SAÚDE
No desenvolvimento da assistência o trabalhador de saúde, por muitas vezes, repete
ações que se dão de maneira fragmentada, seguindo as normas e as regras
previamente estabelecidas, sem considerar o usuário com o direito de participar na
definição e escolhas;
O Sistema Único de Saúde promulga a intervenção em saúde que tenha enfoque nas
necessidades em saúde do usuário e na determinação de seu processo saúde-
doença, respeitando-se o princípio da integralidade, no qual o indivíduo deve ser visto em sua
totalidade, logo capaz de ser sujeito no processo de intervenção;
O trabalho em saúde é percebido como algo elaborado como se as dimensões da
realidade estivessem externas a ele. As dimensões internas que fazem parte do trabalho seriam
a forma de pensar, técnica e cientificamente, a criatividade, o humanismo e a neutralidade;
No agir é como se houvesse uma única maneira para intervir na realidade, as
realidades (que invadem os espaços exclusivos da medicina com suas diferentes maneiras de
reprodução histórico-social).
(Mendes-Gonçalves,1992)
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SERVIÇOS DE SAÚDE: PLANEJAMENTO E PROGRAMAÇÃO NA
DEFINIÇÃO DA INTERVENÇÃO
O TRABALHO EM SAÚDE
A reivindicação para que o modelo de atenção à saúde seja
fundamentado nas necessidades em saúde tem sido foco de atenção de
estudiosos que refletem sobre a importância de se reverter o foco na
doença para necessidades em saúde com a participação dos sujeitos
históricos e socialmente determinados na definição das políticas de
saúde a serem implantadas.
A intervenção em saúde na atenção básica tem um menor custo que na
atenção especializada, porque se busca manter o indivíduo
saudável, enquanto na atenção especializada a intervenção está
voltada para o desenvolvimento de cuidados com alta tecnologia na
perspectiva de manterem vivos indivíduos já doentes.
(Breilh, 2006; Mendes, 1998; Paim, 1999; Brasil, Ministério da Saúde, 2006)
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PARTICIPAÇÃO POPULAR NA DEFINIÇÃO DE DIRETRIZES PARA AS
POLÍTICAS PÚBLICAS DE SAÚDE
Os movimentos sociais no Brasil: a construção da
participação popular na definição de Políticas Públicas
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PARTICIPAÇÃO POPULAR NA DEFINIÇÃO DE DIRETRIZES PARA AS
POLÍTICAS PÚBLICAS DE SAÚDE
Os movimentos sociais no Brasil: a construção da
participação popular na definição de Políticas Públicas
O exercício da cidadania por meio dos movimentos sociais organizados permite aos
indivíduos não apenas expressar suas necessidades e demandas para que estas sejam
reconhecidas, mas também participar em processos para avaliar como os serviços públicos são organizados
para o desenvolvimento de ações e, ainda, qual foi o impacto destas na transformação de suas realidades;
As participações estiveram ao longo da história relacionadas aos sindicatos e aos partidos políticos,
em movimentos que se contrapunham ao poder governamental;
Na Ditadura Militar a participação nos movimentos era considerada como desobediência e
resistência civil ao regime de governo vigente;
A conjuntura política e econômica dos países de economias periféricas tem trazido novas
interpretações para a definição de participação popular, o que levaria a compreendê-la como a
integração de grupos marginalizados à sociedade e, ainda, que a execução de uma ação para
benefício coletivo seria por meio de manifestações voluntárias, exemplificando com os
mutirões. Os excluídos precisam ser estimulados a participar dos benefícios do
desenvolvimento econômico e científico. Portanto, está implícita a ideia de que a exclusão se dá
devido à ignorância e passividade destes cidadãos, nega-se a determinação macroestrutural
das demandas e necessidades.
(Carvalho; Santos, 1992; Valla, 1998).
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Os movimentos sociais no Brasil: a construção da participação
popular na definição de Políticas Públicas
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Os movimentos sociais no Brasil: a construção da participação
popular na definição de Políticas Públicas
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Os movimentos sociais no Brasil: a construção da participação
popular na definição de Políticas Públicas
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