Sie sind auf Seite 1von 15

Refrigeração e Ar

Condicionado

Professor: Evaldo Sabino Lima


• Engenheiro Mecânico – PUC-MG
• Engenheiro de Segurança – ICMG
• Mestre em Engenharia Industrial – Unileste
• evado.lima@pitagoras.com.br
CONFORTO TÉRMICO
Não se pode afirmar que exista hoje um índice ideal para
se estabelecer uma zona de conforto adequada para
ambientes climatizados e não climatizados no Brasil.
Existem índices propostos por pesquisadores do exterior e
alguns trabalhos desenvolvidos buscando avaliar a sua
aplicabilidade no Brasil.
Estabelecer os limites de uma zona de conforto é uma
tarefa extremamente difícil porque a sensação de conforto,
além de estar ligada a uma série de variáveis, está também
ligada à adaptação ao meio em que se vive, dificultando
ainda mais a tarefa de encontrar um limite para o qual se
possa afirmar, que dentro dele, se tem conforto e fora dele
se tem desconforto.
Metabolismo: processo pelo qual o corpo converte a energia dos
alimentos em calor e trabalho. O calor que é gerado continuamente
pelo corpo deve ser eliminado a fim de que a temperatura interna
se mantenha constante. A energia total, M, produzida no interior do
corpo é dissipada da seguinte maneira:
• Trabalho externo realizado pelos músculos, W.
• Dissipação de calor sensível através da porção exposta da pele e
roupas por convecção e radiação, C + R.
• Dissipação de calor latente por transpiração, Ersw, e difusão de
umidade pela pele, Ediff.
• Dissipação de calor sensível por meio da respiração, Cresp.
• Dissipação de calor latente devida à respiração, Eresp.

Em condições de regime permanente:


Parâmetros Básicos em Condicionamento de Ar
Um sistema de ar condicionado deve controlar diretamente quatro
parâmetros ambientais:
• Temperatura do ar (bulbo seco)
• Temperatura das superfícies circundantes
• Umidade do ar
• Velocidade do ar
No Brasil a NR-17 – Ergonomia estabelece:
“Nos locais de trabalho onde são executadas atividades que exijam
solicitação intelectual e atenção constantes, tais como: salas de
controle, laboratórios, escritórios, salas de desenvolvimento ou
análise de projetos, dentre outros, são recomendadas as
seguintes condições de conforto: a) níveis de ruído de acordo com
o estabelecido na NBR 10152, norma brasileira registrada no
INMETRO; b) índice de temperatura efetiva entre 20 ºC e 23 ºC;
c) velocidade do ar não superior a 0,75m/s; d) umidade relativa do
ar não inferior a 40 (quarenta) por cento.
Temperatura efetiva: (ET) é a temperatura de um ambiente com
50% de umidade relativa que causaria a mesma perda total pela
pele que aquela verificada no ambiente real. Portanto, a
temperatura efetiva combina a temperatura de bulbo seco e a
umidade relativa em um único índice de maneira que dois
ambientes com a mesma temperatura efetiva causariam a mesma
sensação térmica embora os valores individuais de temperatura e
umidade possam diferir de um caso a outro. Uma vez que a
sensação térmica de indivíduos depende das vestimentas e do
nível de atividade física, define-se uma temperatura efetiva padrão,
SET*, para condições internas típicas. Estas são:
• Isolamento devido às vestimentas = 0,6 clo*
• Índice de permeabilidade à umidade = 0,4
• Nível de atividade metabólica = 1,0 met **
• Velocidade do ar < 0,10 m/s
• Temperatura ambiente = temperatura radiante média
* 1 clo = 0,155 m2 ºC/W admitindo-se um isolamento
uniforme sobre todo o corpo. (um cIo é equivalente a uma
pessoa exercendo uma atividade sentada em edifício de
escritório e trajando paletó de lã, gravata e camisa)
** 1 met = 58,2 W/m2, taxa metabólica de uma pessoa
sedentária (sentada, em repouso) por unidade de área
superficial do corpo.

Temperatura radiante média: temperatura superficial


uniforme de um invólucro negro imaginário com o qual a
pessoa trocaria a mesma quantidade de calor por radiação
que aquela trocada com o invólucro real.
Norma ASHRAE 55
Define as condições para um ambiente termicamente
aceitável.

As coordenadas das zonas de conforto são:


Inverno: 60% de umidade de relativa
ET* igual a 20 e 23,5 °C
Verão: 60% de umidade de relativa
ET* igual a 23 e 26 °C
Qualidade do Ar Interno
Um ambiente interno pode ser confortável sem ser
saudável.

Qualidade do Ar Interno (IAQ): Termo usado para


designar condições do ar interno que assegurem conforto
aos seus ocupantes em um ambiente limpo, saudável e
sem odores.

Qualidade Aceitável do Ar Interno: ar no qual não há


nenhum contaminante conhecido em concentrações
consideradas nocivas à saúde pelas autoridades
competentes e no qual 80% ou mais das pessoas ali
presentes não manifestam insatisfação.
As fontes de contaminação do ar interno são
divididas em quatro grandes grupos:

Grupo I – Contaminação Interior

Grupo II – Contaminação Exterior

Grupo III – Contaminação oriunda do Sistema de


Condicionamento de Ar

Grupo IV – Deficiências do Projeto Global de


Condicionamento
Grupo I – Contaminação Interior:

• Pessoas, plantas e animais.


• Liberação de contaminantes pela mobília e
acessórios domésticos.
• Produtos de limpeza.
• Tabagismo.
• Ozônio resultante de motores elétricos,
copiadoras, etc.
Grupo II – Contaminação Exterior:

A necessidade de ventilação e renovação do ar


interno pode levar à introdução de ar externo
contaminado.
Dependendo de sua condição normal e ponto de
captação, o ar externo pode se apresentar com
concentrações significativas de vários gases e
materiais particulados poluentes.
Grupo III – Contaminação oriunda do Sistema
de Condicionamento de Ar:

• Dutos. A poeira acumulada pode dar origem ao


desenvolvimento de fungos e outros
microrganismos;

• Unidades de tratamento de ar. As bandejas de


condensado reúnem as condições básicas para
o desenvolvimento de bactérias e outros
microrganismos.
Grupo IV – Deficiências do Projeto Global de
Condicionamento:

Agrupam-se aqui os fatores não diretamente


ligados aos contaminantes ou ao equipamento
condicionador, mas que têm uma influência direta
sobre a qualidade do ar interno. Por exemplo:
• Insuficiência de ar externo.
• Má distribuição do ar interno.
• Operação incorreta do equipamento
condicionador.
• Modificações inadequadas do edifício, etc...
Síndrome do Prédio Doente: termo utilizado para designar prédios
onde uma porcentagem atípica dos ocupantes (≥ 20%) apresenta
problemas de saúde tais como irritação dos olhos, garganta seca,
dores de cabeça, fadiga, sinusite e falta de ar.
Contaminantes:
•CO (combustão incompleta de hidrocarbonetos e fumaça de
cigarro)
•CO2 (Produto da respiração de todos os seres vivos, combustão
completa de hidrocarbonetos)
•Óxidos de enxofre e nitrogênio (utilização de combustíveis
contendo enxofre, combustão com ar a altas temperaturas)
•Radônio (produzido pelo decaimento do rádio)
Compostos orgânicos voláteis (produtos de combustão, presentes
em pesticidas, materiais de construção, produtos de limpeza,
solventes, etc.)
•Material Particulado
Portaria N° 3.523 de 28/08/1998 do Ministério da Saúde

Das könnte Ihnen auch gefallen