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ARQUIVO
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Ter um arquivo nas devidas condições é muito
importante nas empresas, devido à grande quantidade de
documentos que um negócio produz, bem como se
transformou num importante elemento de consulta.
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UM SISTEMA DE ARQUIVO DEVE CUMPRIR
TRÊS FUNÇÕES:
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O LOCAL PARA O ARQUIVO
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O ARQUIVO DE ACORDO COM OS
DOCUMENTOS
Arquivos activos – guardam-se os documentos de grande
circulação, que ainda estão em período operacional, cujo
conteúdo ainda está à espera de resposta, ou ao qual se faz
referência com regularidade.
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ARQUIVOS SEMIACTIVOS – EMBORA A
DOCUMENTAÇÃO JÁ TENHA SIDO PROCESSADA E
SE TENHA OBTIDO UMA RESPOSTA, TEM DE SE
CONTINUAR A GUARDAR, PORQUE É PROVÁVEL
QUE SEJA ALVO DE ALGUMA CONSULTA, EMBORA
COM MENOR FREQUÊNCIA.
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ARQUIVOS PASSIVOS OU INACTIVOS – NESTE
CASO, O DOCUMENTO QUE SE GUARDA JÁ FOI
DADO COMO ENCERRADO E SÓ SE CONSULTARÁ
SE SE PRECISAR DE UMA INFORMAÇÃO MUITO
PRECISA.
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A transferência – passado algum tempo, a documentação
perde actualidade e não devem dificultar a consulta de
documentos mais recentes que mantêm a validade. Ao acto
de passar a documentação do arquivo activo para o semi-
activo e deste para o passivo chama-se transferência.
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A expurgação – uma vez cumprido o prazo legal (10 anos –
Artigo 40º do Código Comercial) de conservação, todos os
documentos têm de ser seleccionados; a esta acção dá-se o
nome de expurgação. Assim, só os documentos que
conservarem algum interesse continuarão a ser arquivados,
os restantes são destruídos.
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A DOCUMENTAÇÃO DO
ARQUIVO
Arquivo Activo:
• Correspondência de Entrada (cartas de informação,
cartas de documentação, cartas de gestão, cartas
pessoais)
• Correspondência de Saída (cartas respondidas, cartas à
espera de resposta).
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Arquivo Semi-activo:
• Correspondência, documentação do departamento pessoal,
contratos de compra e venda, arrendamento, facturas,
documentos contabilísticos, documentos fiscais,
documentos bancários.
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ARQUIVO
PASSIVO:
(documentos fiscais e arquivo histórico).
Expurgação
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OS SISTEMAS DE
ARQUIVO
Arquivador horizontal:
Tipos de documentos - documentos gráficos de tamanho
considerável)
Vantagens:
• o custo do mobiliário não é elevado;
Desvantagens:
• desaproveitamento do espaço;
• difícil localização dos documentos;
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• difícil extracção e reposição dos documentos.
Arquivador Vertical:
Tipos de documentos - documentação corrente (facturas,
correspondência, etc).
Vantagens:
• visibilidade rápida;
• fácil extracção e reposição dos documentos;
Desvantagens:
• só pode ser utilizado por uma pessoa de cada vez.
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AS UNIDADES DE
CONSERVAÇÃO
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• o tipo de negócio a que a empresa se dedica
• o tipo e o tamanho dos papéis que se arquiva
(correspondência, documentos legais, projectos, gráficos
ou desenhos)
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Entre os arquivadores e unidades de conservação convém
destacar:
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Caixas - devem-se evitar as metálicas ou as de plástico porque
não permitem a transpiração dos documentos. São os mais
adequados para guardar pequenos fascículos, documentos
informativos, revistas, catálogos, etc.
NOTAS:
1. Convém estarem sempre cheias para que, ao serem
colocadas na estante, os documentos não fiquem dobrados.
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2. SÃO EXCELENTES PARA PROTEGER OS
DOCUMENTOS DO PÓ, LUZ OU DO MANUSEAMENTO.
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PASTAS DE MOLA E COM BADANAS – SÃO
APROPRIADAS PARA PREPARAR O MATERIAL QUE O
CHEFE DEVE LEVAR CONSIGO PARA UMA REUNIÃO
OU VIAGEM. UTILIZAM-SE PARA ARQUIVAR
DOCUMENTOS INFORMATIVOS QUE NÃO SEJAM
MUITO VOLUMOSOS.
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PASTAS DE PENDURAR – COSTUMAM-SE
ARQUIVAR EM ARMÁRIOS OU GAVETAS COM
CALHAS OU EM CARRINHOS ESPECIAIS PARA OS
MESMOS. UTILIZAM-SE PARA DOCUMENTOS QUE
NÃO SEJAM MUITO VOLUMOSOS E PERMITEM A
ORDENAÇÃO ALFABÉTICA OU POR ASSUNTOS.
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TUBOS – SÃO ADEQUADOS PARA
DOCUMENTOS DE TAMANHO
CONSIDERÁVEL. UTILIZAM-SE PARA ARQUIVAR
MAPAS E PROJECTOS.
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FICHEIROS – HÁ MUITOS TIPOS DE FICHEIROS. HÁ
OS PARA PÔR EM CIMA DA MESA COM GAVETAS,
OUTROS CONSTITUEM UM MÓVEL
TRANSPORTÁVEL MUNIDOS DE RODAS. USAM-SE
PARA ARQUIVAR A DOCUMENTAÇÃO QUE É
PRECISO TER À MÃO, COMO AS MORADAS DE
FORNECEDORES, CLIENTES, ETC.
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As tecnologias de arquivo
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DESVANTAGENS:
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Arquivo Computadorizado – armazenar a informação no
disco rígido do computador, ou arquivar cópias de segurança
por meio de DVD´s, por exemplo.
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AS FUNÇÕES DO
ARQUIVO
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3 – a funcionalidade do arquivo depende da oportunidade com
que os centros periféricos da direcção recebem os documentos
para a consulta – o arquivo deve ser um centro activo de
informação e documentação ao serviço de toda a empresa;
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O PLANO DE
ARQUIVO
Todo o sistema de arquivo tem que se adaptar às variadas
condições em que opera a empresa.
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• a quantidade de material a arquivar
• os equipamentos disponíveis
• onde se efectua o arquivo
• quando deve ser efectuado e de quanto tempo se dispõe para
cada operação
• as futuras ampliações previstas para o trabalho de
arquivo.
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CARACTERÍSTICAS DE UM PLANO DE ARQUIVO
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4 – INDICAR QUAIS SÃO AS CATEGORIAS EM QUE
DEVE SER DIVIDIDO O MATERIAL;
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MÉTODOS DE
CLASSIFICAÇÃO
Os principais métodos de classificação são:
• Alfabético,
• Numérico,
• Por assuntos (ideológico),
• Geográfico
• Cronológico.
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Vantagens:
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• Elasticidade (é sempre possível inserir novos nomes no
lugar exacto).
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DESVANTAGENS:
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• Quanto mais o material aumenta, mais frequentes os
casos de homonímia (repetição dos mesmos nomes).
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As regras de classificação
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1 – Os nome individuais devem ser colocados em ordem
inversa, ou seja, primeiro o último nome, depois os
restantes na ordem em que se apresentam. Quando houver
nomes iguais, prevalece a ordem do primeiro nome.
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2 – As partículas estrangeiras (D, Da, De, Del, Des, Di, Du,
La, O’, Van, Vanden, Von, etc), se escritas com inicial
maiúscula, são consideradas como parte integrante do nome.
Ex: Oliveira, Carlos Santos de
Von Johnson, Erick
Von Blun, Eduardo
3 – Os nomes compostos de um substantivo e um adjectivo,
ligados ou não por hífen, não são separados.
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4 – OS NOMES COMO SANTO, SANTA OU SÃO SEGUEM
A REGRA ANTERIOR, CONSIDERA-SE O APELIDO
INTEIRO SEGUINDO A ORDEM NORMAL.
Ex: Santa Rita, Luís
Santo António, Joaquim
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OS GRAUS DE PARENTESCO
SÓ SERÃO CONSIDERADOS
NA ALFABETIZAÇÃO QUANDO SERVIREM DE
ELEMENTO DE DISTINÇÃO.
Ex: Abreu Filho, Jorge
Abreu Neto, Jorge
Abreu Sobrinho, Jorge
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7- OS NOMES ESPANHÓIS SÃO REGISTADOS
PELO PENÚLTIMO NOME QUE CORRESPONDE
AO DA FAMÍLIA DO PAI.
Ex: Al BemAbib
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9 – OS NOMES LIGADOS POR APÓSTROFO DEVEM
SER CONSIDERADOS COMO UMA SÓ PALAVRA.
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11 – AS EXPRESSÕES USADAS NO COMÉRCIO, COMO
SOCIEDADE, COMPANHIA, EMPRESA, DEVEM SER
CONSIDERADAS NA ALFABETIZAÇÃO.
Ex: ANJE
CDU
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13 – QUANDO UMA EMPRESA OU INSTITUIÇÃO FOR
CONHECIDA, ALÉM DO SEU NOME POR EXTENSO,
TAMBÉM POR UMA SIGLA, O ARQUIVISTA DEVERÁ
ADOPTAR PELA FORMA DE ENTRADA QUE MELHOR
ENTENDE.
Ex: C.G.D. ou Caixa Geral de Depósitos
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15 – AS DIVERSAS FILIAIS DE UMA EMPRESA SÃO
ALFABETADAS PELO NOME DA EMPRESA SEGUIDO
DAS REGIÕES EM QUE SE ENCONTRAM.
Ex: ANA Faro
ANA Lisboa
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17 – OS NOMES DOS ÓRGÃOS
GOVERNAMENTAIS DE PAÍSES
ESTRANGEIROS DEVEM SER PRECEDIDOS DO NOME
DO Ex:
PAÍS.
Estados Unidos – The Liberty Congress
Inglaterra – Red Cross
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QUANDO FALAMOS EM ARQUIVO ALFABÉTICO,
HÁ DOIS CRITÉRIOS PARA A ORDENAÇÃO
ALFABÉTICA (LETRA POR LETRA OU PALAVRA
POR PALAVRA), E AMBOS ESTÃO CORRECTOS.
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CLASSIFICAÇÃO POR ORDEM
NUMÉRICA
Na classificação por nome em ordem numérica o principal
elemento a considerar para a classificação é um número e a
sua ordenação é feita por ordem sequencial crescente ou
decrescente.
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VANTAGENS:
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DESVANTAGENS:
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Ex: Vários países – nome do país, nome da capital e nome
dos correspondentes. Se houver documentos procedentes de
outras cidades que não a capital, deve-se ordená-los
alfabeticamente no arquivo após a capital.
ARGENTINA
Buenos Aires
Maia Carraro, Alcides
Corrientes
Del Vale, Luís
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BRASIL
Brasília
Ministério da Educação
Campinas
Delgado, Carlos
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CLASSIFICAÇÃO POR ASSUNTOS
(IDEOLÓGICO)
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ORDENAÇÃO DOS ASSUNTOS POR
ORDEM ALFABÉTICA:
Ordem dicionária:
Artigos para Calçados
Calçados Ortopédicos
Calçados para Crianças
Calçados para Homens
Calçados para Senhoras
Fábricas de Calçados
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Ordem enciclopédica: agrupam-se os títulos gerais
alfabeticamente.
Ex: Artigos
Concertos
Fábricas
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Ex: 33 Materiais de Construção
1. Cimento
1. Portland
2. de secagem rápida
2. Outros materiais
1. Acelerantes
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CLASSIFICAÇÃO POR ORDEM
CRONOLÓGICA
O material é ordenado, com base na data de emissão,
fabricação, aquisição, prazo, recepção, etc., de baixo para
cima, ou seja, da data mais antiga para a mais recente.
Vantagens:
• Uma das mais rápidas e menos dispendiosas;
• Não são previstas intercalações, mas apenas
sobreposições ou acrescentos de material novo.
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Para encontrar o material classificado por esta ordem é
preciso saber a data em que foi colocado ou então percorrer
todo o material recolhido. Por isso este sistema deve ser
adoptado quando:
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A classificação por ordem cronológica revela-se útil quando se
tem que classificar documentos de carácter financeiro.
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Ex: a) os meses do ano
b) Quinzenais
c) Séries de 10 dias
d) semanas
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O QUE SÃO TRANSAÇÕES
COMERCIAIS?
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O QUE SÃO TRANSAÇÕES
COMERCIAIS?
Existem muitas formas de transações, incluindo aquelas
que ocorrem entre duas empresas distintas, os
consumidores e empresas, entre as divisões internas da
empresa e entre dois consumidores individuais.
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ALGUNS DOCUMENTOS DE
SUPORTE À TRANSAÇÃO
COMERCIAL
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FATURA
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Quais são as condições para a
emissão de faturas?
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1. A primeira condição necessária para a emissão de
documentação comercial (concretamente faturas
ou vendas a dinheiro) é haver um acordo entre o
fornecedor e o cliente. Este acordo poderá ser
apenas verbal ou assumir a forma de uma proposta
ou de um contrato.
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3. ALÉM DAS CONDIÇÕES ENUMERADAS
QUALQUER FATURA DEVERÁ SER EMITIDA ATÉ
AO 5.º DIA ÚTIL POSTERIOR À TRANSMISSÃO
DOS BENS OU À PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS A
QUE DIZEM RESPEITO.
4. Caso se trate de uma fatura global (que digam
respeito a consumos em determinados períodos de
tempo) deverão ser emitidas até ao 5.º dia útil a
seguir ao período faturado.
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4. IDENTIFICAÇÃO COMPLETA DO CLIENTE
(NOME, MORADA E NÚMERO DE
IDENTIFICAÇÃO FISCAL);
5.O nome comum dos bens e/ou serviços
transacionados (esta designação deverá conter todos
os elementos necessários para a determinação da taxa
de IVA e respetivo valor a ser aplicado);
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O QUE É UMA
FATURA/RECIBO?
Tal como as faturas simplificadas, a fatura/recibo
é um documento auto-pago, e assim que o
documento é emitido, este fica automaticamente
liquidado, não sendo necessária a emissão de
um recibo.
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O QUE É UMA
FATURA/RECIBO?
No entanto, a fatura/recibo difere da fatura
simplificada porque a fatura simplificada tem um
limite de valor (1.000,00€ euros para retalhistas
e vendedores ambulantes e 100€ para as
restantes atividades). Sempre que o montante
for superior a estes valores, poderá emitir o
documento fatura/recibo.
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O Decreto-Lei nº 197/2012, em vigor desde
Janeiro de 2013, introduziu um novo tipo de
documento, a fatura simplificada,
substituindo as antigas vendas a dinheiro.
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Uma nota de crédito é um documento comercial
com valor legal, utilizado para retificar faturas.
Podem ser emitidas para eliminar na totalidade o
valor de uma fatura, apenas parte desse valor,
ou simplesmente para corrigir dados de emissão.
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O objetivo da emissão pode passar por:
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O objetivo da emissão pode passar por:
83
O objetivo da emissão pode passar por:
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•Ser datada
•Ser numerada sequencialmente em conformidade
com o sistema de faturação
•Conter a informação do comerciante
•Conter a informação do cliente
•Fazer referência ao número da fatura que está a ser
retificada
•Fazer menção ao motivo da sua emissão
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O QUE É UM DESCONTO
COMERCIAL?
Um desconto comercial é um desconto aplicado de
forma individual a cada artigo ou serviço faturado num
documento.
comercial.
O QUE É UM DESCONTO
FINANCEIRO?
Ao contrário do desconto comercial, é um desconto
aplicado a todo o documento, e não individualmente a
cada artigo ou serviço.
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GUIA DE TRANSPORTE
10 perguntas essenciais
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A guia de transporte é um documento de transporte que
deve acompanhar a circulação em Portugal dos bens
envolvidos em operações efetuadas por sujeitos
passivos de IVA.
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1. O QUE SÃO BENS DE
CIRCULAÇÃO?
Consideram-se bens de circulação os materiais que se
encontram fora dos locais de produção, transformação ou
exposição nos estabelecimentos de venda. Incluem-se ainda
os bens encontrados nos veículos no ato de descarga ou
transbordo, ou bens expostos para venda em feiras e
mercados.
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Em geral, sim. Porém, quando o remetente se encontra noutro
país da União Europeia ou em países terceiros, não é
obrigatório comunicar à AT.
2. É OBRIGATÓRIO EMITIR E
COMUNICAR UM DOCUMENTO DE
TRANSPORTE? 96
Os documentos de transporte são processados pelos sujeitos
passivos de IVA que sejam remetentes dos bens e pelos
detentores dos bens, antes do início da circulação.
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5. É necessário comunicar os
documentos de transporte antes de sair
com a mercadoria mesmo circulando
com a guia?
Sim, é sempre necessário comunicar os documentos de
transporte com softwares certificados ou por telefone.
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6. QUE ELEMENTOS DEVE CONTER
A GUIA DE TRANSPORTE?
Segundo o artigo 4º do Regime de Bens em Circulação, a guia
ou documento de transporte deve conter obrigatoriamente:
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Quando a guia não é processada por computador deve ainda
apresentar:
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7. EXISTEM DIFERENÇAS ENTRE GUIA
DE REMESSA E GUIA DE
TRANSPORTE?
Não existem diferenças entre a guia de transporte e a guia de
remessa, a nível de conteúdo. Ambas podem ser utilizadas
segundo os seus usos comerciais.
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8. QUE DOCUMENTOS SÃO
CONSIDERADOS DOCUMENTOS DE
TRANSPORTE?
Qualquer documento será considerado um documento de
transporte se apresentar os elementos obrigatórios.
fatura;
a guia de remessa;
a guia de transporte
a nota de devolução;
o documento equivalente (guia de movimentação de ativos 104
próprios; guias de consignação; folha de obra ou outros).
9. UMA FATURA SIMPLIFICADA
PODE SERVIR COMO DOCUMENTO
DE TRANSPORTE?
Uma fatura simplificada não serve para este fim uma vez que
não contém os elementos referidos no n.º 5 do artigo 36.º do
CIVA, a indicação dos locais de carga e descarga, a data e
hora em que se inicia o transporte.
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10. O QUE É UMA GUIA DE
TRANSPORTE GLOBAL?
Trata-se de um documento que é emitido quando o
destinatário dos bens não é conhecido, no momento da saída
dos bens.
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QUAL A DIFERENÇA ENTRE GUIA DE
TRANSPORTE E GUIA DE REMESSA?