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PORTUGUÊS
Ontem não fui à faculdade, mas estava fechada. Logo que entrei
me deparei com o segurança.
Note-se que não há coerência no exemplo anterior. Se você não foi
à faculdade, como poderia ter entrado?
Causais porque, uma vez que, sendo que, visto que, na medida em que, como etc.
Comparativas como, tal qual, que, do que, assim com, mais que, menos que etc.
Concessivas mesmo que, por mais que, ainda que, se bem que, embora etc.
Condicionais se, caso, contanto que, a menos que, sem que, salvo que etc.
Proporcionais à medida que, à proporção que, quanto mais, quanto menos etc.
Temporais quando, enquanto, sempre que, logo que, depois que etc.
HORA DE PRATICAR
Exemplos
“Se tu vens, por exemplo, às quatro da tarde, desde as três eu começarei a ser feliz.
Quanto mais a hora for chegando, mais eu me sentirei feliz.” – O Pequeno Príncipe;
“De tudo, ficaram três coisas: a certeza de que ele estava sempre começando, a
certeza de que era preciso continuar e a certeza de que seria interrompido antes de
terminar. Fazer da interrupção um caminho novo. Fazer da queda um passo de dança,
do medo uma escada, do sono uma ponte, da procura um encontro.” – O Encontro
Marcado;
“Foi há muito tempo, mas descobri que não é verdade o que dizem a respeito do
passado, essa história de que podemos enterrá-lo. Porque, de um jeito ou de outro,
ele sempre consegue escapar.” – O Caçador de Pipas.
PAUSA PARA REFLEXÃO
“Por que”, “porque”, “por quê” ou “porquê”?
“Porque”, junto e sem acento, é utilizado principalmente em respostas e explicações. Pode ser
substituído por “pois”, “uma vez”, “visto que”, etc.
Exemplo: Vim à aula porque gostaria de aprender mais.
“Por que”, separado e sem acento, é utilizado para introduzir uma pergunta ou estabelecer uma relação
com um termo anterior. Pode ser substituído por “por qual razão”, “por qual motivo”, etc.
Exemplo: Por que não dormi cedo ontem?
“Por quê”, separado e com acento, é utilizado em interrogações, aparecendo de forma isolada ou no
final das frases, seguido de ponto de interrogação ou ponto final.
Exemplo: Leandro não vai vir? Por quê?
“Porquê”, junto e com acento, é utilizado como sinônimo de motivo, causa, razão.
Exemplo: Gostaria de saber o porquê de não termos aulas todos os sábados.
COMO RESPONDER QUESTÕES DISCURSIVAS?
1) Leia atentamente o enunciado e se atente para o que foi perguntado. Caso
o enunciado seja grande, leia primeiro a pergunta e, posteriormente, o
restante do texto;
2) Evite os excessos. Nem muito objetivo, nem muito prolixo;
3) Veja as respostas como um pequeno texto. Evite palavras soltas. Exemplo:
Qual é a cor do seu sapato? O meu sapato é azul/ A cor do meu sapato é azul;
4) “Tema certo e resposta errada”. Cuidado ao responder. Se atenha ao que foi
perguntado. Informações “extras” são irrelevantes;
5) Leia novamente sua resposta. Algumas questões solicitam várias respostas.
Confira se todas as perguntas foram respondidas;
6) Analise o espaço disponível para a resposta. Se ela ultrapassa os limites,
provavelmente você escreveu mais do que deveria;
7) Pense em toda a resposta antes de começar a escrevê-la.
DICA DE UM MILHÃO DE REAIS
A resposta de uma questão discursiva deve permitir ao leitor imaginar qual
seria a pergunta sem que haja a necessidade de vê-la.
Exemplos
Resposta: Minha comida favorita é pizza.
Pergunta: Qual é a sua comida favorita?
“Tão pouco” significa muito pouco. Pode ser substituído por “muito pouco”, “pouca coisa”,
“pequeno”, etc.
Exemplo 01: Estudamos tão pouco hoje.
Exemplo 02: Falta tão pouco para vocês se formarem.
Exemplo 03: Tenho tão poucos motivos para estudar aos domingos.
HORA DE PRATICAR
1) Considerando que a função normativa da autorização significa conferir a
uma pessoa o poder de estabelecer e aplicar normas, Kelsen afirmava que
uma norma do direito autoriza pessoas determinadas a produzirem normas
jurídicas ou aplicá-las. Nesse caso, diz-se: O direito regula sua própria
produção e aplicação. Nesse contexto, a atual Constituição foi promulgada em
1988 e em 2002 foi publicado o Código Civil. A respeito da estrutura do
ordenamento jurídico, pergunta-se: qual seria a relação, segundo as teorias
de Kelsen, entre a Constituição e o Código Civil brasileiro?
3) O art. 186 do Código Civil é claro ao dispor que “aquele que, por ação ou
omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a
outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito”. Além disso,
preleciona o art. 927 do Código Civil que “aquele que, por ato ilícito (art. 186 e
art. 187), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo”. Neste contexto,
caso o veículo de MaiaraMaraísa seja danificado por ato de vontade de
SimoneSimaria, deve esta última reparar o dano causado? Justifique.
Dica – Leia primeiro qual é a pergunta realizada pelo examinador. Palavras-chave: viabilidade do
projeto; hierarquia; inconstitucionalidade; competência.