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Locação de obras em terrenos com

declive e aclive - Corte e Aterro


Quando se vai construir, muitas vezes é necessário que
se realizem cortes e/ou aterros no terreno, de forma que a
plataforma onde se vai locar a construção seja estável,
isto é, que não haja possibilidade de ocorrer
escorregamentos ou desmoronamentos;
Tempo de acomodação, rachadura na casa, falta
de compactação do solo...
Taludes
São as superfícies inclinadas resultantes de um
corte ou aterro a qual tem por finalidade servir
como sustentação natural para os movimentos
de terra.
Os declives de aterro variam principalmente de
acordo com a altura....

Em geral os taludes de aterro devem ser menos


inclinados que os de corte, pois, se tratando de
solo colocado, os aterros têm menos estabilidade
do que os cortes, onde o terreno é natural!!!
Levar em consideração nos projetos...
Levar em consideração nos projetos...
Erosão do solo
É o processo de desgaste e degradação dos solos caracterizado
pela desagregação e arrastamento de suas partículas, através
da ação dos agentes erosivos, desnudando seus horizontes.
AGENTES DE EROSÃO

EROSÃO PELA ÁGUA:


Comum em regiões de elevadas precipitações e em áreas com
solo revolvido e sem cobertura vegetal. É mais intensa em áreas
de topografia acidentada.

EROSÃO PELO VENTO:


Regiões áridas e semi-áridas e com áreas planas e descobertas.
FASES DO PROCESSO DE EROSÃO

Qualquer que seja o agente causador, a erosão se


processa em três fases (as vezes nem sempre muito
distintas umas das outras, pois elas podem realizar-se
concomitantemente).
As três fases básicas do processo erosivo são:

•Desagregação;
•Transporte;
•Deposição.
DESAGREGAÇÃO

Consiste no desprendimento ou ruptura dos grânulos de


rocha ou solo da massa que os contém.
É a primeira e mais importante fase do processo erosivo,
pois se não houver a desagregação inicial das partículas
de solo ou rocha não haverá transporte nem deposição.
DESAGREGAÇÃO
A energia cinética da gota de chuva realiza o trabalho de
desagregar o solo lançando gotículas de água e fragmentos de
solo em todas as direções – SALPICAMENTO – podendo atingir 0,8
metro de altura e um metro de distância.

“O impacto da gota da chuva é o principal


fator do processo da erosão hídrica”
Quanto maior o volume das gotas,
maior será o impacto e em
conseqüência, maior será o volume
de partículas minerais e orgânicas
soltas.
DESAGREGAÇÃO

Fatores que influenciam:


• Natureza do solo (Textura, estrutura e porosidade);
• Cobertura vegetal (quantidade e tipo);
• Uso e manejo.

FASE MAIS IMPORTANTE NO PROCESSO DE EROSÃO


TRANSPORTE

Os mesmos agentes, que desagregaram o solo,


transporta-o sobre a superfície do solo para outro local,
podendo o transporte ser vertical (lixiviação) ou
horizontal (que seria a erosão propriamente dita).
TRANSPORTE

É o movimento das partículas de solo sobre a superfície


do solo.
• Tamanho e densidade das partículas;
• Topografia do terreno;
• Presença ou ausência de obstáculos.

SE A CARGA DE SEDIMENTOS FOR MAIOR QUE A CAPACIDADE DE


TRANSPORTE VAI OCORRER A DEPOSIÇÃO
TRANSPORTE POR ÁGUA
Partículas menores (argilas) - Transportadas em suspensão coloidal;
Partículas médias (silte e areia fina) – transportadas em suspensão coloidal;
Partículas grossas (areia grossa, cascalhos, pedras) – empurradas e roladas.

Tipo de solo Argila Silte Areia Fina Areia Média Areia Grossa
Diâm. Grão (mm) Até 0,005 0,005 a 0,05 0,05 a 0,15 0,15 a 0,84 0,84 a 4,8
Por que eu preciso saber disso professor...?
USO SOLO ARENOSO SOLO SILTOSO SOLO ARGILOSO
É adequado, mas necessita atenção aos É usual e recomendável, mas também
Similar ao solo arenoso,
recalques devido ao abaixamento do ocorrem problemas de recalques em
porém é menos sensível ao
Fundação Direta lençol freático. Durante a execução, é função do lençol freático. Durante a
lençol freático e também é
difícil manter a estabilidade das paredes escavação, é fácil manter a
mais fácil de escavar
laterais estabilidade das paredes laterais.
É usual, por ser possível tirar
Difícil de cravar frente ao atrito lateral. Usual, mas a estaca geralmente
partido tanto do atrito lateral
Fundação em Estaca Em terrenos molhados, é preciso fazer precisa atingir profundidades maiores
quanto da resistência de
cravação a ar comprimido para aumentar a capacidade de carga.
ponta para absorver a carga
Possível, mas é preciso levar
em conta a coesão e o ângulo
Cortes e Taludes Sem Não recomendável, pois o talude fica Possível devido a grande coesão e
de atrito para dimensionar o
Proteção instável. estabilidade
talude. A altura de corte é
menor do que para as argilas
Esforços são menores, o escoramento
Esforços em Esforços são maiores, levando à Comportamento idêntico ao
pode ser bem espaçado e não-
Escoramento necessidade de escoramento contínuo solo arenoso
contínuo.
Recalques em solo arenoso são
Recalques extremamente lentos,
Recalques Frente às imediatos à aplicação das cargas, mas Intermediário entre areia e
pode levar décadas para ocorrer a
Cargas podem ocorrer posteriormente devido à argila
estabilização
mudança do lençol freático
Há adensamento se houver
Adensamento ocorre apenas se houver Há adensamento se houver perda de
Adensamento e derda de água. Compactação
perda de água. A compactação se faz água. Compactação é feita com
Compactação é feita com percussão ou com
com vibração percurssão e com rolos.
rolos.
Aceita água passante, mas
Ocorre facilmente, mas precisa cuidado
necessita verificação Alta impermeabilidade dificulta a
Drenabilidade com a instabilidade das paredes e do
cuidadosa da coesão e ângulo drenagem
fundo das valas.
de atrito.
Utilizável desde que com
Não recomendável, por ser permeável e
maior coeficiente de Recomendável pela
Material de sem coesão. Os taludes são instáveis e
segurança. Tem pouca coesão impermeabilidade, coesão e ângulo
Barramento haveria fluxo intenso de água pela
e os taludes ficam mais de atrito favoráveis à estabilidade.
barragem.
abatidos (ângulo menor)
Soluções para o problema da erosão?
-Utilização de cobertura vegetal. As raízes aumentam a
estabilidade do solo. Além disso, a vegetação é de
extrema importância para amenizar o impacto das águas
das chuvas sobre o solo, diminuindo sua velocidade de
descida e, conseqüentemente, melhorando as condições
para sua absorção.

-Implantação de um sistema de drenagem superficial no


local;
Camada Orgânica e Aterros

A faixa superficial do solo formada de folhas


mortas, microorganismos, insetos etc. é
denominada camada orgânica da terra. A
espessura dessa camada varia bastante; pode-se
trabalhar com uma média de 30cm para terrenos
comuns e 50cm para vales e baixadas. É
necessário que se retire essa camada antes de
efetuar um aterro no local, para não se correr
risco de desabamentos, trincas e fissuras devido a
falta de aderência do solo.
MUROS
São estruturas de contenção de parede vertical ou inclinada
apoiadas à uma fundação. Podem ser construídos em alvenaria
(tijolos ou pedras) ou em concreto (simples ou armado), ou ainda,
de elementos especiais.
Muros de pedra
- Antigos e numerosos.

- Custo elevado (atualmente)


Sem argamassa:

- Resistência do muro resulta unicamente da colocação dos


blocos de pedras.

- Simplicidade de construir

- Dispensa dispositivos de drenagem, pois o material do muro


é drenante.

- Custo reduzido (comparado ao de concreto).

- Estabilidade interna do muro requer que os blocos tenham


dimensões aproximadamente regulares.

- Recomendados para contensão de taludes de até 2m.

- Base do muro deve ter no mínimo 0,5 a 1,0 metros de largura


e deve ser apoiada em uma cota inferior à da superfície do
terreno, reduzindo o risco de ruptura por deslizamento no
contato muro-fundação.
Muros de pedra
Com argamassa

- Taludes de maior altura (acima de 2 metros).


- Argamassa - preencher os vazios dos blocos de pedras.
- Confere uma maior rigidez no muro, porém elimina a sua capacidade drenante.
- Necessário implementar os dispositivos de drenagem
Muros de concreto
- Altura não é superior a cerca de 4 metros.
- Estrutura construída mediante o preenchimento de uma fôrma com concreto e
blocos de rocha de dimensões variadas.
- Devido à impermeabilidade deste muro, é imprescindível a execução de um sistema
adequado de drenagem.
- Largura da base da ordem de 50% da altura do muro.
Muros de pneus
- Amarrados entre si com corda ou arame e preenchidos com solo compactado.
- Vantagens: reuso de pneus descartados, custo e flexibilidade.
- Limitam-se a alturas inferiores a 5m e à disponibilidade de espaço para a construção de
uma base com largura da ordem de 40 a 60% da altura do muro.
- Ressalta-se que o muro de solo-pneus é uma estrutura flexível e, passível a deformações
horizontais e verticais;
- Não recomendado a construção de muros de solo-pneus para contenção de terrenos
que sirvam de suporte a obras civis pouco deformáveis, tais como estruturas de fundações
ou ferrovias.
- As principais opções de revestimento do muro são: concreto projetado sobre tela
metálica, placas pré-moldadas ou vegetação.
Muros de gabião
- Gaiolas metálicas preenchidas com pedras e construídas com fios de aço galvanizado.
- As dimensões usuais dos gabiões são: comprimento de 2m e seção transversal quadrada
com 1m de aresta.
- Para muros muito longos gabiões com comprimento de até 4m podem ser utilizados
para agilizar a construção.
- As principais características dos muros de gabiões são a flexibilidade, que permite que a
estrutura se acomode a recalques diferenciais e a permeabilidade.
Estabilidade dos muros de arrimo
Qual tipo de muro utilizar?

-Viabilidade técnica (tipo de solo, inclinação...)

- Viabilidade econômica (proximidade de


matéria prima, custo, mão de obra...)
“Não há uma única fórmula que indique qual o
melhor sistema de contenção de taludes para
cada situação”

O princípio de funcionamento das estruturas de


contenção é o mesmo, independente do método.
Todas promovem, ativa ou passivamente,
resistência ao deslocamento de terra e ruptura
ocasionados pelo corte.
Não se pode esquecer da drenagem superficial,
com valetas nas cristas ou plataformas, nem de
regularizar o escoamento, com terraceamento,
“valeteamento”...
É o aumento de volume que o solo sofre ao ser retirado de seu estado natural.
Varia de acordo com o tipo de solo natural e é expresso como uma porcentagem
do volume no corte.

Para se saber a quantidade de caminhões necessária para carregar o solo que


sairá de uma determinada área, deve-se acrescentar o percentual relativo ao
empolamento do material.
Cortes:

Quando faz-se cortes nos terrenos, deve ser adotado um


volume de solo correspondente à área da seção
multiplicada pela altura média, acrescentando-se um
percentual de empolamento.
Aterros:

Para os aterros, deve ser adotado um volume de solo


correspondente a área da seção multiplicada pela altura
média, acrescentando em torno de 30% devido a
contração considerada que o solo sofrerá, quando
compactado.

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