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APROVISIONAMENTO,
LOGÍSTICA E GESTÃO
DE STOCKS

TERESA PEREIRA 13/03/2018


Conteúdos
Aprovisionamento
• Papel da compra na cadeia de abastecimento
• Processo de compra e respetivas etapas
• Gestão de fornecedores
• Aspetos qualitativos na seleção de fornecedores
• Negociação e revisão de preços
• Comparação entre fornecedores
• Avaliação de fornecedores

Gestão de stocks
• Introdução à gestão de stocks
• Noção e tipo de stocks
Conteúdos
Princípios da gestão de stocks
• Definição e objetivos de gestão de Inventário
• Tipo de matérias a armazenar
• Determinantes do nível ótimo de stock
• Condicionantes específicas dos produtos
• Condicionantes específicas de armazenagem
• Condições do mercado
• Logística e planeamento
• Condições de entrega
Custos associados aos stocks
• Custos operacionais associados à stockagem da mercadoria
• Custos de oportunidade face a outras opções
• Noção de custo operacional e de custo “afundado”
• Descontos/promoções
• Sobrestockagem
Conteúdos
Gestão da variação da procura e do nível de stock

Benefícios esperados com a gestão de stocks

Controlo de existências/inventariação
• Normas gerais de inventariação de bens e produtos
• Determinação de consumos
• Documentação utilizada nos inventários
• Controlo de qualidade nos aprovisionamentos
• Logística e sistemas de informação
Na empresa, temos…

Inputs Produção/Venda Outputs


Função aprovisionamento

Utilizadores
Bens e
Fornecedores internos
serviços

6
O aprovisionamento é:

Função da empresa

Forma mais racional de aquisição de inputs

Representa quase sempre 50% do custo total e 65% do


valor das vendas
Para aumentar o seu lucro, a empresa pode:

Atuar do lado das aquisições


• Reduzindo custos

Atuar do lado das vendas


• Marketing
Importa reter:

Desta forma, para garantir a disponibilidade dessas


existências no momento certo, é necessário, por
um lado, ter um sistema logístico de
abastecimento eficaz e, por outro, constituir
stocks de artigos que, na sua falta, possam
comprometer o pleno funcionamento da empresa.
Conceito de aprovisionamento

É um conjunto de atividades, tendo por


objetivo colocar à disposição da empresa os
bens e serviços de que necessita para
exercer a sua atividade, na quantidade
necessária, no momento oportuno e ao
menor custo possível.
Elementos do aprovisionamento
Determinação
da quantidade Qualidade dos Prazos de
de bens a bens a adquirir entrega
adquirir

Tempo certo
Preços de bens
para adquirir
Determinação da quantidade de
bens a adquirir.
Tempos de
Rapidez de
Encomenda
utilização
Entrega

Previsão de
Gestão de
venda a
quantidade /
curto/médio
Custo do stock
prazo
Qualidade dos bens a adquirir

É a base de
É requisito da
relação com o
empresa
cliente

Fator decisivo Equilíbrio entre


da aquisição a quantidade
de qualidade
Prazos de entrega
Seleção de
Pode parar a
fornecedores
empresa
cumpridores

Prejudica a
sua imagem
Preço dos bens
Preço elevado -
Baixo preço –
não garante boa
baixa qualidade
qualidade

Prospeção preço
baixo sem pôr
em causa a
qualidade
Tempo certo para adquirir

Stock a menos
Stock a mais
paragem de
custo mais
produção

Stock a menos
não satisfação
imediata do
cliente
TIPOS DE APROVISIONAMENTO

Existem dois tipos de aprovisionamentos:


- aprovisionamento de BENS
- aprovisionamento de SERVIÇOS

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Aprovisionamento
de Bens
Aqui vamos tratar, em especial do
aprovisionamento de BENS,
porque nos interessa
principalmente tudo aquilo que
tenha relação direta com a
PRODUÇÃO.

18
Sobre o aprovisionamento de
SERVIÇOS
Importa salientar alguns aspetos, tais como:
Os contratos que se estabelecem episodicamente ou de
forma regular com entidades prestadoras de serviços.
Será o caso da aquisição de serviços especiais de
manutenção, de serviços de segurança, de serviços de
higiene e limpeza, de serviços de consultoria e
formação profissional ou ainda de auditorias,
certificações e ensaios de qualidade.

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Aspetos qualitativos na seleção de
fornecedores

Confiabilidade

Fatores financeiros e de custo

Disponibilidade e prazos de entrega

Fatores de qualidade

Assistência a vendas

Custo total de transporte

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Aspetos a ter em consideração no desenvolvimento do modelo de
avaliação

Que fornecedores avaliar? Fornecedores existentes vs Novos


fornecedores;
Fornecedores do quê? – Matérias-primas críticas para o produto?
Matérias-primas secundárias? Serviços de transporte?
Qual a posição do fornecedor no mercado? Dominante e sem
concorrência? Com forte concorrência no mercado?
Qual o intervalo de tempo decorrente entre avaliações?
Mensalmente, Semestralmente, Anualmente
Quem executa o processo de avaliação? O comprador? O
departamento da Qualidade? Preferencialmente uma equipa
composta por elementos pertencentes aos departamentos de
Engenharia, Compras e Qualidade.

21
Gestão de stocks

22
23
A utilidade da manutenção de
stocks elevados é manifesta para:

Fazer face à penúria, geralmente resultante das


irregularidades da entrega;
Assegurar o consumo regular de um produto, embora a
sua produção seja irregular;
Usufruir benefícios económicos pela compra de grandes
quantidades;
Evitar compras demasiado frequentes;
Finalidades especulativas.

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Pequenas quantidades em stock
tem também a vantagem

Economizar espaço de armazenagem;


Evitar a deterioração de certos produtos;
Menor possibilidade de se constituírem monos;
Menor capital investido.

25
Resumindo:
A manutenção da quantidade adequada de stocks por
uma empresa tem de ser objeto de uma decisão
altamente ponderada, já que stocks em excesso ou
em falta traduzem sempre falta de planeamento por
parte de quem toma decisões.

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O que é um Stock?

27
Os stocks existem por quatro razões
fundamentais:

Transação:
Precaução:
Processamento:
Especulação:

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Designação e a codificação

Designação:
Codificação:

29
Tipos de stocks:
Stock normal:
Stock ativo
Stock de reserva

Stock de segurança (ou de proteção):


Stock de segurança (ou de proteção):
Stock afetado:

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A gestão de inventário

31
https://www.alvo.com/blog/gestao-de-stocks-
aumente-a-rentabilidade-do-seu-armazém/

32
Os sistemas

e-prourement
• Sistemas de aprovisionamento eletrónico

Sítio na internet

Há vários em Portugal e no Estrangeiro


Catálogos eletrónicos - conceito

São sites direcionados para a venda,


substituindo o catálogo de papel. Oferecem
uma procura rápida e fácil dos produtos, a
possibilidade de efetuar várias compras num
único sítio. Há locais que normalizam dados
referentes a produtos de diversas empresas,
facilitando as transações e as comparações.
E-marketplaces
Sem acordo entre intervenientes -
livre
Os mercados são
abertos
Precisam de autorização do gestor
de plataforma
E – Marketplace - conceito

Locais virtuais onde os compradores e


vendedores se encontram. Subdividem-
-se em comunidades, catálogos, portais
de aprovisionamento, leilões, locais de
troca e portais colaborativos.
Atividades da função
Aprovisionamento
• Manutençã
• Procura • Atividade o das • Movimenta
contínua e física e existência ção rápida
dinâmica. administra s a um segura e
• Mercado tiva nível que económica
interno e • Visa assegure o de todos
externo. proteger o abastecim os bens
O
produto. ento Osnecessário
•AsSatisfação armazenam transportes
compras
das • Insere—se
ento regular.
A gestão de s.
stocks
necessidad numa • Com o
es ao ótica de mínimo
menor redução custo.
custo. de custo. • Condições
ótimas.
Tarefas dos Transportes
Verificar que:
A quantidades e os preços das tarifas dos
bens transportados estão corretos.

A rota utilizada pela empresa transportadora


é adequada.

Os custos totais apresentados na fatura da


companhia transportadora estão adequados.

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Organização
administrativa de
stock

3
9
Objetivos da Gestão Administrativa de
Stocks
Conhecer a qualquer momento:

Quantidade dos Quantidade dos


bens entrados bens saídos

Quantidades Análise de desvios


existentes de entre: quantidades
cada um dos bens existentes e as que
deviam existir

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Tarefas básicas da Gestão
Registo de existências realizado com base
administrativa
em guia de remessa de stocks
• Guia de entrada.
• Guia de saída

Elaboração das fichas de stock – Fichas de


armazém
• Ficha de armazém de acordo com o inventário de
existência

41
O contrato de compra e
venda

Abordagem simples, de
forma a dominar a
cadeia documental:

42
Fases do contrato de compra e venda

Encomenda Entrega

Liquidação Pagamento

43
O vendedor
Descrição das fases

Comprador comunica ao
envia as
vendedor o que deseja mercadorias-
Fase em que o
adquirir
executa a
vendedor encomenda.
indica ao Encerra o contrato de
compra e venda e consiste
comprador o na entrega pelo comprador
do valor da transação
montante em
dívida
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Documentação - Encomenda
• Documento onde o comprador
Nota de Encomenda

especifica a quantidade da
mercadoria pretendida.
Nota de venda – após contacto direto

• Documento preenchido pelo comprador


(triplicado)
• Original - comprador
• Duplicado – vendedor
• Triplicado – empresa que distribui
(caixeiro-viajante)

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Documentação Encomenda – cont.

Requisição
• No comércio a retalho, serve para o comprador
levantar de imediato as mercadorias no armazém do
vendedor.

Guia de remessa
• Acompanha a mercadoria e serve para o comprador
proceder à conferência dos artigos recebidos.

46
Documentação
Entrega
Guia de remessa
• É preenchida em triplicado ou quadruplicado
• Original – comprador
• Acompanha uma ou duas cópias, servindo
uma delas como talão de receção.

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Documentação
de liquidação
Fatura
• É o mais importante documento do contrato de compra e venda.
• É este o comprovante oficial da compra.

Neste documento, o vendedor indica ao comprador o


valor:
• Das mercadorias
• Dos descontos e abatimentos
• Das despesas efetuadas por sua conta
• Do IVA

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Após a conferência do comprador, pode haver erro:

Ter o vendedor faturado mais do que devia


• Neste caso, é necessário reduzir o valor da fatura, corrigindo-o.
• Emite-se, para o efeito, nota de crédito.
Ter o vendedor faturado menos do que devia
• Neste caso, é necessário aumentar o valor da fatura, emitindo
uma nota de débito.

49
Após boa cobrança

O recibo
• É o documento que é emitido pelo
vendedor, após a confirmação de
boa cobrança dos valores.

50
Para a Gestão de stocks

Interessa o documento que acompanha o produto


• Guia de remessa

Funções
• Acompanhar a mercadoria
• Proceder à conferência dos artigos

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Após a conferência

Os artigos entram no sistema de gestão de Stocks


• Guia de entrada
• Após conferência das existências:
Ficha de armazém (por produto)
• Onde se procede à gestão das entradas e saídas do produto.

52
Circuito Administrativo da
Gestão de Stocks
Na compra
Registo de entrada
Guia de Remessa Ficha de Armazém
Guia de entrada

53
Circuito Administrativo da
Gestão de Stocks
Na venda
Registo de saída Ficha de
Requisições
Guia de Saída Armazém

54
A gestão do Stock

É centralizada
•Ficha de Armazém

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A gestão administrativa de stocks
Permite saber
• A quantidade disponível de bens nos armazéns da empresa;
• O valor das perdas e deteriorações sofridas pelos bens do
armazém;
• Determinar com segurança qual o momento em que se
deve desencadear um novo processo de requisição de bens;
• Evitar a deterioração dos bens armazenados.

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Organização das compras de stocks

O serviço de compras centralizado


• Contactar o mercado abastecedor de uma maneira
exaustiva;
• Entrevistar os vendedores;
• Conhecer os processos de fabrico de bens a comprar
através de visita às fábricas das empresa fornecedoras;
• Assistir a feiras e reuniões de natureza comercial;
• Acompanhar flutuações dos preços dos bens;

57
Fases de um processo
de compra

58
Escolha do Receção e

Passos do processo
Constatação
da
necessidade
Pesquisa do
fornecedor
fornecedor
e efetivação
do pedido
controlo das
entregas
• Serviço de
• Escolhido
de compras
de compra receção
• O serviço • Ficheiro o
fornecedor (confere
não por bens Guia de
encomenda comprados • Elabora-se
a Nota de Remessa)
sem • Ficheiro de
solicitação Encomenda • Serviço de
fornecedor Compras
• Requisição es (procede à
• Catálogos e gestão
listas de documental).
preços • Serviço de
• Informaçõe contabilidad
s dos e(procede ao
fornecedor pagamento)
es.
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Organização de
Arquivo e
Documentos

6
0
A desorganização :
Provoca desperdício de
tempo
Implica refazer o
trabalho
Aumenta o stress entre
funcionários

61
Funções do arquivo

Guardar

Recuperar
• Informações de forma segura.

62
Conceito de arquivo

É toda a coleção de documentos


conservados, visando a utilidade
que terão futuramente.

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Métodos de arquivo
Numérico
Alfabético Alfanumérico
simples

Especifico ou
Simplificado
por assunto

64
Métodos do arquivo
Número Combinação
Letra
número/letra

Não é propriamente
Assunto um método. (Reúne
(dificuldade
em num só móvel as
especificar) vantagens de todos
eles).

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Tipos de arquivo
Prosseguimento Ativo Inativo Morto
(Folow –up) (Temporário) (Intermédio) (Permanente)
• São arquivadas • Inclui os • Contém • Documentos
cópias de documentos de documentos de que já não se
documentos uso corrente . menor utilizam (no
que aguardam frequência de uso corrente);
proveniências uso, que ainda a possibilidade
em datas podem ter de virem a ser
determinadas. relevância no usados é
trabalho praticamente
diário. nula.

66
Organização material
de stocks

6
7
O que é um Stock?

É toda a matéria, produto ou


mercadoria que se encontra armazenado
na empresa, à espera de uma futura
utilização pelos serviços utilizadores.

68
69

Diferenças de Stock
Empresa Industrial Empresa Comercial
Matérias- primas Mercadorias
Matérias subsidiárias Embalagens
Produtos em curso
Produtos acabados
Produtos sobresselentes
Combustíveis
Embalagens
70

A questão principal do Pequenas quantidades de

stockEconomizar espaço de
Manutenção de stocks elevados
Fazer face à penúria;
stock

Assegurar o consumo armazenagem;


regular do produto; Evitar a deterioração de
Usufruir benefícios determinados produtos;
económicos pela compra Menor possibilidade de se
de grandes quantidades; constituírem monos;
Evitar compras demasiado Menor capital investido.
frequentes;
Finalidades especulativas.
As atividades da
Conjunto de tarefas que têm como objetivo arrumar, movimentar e


gestão material de
defender os bens nos armazéns próprios ou alugados pela empresa.
Minimizar os custos de armazenagem;

Stock
• Evitar a deterioração dos materiais armazenados;
• Facilitar a correta identificação de cada material ou produto;
• Racionalizar as movimentações dentro do armazém, tanto nas
operações de receção como de fornecimento aos serviços
requisitantes;
• Promover o oportuno e correto fornecimento dos bens
requisitados.

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Uma outra forma de
Just in Time

Gestão
• Sistema de administração da produção que determina que nada
deve ser produzido, transportado ou comprado antes da hora
certa;
• Setor que mais beneficia – setor automóvel.

A filosofia do JIT
• O stock de matérias é mínimo;
• Suficiente para poucas horas de produção;
• Fornecimento em pequenos lotes, na frequência desejada
(treina-se os fornecedores).

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Vantagens
Redução de custos;
Melhoria da qualidade;
Aumento da flexibilidade, através da resposta do sistema,
atingido pela redução dos tempos de processamento;
Aumento do fluxo;
Maior confiança na qualidade do produto, atingida através da
melhor visibilidade dos problemas e soluções dos mesmos.

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Desvantagens
Precisa de procura estável para gerir o fluxo, o que sabemos não
ser possível pelas oscilações do mercado.
Muita variedade de produtos tende a complicar o roteiro de
produção. Há ainda o risco de interrupção da produção por
falta de stocks, aliado a problemas como quebras, greves,
entre outros problemas.
Em muitas empresas, a visão que têm de JIT é usar a filosofia de
forma míope, apenas para reduzir custos e aumentar lucros.
Essa visão é enganosa, uma vez que se trata de um processo
de longo prazo, dinâmico e que envolve outros fatores
(qualidade e satisfação do cliente) como visão estratégica.

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Comparação entre JIT e
Item Visão tradicional Just in time

a visão tradicional
Qualidade Conseguida com muito Decorrência natural do
investimento e custo alto. trabalho
benfeito na primeira vez.
Mão –de- obra Obedece às ordens Participa e influencia a
superiores. produção.
Erros São aceitáveis, resta corrigi- Base do processo de melhoria.
los.
stocks Mantêm a produção, Ocultam problemas, devem ser
funcionando. evitados
Lead-time – Maior tempo, melhor Deve ser reduzido ao mínimo.
Tempo de produção.
espera
Filas Necessárias para manter a Não deve haver filas, a
velocidade máxima das produção
máquinas. deve ser a tempo (just in
time), 75
Comparação entre
Item Visão tradicional Just in time
Custos
JIT e a visão
Redução, através do
incremento no uso de
Redução, através da
velocidade com que o produto

tradicional
máquinas; altas taxas de passa pela fábrica.
produção.
Flexibilidade Pelo excesso da capacidade, Pela redução de todos os
de tempos
equipamentos, de stocks e gastos em todas as etapas
de internas da organização.
despesas administrativas.
Fluxo Empurrado através da Puxado através da fábrica.
fábrica.

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