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Imunodiagnóstico da
Sífilis
Novembro de 2018
Sífilis
•Treponema pallidum.
• Doença importante devido:
1. Caráter cosmopolita
2. Elevada virulência e capacidade de invasão do microrganismo.
3. Forma congênita grave
4. Evolução crônica de forma inaparente (períodos de atividade com características
clínicas, imunológicas e histopatológicas distintas, intercalados por períodos de
latência, durante os quais não se observa a presença de sinais ou sintomas).
5. Aumenta significativamente o risco de se contrair a infecção pelo HIV e acelera a
evolução da infecção pelo HIV para a AIDS.
Agente etiológico – Treponema pallidum
•Nos testes de floculacão, são detectados anticorpos IgM e IgG contra o material lipidico
liberado pelas células danificadas em decorrência da sífilis, e possivelmente contra a
cardiolipina liberada pelos treponemas.
• São úteis nos casos em que os testes não treponêmicos apresentam pouca sensibilidade
(sífilis tardia).
• Elisa
• Hemoaglutinação – TPHA
Recém-nascido
A) Nos recém-nascidos de mães com sífilis não tratada ou inadequadamente
tratada, independentemente do resultado do VDRL do recém-nascido,
realizar:
• raio X de ossos longos,
• punção lombar (na impossibilidade de realizar este exame, tratar o caso como
neurossífilis), e outros exames quando clinicamente indicados.
Diagnóstico
Recém-nascido
B) Nos recém-nascidos de mães adequadamente tratadas:
• realizar o VDRL em amostra de sangue periférico do recém-nascido;
• se este for reagente ou na presença de alterações clínicas, realizar raio X de
ossos longos e punção lombar.
Fluxogramas para Diagnóstico da Sífilis
CASO CLÍNICO
Paciente do sexo masculino, 26 anos, de cor preta, solteiro, procedente do Rio de Janeiro - Brasil,
internado na Sétima Enfermaria do Hospital Geral da Santa Casa da Misericórdia do Rio de Janeiro
(SCMRJ) para investigação de lesões cutâneas nos pés e nas mãos, alopecia, febre não aferida,
artralgia e perda ponderal de 8 Kg no último ano. O paciente referiu diagnóstico de hepatite B e
infecção pelo HIV há três anos, além de história pregressa de gonorréia tratada há quatro anos.
Há seis meses foi investigado no ambulatório de dermatologia para síflis e hanseníase. Foi
submetido aos testes de VDRL e FTA-Abs, ambos negativos, baciloscopia para hanseníase negativa
e contagem de linfócitos T CD4 de 600 células/mm .
O exame físico da internação mostrava um paciente emagrecido, hipocorado, febril, com alopecia,
lesão exulcerada na narina esquerda e lesões ertitemato-descamativas nas regiões palmo-
plantares. Apresentava também máculas eritematosas com descamação na fronte e nariz, lesões
em placas eczematosas, nos cotovelos, punhos, joelhos, tornozelos; ulcerações de bordas rasas e
fundo limpo no corpo do pênis. Linfonodos palpáveis nas cadeias pré-auriculares e retroauriculares,
submandibular, submentoniana, cervicais posterior, anterior e profunda, todos de até 1 cm de
diâmetro, com consistência fbroelástica, móveis e indolores.
CASO CLÍNICO
O paciente foi tratado com penicilina G cristalina 20 milhões UI/dia, intravenosa, por duas
semanas, seguido por três doses de penicilina