Sie sind auf Seite 1von 133

FUNDAMENTOS DE

RISK MANAGEMENT 1

APOSTILA

Prof. Alexandre Jorge Chaia


Outubro - Dezembro 2004
2

RISCOS FINANCEIROS
NAS CORPORAÇÕES
GESTÃO EMPRESARIAL
DIMENSÃO RISCO 3

A Gestão Empresarial Moderna fundamenta-se na maximização da


relação risco-retorno dos acionistas pelos gestores do negócio
através de estratégias empresariais consistentes

Acionistas
Injeção de
Retorno
Capital EMPREENDIMENTO

Estratégia Empresarial
Riscos Assumidos
GESTÃO EMPRESARIAL
MODELO DE DECISÃO 4

Avaliação de investimentos Avaliação de investimentos


com mesmo nível de risco com riscos diferentes

Retorno Mercado Capitais Retorno Mercado Capitais


(Benchmark ) (Benchmark )

Zona de Aceitação Zona de Aceitação


RII CII RII CII

RI CI

RI CI

Rf Rf
Risco Risco
b bI bII

Visão tradicional orientada a resultado (unidimensional) pode


levar a decisões equivocadas  Gestor opta sempre por CII
DEFINIÇÃO DE RISCO
5

Incerteza existe quando mais eventos podem ocorrer do que


realmente irão acontecer

JOGO CLIMA MERCADO

1
2
3
4
5
6

Risco é a incerteza que afeta o bem estar dos indivíduos


Desvios em relação ao valor esperado no futuro decorrem do grau de
incerteza e podem gerar resultados adversos
 Resultado = Valor Efetivo - Valor Esperado
VALOR ESPERADO E DISPERSÃO
6

Hoje Data Futura

Cenário Probab. (P) Valor (V)


1 10% 120
2 30% 115
E ( Valor ) 3 40% 105
4 15% 95
5 5% 85

E ( Valor ) = S P * V = (0,1 * 120) + (0,3 * 115) + (0,4 * 105) + (0,15 * 95) + (0,05 * 85)
E ( Valor ) = $ 107 ( na data futura )

Situação de Risco: o Valor Esperado é 107, mas na data futura o Valor Efetivo
poderá ser maior ou menor  Dispersão = Risco
VALOR ESPERADO E DISPERSÃO
7

Cenário Probab. Valor Resultado Cenário Probab. Valor Resultado


1 10% 120 13 1 0% 120 13
2 30% 115 8 2 30% 115 8
3 40% 105 -2 3 60% 105 -2
4 15% 95 -12 4 10% 95 -12
5 5% 85 -22 5 0% 85 -22
m 107 - m 107 -
s - 9,1 s - 6,0

P P

-s +s -s +s

m m

m = média = esperança matemática = valor esperado


s = desvio padrão = erro = dispersão em torno da média
ATIVIDADE EMPRESARIAL
FONTES DE RISCO 8

R$/US$ US$ Ganho Esperado


100
Exportação 2,50 R$ 50
de equipamento
produzido
com insumos
nacionais R$ R$ R$
50 50 100

R$/US$ US$ Ganho Efetivo R$/US$ US$ Ganho Efetivo


100 100
2,00 R$ 20 (-30) 3,00 R$ 80 (+30)

R$ R$ R$ R$ R$ R$
50 50 80 50 50 120

Resultado cambial = - R$ 50 Resultado cambial = +R$ 50


Resultado industrial = +R$ 20 Resultado industrial = - R$ 20

O RESULTADO DA ATIVIDADE EMPRESARIAL ESTÁ


SUJEITO A DIFERENTES FONTES DE RISCO
PHILIPPE JORION
TIPIFICAÇÃO DOS RISCOS 9

 Riscos Estratégicos
Efeitos de mudanças fundamentais no ambiente econômico e político

 Riscos do Negócio (Business Risks)


Efeitos de mudanças inerentes ao mercado em que a empresa opera
(inovações tecnológicas, regulamentação, marketing, etc.)

 Riscos Financeiros
Impactos de cenários não antecipados sobre exposições financeiras

Crédito Mercado Outros


Perdas decorrentes de Perdas decorrentes de  Risco de Liquidez
mudanças na perspectiva mudanças nos preços de  Risco Legal
de cumprimento das mercado  Risco Operacional
obrigações de contra- Taxas de juros
partes Taxas de câmbio
Ações e Commodities
FUNDAMENTOS DE RISK MANAGEMENT
ESTRUTURA DO CURSO 10

Risco de
Mercado
Riscos
Financeiros
Risco de
Crédito

Fundamentos de Motivações para


Risk Management Gestão de Risco

Aspectos
Organizacionais
Gestão de Risco
Empresarial
Riscos
Operacionais

Formas de
Controle de Risco
11

VISÃO GERAL DA
MENSURAÇÃO DE RISCOS
MENSURAÇÃO DE RISCOS
CONCEITOS 12

Mensuração das Decisão sobre o


Identificação das
expectativas de perda tratamento a ser dado a
fontes de risco
de maior relevância cada risco relevante

 O objetivo da administração financeira é a tomada de decisões


para maximizar o valor esperado da empresa (valor de mercado)
 Risco é a possibilidade de desvios futuros no valor de mercado
em relação ao valor esperado (VM0)
A realização de cada um dos eventos incertos representa um cenário
Risco = DVM = VMCenário - VM0
 A métrica de risco (variação futura de valor) é idêntica à métrica
de resultado (variação passada de valor)
Resultado = DVM = VMT - VMT - t (T  0)

MEDIDAS MODERNAS DE RISCO


FUNDAMENTAM-SE NO CONCEITO DE VALOR DE MERCADO
VALOR DE MERCADO
METODOLOGIA GENÉRICA 13

VALOR DE MERCADO = QUANTIDADE * PREÇO UNITÁRIO DE MERCADO

Preço Unitário de Mercado: Valor de equilíbrio em determinado


momento que reflete as reais condições de oferta e demanda pela
unidade de um bem
A Marcação a Mercado não é possível quando não existem
preços de mercado facilmente observáveis. Nesses casos a
solução alternativa é a Marcação a Modelo

Mercados eficientes e líquidos Mercados ilíquidos

Preços de mercado Modelos teóricos de avaliação


Marcação a mercado Marcação a modelo
(Mark-to-market) (Mark-to-model)
MARCAÇÃO A MERCADO
INSTRUMENTOS DE RENDA FIXA 14

 Quando preços de ativos de renda fixa não existem ou não são


confiáveis, podem-se tratar os fluxos de caixa com vencimento
em diferentes datas como Quantidades e as taxas da Estrutura
Temporal de Taxas de Juros (ETTJ) apropriada como Preços
Unitários de Mercado

FC1 FC2 FC3 FC4 FC5


i Quantidades

ETTJ Preços de Mercado

Prazo VM  Q * P
FC1 FC2 FC3 FC4 FC5 1
MtM = + + + + VM  FC t *
(1+i1) (1+i2) (1+i3) (1+i4) (1+i5)
1  i t t
ESTRUTURA TEMPORAL
DE TAXAS DE JUROS 15

 É a representação dos custos de oportunidade para aplicação ou


captação de recursos financeiros em função dos prazos de
vencimento dado o nível de risco de crédito
i (%)

Rating 3

Rating 2

Rating 1

Curva Base

Prazo
INSTRUMENTOS DE RENDA FIXA
VALOR CONTÁBIL Vs. VALOR DE MERCADO 16

APROPRIAÇÃO CONTÁBIL

VI * 1  r 
t1
VI 252 VF

0 t1 (hoje) t2

Valorização na “curva do papel”  r% a.a.  VF VI  t 2 - 1


252

VALOR DE MERCADO (MtM)

VF 1  i 
t 2 - t1
VI 252 VF

0 t1 (hoje) t2

Valorização na “curva de mercado”  i% a.a. = taxa de mercado hoje para vencimento t2


INSTRUMENTOS DE RENDA FIXA
FORMAS DE REPRESENTAÇÃO 17

REPRESENTAÇÃO NA FORMA DE RAZONETE CONTÁBIL

ATIVO PASSIVO

TÍTULO PÚBLICO (42 DIAS) CDI-OVER


$ 2.500 $ 4.000

EMPRÉSTIMOS (21 DIAS) CDB (63 DIAS)


$ 2.500 $ 1.000

REPRESENTAÇÃO REPRESENTAÇÃO EM
LEGAL FLUXO DE CAIXA
Tipo de instrumento: CDB 1.046,64
Valor Nominal: R$1.000
Transformação
Exige conhecimento
Taxa de Juros: 20%a.a. de matemática financeira
e convenções de mercado
Prazo: 63 dias úteis 0 63 Tempo
DU
ESTRUTURA TEMPORAL
DE TAXAS DE JUROS 18

 A partir de instrumentos com diversos vencimentos (vértices) é


possível construir a Estrutura Temporal de Taxas de Juros de
diversas moedas empregando-se metodologias de interpolação
e de extrapolação

Taxa Vértice
R4
R3
R2
R1
Interpolação

T0 T1 T2 T3 T4 Prazo
ESTRUTURA TEMPORAL
DE TAXAS DE JUROS 19

www.bmf.com.br  Boletim Informativo  Indicadores  Taxas Referenciais BM&F


OPERAÇÕES FINANCEIRAS
FORMAS DE ADIÇÃO DO SPREAD 20

 O acréscimo do spread pode ser de três tipos:


 Aditivo - Soma simples do spread ao indexador
FCAP = [ 1 + (Indexador % + Spread %) * t ]
 Multiplicativo - Multiplicação do FCAP do spread pelo FCAP do indexador
FCAP = [ (1 + Indexador %)t * (1 + Spread %)t ]
 % da taxa efetiva diária (%CDI Over) - Acumulação dos fatores de capitalização diários
resultantes da aplicação do percentual negociado (a) à taxa over efetiva
FCAP = P ( 1 + a * Taxa over diária efetiva )
 A taxa de juros pré-fixada para 126 dias úteis é 23% a.a.. Calcule o fator de
capitalização para operação de mesmo prazo remunerada a 95% do CDI-Over e o
spread multiplicativo sobre o CDI-Over acumulado

126
  
FCAP   1  0,23
1
252 - 1 * 0,95  1  1,103331
  
252
 1,103331  126

Spread    - 1  - 1,0293% a.a.


 1  0,23252 
126
 
21

MODELOS DE MENSURAÇÃO
GERAÇÃO DE CENÁRIOS
MENSURAÇÃO DE RISCOS
GERAÇÃO DE CENÁRIOS 22

RISCO = D VALOR MERCADO = VALOR MERCADOCenário - VALOR MERCADO0

Risco = D VMCenário = (QuantidadeCenário * PreçoCenário) - (Quantidade0 * Preço0)

Hipótese Simplificadora  QuantidadeCenário = Quantidade0

D VMCenário = Quantidade * (PreçoCenário - Preço0) = Quantidade * D Preço

PCenário 1
PCenário 2
O maior desafio na implementação de
P0 .
. metodologias modernas de mensuração de
.
riscos é o estabelecimento de probabilidades de
PCenário n-1
ocorrência de cenários futuros de preços e taxas
PCenário n
GERAÇÃO DE CENÁRIOS
TIPOLOGIA 23

Cenário Determinístico

Preço PCenário
Cenários Probabilísticos Contínuos

P0 Preço
Tempo

Cenários Probabilísticos Discretos


Probab.
Preço PCen.1 (10%)

PCen.2 (30%)

PCen.3 (40%) P0

PCen.4 (15%)
P0
PCen.5 (05%) Tempo

Tempo
GERAÇÃO DE CENÁRIOS
METODOLOGIAS 24

Dados Históricos Estatística

Medidas
Novos Instrumentos
de Apoio à Decisão de

Risco

Conjuntura Julgamento

Expertise

Capaz de abordar situações onde


dados históricos não existem
GERAÇÃO DE CENÁRIOS ESTATÍSTICOS
PROJEÇÃO POR SIMULAÇÃO HISTÓRICA 25

 Gerar cenários de crise de 1 dia para o preço da Telemar PN com base em:
Preço de fechamento do dia 03/08/2004 = R$ 40,00
Período histórico de crise = Eleição presidencial de 2002
Cenários Históricos Cenários Simulados
Preço Retorno Preço de Preço
Data
por lote Logarítmico Abertura Simu. Hist.
29/05/02 28,70 - 40,00 -
31/05/02 28,71 0,03%
03/06/02 28,02 -2,43%
40,00
40,00
40,01
39,04
Ativo de Risco
04/06/02 27,76 -0,93% 40,00 39,63
05/06/02 28,42 2,35% 40,00 40,95 O preço esperado é 40,00
06/06/02 27,57 -3,04% 40,00 38,80
07/06/02 28,29 2,58% 40,00 41,04 mas na data futura o
10/06/02 29,55 4,36% 40,00 41,78
11/06/02 28,06 -5,17% 40,00 37,98
12/06/02 27,49 -2,05% 40,00 39,19
preço efetivo poderá
13/06/02 27,07 -1,54% 40,00 39,39
14/06/02 26,58 -1,83% 40,00 39,28 ser maior ou menor
17/06/02 26,95 1,38% 40,00 40,56
18/06/02 26,90 -0,19% 40,00 39,93
19/06/02
20/06/02
25,97
24,69
-3,52%
-5,05%
40,00
40,00
38,62
38,03
A dispersão de preços
21/06/02 23,11 -6,61% 40,00 37,44
24/06/02 24,46 5,68% 40,00 42,34 representa o grau de
25/06/02 24,32 -0,57% 40,00 39,77
26/06/02 23,87 -1,87% 40,00 39,26 incerteza do ativo
27/06/02 25,09 4,98% 40,00 42,04
GERAÇÃO DE CENÁRIOS ESTATÍSTICOS
PROJEÇÃO POR SIMULAÇÃO HISTÓRICA 26

Retorno Preço
5,68 42,34
4,98 42,04

20 Cenários projetados para o próximo dia


4,36 41,78
2,58 41,04
2,35 40,95
Retornos nos 20 dias observados 1,38 40,56
0,03 40,01
-0,19 39,93
-2,43
-0,93

-3,04

-5,17
-2,05
-1,54

-1,83

-0,19
-3,52
-5,05
-6,61

-0,57
-1,87
0,03

2,35

2,58

4,36

1,38

5,68

4,98
-0,57 39,77
-0,93 39,63
-1,54 39,39
Retorno Probabilidade -1,83 39,28
r > 5,50 5% -1,87 39,26
-2,05 39,19
5,50 > r > 2,50 15% -2,43 39,04

Prob PC  
1 -3,04 38,80
2,50 > r > - 2,50 55%
-3,52 38,62
N
- 2,50 > r > - 5,50 20% -5,05 38,03
-5,17 37,98
r < - 5,50 5% -6,61 37,44
GERAÇÃO DE CENÁRIOS ESTATÍSTICOS
CLASSES DE MODELOS 27

PARAMÉTRICOS Vs NÃO PARAMÉTRICOS


 O fenômeno descrito (variação de preços de mercado) apresenta distribuição
irregular e discreta de probabilidades
A metodologia Simulação Histórica preserva a integridade dos dados observados e
exige uso intensivo de capacidade computacional  Método Numérico

 A distribuição de freqüência de retornos de ativos financeiros aproxima-se da


Distribuição Normal
Fórmula teórica (matemática) e dois parâmetros permitem a descrição do
conjunto de dados de forma contínua  Método Paramétrico
PREÇO DE ATIVOS FINANCEIROS
OBSERVAÇÃO EMPÍRICA DO MERCADO 28

Distribuição de Preços Distribuição de Retornos Contínuos


Log-Normal Normal

Transformação
estatística
da variável
Rt = ln (Pt / Pt-1)

Modelos representam simplificações  Hipótese da normalidade de retornos

A distribuição normal pode ser descrita por dois parâmetros:


Média (m)
 Retorno passado não é indicador de retorno futuro  RandomWalk
 O dado estatístico é normalmente desprezado na análise financeira
Desvio Padrão (s)
 Representa o grau de incerteza com relação a movimentos futuros  Volatilidade
 Assume-se que a variabilidade futura mantenha-se no patamar observado no passado
PREÇO DE ATIVOS FINANCEIROS
PROJEÇÃO BASEADA EM DADOS HISTÓRICOS 29

Preço Ativo A  Alta Variabilidade


Análise Valor
Histórica Inferência Estatística Esperado
Valores
Possíveis
(90%) sA
sA

Hoje 6 Meses Tempo

Preço Ativo B  Baixa Variabilidade


Análise Valor
Histórica Inferência Estatística
Esperado
Valores
Possíveis
(90%)
sB
sB

Hoje 6 Meses Tempo


PREÇO DE ATIVOS FINANCEIROS
PROPRIEDADES DA DISTRIBUIÇÃO NORMAL 30

1% m - 2,33s m
5% m - 1,65s
10% m - 1,28s
90% m + 1,28s
95% m + 1,65s
99% m + 2,33s
PREÇO DE ATIVOS FINANCEIROS
PROJEÇÃO PARAMÉTRICA 31

Preços Preços
em T0 A distribuição log-normal de preços, em TV
baseada no Movimento Browniano
Geométrico, é dada pela equação

S v  S * ei * t  α * σ * t   F * eα * σ * t 
Freqüência
Distribuição Distribuição
normal log-normal
dos retornos s s dos preços

Probabilidade
a m
F

t dias (taxa de juros do período = i)


T0 TV Tempo (T)
GERAÇÃO DE CENÁRIOS ESTATÍSTICOS
PROJEÇÃO PARAMÉTRICA 32

 Gerar cenários de crise de 1 dia para o preço da Telemar PN com base em:
Preço de fechamento do dia 03/08/2004 = R$ 40,00
Período histórico de crise = Eleição presidencial de 2002
Cenários Históricos Cenários Simulados
Preço Retorno Nº Desvios- Preço
Data Probabilidade
por lote Logarítmico Padrão (a) Paramétrico
29/05/02 28,70 - 5% 1,64 42,30
31/05/02 28,71 0,03% 10% 1,28 41,78
03/06/02 28,02 -2,43% 15% 1,04 41,43
04/06/02 27,76 -0,93% 20% 0,84 41,16
05/06/02 28,42 2,35% 25% 0,67 40,93
06/06/02 27,57 -3,04% 30% 0,52 40,72
07/06/02 28,29 2,58% 35% 0,39 40,53
10/06/02 29,55 4,36% 40% 0,25 40,35
11/06/02 28,06 -5,17% 45% 0,13 40,17
12/06/02 27,49 -2,05% 50% 0,00 40,00
13/06/02 27,07 -1,54% PC = 40 * e0,03397 * a 55% -0,13 39,83
14/06/02 26,58 -1,83% 60% -0,25 39,66
17/06/02 26,95 1,38% 65% -0,39 39,48
18/06/02 26,90 -0,19% 70% -0,52 39,29
19/06/02 25,97 -3,52% 75% -0,67 39,09
20/06/02 24,69 -5,05% 80% -0,84 38,87
21/06/02 23,11 -6,61% 85% -1,04 38,62
24/06/02 24,46 5,68% 90% -1,28 38,30
25/06/02 24,32 -0,57% 95% -1,64 37,83
26/06/02 23,87 -1,87%
27/06/02 25,09 4,98%
Volatilidade diária 3,397%
VOLATILIDADE HISTÓRICA
CÁLCULO E PREVISÃO 33

 Medida de variabilidade do ativo em determinado período passado


 Pressupõe que a informação passada seja bom indicador do futuro
 Soluções práticas usuais
 Preços diários de fechamento
 Tempo medido em dias úteis

Data Preço Retorno (r)


t1 P1 -
t2 P2 ln(P2/P1)
t3 P3 ln(P3/P2)
t4 P4 ln(P4/P3)
... ... s (desvio padrão)  Volatilidade por dia útil ( s Anual  s Diário * 252 )

 Escolha da “janela temporal”  Qual o número mais apropriado de dados


históricos a serem utilizados?
 Longa série melhora a significância estatística
 Longa série pode piorar a análise em função da mudança de regime
0%
1%
2%
3%
4%
5%
6%
03/08/95

30/10/95

26/01/96

25/04/96

22/07/96

15/10/96

10/01/97

10/04/97

08/07/97

30/09/97

23/12/97

23/03/98

22/06/98

15/09/98
CÁLCULO E PREVISÃO
VOLATILIDADE HISTÓRICA

10/12/98

10/03/99

08/06/99

31/08/99
252 dias úteis
63 dias úteis

29/11/99
IBOVESPA FECHAMENTO - RETORNOS DIÁRIOS - JUL94 / JAN00
34
GERAÇÃO DE CENÁRIOS ESTATÍSTICOS
SIMULAÇÃO DE MONTE CARLO 35

MÉTODO NUMÉRICO E PARAMÉTRICO


Passo 1: Definir processo gerador de preços do ativo-base no vencimento  St
 2  

 μ σ  * t  σ * t * ε onde: e = amostra aleatória de a retirada de
 2   uma distribuição de probabilidades
St  S0 * e   

Passo 2: Extrair número aleatório da distribuição especificada (por exemplo


distribuição normal reduzida N[0; 1])  ei Freqüência

s=1 s=1
Passo 3: Repetir várias vezes (i  10.000)
ei 0
Vantagens da metodologia
 Permite inspeção da inteira distribuição de resultados
 Permite considerar todas as combinações possíveis de múltiplas variáveis aleatórias
 Admite especificação de distribuições de freqüência complexas
GERAÇÃO DE CENÁRIOS ESTATÍSTICOS
PROJEÇÃO POR MONTE CARLO 36

 Gerar cenários de crise de 1 dia para o preço da Telemar PN com base em:
Preço de fechamento do dia 03/08/2004 = R$ 40,00
Período histórico de crise = Eleição presidencial de 2002
Cenários Históricos Cenários Simulados (iMC = 10.000)
Preço Retorno Cenário Preço Preço
Data
por lote Logarítmico (ordenado) Monte Carlo Paramétrico
29/05/02 28,70 - 500 42,30 42,30
31/05/02 28,71 0,03% 1.000 41,78 41,78
03/06/02 28,02 -2,43% 1.500 41,43 41,43
04/06/02 27,76 -0,93% 2.000 41,16 41,16
05/06/02
06/06/02
28,42
27,57
2,35%
-3,04%
PC = 40 * e0,03397 * e 2.500
3.000
40,93
40,72
40,93
40,72
07/06/02 28,29 2,58% 3.500 40,53 40,53
10/06/02 29,55 4,36% 4.000 40,35 40,35
11/06/02 28,06 -5,17% 4.500 40,17 40,17
12/06/02 27,49 -2,05% 5.000 40,00 40,00
13/06/02 27,07 -1,54% 5.500 39,83 39,83
14/06/02 26,58 -1,83% Paramétrico e 6.000 39,66 39,66
17/06/02 26,95 1,38% 6.500 39,48 39,48
18/06/02 26,90 -0,19% Monte Carlo geram 7.000 39,29 39,29
19/06/02 25,97 -3,52% cenários iguais na 7.500 39,09 39,09
20/06/02 24,69 -5,05% hipótese de 8.000 38,87 38,87
21/06/02 23,11 -6,61% 8.500 38,62 38,62
24/06/02 24,46 5,68% normalidade 9.000 38,30 38,30
25/06/02 24,32 -0,57% da distribuição 9.500 37,83 37,83
26/06/02 23,87 -1,87% de retornos
27/06/02 25,09 4,98%
Volatilidade diária 3,397%
RISCO EM PROJETOS
SIMULAÇÃO DE MONTE CARLO 37

VARIÁVEL A VARIÁVEL B VARIÁVEL Z


NÚMERO NÚMERO NÚMERO
SORTEIOS
ALEATÓRIO A ALEATÓRIO B ALEATÓRIO Z
GERADORES DIST. UNIFORME DIST. NORMAL DIST. BINOMIAL

SIMULAÇÃO VALOR DE A VALOR DE B VALOR DE Z


DE CENÁRIOS SIMULADO i SIMULADO i SIMULADO i

MODELOS

Repete para
VARIÁVEL PROJETADA i = 1, 2, ... , n
VPi = f (Ai, Bi, ... Zi)

APRESENTAÇÃO
DOS RESULTADOS

ESTATÍSTICA
RISCO EM PROJETOS
SIMULAÇÃO DE MONTE CARLO 38

Geradores de Números Aleatórios


U (0; 1) N (0; 1) N (0; 1)

Simulação de Cenários

25% 50% 20% 5%

48 50 52 54 N (2,00;19%) N (3,00;12%)
Quantidade Cobre Preço US$ Cobre Câmbio R$/US$
(Dist. Julgamental) (Dist. Normal) (Dist. Normal)

Custo em Reais do Equipamento Nacional



P  400  100  Q Cobre * PCobre
US$

* Câmbio R$/US$
RISCO EM PROJETOS
DISTRIBUIÇÃO DE RETORNOS DIÁRIOS 39
14%
TAXA DE CÂMBIO R$/US$ - MAI99 / FEV00
12%

10%

8%

6%

4%
s = 12%a.a.
2%

0%
-5,75 -4,75 -3,75 -2,75 -1,75 -0,75 0,25 1,25 2,25 3,25

14%
COBRE COTADO EM US$ (CASH LME) - JAN98 / NOV02
12%

10%

8%

6%

4%

s = 19%a.a.
2%

0%
-4,50 -3,50 -2,50 -1,50 -0,50 0,50 1,50 2,50 3,50 4,50
40

MODELOS DE MENSURAÇÃO
VALUE AT RISK
MODELOS DE MENSURAÇÃO
MEDIDA DE SENSIBILIDADE 41

 Modelo Tradicional: Impacto no valor de mercado provocado


por um cenário de preço determinístico

DVMCenário = Q * DP = Q * (PCenário - P0)

Cenário Determinístico Resultado Determinístico


Preço PDeterministico Resultado
RDeterministico
P0
Tempo 0 Tempo

 A elevação generalizada das taxas de juros em 1% a.a. reduziria em


R$ 3.780 o valor de mercado de uma carteira com 1.000 LTN de 126
dias úteis de prazo (de R$ 912.871 para R$ 909.091)

MEDIDAS DE SENSIBILIDADE INDICAM O IMPACTO FINANCEIRO


DO CENÁRIO SEM INFORMAR A PROBABILIDADE DE REALIZAÇÃO
MODELOS DE MENSURAÇÃO
VALUE AT RISK 42

 Modelo Moderno: Impacto no valor de mercado provocado por


cenário de preço com dada probabilidade de não ser superado
Medida de risco mais objetiva (incorpora a variabilidade do mercado)
Conceito simples (valor monetário) e aceito internacionalmente (B.I.S.)
Possibilita a agregação de riscos de natureza diferente
Não representa “perda de pior hipótese”

Representação numérica da perda possível em dado intervalo


de tempo, com determinado grau de confiança

Valor
VaR95%, 1 dia = R$ 1.000.000

Interpretação: Existe 5% de chance que o resultado no


V0
dia seja uma perda
VaR95% superior a 1.000.000.
Ou seja, 1 vez a cada 20 dias (em média) a
perda
Prazo será superior ao VaR5%
de Reversão
T0 Tempo
MODELOS DE MENSURAÇÃO
VALUE AT RISK PARAMÉTRICO 43

DVMCenário = (PCenário - P0) * Q

PProb.[ a ]  P0 * e α * σ * t 
Preços
em TV


DVM Prob.[ a ] = Q * P0 * e α * σ * t  - P0 
= Q * P * e 
0
α*σ* t  - 1

 Q * P0 * α * σ * t

P0
VaR Horizonte
Prob.[ a ]
t
= VM 0 * α * σ * t
Prob.[a]

TV
MODELOS DE MENSURAÇÃO
VALUE AT RISK NÃO PARAMÉTRICO 44

DVMCenário = (PCenário - P0) * Q

Pd
PCenário  P0 * DVM DVMCen.1 (p1)
Pd - t DVMCen.2 (p2)

DVMCen.3 (p3)
Tempo
0
Preço PCen.1 (p1) DVMCen.4 (p4)

DVMCen.5 (p5)
PCen.2 (p2)

PCen.3 (p3)

P0 PCen.4 (p4)

PCen.5 (p5) VaR Horizonte


[1 - p ]
t
= Δ VM Cen.4
5
0 t Tempo
VALUE AT RISK
SIMULAÇÃO HISTÓRICA 45

 Carteira: 3.000 lotes de ações da Telemar PN


 Preço de fechamento no dia 03/08/04: R$ 40,00 por lote de ações
Cenários Históricos Cenários Simulados
Preço Retorno
Data Preço de Preço
por lote Logarítmico
Abertura Simulado D Valor (R$)
29/05/02 28,70 -
31/05/02 28,71 0,03% 40,00 - -
03/06/02 28,02 -2,43% 40,00 40,01 30
04/06/02 27,76 -0,93% 40,00 39,04 (2.880)
05/06/02 28,42 2,35% 40,00 39,63 (1.110)
06/06/02 27,57 -3,04% 40,00 40,95 2.850
07/06/02 28,29 2,58% 40,00 38,80 (3.600)
40,00 41,04 3.120
10/06/02 29,55 4,36%
40,00 41,78 5.340
11/06/02 28,06 -5,17%
40,00 37,98 (6.060)
12/06/02 27,49 -2,05%
40,00 39,19 (2.430)
13/06/02 27,07 -1,54% 40,00 39,39 (1.830)
14/06/02 26,58 -1,83% 40,00 39,28 (2.160)
17/06/02 26,95 1,38% 40,00 40,56 1.680
18/06/02 26,90 -0,19% 40,00 39,93 (210)
19/06/02 25,97 -3,52% 40,00 38,62 (4.140)
20/06/02 24,69 -5,05% 40,00 38,03 (5.910)
21/06/02 23,11 -6,61% 40,00 37,44 (7.680)
24/06/02 24,46 5,68% 40,00 42,34 7.020
25/06/02 24,32 -0,57% 40,00 39,77 (690)
26/06/02 23,87 -1,87% 40,00 39,26 (2.220)
27/06/02 25,09 4,98% 40,00 42,04 6.120
Volatilidade diária 3,397%
VALUE AT RISK
METODOLOGIAS 46

Ranking Valores 27% Distribuição Probabilística de Resultados Projetados - Carteira de Telemar


1º (7.680)
2º (6.060) 24%
3º (5.910)
4º (4.140) 21%
5º (3.600)
6º (2.880) 18%
7º (2.430)
8º (2.220) 15%
9º (2.160)
10º (1.830) 12%
11º (1.110)
12º (690) 9%
13º (210)
14º 30 6%
15º 1.680
16º 2.850
3%
17º 3.120
18º 5.340
19º 0%
6.120

(636)
(13.455)

(11.624)

(9.793)

(7.961)

(6.130)

(4.299)

(2.468)

1.195

3.026

4.858

6.689

8.520

10.352

12.183
20º 7.020
Média (738)

VaR npar (95 % com média) = - R$ 6.060 ( 2º Valor)


VaR npar (95 % centrado na média) = - R$ 5.322 (2º Valor - m = - R$ 6.060 + R$ 738)
VaR par (95%) = (40,00 * 3.000) * (-1,65) * 0,03397 = - R$ 6.726
EXEMPLO DE VALUE AT RISK
CARTEIRA CAMBIAL 47

 Apure o Value at Risk (para horizonte de um dia útil e 90% de intervalo de


confiança) relativo ao fator de risco Taxa de Câmbio para segunda-feira
19/01/04 empregando os métodos paramétrico (1,28 desvios-padrão na
distribuição normal padronizada) e não paramétrico (simulação histórica). A
carteira em análise apresenta exposição líquida ativa de U$ 1.000.000. Utilize a
série histórica de dólares a vista abaixo na geração dos cenários.
Data Câmbio Retorno Cenários D MTM
02/01/04 2,886
05/01/04 2,863
06/01/04 2,851
07/01/04 2,872
08/01/04 2,859
09/01/04 2,842
12/01/04 2,816
13/01/04 2,802
14/01/04 2,814
15/01/04 2,813
16/01/04 2,818
Desvio
MENSURAÇÃO DE RISCOS
OPERAÇÃO DE RENDA FIXA 48

 Valor de Mercado = Valor presente dos fluxos de caixa futuros


1
VM  Q * P  FC t *
Taxa 1  rt t Retorno Ativo = (1 + i)t * (1 + SC)t

Retorno do Ativo
Spread Crédito (SC)
Taxa de Mercado i
(ETTJ livre de riscos)

Prazo

 Na mensuração do Risco de Mercado assume-se que oscilações


na taxa de retorno decorrem exclusivamente de choques na
ETTJ livre de riscos (curva base)
Spread de crédito constante no horizonte de quantificação
FC 1
Valor de Mercado = *
1  SC t
1  i t
Valor Invariável
CARTEIRA DE RENDA FIXA
MEDIDA DE SENSIBILIDADE 49

Fluxos FC1 FC2 FC3 FC4 FC5


de Caixa

ETTJ1
i
ETTJ0
ETTJ
Cenário
[ determinístico
D ETTJ = 0,01%
]
Prazo

Monetary Duration = Valor de Mercado1 - Valor de Mercado0

Outras terminologias : PVBP, PV01, DV01


ESTRUTURA TEMPORAL
DE TAXAS DE JUROS 50

PRIMEIRO DIA ÚTIL DO MÊS - MARÇO A JUNHO DE 2003


36%

34%
Março 2003

32%

30%

Abril 2003
28%

26%
Maio 2003
24%
Junho 2003

22%
0 60 120 180 240 300 360 420 480 540 600 660 720
Prazo (dias úteis)
CARTEIRA DE RENDA FIXA
VALUE AT RISK 51

Fluxos FC1 FC2 FC3 FC4 FC5


de Caixa

i ETTJ95%

ETTJ ETTJ0

[ Cenários
probabilisticos ]
Prazo

Value at Risk 95% = Valor de Mercado 95% - Valor de Mercado 0


MODELOS DE MENSURAÇÃO
STRESS ANALYSIS 52

 Análise dos resultados gerados por eventos extremos


Representam uma pequena parcela dos cenários possíveis (outliers)
Metodologia de medida de sensibilidade para eventos extremos
Aplicável a preços/taxas de fatores de risco ou correlações entre eles

 Tipos de eventos extremos


Possíveis, mas nunca antes observados
 Cenários simulados por julgamento
Observados esporadicamente no passado
 Cenários simulados com base em dados históricos
 Extreme Value Theory (EVT)
53

AGREGAÇÃO DE
RISCOS DE MERCADO
RISCO DE MERCADO
MOEDA ESTRANGEIRA 54

AGREGAÇÃO DE FLUXOS DE CAIXA

Exportações VaR = R$ 150.000


(+)
Importações VaR = R$ 80.000
(+)
Dívida VaR = R$ 70.000
(=)
Exposição
Líquida VaR = R$ 45.000

FC i
VM  S R$ * 
$
1  qi

Fator de Risco 1: Cambial Fator de Risco 2: Taxa de Juros


RISCO DE MERCADO TOTAL
AGREGAÇÃO DOS DIVERSOS FATORES 55

VaR Total
Risco Total R$ 250.000

Risco Cobre Risco Dólar Risco Real Risco Aço

Risco Risco Risco Risco Risco


Preço Câmbio Juros Juros Preço

VaR Cobre VaR Dólar VaR Reais VaR Aço


R$ 25.000 R$ 300.000 R$ 50.000 R$ 10.000
ATIVOS COM RISCO
DIVERSIFICAÇÃO DOS INVESTIMENTOS 56

n
Retorno da Carteira   Wi  R i
W = Percentual do valor do ativo i na
composição da carteira (weight)
i 1
n n
Risco da Carteira   W  W  σ
i  1 j 1
i j i  σ j  ρ i,j

Para dois ativos (n  2)


Retorno da Carteira  W1  R 1   W2  R 2 

Risco Carteira  W1  σ1 2  W2  σ 2 2  2  W1  W2  σ1  σ 2  ρ1,2


Se : ρ  1  σ carteira  W1  σ 1   W2  σ 2 
RISCO DE MERCADO TOTAL
VALUE AT RISK CORRELACIONADO 57

VaR total para 2 fatores de risco

VaR p = VaR + VaR + 2  VaR 1  VaR 2  ρ12


2
1
2
2

VaR total para n fatores de risco


 T
VaR p  V  R  V

Onde,  1 ρ12 ρ13  ρ1n 


 

V  VaR 1 , VaR 2 ,  , VaR n 
 ρ 21 1 ρ 23  ρ 2n 
R   ρ 31 ρ 32 1  ρ 3n 
T   
V  Matriz Transposta de V       
 
 ρn1 ρn2 ρn3  1 
RISCO DE MERCADO TOTAL
VALUE AT RISK POR SIMULAÇÃO HISTÓRICA 58

Data  03/08/04 POSIÇÃO COMPRADA


TNLP4: 40,00 e PTAX: 3,05 3.000 lotes de TNLP4 e 100.000 Dólares
Cenários Históricos Cenários Simulados Choques Simulados (R$)
Data
Preço TNLP4
Preço PTAX
Preço Preço D Valor D Valor D Valor
(1.000 ações) TNLP4 PTAX TNLP4 PTAX Total
29/05/02 28,70 2,520 - - - - -
31/05/02 28,71 2,522 40,01 3,052 30 200 230
03/06/02 28,02 2,541 39,04 3,073 (2.880) 2.300 (580)
04/06/02 27,76 2,570 39,63 3,085 (1.110) 3.500 2.390
05/06/02 28,42 2,609 40,95 3,096 2.850 4.600 7.450
06/06/02 27,57 2,642 38,80 3,089 (3.600) 3.900 300
07/06/02 28,29 2,671 41,04 3,083 3.120 3.300 6.420
10/06/02 29,55 2,637 41,78 3,011 5.340 (3.900) 1.440
11/06/02 28,06 2,666 37,98 3,084 (6.060) 3.400 (2.660)
12/06/02 27,49 2,749 39,19 3,145 (2.430) 9.500 7.070
13/06/02 27,07 2,692 39,39 2,987 (1.830) (6.300) (8.130)
14/06/02 26,58 2,718 39,28 3,079 (2.160) 2.900 740
17/06/02 26,95 2,682 40,56 3,010 1.680 (4.000) (2.320)
18/06/02 26,90 2,670 39,93 3,036 (210) (1.400) (1.610)
19/06/02 25,97 2,703 38,62 3,088 (4.140) 3.800 (340)
20/06/02 24,69 2,751 38,03 3,104 (5.910) 5.400 (510)
21/06/02 23,11 2,791 37,44 3,094 (7.680) 4.400 (3.280)
24/06/02 24,46 2,827 42,34 3,089 7.020 3.900 10.920
25/06/02 24,32 2,800 39,77 3,021 (690) (2.900) (3.590)
26/06/02 23,87 2,858 39,26 3,113 (2.220) 6.300 4.080
27/06/02 25,09 2,859 42,04 3,051 6.120 100 6.220
Volatilidade 3,397% 1,297% Média (738) 1.950 1.212
RISCO DE MERCADO TOTAL
VALUE AT RISK 59

CÁLCULO DOS RISCOS INDIVIDUAIS


VaR não paramétrico VaR paramétrico
VaR(95%) = 2º pior cenário-média VaR(95%) = Valor de Mercado*1,65*s
TNLP4 (5.322) TNLP4 (6.726)
PTAX (5.950) PTAX (6.526)
Total Sincronizado (4.802)

AGREGAÇÃO PARAMÉTRICA DE RISCOS INDIVIDUAIS

VaR p = VaR 12 + VaR 22  2  VaR 1  VaR 2  12


TNLP4 x PTAX = - 0,3375
VaR não paramétrico VaR paramétrico
 VaR Total  VaR Total
-1,00 (628) -1,00 (200)
-0,34 (6.508) -0,34 (7.629)
0,00 (7.983) 0,00 (9.372)
1,00 (11.272) 1,00 (13.252)
60

CONTROLE DOS
RISCOS DE MERCADO COM
INSTRUMENTOS DERIVATIVOS
RISCOS DE MERCADO
COMPONENTES DA GESTÃO 61

GESTÃO DE RISCO: ADMINISTRAÇÃO DE RESULTADOS


FUNDAMENTADA NA MENSURAÇÃO DOS
RISCOS E CONTROLE DAS EXPOSIÇÕES

 Componentes para Mensuração do Risco


Exposição: componente controlável
Evento: ocorrência não controlável

Exposição Resultado

Evento
RISCOS DE MERCADO
EXPOSIÇÃO 62

R$/US$ US$ Ganho Esperado


100 Ativo Passivo
Exportação 2,50 R$ 50
de equipamento Receita Despesa
produzido US$ R$
com insumos
nacionais R$ R$ R$
50 50 100

R$/US$ US$ Ganho Efetivo R$/US$ US$ Ganho Efetivo


100 100
2,00 R$ 0 (-50) 3,00 R$ 100 (+50)

R$ R$ R$ R$ R$ R$
50 50 100 50 50 100
RISCOS DE MERCADO
ESTRATÉGIA DE HEDGE 63

R$/US$ US$ Ganho Esperado


100 Ativo Passivo
Exportação 2,50 R$ 50
de equipamento Receita Despesa
produzido US$ R$
com insumos R$ 250 US$ 100 Ativo Passivo
nacionais R$ R$ R$
50 50 100 R$ US$

R$/US$ R$ Ganho Efetivo R$/US$ R$ Ganho Efetivo


250 250
2,00 R$ 50 3,00 R$ 50

R$ R$ R$ R$ R$ R$
50 50 100 50 50 100
ESTRATÉGIA DE HEDGE
ALTERNATIVAS 64

Operação Tradicional Operação com Derivativo


Venda de Dólar a Termo
Capta ACC e Compra CDB Pré Ativo Passivo
Ativo Passivo Termo Termo
Aplicação Captação R$ Pré US$ Pré
CDB ACC Swap Pré vs. US$
R$ Pré US$ Pré
Ativo Passivo
Swap Swap
R$ Pré US$ Pré

 Instrumentos financeiros derivativos


Envolvem direitos (ativos) e obrigações (passivos)
Apresentam mesmo perfil de risco de mercado que “pacote” equivalente
com operações tradicionais
Mais apropriados para gestão dos riscos de mercado por apresentarem
menores custos em relação às operações tradicionais
HEDGE COM DERIVATIVOS
EXEMPLO DE PASSIVO CAMBIAL 65

Atividade Comercial Atividade Comercial


Início = Câmbio R$ 2,00 / US$ Alta do Dólar = R$ 3,00 / US$

Ativo Passivo Ativo Passivo


Duplicata Dívida Duplicata Dívida
R$ 2.000 US$ 1.000 R$ 2.000 US$ 1.000
(90 dias) (90 dias) (90 dias) (90 dias)

Déficit
de caixa Contra-Valor
R$ 1.000 R$ 3.000
HEDGE COM DERIVATIVOS
CARACTERÍSTICAS 66

LIQUIDAÇÃO FÍSICA

Operação de Hedge Operação de Hedge


Início = Câmbio R$ 2,00 / US$ Alta do Dólar = R$ 3,00 / US$

Ativo Passivo Ativo Passivo


Duplicata Dívida Compra Dívida
R$ 2.000 US$ 1.000 US$ Termo US$ 1.000
(90 dias) (90 dias) US$ 1.000 (90 dias)
(90 dias)
Compra Compra Duplicata Compra
US$ Termo US$ Termo R$ 2.000 US$ Termo
US$ 1.000 R$ 2.000 (90 dias) R$ 2.000
(90 dias) (90 dias) (90 dias)
HEDGE COM DERIVATIVOS
CARACTERÍSTICAS 67

LIQUIDAÇÃO FINANCEIRA

Operação de Hedge Operação de Hedge


Início = Câmbio R$ 2,00 / US$ Alta do Dólar = R$ 3,00 / US$

Ativo Passivo Ativo Passivo


Duplicata Dívida Duplicata Dívida
R$ 2.000 US$ 1.000 R$ 2.000 US$ 1.000
(90 dias) (90 dias) (90 dias) (90 dias)
Caixa
Conta de Compensação Liquid. Swap
Swap Swap Contra-Valor
R$ 1.000
Recebe US$ Paga R$ Pré (90 dias) R$ 3.000
US$ 1.000 R$ 2.000
(90 dias) (90 dias)
HEDGE COM DERIVATIVOS
DIFERENÇAS OPERACIONAIS 68

DERIVATIVOS

Bolsa Balcão
(Futuros) (Termos e Swaps)

 Alta liquidez  Flexibilidade de termos contratuais


Preferência de profissionais do mercado Preferência de usuários finais
 Liquidação Financeira  Liquidação Física ou Financeira
 Contra-parte legal: Câmara de  Risco de Crédito do Parceiro de Negócio
Compensação
Risco de Crédito da Bolsa
Margens de Garantia e Ajustes Diários
HEDGE COM DERIVATIVOS
ESTRATÉGIA COM OPÇÃO 69

Compra a Termo do ativo Compra de Call sobre o ativo


Compra firme (irretratável) do Direito de compra do ativo a $ 120,
ativo a $ 120 caso conveniente
Preço do ativo Fluxo de caixa (FC) Preço do ativo Fluxo de caixa (FC)
no vencimento no vencimento no vencimento no vencimento
$ 100 -20 $ 100 0
$ 120 0 $ 120 0
$ 135 +15 $ 135 +15
FC no momento da contratação = 0 FC no momento da contratação = - 3

FC no vencimento FC no vencimento

Preço Preço
do Ativo do Ativo
120 120
HEDGE COM DERIVATIVOS
ESTRATÉGIA COM OPÇÃO 70

Venda a Termo do ativo Compra de Put sobre o ativo


Venda firme (irretratável) do Direito de venda do ativo a $ 120,
ativo a $ 120 caso conveniente
Preço do ativo Fluxo de caixa (FC) Preço do ativo Fluxo de caixa (FC)
no vencimento no vencimento no vencimento no vencimento
$ 100 +20 $ 100 +20
$ 120 0 $ 120 0
$ 135 -15 $ 135 0
FC no momento da contratação = 0 FC no momento da contratação = - 3

FC no vencimento FC no vencimento

Preço Preço
do Ativo do Ativo
120 120
71

GESTÃO DO
RISCO DE CRÉDITO
OPERAÇÃO DE RENDA FIXA
AVALIAÇÃO 72

 Risco de Crédito é a possibilidade de perdas financeiras decorrentes de


mudanças na perspectiva de cumprimento das obrigações de contra-partes

1.000
TÍTULO DE CRÉDITO
Valor Futuro Prometido : R$1.000
Vencimento: 90 dias
0 90 TEMPO

 Valor de mercado = Valor presente dos fluxos de caixa esperados no futuro

Risco de Crédito
EFC t  (incerteza no fluxo)
VM 
1  rt t Risco de Mercado
(incerteza na taxa)

Risco = D VM = f [ Variações no valor esperado do fluxo e na taxa de juros ]


ATIVO SEM RISCO DE INADIMPLÊNCIA
APURAÇÃO DO VALOR DE MERCADO 73

TÍTULO PÚBLICO TÍTULO PÚBLICO


Valor futuro: R$1.000 Valor futuro: R$1.000
Taxa de mercado: 10%a.p. Taxa de mercado: 15%a.p.

1.000 1.000
p = 100% p = 100%

VM = ( 100% * 1.000 ) / 1,10 VM = ( 100% * 1.000 ) / 1,15


VM = 1.000 / 1,10 = 909,09 VM = 1.000 / 1,15 = 869,57
ATIVO COM RISCO DE INADIMPLÊNCIA
APURAÇÃO DO VALOR DE MERCADO 74

TÍTULO PÚBLICO EMPRÉSTIMO PESSOAL


Valor futuro: R$1.000 Valor futuro: R$1.000
Taxa de mercado: 10%a.p. Inadimplência esperada: 5%

1.000 1.000
p = 100% p = 95%

Zero
q = 5%

VM = ( 100% * 1.000 ) / 1,10 VM = ( 95% * 1.000 + 5% * 0 ) / 1,10


VM = 1.000 / 1,10 = 909,09 VM = 950 / 1,10 = 863,64

Rendimento prometido = ( 1.000 / 909,09 ) -1 Rendimento prometido = ( 1.000 / 863,64 ) -1


Rendimento prometido = 10,00% a.p. Rendimento prometido = 15,79% a.p.
Rendimento esperado = 10,00% a.p. Rendimento esperado = 10,00% a.p.

Prêmio de Inadimplência = 0% a.p. Prêmio de Inadimplência = 5,26% a.p.


ATIVO COM RISCO DE INADIMPLÊNCIA
APURAÇÃO DO VALOR DE MERCADO 75

 Em um mundo com agentes econômicos avessos a riscos os investidores


demandarão um prêmio adicional (risk premium) que compense a diferença
entre a incerteza do rendimento apenas esperado de um título com risco e o
retorno seguro de um título livre de inadimplência  Deságio no preço

Inadimplência
Dispersão da
Passado Futuro / Previsão Inadimplência
Esperada

Inadimplência
Esperada

Hoje 6 Meses Tempo

Inadimplência Efetiva = Inadimplência Esperada ± Erro da Previsão


ATIVO COM RISCO DE INADIMPLÊNCIA
APURAÇÃO DO VALOR DE MERCADO 76

TÍTULO PRIVADO
Valor futuro: R$1.000 17,65% - Rendimento
prometido do

Spread de Crédito
Inadimplência esperada: 5% título privado
Preço de mercado: R$ 850 Prêmio de
Taxa livre de riscos: 10% a.p. Inadimpl.

11,76% - Rendimento
Prêmio esperado do
Rendimento prometido = ( 1.000 / 850 ) -1 título privado
de Risco
Rendimento prometido = 17,65% a.p. 10,00% - Rendimento
do título
Spread de Crédito = 6,95% a.p. público

Rendimento esperado = ( 950 / 850 ) -1


Rendimento esperado = 11,76% a.p. Taxa de Juros
Prêmio de Risco = 1,60% a.p. Livre de Riscos

Prêmio de Inadimplência = 5,26% a.p.


OPERAÇÃO DE RENDA FIXA
EXEMPLO DE AVALIAÇÃO 77

 Uma carteira contendo somente títulos corporativos speculative-


grade americanos apresenta as seguintes características
Duration: 1 ano
Beta (em relação ao índice S&P 500): 0,15
Yield to Maturity: 4,70% a.a.
 Estime o consenso do mercado sobre a probabilidade de
inadimplência (default) desses títulos utilizando as seguintes
informações:
Rendimento da Treasury Bill de um ano de prazo: 3,00% a.a.
Retorno esperado para a carteira de mercado: 11,00% a.a.
No caso de inadimplência os investidores recebem 40% do valor devido

MODELO CAPM DE SHARPE (1964)

rT  rf  βT * ( rM - rf )
OPERAÇÃO DE RENDA FIXA
MENSURAÇÃO DO RISCO DE CRÉDITO 78

Taxa

Rendimento Prometido do Ativo


Spread de Crédito (SC)
Taxa de Mercado i
(ETTJ livre de riscos)

Prazo

1
VM  Q * P  FC t *
1  rt t Rendimento Prometido = (1 + i)t * (1 + SC)t

 Na mensuração do Risco de Crédito assume-se que oscilações


na taxa de retorno decorrem exclusivamente de choques no
Spread de Crédito (SC)
ETTJ livre de riscos (curva base) constante
FC 1
Valor de Mercado = *
1  i t 1  SCt
Valor Invariável
VARIABILIDADE DO SPREAD DE CRÉDITO
EVIDÊNCIA EMPÍRICA 79

The Economist Jul 12th 2003


MENSURAÇÃO DO RISCO DE CRÉDITO
GERAÇÃO DE CENÁRIOS 80

Mudança na percepção sobre a capacidade de pagamento do


devedor resulta em alteração de rating e impacto no valor de
mercado da dívida
i (%)

Rating C

Rating B
Rating A
Treasuries
(Curva Base)

Prazo

Preço Cenários Probabilísticos Discretos


Upgrading - PA (10%)

PB Manutenção do Rating - PB (75%)

Downgrading - PC (15%)
Tempo
MENSURAÇÃO DO RISCO DE CRÉDITO
SISTEMA DE RATING 81

 A classificação de título de dívida por agência como a Standard


& Poor’s é normalmente interpretada como uma indicação da
probabilidade de inadimplência de seu emissor
Rating Categoria Nível de risco
AAA Mínimo
AA Investment Modesto
A Grade Médio
BBB Aceitável
BB Aceitável com cautela
B Atenção
CCC Speculative Menção Especial
CC Grade Abaixo do Padrão
C Duvidoso
D Prejuízo
MENSURAÇÃO DO RISCO DE CRÉDITO
SISTEMA DE RATING 82

Matriz de Transição - Horizonte de 1 ano (%)


Rating Rating no final do período de observação (%)
Inicial AAA AA A BBB BB B CCC Default
AAA 90,81 8,33 0,68 0,06 0,12 0,00 0,00 0,00
AA 0,70 90,65 7,79 0,64 0,06 0,14 0,02 0,00
A 0,09 2,27 91,05 5,52 0,74 0,26 0,01 0,06
BBB 0,02 0,33 5,95 86,93 5,30 1,17 0,12 0,18
BB 0,03 0,14 0,67 7,73 80,53 8,84 1,00 1,06
B 0,00 0,11 0,24 0,43 6,48 83,46 4,07 5,20
CCC 0,22 0,00 0,22 1,30 2,38 11,24 64,86 19,79
Fonte: Standard & Poor's CreditWeek (15 April 96)
MENSURAÇÃO DO RISCO DE CRÉDITO
RENDIMENTO EM FUNÇÃO DO RATING 83

ETTJ Forward - Títulos de Crédito


1 ano 2 anos 3 anos 4 anos
AAA 3,60% 4,17% 4,73% 5,12%
AA 3,65% 4,22% 4,78% 5,17%
A 3,72% 4,32% 4,93% 5,32%
BBB 4,10% 4,67% 5,25% 5,63%
BB 5,55% 6,02% 6,78% 7,27%
B 6,05% 7,02% 8,03% 8,52%
CCC 15,05% 15,02% 14,03% 13,52%

Recuperação por tipo de Senioridade (% valor de face)


Senior Secured 53,80
Senior Unsecured 51,13
Senior Subordinated 38,52
Subordinated 32,74
Junior Subordinated 17,09
MENSURAÇÃO DO RISCO DE CRÉDITO
MODELO CREDITMETRICS 84

6 6 6 106
Título corporativo senior unsecured A Valor  6      108,66
1,0372 1,0432 1,0493 1,05324
1 2 3

rating BBB com 5 anos de prazo que


paga coupons anuais de 6% a.a. BBB

Rating AAA AA A BBB BB B CCC D

Preço em 1 ano 109,37 109,19 108,66 107,55 102,20 98,10 83,64 51,13

Probabilidade 0,02% 0,33% 5,95% 86,93% 5,30% 1,17% 0,12% 0,18%

HÁ 98,53% DE PROBABILIDADE QUE O PREÇO DO ATIVO


NÃO CAIA ABAIXO DE 102,20 NO HORIZONTE DE 1 ANO
MENSURAÇÃO DO RISCO DE CRÉDITO
TEORIA DE MERTON 85

 Uma empresa com objetivo específico e prazo finito de existência assumiu


dívidas no valor de $800. O saldo de caixa esperado na data de liquidação é
função dos cenários econômicos possíveis
Cenário I Cenário II Cenário III Cenário IV Cenário V
Dívida Dívida Dívida Dívida Dívida
Saldo Saldo Saldo Saldo Saldo
$ 800 $ 800 $ 800 $ 700 $ 600
Caixa Caixa Caixa Caixa Caixa
$ 1.000 PL $ 900 PL $ 800 PL $ 700 PL $ 600 PL
$ 200 $ 100 $0 $0 $0

Regime de responsabilidade limitada  Perda do acionista restrita ao PL


Valor para Valor para
o Acionista o Acionista
Máximo (Caixa - 800)
(Caixa - 800 ; 0)

Eqüivalência
800 Saldo 800
de Caixa

O valor da responsabilidade limitada eqüivale ao valor de uma Put


Direito do acionista de quitar as dívidas mediante
entrega da empresa aos credores (falência)
OPERAÇÃO DE RENDA FIXA
PRECIFICAÇÃO COM BASE EM OPÇÕES 86

Ativos Reais com Média Dispersão Ativos Reais com Alta Dispersão
Dívida Dívida
Ativos E[PD] Ativos E[PD]
reais $ 100 reais $ 75
E[PA] PL E[PA] PL
$ 200 E[PE] $ 200 E[PE]
$ 100 $ 125
50% 50% 50% 50%

Dívida Dívida Dívida Dívida


Ativos $ 100 Ativos $ 100 Ativos $ 100 Ativos $ 50
reais reais reais reais
$ 300 PL $ 100 PL $ 350 PL $ 50 PL
$ 200 $ Zero $ 250 $ Zero

QUANTO MAIOR A DISPERSÃO DE VALOR DOS ATIVOS REAIS


DO NEGÓCIO (MAIOR RISCO TOTAL), MAIOR DEVE SER O
RENDIMENTO PROMETIDO AOS SEUS FINANCIADORES
OPERAÇÃO DE RENDA FIXA
EFEITO DO CUSTO DE AGÊNCIA (AGENCY) 87

Ativos Reais Livres de Risco Ativos Reais com Alto Risco


Dívida
Dívida
Ativos Ativos E[PD]
$ 100
reais Decisão de reais $ 10
Caixa Investimento E[PA] PL
$ 120 PL $ 60 E[PE]
$ 20
$ 50
10% 90%

Dívida Dívida Dívida


Ativos $ 100 $ 100 $ Zero
Ativos Ativos
reais
reais reais
Caixa
PL $ 600 PL $ Zero PL
$ 120
$ 20 $ 500 $ Zero

A DECISÃO DE APLICAR O CAIXA DA EMPRESA EM


UM INVESTIMENTO DE ALTÍSSIMO RISCO E VPL NEGATIVO
TRANSFERE VALOR DOS FINANCIADORES PARA OS ACIONISTAS
88

GESTÃO DE RISCO EMPRESARIAL


FUNDAMENTOS DE RISK MANAGEMENT
ESTRUTURA DO CURSO 89

Risco de
Mercado
Riscos
Financeiros
Risco de
Crédito

Fundamentos de Motivações para


Risk Management Gestão de Risco

Aspectos
Organizacionais
Gestão de Risco
Empresarial
Formas de
Controle de Risco

Riscos
Operacionais
90

HBSP NOTE
“WHY MANAGE RISK”
GESTÃO DE RISCOS
IDENTIFICAÇÃO DAS EXPOSIÇÕES 91

 Exposições Contábeis
Exposições de Transações  resultantes de despesas ou vendas diretas às
quais a empresa está contratualmente compromissada
Exposições de Conversão  variações potenciais no valor da empresa na
conversão do valor de ativos estrangeiros para a moeda nacional
 Exposições Contingentes
Resultantes dos efeitos de variações nos preços de ativos financeiros sobre
operações esperadas mas não ainda registradas
 Exposições Competitivas
Impacto de mudanças nas taxas de juros, câmbio e preços de commodities
sobre as vendas, cota de mercado e, em última instância, fluxos de caixa
 Exposições Estratégicas (exposição econômica total da empresa)
Impacto no valor de mercado da empresa (VP dos FC esperados) em
função de mudanças em taxas de juros, câmbio e preços de commodities
92

ETAPAS DA GESTÃO
DE RISCO EMPRESARIAL
RISK MANAGEMENT NA EMPRESA
ETAPAS DO PROCESSO 93

Mensuração das Decisão sobre o


Identificação das
expectativas de perda tratamento a ser dado a
fontes de risco
de maior relevância cada risco relevante

 Identificação das fontes de risco


Compreensão da natureza
Estabelecimento da relevância

A categorização dos riscos deve ser feita de forma a ressaltar as


incertezas relevantes que um empreendimento moderno
enfrenta na busca dos objetivos de seu negócio
MICROSOFT RISK COMPANY
12 PRINCIPAIS FONTES DE RISCO 94

 Parceiros  interdependência, confidencialidade, conflito cultura e contratual, ...


 Competição  market share, guerra de preços, espionagem industrial, ...
 Clientes  responsabilidade pelo produto, risco de crédito, baixa oportunidade de
mercado, apoio inadequado ao cliente, ...
 Sistemas de distribuição  transporte, disponibilidade de serviços, custo,
dependência dos distribuidores, ...
 Financeiro  câmbio, taxa de juros, mercado de ações, ...
 Operações  instalações, riscos contratuais, riscos naturais, processos e controles
internos, ..
 Pessoas  empregados, contratantes independentes, treinamento, inadequação dos
assessores internos, ...
 Político  perturbação civil, guerra, terrorismo, vigência dos direitos de propriedade
intelectual, mudança na liderança, revisão de políticas econômicas, ...
 Regulamentação e legislação  antitruste, licença de exportação, jurisdição,
ambiental, ...
 Reputação  imagem da empresa, marcas, reputação dos empregados principais, ...
 Estratégico  fusões e aquisições, consórcios e alianças, alocação de recursos e
planejamento, agilidade organizacional, ...
 Tecnológico  complexidade, obsolescência, bug do milênio, ...
PHILIPPE JORION
TIPIFICAÇÃO DOS RISCOS 95

 Riscos Estratégicos
Efeitos de mudanças fundamentais no ambiente econômico e político

 Riscos do Negócio (Business Risks)


Efeitos de mudanças inerentes ao mercado em que a empresa opera
(inovações tecnológicas, regulamentação, marketing, etc.)

 Riscos Financeiros
Impactos de cenários não antecipados sobre exposições financeiras

Crédito Mercado Outros


Perdas decorrentes de Perdas decorrentes de  Risco de Liquidez
mudanças na perspectiva mudanças nos preços de  Risco Legal
de cumprimento das mercado  Risco Operacional
obrigações de contra- Taxas de juros
partes Taxas de câmbio
Ações e Commodities
CROUHY, GALAI & MARK
RISCOS OPERACIONAIS 96

 Risco de Procedimentos  Risco de Pessoas


Risco de Modelo  Incompetência
 Erro de modelo/metodologia  Fraude
 Erro de marcação-a-modelo  Risco de Tecnologia
Risco Transacional  Falhas de sistemas
 Erro de execução  Erros de programação
 Complexidade de produto  Risco de informação
 Erro de registro  Falhas de telecomunicações
 Erro de liquidação
 Risco de
documentação/contrato
Risco de Controle Operacional
 Extrapolação de limites
 Riscos de segurança
 Risco de volume
RISK MANAGEMENT NA EMPRESA
ETAPAS DO PROCESSO 97

Mensuração das Decisão sobre o


Identificação das
expectativas de perda tratamento a ser dado a
fontes de risco
de maior relevância cada risco relevante

 Mensuração das expectativas de perda de maior relevância


Função das probabilidades de ocorrência e das perdas monetárias no caso
de realização dos eventos adversos
Os diversos tipos de risco apresentam diferentes graus de dificuldade para
implementação, alcançando níveis de precisão variados em função da
subjetividade e da disponibilidade e/ou qualidade das séries de dados
históricos
RISK MANAGEMENT NA EMPRESA
ETAPAS DO PROCESSO 98

Mensuração das Decisão sobre o


Identificação das
expectativas de perda tratamento a ser dado a
fontes de risco
de maior relevância cada risco relevante
 Decisão sobre o tratamento a ser dado a cada risco relevante
Premissa - A um certo custo gestores dispõem das seguintes alternativas:
 Evitar certas atividades que produzam riscos indesejáveis
 Reduzir alguns dos riscos inerentes às atividades essenciais (probabilidade
e/ou severidade)
 Transferir alguns dos riscos inerentes às atividades essenciais (seguro e hedge)
O nível agregado de risco ótimo para a empresa deve ser estabelecido em
função de análise custo-benefício
 Regra geral: Projetos de redução de risco devem apresentar VPL positivo
 A aceitação de alguns projetos de redução de risco com VPL negativo permite
que gerentes de operações concentrem sua atenção nas atividades essenciais
do negócio  VPL conjunto positivo
 Deve-se considerar a troca de exposição a riscos que oferecem recompensa
limitada por maior exposição em atividades com relação risco-retorno mais
favorável  Troca com VPL conjunto positivo
99

FORMAS DE MITIGAÇÃO
DE RISCOS
FORMAS DE MITIGAÇÃO DE RISCOS
NAS ORGANIZAÇÕES 100

Introdução
Diversificação
de flexibilidade
das atividades
nas operações

Melhoria nos Transferência


processos internos a terceiros
FORMAS DE MITIGAÇÃO DE RISCOS
DIVERSIFICAÇÃO 101

 O investimento em múltiplos ativos, em quantidades similares,


tende a limitar a exposição ao risco de cada ativo individual
Para que haja diversificação o coeficiente de correlação entre os riscos
dos ativos deve ser menor que a unidade
A diversificação normalmente não reduz a incerteza do conjunto a zero
(Risco Sistemático)

Resultado - Produto A Resultado - Produto C

Tempo Tempo

Resultado - Produto B Resultado - Produto D

Tempo Tempo
FORMAS DE MITIGAÇÃO DE RISCOS
INTRODUÇÃO DE FLEXIBILIDADE 102

A introdução de flexibilidade nas operações reduz os riscos e


possibilita aos administradores tomar decisões para expandir o
valor das oportunidades de investimento do negócio
Maximização dos ganhos em situações favoráveis e minimização das
perdas em condições adversas  VPLAjustado = VPL + Opção Real

VPL do Projeto

VPL=0

Tempo
Data atual Horizonte do projeto

Brealey e Myers identificam quatro tipos de opções reais


Oportunidade de realizar investimentos sucessivos e de expansão
Oportunidade de esperar (e aprender) antes de investir
Oportunidade de abandonar um projeto
Oportunidade de variar a escala ou os métodos de produção
FORMAS DE MITIGAÇÃO DE RISCOS
MELHORIA NOS PROCESSOS 103

 A melhoria de processos internos é complexa e multidisciplinar


Envolve o gerenciamento de Recursos Físicos, Humanos e Informações
 O campo para intervenção da gerência pode ser sintetizado em
Prevenção de Perdas - Revisão dos processos reduzindo diretamente a
probabilidade de ocorrência de eventos indesejados (causas)
 Reengenharia de Processos
 Re-projeto de Produtos e Serviços
 Automação
Controle de Perdas - Aumento da margem de segurança dos processos
 Redundâncias
 Estabelecimento de Limites e Sanções
 Segurança Física e Computacional
 Conformação a Normas e Padrões
 Auditoria Interna e Externa
Redução de Perdas - Planos de contingência para redução dos efeitos de
eventos indesejados após a ciência de sua ocorrência
 Departamento Jurídico especializado
 Planejamento de ações remediadoras e Equipes gestoras de crises
FORMAS DE MITIGAÇÃO DE RISCOS
TRANSFERÊNCIA A TERCEIROS 104

 Quando a atividade fonte de riscos não pode ser evitada é


possível que alguns desses riscos sejam transferíveis a terceiros
Hedge - renuncia-se a possíveis ganhos para eliminar perdas potenciais
Seguro - o pagamento de um “prêmio” substitui a possibilidade de perdas
elevadas por uma perda certa menor (o preço da apólice) enquanto o
potencial de ganhos é retido
Resultado Resultado
do Hedge do Seguro

Preço do Preço do
Ativo-objeto Ativo-objeto

 Os mecanismos institucionais para a transferência de riscos


contribuem de duas maneiras para a eficiência econômica
Possibilitam a realocação dos riscos existentes aos agentes mais capazes
ou dispostos a aceitá-los
Estimulam a alocação de recursos a projetos rentáveis ao permitir que a
exposição ao risco seja compartilhada e seletiva
TRANSFERÊNCIA A TERCEIROS
MERCADOS DE HEDGE 105

 Para garantir o cumprimento de um contrato de exportação que


especifica quantidade, preço e data de embarque, uma indústria
processadora de alimentos adquire soja a preço pré-estabelecido
para entrega futura em quantidade que garanta o atendimento
desse compromisso  Termo de soja

Contrato de Hedge de
Fornecimento Quantidade

Hedge de
Termo
Quantidade e Preço

Hedge de
Futuro ou Swap
Preço
TRANSFERÊNCIA A TERCEIROS
RAZÕES PARA EXISTÊNCIA DE MERCADOS 106

Jogo envolvendo moeda não viciada (50% / 50%)


Pagamentos
Alternativa
do Jogo
I Alternativa II
Cara  Ganha $20 Cara  Ganha $100
Coroa  Ganha $10 Coroa  Perde $70
Qual
Valor
o valor
esperado
do Jogo?
$15 Valor esperado $15

Caso os jogos possam ser repetidos um número elevado de vezes


os valores médios realizados serão iguais aos valores esperados
E[Valor] = S (Pagamentoi x pi)

Nas situações cotidianas de risco as seguintes questões tornam-se


relevantes:
Capacidade de absorção dos eventos adversos de certa magnitude
Freqüência de realização dos resultados das “apostas”
TRANSFERÊNCIA A TERCEIROS
RAZÕES PARA EXISTÊNCIA DE MERCADOS 107

Modelo de Utilidade assume que agentes econômicos


Preferem mais riqueza que menos riqueza
Procuram maximizar a função que associa o nível de satisfação ao nível de
riqueza
Obtêm menor satisfação marginal à medida que a riqueza aumenta

Utilidade

Riqueza
TRANSFERÊNCIA A TERCEIROS
RAZÕES PARA EXISTÊNCIA DE MERCADOS 108

 Jogos envolvendo moeda não viciada (50% / 50%) e custo de $ 15


 Grau de dispersão do resultado esperado = Risco
Alternativa I Alternativa II
Cara  Ganha $20 Cara  Ganha $100
Coroa  Ganha $10 Coroa  Perde $70
Resultado ± $5 Resultado ± $85

Utilidade
DU
Du
2Du

3DU

W - 85 W-5 W W+5 W + 85 Riqueza


Para compensar a maior desutilidade esperada derivada de riscos
adicionais agentes econômicos demandam retornos mais elevados
TRANSFERÊNCIA A TERCEIROS
RAZÕES PARA EXISTÊNCIA DE MERCADOS 109

RETORNOS ANUAIS DE INSTRUMENTOS AMERICANOS - 1926 / 1997


TRANSFERÊNCIA A TERCEIROS
RAZÕES PARA EXISTÊNCIA DE MERCADOS 110

Qualquer jogo com resultado esperado nulo (moeda não viciada)


apresenta desutilidade esperada menor para agentes econômicos
com maior nível de riqueza
Prêmios aceitáveis para assumir riscos diferem entre agentes econômicos

Utilidade
Du
Du

DU

DU+

W-5 W W+5 W-5 W W+5


Riqueza

Potencial para mercado de transferência (compra/venda) de Risco


TRANSFERÊNCIA A TERCEIROS
MERCADOS DE SEGURO 111

 Existe escopo para a transferência de risco entre dois agentes


quando o segurador dispõe de vantagens para carregá-lo
Em melhores condições para estimar as probabilidades de perda
Qualificado para sugerir medidas de redução do risco e assim reduzir o
prêmio para clientes que acatem suas recomendações
Capaz de agregar um pool desse risco e se beneficiar da diversificação
 Por outro lado, o segurador enfrenta desvantagens que tornam o
prêmio da apólice maior que a perda esperada
Custos administrativos
Seleção adversa (adverse selection)
Risco moral (moral hazard)
 Pode ser conveniente que o agente assuma os riscos que as
companhias de seguro têm menor habilidade para avaliar e
controlar e baixo escopo para diversificar
Tendem a não ser competitivamente precificados
Prêmio excede em muito o valor esperado das perdas potenciais
112

IMPLEMENTAÇÃO DA GESTÃO DE
RISCOS EM EMPRESAS
IMPLANTAÇÃO DA GESTÃO DE RISCOS
DIMENSÕES ENVOLVIDAS 113

TOMADA DE DECISÃO

CULTURA ORGANIZAÇÃO

GESTÃO
DE
RISCO

METODOLOGIA RECURSOS

MENSURAÇÃO
IMPLANTAÇÃO DA GESTÃO DE RISCOS
DIMENSÕES ENVOLVIDAS 114

RECURSOS

 Seleção de recursos humanos qualificados e multidisciplinares


 Implantação de infra-estrutura tecnológica adequada
Arquitetura de sistemas
 Interfaces com sistemas corporativos
Conjunto de bancos de dados
Ferramentas e pacotes estatísticos específicos para mensuração de risco
IMPLANTAÇÃO DA GESTÃO DE RISCOS
DIMENSÕES ENVOLVIDAS 115

METODOLOGIA

 Categorização das fontes de risco de maior relevância


 Modelagem das medidas de quantificação dos riscos
 Definição de testes de aderência, validação e revisão dos
modelos implementados
 Formulação de conjunto de relatórios para tomada de decisão
 Desenvolvimento de modelos para controle das exposições e
mitigação dos riscos
IMPLANTAÇÃO DA GESTÃO DE RISCOS
DIMENSÕES ENVOLVIDAS 116

CULTURA

 Treinamento do pessoal envolvido nos processos (gestores,


controllers, operadores, analistas de sistemas, etc)
 Estimulação de contatos externos (consultores, parceiros de
negócios, fornecedores de software, etc)
 Absorção da cultura de risco da matriz estrangeira
 Difusão interna do novo paradigma
IMPLANTAÇÃO DA GESTÃO DE RISCOS
DIMENSÕES ENVOLVIDAS 117

ORGANIZAÇÃO

 Estabelecimento de comitês de política e de gestão


 Criação e segregação da área responsável pelo controle
 Definição de políticas de controle
Alçadas, limites e formas de adequação aos limites
Planos de contingência
Rotinas de auditoria
 Implementação de rotinas de transferência de exposições para
apuração do resultado das diversas áreas de negócios
 Incorporação da dimensão risco na alocação de capital
118

ASPECTOS ORGANIZACIONAIS
DA GESTÃO DE RISCOS
RESULTADO EM EMPRESAS
COMPONENTES FORMADORES 119

Riscos Financeiros Riscos das Operações

Ativos Passivos INTER-DEPENDÊNCIA

Resultado Bruto da Resultado Bruto da


Gestão Financeira Gestão Operacional

Impostos e Taxas Margem de Contribuição Despesas Indiretas

Resultado da UN

O resultado de determinada unidade de negócio decorre de fatores


associados à atividade produtiva (riscos das operações) e de fatores
acessórios condicionados a cenários externos (riscos financeiros)
RESULTADO EM EMPRESAS
COMPONENTES FORMADORES 120

R$/US$ US$ Ganho Esperado


100
Exportação 2,50 R$ 50
de equipamento
produzido
com insumos
nacionais R$ R$ R$
50 50 100

R$/US$ US$ Ganho Efetivo R$/US$ US$ Ganho Efetivo


100 100
2,00 R$ 20 (-30) 3,00 R$ 80 (+30)

R$ R$ R$ R$ R$ R$
50 50 80 50 50 120

Resultado cambial = - R$ 50 Resultado cambial = +R$ 50


Resultado industrial = +R$ 20 Resultado industrial = - R$ 20
RESULTADO EM EMPRESAS
COMPONENTES FORMADORES 121

R$/US$ US$ Result. Esperado


100 Ativo Passivo
Exportação 2,50 R$ 50
de equipamento Receita Despesa
produzido US$ R$
com insumos R$ 250 US$ 100 Swap Swap
nacionais R$ R$ R$
50 50 100 R$ US$

R$/US$ R$ Result. Realizado R$/US$ R$ Result. Realizado


250 250
2,00 R$ 70 (+20) 3,00 R$ 30 (-20)

R$ R$ R$ R$ R$ R$
50 50 80 50 50 120

Resultado cambial = R$ 0 Resultado cambial = R$ 0


Resultado industrial = +R$ 20 Resultado industrial = - R$ 20

O RESULTADO DA OPERAÇÃO IMUNIZADA


REFLETE A QUALIDADE DA GESTÃO OPERACIONAL
EXPOSIÇÕES CAMBIAIS
MODELO DE GESTÃO POR UNIDADE 122

Vende $200 @ 2,99 Compra $300 @ 3,01

Unidade suporte Área suporte Unidade


Exportadora operacional Financeira operacional Importadora

US$ 200 US$ 300


Mercado
Financeiro
R$ 598 R$ 903

A CONTRATAÇÃO DE OPERAÇÕES DE HEDGE POR PROJETO


JUNTO AO MERCADO É INEFICIENTE
EXPOSIÇÕES CAMBIAIS
MODELO DE GESTÃO POR UNIDADE 123

Fluxos
Operacionais

Fluxos
de Hedge
EXPOSIÇÕES CAMBIAIS
MODELO DE GESTÃO CENTRALIZADO 124

Vende $200 @ 2,99 Compra $100 @ 3,01 Compra $300 @ 3,01

US$ 200 US$ 300


Unidade Área Unidade
Exportadora Financeira Importadora
R$ 598 R$ 903

R$ 301 US$ 100

Mercado
Financeiro

A IMPLEMENTAÇÃO DO MODELO DE GESTÃO CENTRALIZADA


MINIMIZA OS CUSTOS PAGOS AO MERCADO
EXPOSIÇÕES CAMBIAIS
MODELO DE GESTÃO CENTRALIZADO 125

Fluxos
Operacionais

Fluxos
de Hedge
GESTÃO DAS EXPOSIÇÕES CAMBIAIS
SEGMENTAÇÃO ORGANIZACIONAL 126

Área Financeira Projeto


Fluxos de caixa em US$ Fluxos de caixa em US$
Transferência Fluxos
Interna Operacionais
t Transferência t
Hedge
Interna

Fluxos de caixa em US$


Questão I Fluxos Questão III
Quais os fluxos Operacionais
operacionais t Quais os processos
Hedge
relevantes? necessários para
operacionalizar
Questão II Empresa a solução?
A que preço ?
FATORES DE RISCO
IDENTIFICAÇÃO PARA GESTÃO 127

Receitas Receitas
US$ 500 R$ 2.000

R$ / US$ Resultado
Resultado
Risco Financeiro 3,50 R$ 1.150
R$
R$1.100
800
Resultado = f [ câmbio ] 3,00 R$ 1.100
US$ 100
2,50 R$ 1.050

Equip. Import. Equip. Nacionais Mão de Obra


US$ 400 R$ 1.000 R$ 200

Risco Operacional Valor = Quant. x Preço


Valor = f [ Q ; P ]
FATORES DE RISCO
IDENTIFICAÇÃO PARA GESTÃO 128

Receitas Receitas
US$ 500 R$ 2.000

Resultado
R$
R$1.400
800
US$ 100
US$- 100
US$ 200
Q x Pcobre
(100 x 2,00)

Equip. Import. Equip. Nacionais Mão de Obra


US$ 300
US$+400
US$ 100 R$
R$1.000
400 R$ 200
US$ 100 + US$ 100
Q1 x Pcobre Q2 x Pcobre
(50 x 2,00) (50 x 2,00)

Outros Cobre Equip. Import. Cobre Outros


US$ 300 US$ 100 US$ 100 US$ 100 R$ 400
Q1 x Pcobre Q2 x Pcobre
Pcobre cotado em US$ / Kg (50 x 2,00) (50 x 2,00)
EXPOSIÇÃO EM DÓLAR
IDENTIFICAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA 129

VISÃO TRADICIONAL  SÓ EXPORTAÇÃO E IMPORTAÇÃO DIRETA

200.000

0
17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49

(200.000)

(400.000)

(600.000)

(800.000)

(1.000.000)

(1.200.000)
EXPOSIÇÃO EM DÓLAR
IDENTIFICAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA 130

NOVA VISÃO  DÓLAR DIVISA E REAIS INDEXADOS AO DÓLAR

200.000

0
17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49

(200.000)

(400.000)

(600.000)

(800.000)

(1.000.000)

(1.200.000)
GESTÃO DAS EXPOSIÇÕES CAMBIAIS
SEGMENTAÇÃO ORGANIZACIONAL 131

Área Financeira Projeto


Fluxos de caixa em US$ Fluxos de caixa em US$
Transferência Fluxos
Interna Operacionais
t Transferência t
Hedge
Interna

Fluxos de caixa em US$


Questão I Fluxos Questão III
Quais os fluxos Operacionais
operacionais t Quais os processos
Hedge
relevantes? necessários para
operacionalizar
Questão II Empresa a solução?
A que preço ?
FORMAÇÃO DA TAXA DE CÂMBIO
DA ÁREA FINANCEIRA 132

ÁREA FINANCEIRA CAPTURA ÁREA FINANCEIRA PUBLICA


DADOS DE MERCADO PROJEÇÕES DA TAXA DE CÂMBIO
SPOT

+ S
Curva de
Dólar Futuro
i t
Curva Pré

t
S0  1  i t 
t
Ft 
+ 1  1  q t  t 
q

Curva Cupom

t
GESTÃO DAS EXPOSIÇÕES CAMBIAIS
SEGMENTAÇÃO ORGANIZACIONAL 133

Área Financeira Projeto


Fluxos de caixa em US$ Fluxos de caixa em US$
Transferência Fluxos
Interna Operacionais
t Transferência t
Hedge
Interna

Fluxos de caixa em US$


Questão I Fluxos Questão III
Quais os fluxos Operacionais
operacionais t Quais os processos
Hedge
relevantes? necessários para
operacionalizar
Questão II Empresa a solução?
A que preço ?

Das könnte Ihnen auch gefallen