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As “Grandes questões” sobre a natureza da mudança desenvolvimental:

Hereditariedade - herança genética, maturação biológica – muitas


mudanças estão relacionadas à maturação biológica;
X
Ambiente – meio físico, social e cultural;
Etapas ou sequências no desenvolvimento
Etapas do desenvolvimento: são mudanças qualitativas ou apenas
quantitativas?
Proposição de estágios (reorganização qualitativa, “mudança descontínua
na estrutura subjacente), “a criança no novo estágio , aborda as tarefas de
modo diferente, vê o mundo de forma diferente, está preocupada com
questões diferentes) (Bee, 1996, pg. 44);
X
Sequências no desenvolvimento: em várias áreas do conteúdo, que
refletem mudanças qualitativas, sem estar necessariamente organizadas
em um todo coeso (etapa).
DEBATE SOBRE A FORÇA DOS FATORES
Fatores predominantes: genéticos e ambientais; inato ou
adquirido, processos de maturação ou aprendizagem;
 Posições inatistas: nasce com uma predisposição genéticas
(inato)/ ambiente tem pouca influência,
 Inibido ou facilitado pelo ambiente.
 Posições Ambientalista: desenvolvimento se dá pelo
condicionamento ou aprendizagem (sistemas passivo e vazio);
 Posições Interacionistas: pensar na complexidade da interação
organismo-meio como essência do processo de
desenvolvimento;

Genética somente se manifesta a partir do estimulo do ambiente e


o ambiente somente atua a partir de uma estrutura pré-definida
e estruturada
 Outras contribuições
 Na abordagem do desenvolvimento no Ciclo Vital de Baltes o
desenvolvimento tem muitas raízes: semelhanças e diferenças,
ligadas a influencias que atuam sobre as pessoas x aquelas
que atingem somente certos indivíduos, além de tempo e
lugar;
 Influencias Normativas e Não-normativas:
 Evento Normativo: é experimentado de forma semelhante pela
maioria dos indivíduos, influencias normativas etárias
determinada faixa etária (fixo), menopausa, puberdade,
eventos sociais (educação, casamento, trabalho,
aposentadoria, etc. (flexível); influencias normativas históricas
(grupo de pessoas que participa de eventos semelhantes);
 Evento Não- normativo: eventos incomuns que têm grande
impacto sobre as vidas dos indivíduos, evento típico que
ocorre no memento atípico (casamento na adolescência), ou
evento atípico (acidente de automóvel), podem ser positivos
ou negativos;
Cronologia nas influencias
Período crítico: momento em que
determinado evento ou ausência deste tem
um grande impacto sobre o
desenvolvimento (privação ou evento);
Cognitivo e psicossocial, há maior
plasticidade, embora haja uma
sensibilidade a certas experiências
psicológicas em determinados momentos
da vida;
4 - ABORDAGENS AO ESTUDO DA PSICOLOGIA DO
DESENVOLVIMENTO

Teorias/ grandes esquemas explicativos:


organização de ideias em estruturas maiores,
suposições e perguntas;
Diversos autores deram contribuições
significativas para a Psicologia do
Desenvolvimento: Jean Piaget, Sigmund Freud,
Lev Vygotsky, Arnold Gesell, Erik Erikson, Albert
Bandura, Urie Bronfenbrenner, etc.
CLASSIFICAÇÃO DAS TEORIAS DO
DESENVOLVIMENTO EM QUATRO
GRUPOS

1. Teorias Biológicas
(genética do comportamento);
2. Teorias de Aprendizagem
3. Teorias Psicanalíticas
4. Teorias cognitivo-desenvolvimentais
TEORIAS BIOLÓGICAS

 A proposição das teorias biológicas de desenvolvimento é a


de que os padrões comuns de desenvolvimento e as
tendências comportamentais individuais (genética do
comportamento) são programados pelos genes ou são
influenciados por processos fisiológicos como as mudanças
hormonais.
 Não afirmam que o ambiente não é importante, mas a
programação genética é vista como uma estrutura
poderosa, afetando os padrões de desenvolvimento dos
indivíduos. (Bee, 1996, p.28-29).

 Ex: Teoria Maturacional de Gesell;


 Estudos e pesquisas com gêmeos univitelinos e filhos adotivos.
TEORIAS DE APRENDIZAGEM
 Os teóricos da aprendizagem partiram da outra
extremidade do debate sobre natureza / meio
ambiente, enfatizando o papel dominante da
experiência;
 Albert Bandura, um teórico importante, vê o
comportamento humano como imensamente
plástico, moldado por processos previsíveis de
aprendizagem;
 Dois desses processos são o condicionamento
clássico e o condicionamento operante. A
aprendizagem também pode ocorrer
simplesmente como resultado de observarmos
alguém realizar uma ação. “A aprendizagem deste
tipo, chamada de aprendizagem por observação,
está envolvida em uma ampla variedade de
comportamentos.”(Bee, 1996, p.29-30).
Teoria comportamental
PRIMEIRAS
• Watson (1878-1958)- modelo CONCEPÇÕES
de condicionamento clássico
para explicar o
desenvolvimento (reflexo);
• Skinner: condicionamento
operante
• Enfoque nos processos de
aprendizagem
TEORIAS PSICANALÍTICAS
 “Existe um grupo de teorias chamadas psicanalíticas,
começando com a de Freud e continuando com as teorias
de Carl Jung, Alfred Adler, Erik Erikson e muitos outros;
 A suposição mais distintivas e central da abordagem
psicanalítica é a de que o comportamento é governado por
processos inconscientes;
 Freud propôs a existência de um impulso sexual instintivo,
inconsciente , que ele chamada de libido. “Argumentava
que essa energia é a força motriz de todos os nossos
comportamentos. Propõe estágios do desenvolvimento
psicossexual.” (Bee, 1996, p.31-32)
 Erik Erikson é um autor que tem origens na teoria
psicanalítica e que posteriormente propõe uma forma de
compreender o desenvolvimento humano muito peculiar,
numa perspectiva de ciclo de vida.
TEORIA DA
PSICANÁLISE
Segunda fonte dos processos
explicativos do desenvolvimento

• Freud (1920- 1930)


• Valor dos primeiros sete anos
de vida para equilíbrio e
estruturação da personalidade;
• Relações e experiências
afetivas;
• A personalidade do adulto
depende dos primeiros anos de
vida.
TEORIAS COGNITIVO-
DESENVOLVIMENTAIS
 Os teóricos cognitivo- desenvolvimentais têm um interesse
principalmente no desenvolvimento cognitivo;
 Jean Piaget (figura central): psicólogo suíço cujas teorias
moldaram o pensamento de várias gerações de psicólogos
desenvolvimentais.
 Realizou detalhadas observações sobre o pensamento das
crianças;
 Suposições mais central: a natureza do organismo humano é
adaptar-se ao seu ambiente, forma ativa.
 Em contraste com muitos teóricos da aprendizagem, Piaget não
acha que o ambiente molda a criança. Em vez disso, a criança
(como o adulto) busca ativamente compreender o seu
ambiente. “Nesse processo, ela explora, manipula e examina os
objetos de seu mundo.” (Bee, 1996, p.33)
• Questão central sobre o
CONSTRUTIVIS
conhecimento: é uma construção;
• MO DE PIAGET
Inteligência humana se desenvolve a
partir da AÇÃO sobre a realidade
(não é automatismo, busca de
solução para o problema, modo de
adaptação, intencional, exercício
do raciocínio);
• Passa por diversas etapas de
desenvolvimento encadeadas e
sequenciais: raciocínio lógico
matemático;
• Adaptação sobre a realidade
(assimilação/ acomodação)
 Questão central: explicar a gênese e o
desenvolvimento do conhecimento;
 Conhecimento é uma construção: CONSTRUTIVISMO
interação entre sujeito e mundo;
 Pré-disposição interna/ biológica para DE PIAGET
aprender, aspectos maturacionais;
 Aspectos biológicos: invariantes
funcionais e bagagem reflexa,
estruturas cognitivas para aprender;
 Inteligência humana: se desenvolve a
partir da AÇÃO sobre a realidade (não
é automatismo, busca de solução para
o problema, modo de adaptação,
intencional, exercício do raciocínio);
 Desenvolvimento: ocorre por sequência
de estágios invariáveis e constante,
cada um caracterizado por estruturas
cognitivas específicas (raciocínio);
 Adaptação e equilibração sobre a
realidade: (assimilação/
acomodação)
 Sensório- motor (0 a 2 anos) INTELIGÊNCIA
ETAPAS DE ESTÁ NOS SENTIDOS E NAS AÇÕES:
inteligência motora, não há representação
DESENVOLVIMENTO mental, limites da realidade (limite dos
músculos e efeitos de campo);
 Esquemas iniciais: reflexos até formação de
esquemas mais complexos, coordenação
de habilidades motoras grossas e
habilidades motoras finas;
 Desenvolvimento das capacidades
perceptivas e sensoriais: visão, audição,
tato, paladar, olfato;
 O estágio da inteligência pré-verbal e sem
representação mental (não manipulação
simbólica);
 Novas adaptações e antecipações, ações
intencionais, experimentação ativa;
 Começam a antecipar e solucionar
problemas, imitação com modelo, início do
pensamento simbólico e da permanência
do objeto.
ETAPAS DE
DESENVOLVIMENTO  Simbólico (3 a 4)/ pré-operatório:
representação mental, fantasia,
imitação, maleabilidade do real,
predomínio da afetividade;
 A CAPACIDADE DE SE AFASTAR, DE
SAIR DE SUAS PERCEPÇÕES
IMEDIATAS E PENSAR
CONCEITUALMENTE: O ESTÁGIO DA
REPRESENTAÇÃO;
 VEM ANTES DAS OPERAÇÕES:
 Capacidade de desenhar, brincar
de faz-de-conta, imitação diferida,
pensamento simbólico;
 Animismo: dar vida a seres
inanimados;
Intuitivo (5 aos 7), pré-operatório: descoberta das operações sem
reversibilidade, preso a percepção concreta, rigidez do ponto de
ETAPAS DE vista;
 Raciocínio ‘preso’ às coisas imediatas;
DESENVOLVIMENTO  Centralização; Incompreensão da reversibilidade e
conservação;
 Inclusão de classes; seriação, constância de identidade.
LEVANDO O MUNDO AO PÉ DA LETRA
 Fixar-se nas características visualmente mais notáveis das
substâncias, e não levar em conta outras dimensões.
 O entendimento de que a quantidade ou medida de uma
substância permanece a mesma inclusive quando há
mudanças externas em sua forma ou arranjo.  Tipicamente, as
crianças não têm este entendimento até os 5 anos de idade.
 Realismo;
 Dificuldade de se colocar no lugar do outro do outro; Tomada
de Perspectiva;
 Nível 1 – a criança sabe que outra pessoa experimenta alguma
coisa de forma diferente;
 Nível 2 – a criança desenvolve toda uma série de regras
complexas para entender o que outra pessoa vê ou
experimenta;
 O movimento de afastamento do egocentrismo ajuda a
desenvolver o entendimento de diferenças na aparência e na
realidade
 Realismo: tendência a atribuir existência real a acontecimentos
que não são concretos, sonhos e nomes;
 Artificialismo: tendência a atribuir ao homem a responsabilidade
pela criação dos fenômenos da natureza;
ETAPAS DE
DESENVOLVIMENTO  Operatório concreto(7 a 12): uso
da razão, organização no
mundo, libertação da rigidez
(reversibilidade), ainda não
vislumbra as transformações;
 Reversibilidade : o entendimento
de que ações físicas e
operações mentais podem ser
revertidas, inclusão de classe, o
princípio de que classes
subordinadas de objetos estão
incluídas em classes
superordenadas;
 Decalagem horizontal, aplicar os
mesmos tipos de pensamento a
novos tipos de problemas
 Coleções e jogos
ETAPAS DE
DESENVOLVIMENTO  Operatório abstrato: supera as
ilusões, hipóteses explicativas,
modelos abstratos ( teorias)
 HABILIDADE DE REALIZAR
OPERAÇÕES ABSTRATAS;
 Lógica dedutiva: raciocínio do
geral para o particular, de uma
regra para uma instância
esperada ou de uma teoria para
uma hipótese;
 Lógica indutiva: raciocínio do
particular para o geral, da
experiência para regras amplas;
 Pensamento Indutivo: conclusão
geral de observação e
experiências passadas, ideias
vindas de autoridades;
Pensamento Dedutivo: princípio
geral; aplicação e levantamento
de hipóteses;
TEORIAS COGNITIVO-
DESENVOLVIMENTAIS

 Outro autor muito significativo neste enfoque é Lev Vygotsky.


 Destacou a importância da interação social para a
compreensão do desenvolvimento cognitivo;
 Enfatiza que o desenvolvimento da criança se dá num
ambiente social e nas interações que ela estabelece com os
outros em casa, com os pais, com o professor, com as outras
crianças, na escola, na brincadeira;
 O desenvolvimento das capacidades de pensar, dirigir a sua
atenção, conhecer os objetos, aprender a escrever, lidar
com números, tudo isso se dá na interação social da criança
com os outros.
TEORIA HISTÓRICO-
CULTURAL DE
VYGOTSKY
 Condição de interação social e
atividade instrumental como
determinante para o
desenvolvimento das funções
psíquicas superiores
 ZPD- Zona de Desenvolvimento
proximal
A TEORIA PSICOSSOCIAL DO
DESENVOLVIMENTO HUMANO: ERIK ERIKSON

 Erik Homburger Erikson: nasceu na Alemanha em 1902, mudou-se


para os Estados Unidos em 1933 por causa da ameaça do
Nazismo e veio a falecer em 1994;
 Filho de pais Dinamarqueses, mas abandonado à nascença pelo
pai, foi educado por Theodor Homburger, um pediatra Judaico-
Alemão, que pensava ser o seu verdadeiro pai.
PRESSUPOSTOS TEÓRICOS

• Fundamenta-se no conceito de epigênese


(principio epigenético) : termo da embriologia
que sustenta que o desenvolvimento ocorre em
estádios sequenciais e claramente definidos;
• Cada estádios deve ser satisfatoriamente
resolvido, para que o desenvolvimento avance
sem problemas;
• Caso não ocorra a resolução eficaz de um
determinado estádio, todos os estádios
subsequentes refletirão esta falha, na forma de
um desajuste físico, cognitivo, social ou
emocional.
TEORIA PSICOSSOCIAL
Defende que a energia ativadora do comportamento é
de natureza psicossocial ;
Integra não apenas fatores pulsionais biológicos e inatos,
como a libido, mas também fatores sociais, aprendidos
em contextos histórico-culturais específicos;
 O processo do desenvolvimento humano da personalidade
ocorre por meio do:
 Processo biológico : organização dos sistemas orgânicos
que constituem o corpo;
 Processo psíquico : organiza os traços da experiência
individual de síntese do ego;
 Processo social : organização cultural e
interdependência das pessoas.
DESENVOLVIMENTO
PSICOSSOCIAL

 É sinônimo de desenvolvimento da personalidade;


 Decorre ao longo de oito estádios que, no seu conjunto,
constituem o ciclo da vida ;
 Cada estádio corresponde à formação de um aspecto particular
da personalidade;
 Conceito fundamental: crise ou conflito que o indivíduo vive ao
longo dos períodos, desde o nascimento até ao final da vida;
 Cada conflito tem de ser resolvido positiva ou negativamente
pelo indivíduo.
CICLO DE VIDA
Superar uma crise: promover forças para ser bem-sucedido no
estádio seguinte;
A resolução positiva: traduz-se numa virtude , ganho
psicológico, emocional e social (uma qualidade, um valor, um
sentimento);
Superação: uma característica adquirida pela personalidade
que lhe confere equilíbrio mental e capacidade de um bom
relacionamento social;
A resolução negativa : o indivíduo sentir-se-á socialmente
desajustado e tenderá a desenvolver sentimentos de
ansiedade e de fracasso ;
Em fases posteriores: a pessoa pode passar por vivências que
lhe refaçam o equilíbrio e o compensem, reconstruindo-lhe o
seu autoconceito.
1º ESTÁDIO :
CONFIANÇA BÁSICA X
DESCONFIANÇA BÁSICA

Primeiro ano de vida (0 - 18 meses)


 Criança vai aprender o que é ter ou não confiança: muito
relacionada com a relação entre o bebê e a mãe;
 A confiança: capacidade de dormir de forma pacífica,
alimentar-se confortavelmente e de excretar de forma relaxada;
 Apego seguro: familiaridade com mãe, situações de conforto,
realização social, aceitação da ausência e “certeza” que ela
voltará.
CONFIANÇA X DESCONFIANÇA
CARACTERÍSTICAS

 Força que nasce nesta etapa é a esperança;


 Identificação positiva (mãe corresponder): criar bom conceito
de si e do mundo (representado pela mãe), o que Erikson chama
de “ritualização da divindade” ;
 Identificação negativa: temos o ritualismo do idolismo (culto a
um herói), bebê “acha que nunca vai chegar ao nível de sua
mãe”, mãe demasiadamente “capaz e boa”, e que ele não se
identifica assim.
 A importância da confiança básica é devida, segundo Erikson,
ao fato de implicar a ideia de que a criança “não só aprendeu
a confiar na uniformidade e na continuidade dos provedores
externos, mas também em si próprio e na capacidade dos
próprios órgãos para fazer frente ao seus impulsos e anseios”
(Erikson, 1987, p. 102).
2º ESTÁDIO :
AUTONOMIA X VERGONHA E DÚVIDA
Do 18º. Mês de vida até os 3 anos de idade
Fase corresponde ao estágio anal freudiano: a criança já
tem algum controle de seus movimentos musculares,
direciona sua energia às experiências ligadas à atividade
exploratória e à conquista da autonomia;
É geralmente onde se inicia a educação para a higiene
(treino ao vaso sanitário);
Ganha experiência no contato com os adultos, aprendendo
a confiar e a depender deles, assim como a confiar em si
mesmo;
A desconfiança é a parte negativa deste estágio, que é
equilibrada com a segurança proporcionada pela
confiança
AUTONOMIA
CARACTERÍSTICAS

Força desse estádio: vontade;


 Vertente Positiva : discernimento, criança torna-se
judiciosa (julga-se a si e aos outros), diferencia o certo do
errado e as pessoas ditas diferentes;
 Vertente Negativa : o legalismo, a criança acha que a
punição tem que ser aplicada incondicionalmente
(quando uma regra não for respeitada). É quando a
punição vence a compaixão; se a criança se mobiliza
com a punição do colega que perdeu o controle de
uma regra, ou então se sente aliviado quando é punido
por algo.
Capacidade de ter controle de suas necessidades fisiológicas e
responder por sua higiene pessoal;
Autonomia, confiança e liberdade para tentar novas coisas sem
medo de errar;
Crítica ou ridicularização: desenvolve vergonha e dúvida quanto
a sua capacidade de ser autônoma, provocando a
dependência;
O principal cuidado dos pais: equilíbrio no grau de autonomia à
criança (exigida demais: não consegue, autoestima vai baixar x
pouco exigida (sensação de abandono e de dúvida sobre suas
capacidades);
Criança amparada ou protegida demais: frágil, insegura e
envergonhada;
Criança pouco amparada: exigida além de suas capacidades.
Pais devem dar à criança a sensação de autonomia e, ao mesmo
tempo, estar sempre por perto, prontos a auxiliá-la nos
momentos em que a tarefa estiver além de suas capacidades.
 “ De um sentimento de autocontrole sem perda de auto-estima
resulta um sentimento constante de boa vontade e orgulho; de
um sentimento de perda do autocontrole e de supercontrole
exterior resulta uma propensão duradoura para a dúvida e a
vergonha” (Erikson, 1976, p. 234)”
3º ESTÁDIO – INICIATIVA X CULPA
Entre os 3 aos 6 anos
Criança mais avançada e mais organizada tanto a nível físico
como mental;
Capacidade de planejar as suas tarefas e metas a atingir que a
define como autônoma e, por consequência, a introduz
nesta etapa;
Estádio “perigoso”: a criança busca formas de atingir suas
metas que implicam fantasias genitais e o uso de meios
agressivos a manipulativos para alcançar a essas metas;
Criança passa a perceber as diferenças sexuais: papéis
desempenhado por mulheres e homens na sua cultura
(conflito edipiano para Freud) entendendo de forma
diferente o mundo que a cerca;
Se a sua curiosidade “sexual ” e intelectual, natural, for
reprimida e castigada poderá desenvolver sentimento de
culpa e diminuir sua iniciativa de explorar novas situações ou
de buscar novos conhecimentos.
 Características: entre os 3 aos 6 anos;
Força desse estádio: o propósito;
Vertente Positiva : formação do senso de responsabilidade;
Vertente Negativa: a personificação (tenta escapar da
frustração de ser incapaz para algumas coisas, exagera na
fantasia de ter outras personalidades, de ser totalmente
diferente do que é várias vezes, ela pode se tornar
compulsiva por esconder seu verdadeiro “eu”;
Pode passar a sua vida desempenhando “papéis”, e afastar-se
cada vez mais do contato consigo mesmo.

“ O propósito, então, é a coragem de imaginar e buscar metas


valorizadas não inibidas pela derrota das fantasias infantis,
pela culpa e pelo medo cortante da punição ” (Erikson,
Apud., Calvin S. Hall; Lindzey Gardner; John B. Campbell,
2000, p.
172)
ESTÁDIO – DILIGÊNCIA (EMPENHO) X
INFERIORIDADE
Entre os 7 aos 11 anos;
Alfabetização (escola): convívio com pessoas que não são
seus familiares, exigência de sociabilização, trabalho em
conjunto, aprendizagens escolares, a testar limites, a
estabelecer os seus objetivos e a fazer aprendizagens
sociais, e a desenvolver um senso de cooperação dentre
outras habilidades necessárias em nossa cultura;
Dificuldades: o próprio grupo irá criticá-la, passando a viver
a inferioridade em vez da construtividade;
Começa a dizer (segurança aparente), o que “quer ser
quando crescer”, como uma iniciação no campo das
responsabilidades e dos planejamentos.
Características:
Força desse estádio: a competência ;
Vertente Positiva : a socialização;
Vertente Negativa: o formalismo (repetição obsessiva de
formalidades sem sentido algum para determinadas ocasiões, o
que empobrece a personalidade e prejudica as relações sociais
da criança);
“ A competência, então, é o livre exercício da destreza e da
inteligência na conclusão de tarefas, não-prejudicado pela
inferioridade infantil”. (Erik Erikson, citado por Calvin S. Hall;
Lindzey Gardner; John B. Campbell, 2000: p.172) .

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