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Altemir J.C.

Rosa
Técnico em Segurança do trabalho.
M.T.E 0015468/RS 1
NR 05-CIPA
Comissão Interna de Prevenção de Acidentes.

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O QUE VOCÊ SABE SOBRE A CIPA?

O QUE VOCÊ CONHECE SOBRE


SST?

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NORMAS REGULAMENTADORAS - SEGURANÇA E SAÚDE DO TRABALHO
As Normas Regulamentadoras - NR, relativas à segurança e medicina do trabalho, são de observância obrigatória pelas empresas privadas e públicas e pelos órgãos públicos
da administração direta e indireta, bem como pelos órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário, que possuam empregados regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho -
CLT.
O não cumprimento das disposições legais e regulamentares sobre segurança e medicina do trabalho acarretará ao empregador a aplicação das penalidades previstas na
legislação pertinente.
Constitui ato faltoso a recusa injustificada do empregado ao cumprimento de suas obrigações com a segurança do trabalho.
As Normas Regulamentadoras vigentes estão listadas adiante (clique no link para acessar a respectiva norma):
§NR 01 - Disposições Gerais
§NR 02 - Inspeção Prévia
§NR 03 - Embargo ou Interdição
§NR 04 - Serviços Especializados em Eng. de Segurança e em Medicina do Trabalho
§NR 05 - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes
§NR 06 - Equipamentos de Proteção Individual - EPI
§NR 07 - Programas de Controle Médico de Saúde Ocupacional
§NR 08 - Edificações
§NR 09 - Programas de Prevenção de Riscos Ambientais
§NR 10 - Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade
§NR 11 - Transporte, Movimentação, Armazenagem e Manuseio de Materiais
§NR 12 - Máquinas e Equipamentos
§NR 13 - Caldeiras e Vasos de Pressão
§NR 14 - Fornos
§NR 15 - Atividades e Operações Insalubres
§NR 16 - Atividades e Operações Perigosas
§NR 17 - Ergonomia
§NR 18 - Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção
§NR 19 - Explosivos
§NR 20 - Líquidos Combustíveis e Inflamáveis
§NR 21 - Trabalho a Céu Aberto
§NR 22 - Segurança e Saúde Ocupacional na Mineração
§NR 23 - Proteção Contra Incêndios
§NR 24 - Condições Sanitárias e de Conforto nos Locais de Trabalho
§NR 25 - Resíduos Industriais
§NR 26 - Sinalização de Segurança
§NR 27 - Registro Profissional do Técnico de Segurança do Trabalho no MTB (Revogada pela Portaria GM n.º 262/2008)
§NR 28 - Fiscalização e Penalidades
§NR 29 - Segurança e Saúde no Trabalho Portuário
§NR 30 - Segurança e Saúde no Trabalho Aquaviário
§NR 31 - Segurança e Saúde no Trabalho na Agricultura, Pecuária Silvicultura, Exploração Florestal e Aquicultura
§NR 32 - Segurança e Saúde no Trabalho em Estabelecimentos de Saúde
§NR 33 - Segurança e Saúde no Trabalho em Espaços Confinados
§NR 34 - Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção e Reparação Naval
§NR 35 - Trabalho em Altura 5
§NR 36 - Segurança e Saúde no Trabalho em Empresas de Abate e Processamento de Carnes e Derivados
HISTÓRICO DA CIPA
- 1923 ~ Primeira forma de organização dos trabalhadores pela questão da saúde
- Década de 30 “ERA VARGAS”~ melhor legislação trabalhista, inclusive de acidentes de
trabalho
- 1934 ~ A CIPA é criada
- 1943 ~ A CLT é criada pelo Dec. Lei nº 5452 e a CIPA é nela incluída.
- Década de 70 ~ Brasil Campeão Mundial de Acidentes no Trabalho
- 1975 ~ O.I.T. (Organização Internacional do Trabalho)
Pressiona o Brasil pelo alto índice de acidentes
~ Campanha de Segurança - Tinha objetivo, diminuir os acidentes de trabalho
- 1978 ~ A CIPA é regulamentada, juntamente com outras normas de segurança do
trabalho
- 1999 ~ Reformulação da CIPA pela Portaria Nº 8 - SSST/MTE, de 23.02.99
Objetivos da CIPA

A CIPA tem como objetivo,


desenvolver atividades voltadas
para a prevenção de doenças,
acidentes do trabalho e qualidade
de vida dos trabalhadores.

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Organização da CIPA

A CIPA é composta por representantes do


empregador (indicados) e dos empregados
(eleitos), em igual número, sendo composta de
Titulares e Suplentes e sua quantidade é definida
pelo grau de risco de sua atividade que é definido
pelo CNAE (Classificação Nacional de Atividades
Econômicas) e pelo número de funcionários da
empresa. Haverá também um secretário e seu
substituto.

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Atribuições da CIPA
5.16 A CIPA terá por atribuição:
a) identificar os riscos do processo de trabalho, e elaborar o mapa de riscos,
com a participação do maior número de trabalhadores, com assessoria do
SESMT, onde houver;
b) elaborar plano de trabalho que possibilite a ação preventiva na solução de
problemas de segurança e saúde no trabalho;
c) participar da implementação e do controle da qualidade das medidas de
prevenção necessárias, bem como da avaliação das prioridades de ação nos
locais de trabalho;
d) realizar, periodicamente, verificações nos ambientes e condições de
trabalho visando a identificação de situações que venham a trazer riscos para
a segurança e saúde dos trabalhadores;
e) realizar, a cada reunião, avaliação do cumprimento das metas fixadas em
seu plano de trabalho e discutir as situações de risco que foram identificadas;
f) divulgar aos trabalhadores informações relativas à segurança e saúde no
trabalho; 9
g) participar, com o SESMT, onde houver, das discussões
promovidas pelo empregado, para avaliar os impactos de alterações
no ambiente e processo de trabalho relacionados à segurança e
saúde dos trabalhadores;
h) requerer ao SESMT, quando houver, ou ao empregador, a
paralisação de máquina ou setor onde considere haver risco grave e
iminente à segurança e saúde dos trabalhadores;
i) colaborar no desenvolvimento e implementação do PCMSO e
PPRA e de outros programas relacionados à segurança e saúde no
trabalho;
j) divulgar e promover o cumprimento das Normas
Regulamentadoras, bem como cláusulas de acordos e convenções
coletivas de trabalho, relativas à segurança e saúde no trabalho;

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l) participar, em conjunto com o SESMT, onde houver, ou com o
empregador, da análise das causas das doenças e acidentes de
trabalho e propor medidas de solução dos problemas identificados;
m) requisitar ao empregador e analisar as informações sobre
questões que tenham interferido na segurança e saúde dos
trabalhadores;
n) requisitar à empresa as cópias das CAT emitidas;
o) promover, anualmente, em conjunto com o SESMT, onde houver,
a Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho – SIPAT;
p) participar, anualmente, em conjunto com a empresa, de
Campanhas de Prevenção da AIDS.

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Norma Regulamentadora
NR 5
Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA

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Objetivo

A Comissão Interna de Prevenção de


Acidentes - CIPA, tem como objetivo a
prevenção de acidentes e doenças
decorrentes do trabalho, de modo a tornar
compatível permanentemente o trabalho
com a presença da vida e a promoção da
saúde do trabalhador.

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Constituição

Devem constituir CIPA, por estabelecimento, e mantê-la em regular


funcionamento as empresas privadas, públicas, sociedades de
economia mista, órgãos da administração direta e indireta, instituições
beneficientes, associações recreativas, cooperativas, bem como outras
instituições que admitam trabalhadores como empregados.

As empresas instaladas em centro comercial ou industrial


estabelecerão, através de membros da CIPA ou designados,
mecanismos de integração com objetivo de promover o
desenvolvimento de ações de prevenção de acidentes e doenças
decorrentes do ambiente e instalações de uso coletivo, podendo
contar com a participação da administração do mesmo.

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Organização

A CIPA será composta de representantes do empregador e dos empregados, de acordo com o


dimensionamento previsto no Quadro I desta NR.

Os representantes dos empregadores, titulares e suplentes serão por eles designados.

Os representantes dos empregados, titulares e suplentes, serão eleitos em escrutínio secreto,


do qual participem, independentemente de filiação sindical, exclusivamente os empregados
interessados.

O mandato dos membros eleitos da CIPA terá a duração de um ano, permitida uma reeleição.

É vedada a dispensa arbitrária ou sem justa causa do empregado eleito para cargo de direção de
Comissões Internas de Prevenção de Acidentes desde o registro de sua candidatura até um ano
após o final de seu mandato.

O empregador designará entre seus representantes o Presidente da CIPA, e os representantes


dos empregados escolherão entre os titulares o vice-presidente.
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Organização

5.6.4 Quando o estabelecimento não se enquadrar no Quadro I, a


empresa designará um responsável pelo cumprimento dos objetivos
desta NR, podendo ser adotados mecanismos de participação dos
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empregados, através de negociação coletiva.
Atribuições do Presidente

Convocar os membros para as reuniões da CIPA;


Coordenar as reuniões da CIPA, encaminhando ao
empregador e ao SESMT, as decisões da comissão;
Manter o empregador informado sobre os trabalhos
da CIPA;
Coordenar e supervisionar as atividades de secretária;
Delegar atribuições ao Vice-Presidente.

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Atribuições do Vice-Presidente

Executar as atribuições que lhe


forem delegadas pelo Presidente;

Substituir o Presidente nos seus


impedimentos eventuais ou nos
afastamentos temporários.
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Atribuições do Presidente e
Vice-Presidente em conjunto

Cuidar para que a CIPA disponha de condições necessárias


para o desenvolvimento de seus trabalhos;
Coordenar e supervisionar as atividades da CIPA, zelando
para que os objetivos propostos sejam alcançados;
Delegar atribuições aos membros da CIPA;
Promover o relacionamento da CIPA com o SESMT;
Divulgar as decisões da CIPA a todos os trabalhadores da
empresa;
Constituir a Comissão Eleitoral.

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Atribuições da Secretária

Acompanhar as reuniões da CIPA, e redigir as


atas apresentando-as para aprovação e
assinatura dos membros presentes;

Preparar as correspondências;

Executar as atribuições que lhe forem


atribuídas.
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Funcionamento

A CIPA terá reuniões ordinárias mensais, de acordo com o


calendário preestabelecido;
As reuniões ordinárias da CIPA serão realizadas durante o
expediente normal da empresa;
As reuniões da CIPA terão atas assinadas pelos presentes;
As reuniões extraordinárias serão realizadas quando houver
denúncia de situação de risco grave e iminente que
determine aplicação de medidas corretivas de emergência,
quando ocorrer acidente grave ou fatal ou quando houver
solicitação expressa de uma das representações.

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Atribuições

O membro titular perderá o mandato, sendo


substituído pelo suplente, quando faltar a mais de 4
reuniões ordinárias sem justificativa;
No caso de afastamento definitivo do Presidente, o
empregador indicará o substituto, em 2 dias úteis,
preferencialmente entre seus membros;
No caso de afastamento definitivo do Vice-
Presidente, os membros titulares da representação
dos empregados escolherão o substituto, entre seus
titulares, em 2 dias úteis.
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Treinamento

A empresa deverá promover treinamento para todos os


membros, titulares e suplentes, inclusive a secretária e sua
substituta, antes da posse;
O treinamento deverá conter:
a) estudo do ambiente e condições de trabalho;
b) investigação e análise dos acidentes;
c) noções sobre acidentes do trabalho;
d) noções sobre AIDS;
e) noções sobre legislação trabalhista e previdenciária;
f) princípios gerais de higiene do trabalho;
g) organização da CIPA.
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Processo Eleitoral

Compete ao empregador convocar eleições para


escolha dos representantes dos empregados da CIPA,
até 60 dias antes do término do mandato em curso.

O Presidente e o Vice-Presidente da CIPA constituirão


dentre seus membros, com no mínimo 55 dias do
início do pleito, a Comissão Eleitoral - C.E., que será a
rsponsável pela organização e acompanhamento do
processo eleitoral.

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Processo Eleitoral
Condições

Publicação e divulgação de Edital, no mínimo 45 dias antes da data de


eleição;
inscrição e eleição individual, sendo que o período mínimo para inscrição
será de 15 dias;
liberdade de inscrição para todos os empregados da empresa, com
fornecimento de comprovante;
garantia de emprego para todos os empregados da empresa até a eleição;
realizar eleição no mínimo 30 dias antes do término do mandato;
realizar eleição em dia normal de trabalho, respeitando os horários dos
turnos;
voto secreto;
apurar os votos em horário normal de trabalho, com acompanhamento de
representantes do empregador, empregados e comissão eleitoral.
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Plano de ação da CIPA

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27
Plano de ação da CIPA
n° da atividade ação porquê estrategias recursos responsável status

28
Introdução à
Segurança do Trabalho

29
O que é segurança no
trabalho?

Segurança do trabalho pode ser entendida como os


conjuntos de medidas que são adotadas visando minimizar
os acidentes de trabalho, doenças ocupacionais, bem como
proteger a integridade e a capacidade de trabalho do
trabalhador.

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Acidente do Trabalho
Conceito Prevencionista

São todas as ocorrências indesejáveis,


que interrompem o trabalho e causam,
ou tem potencial para causar ferimentos
em alguém ou algum tipo de perda à
empresa ou ambos ao mesmo tempo

31
Acidente do Trabalho
Conceito legal.

Conforme dispõe o art. 19 da Lei nº 8.213/91, "acidente de


trabalho é o que ocorre pelo exercício do trabalho a
serviço da empresa ou pelo exercício do trabalho dos
segurados referidos no inciso VII do art. 11 desta lei,
provocando lesão corporal ou perturbação funcional que
cause a morte ou a perda ou redução, permanente ou
temporária, da capacidade para o trabalho".

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Causas de Acidentes
do Trabalho

 ATOS INSEGUROS
relacionados com falhas humanas

 CONDIÇÕES INSEGURAS
relacionadas com as condições de trabalho
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INVESTIGAÇÃO DE ACIDENTES DE
TRABALHO

 Coletar os fatos, descrevendo o ocorrido;

 Analisar o acidente, identificando suas causas;

 Definir as medidas preventivas, acompanhando sua execução.

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35
FORMULÁRIO DE INVESTIGAÇÃO DE ACIDENTE DE TRABALHO

CBO: Nome:
Data de admissão: Função:

INFORMAÇÃO SOBRE O ACIDENTADO


Nome: ____________________________________________________
Data de Nascimento:____/____/_____
Função: __________________________
Estado ___________________________
Telefone: _________________________

Numero de acidente anterior _____

Toma Remédio controlado ( ) Não ( ) Sim. Qual?

INFORMAÇÃO DO ACIDENTE
Houve Afastamento? SIM ( ) NÃO ( )
Tipo do acidente - Típico ( ) - Trajeto ( )
- Doença ocupacional ( )

Natureza da lesão: __________________________________________


Parte do corpo atingida: _____________________________________
Agente causador: ___________________________________________
Hospital em que foi atendido: _________________________________
Data do acidente: ___/___/____ Hora: __:___
Local: ___________________________________________

O acidente ocorreu depois de quantas horas trabalhadas:

DESCRIÇÃO DO ACIDENTE:

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PARECER DAS TESTEMUNHAS:

Nome: ____________________________________________
Função:____________________________________________

CONCLUSÃO DO PROFISSIONAL DE SEGURANÇA DO TRABALHO QUE FEZ A INVESTIGAÇÃO DO ACIDENTE

AÇÃO IMEDIATA PARA EVITAR QUE OCORRA OUTRO ACIDENTE

Data

_____________________ ________________________________
/ / Ass. Funcionário Ass. Profissional que coordenou a investigação
Endereço do local do acidente:

Rua: _______________________________ Quadra: ________ Lote:_______________

Bairro: ________________________ Cidade: ________________ Estado:____________

Observações

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Comunicação de
Acidente do Trabalho.

De acordo com a legislação, todo acidente do


trabalho deve ser imediatamente comunicado à
empresa pelo acidentado ou por qualquer pessoa
que dele tiver conhecimento.
Em caso de morte, é obrigatória a comunicação à
autoridade policial.
A empresa por sua vez, deve comunicar o acidente
do trabalho à Previdência Social até o primeiro dia
útil seguinte ao da ocorrência.

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Comunicação de
Acidente do Trabalho.
A comunicação será feita ao INSS por intermédio do formulário
CAT, preenchido em 4 (quatro) vias, com a seguinte destinação
(Artigo 357 da Instrução Normativa INSS/PRES nº 45/2010):
a) 1ª via, ao INSS;
b) b) 2ª via, ao segurado ou dependente;
c) c) 3ª via, ao sindicato dos trabalhadores;
d) d) 4ª via, à empresa.
Observação: uma 5ª via, poderá se fazer necessária quando
houver solicitação de Autoridade Pública. As autoridades públicas
reconhecidas para esse fim são: Magistrados em geral, Membros
do Ministério Público e dos Serviços Jurídicos da União e dos
Estados. Comandantes do Exército, Marinha, Aeronáutica,
Bombeiros, Polícia Militar e Forças Auxiliares.
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Doença Profissional

Entende-se por doença profissional, aquela


inerente ou peculiar a determinado ramo de
atividade, dispensando a comprovação de nexo
causal.
Exemplo: Um trabalhador que trabalhe numa
cerâmica onde é utilizada a sílica, vindo a adquirir
silicose, bastará comprovar que trabalhou na
cerâmica, para ficar comprovada a doença
profissional, dispensando qualquer tipo de outra
prova.
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Doença do Trabalho

A doença do trabalho diferencia-se da doença profissional


em vários pontos. Ela resulta de condições especiais em
que o trabalho é exercido e com ele relaciona-se
diretamente.
Sendo uma doença genérica (que acomete qualquer
pessoa), exige a comprovação do nexo causal, ou seja, o
trabalhador deverá comprovar haver adquirido a doença
no exercício do trabalho.
Exemplo: A tuberculose poderá ser “doença do trabalho”
com relação àquele segurado que comprovar tê-la
adquirido no exercício do trabalho em uma câmara
frigorífica.
41
LER/DORT

A sigla LER significa lesões por esforços


repetitivos, sendo também denominada como
distúrbios osteomusculares relacionados ao
trabalho.
DORT. São doenças caracterizadas pelo
desgaste de estruturas do sistema músculo-
esquelético que atingem várias categorias
profissionais.

42
43
Inspeção de Segurança

É a parte do controle de riscos que consiste em


efetuar vistorias nas áreas e meios de trabalho, com
o objetivo de descobrir e corrigir situações que
comprometam a segurança dos trabalhadores.

Uma inspeção para ser bem aproveitada precisa ser


planejada, e o primeiro passo é definir o que se
pretende com a inspeção e como fazê-la.

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Tipos de Inspeção

Inspeção geral: Realizada quando se quer ter uma visão panorâmica


de todos os setores da empresa. Pode ser realizada no início do
mandato da CIPA.

Inspeção parcial:Realizada onde já se sabe da existência de


problemas, seja por queixas dos trabalhadores ou ocorrência de
doenças e acidentes do trabalho. Deve ser uma inspeção mais
detalhada e criteriosa.

Inspeção específica: É uma inspeção em que se procura identificar


problemas ou riscos determinados. Como exemplo podemos citar o
manuseio de produtos químicos, postura de trabalho, esforço físico,
etc.
45
Etapas da Inspeção

 Observação do ambiente e dos meios de


trabalho;
 Coleta de informações;
 Registro de dados e elaboração do relatório;
 Apresentação nas reuniões da CIPA;
 Encaminhamento do relatório através do
Presidente da CIPA;
 Acompanhamento da implantação das
medidas recomendadas.
46
Campanhas de Segurança

Campanhas de segurança são eventos voltados para a


educação e sensibilização dos funcionários, transmitindo
conhecimentos sobre segurança e saúde no trabalho.

Os eventos mais comuns e que envolvem a CIPA são:


Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho -
SIPAT;
Campanha Interna de Prevenção da AIDS
Antitabagismo - cabe também à CIPA, recomendar que em
todos os locais de trabalhos e adotem medidas restritivas
ao hábito de fumar.
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Prevenção e Combate
à Incêndios/Noções Básicas de
Primeiros Socorros

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Como evitar um incêndio

O primeiro passo para se prevenir um incêndio, é prevenir


que surja o fogo.
As substâncias que tem a propriedade de pegar fogo e
queimar, são chamadas de combustíveis. Existem 3 tipos de
combustíveis: sólidos, líquidos e gasosos.
Além dos combustíveis, para que haja fogo, também é
necessário uma fonte de calor, que em alguns casos, até o
calor do sol é suficiente para combustão.
Todo fogo é alimentado pelo oxigênio, portanto completando
o triângulo do fogo, existe o comburente.
Eliminando-se qualquer um desses elementos, não haverá
fogo.
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Recomendações para se evitar
o fogo

• Armazenagem adequada de materiais


combustíveis e inflamáveis
• Cuidados com instalações elétricas
• Instalação de para-raios
• Manter ordem e limpeza
• Cuidado com fumantes
• Riscos de faíscas e fagulhas
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Classes de Fogo

 CLASSE “A”: São materiais de fácil combustão,


queimam tanto na superfície como em profundidade,
deixando resíduos. Ex.: madeira, papel, etc.
 CLASSE “B”: São os produtos que queimam somente
na superfície. Ex.: gasolina, óleos, graxas, etc.
 CLASSE “C”: Ocorre em equipamentos elétricos
energizados. Ex.: motores, quadros de distribuição, etc.
 CLASSE “D”: Ocorre em materiais pirofóricos como
magnésio, zircônio, titânio, etc.

51
Tipos de Extintores

Dióxido de Carbono, mais conhecido como CO2, usado


preferencialmente nos incêndios classe “B” e “C”.
Pó Químico Sêco, usado nos incêndios classe “B” e “C”.
Em materiais pirofóricos (classe “D”), será utilizado um
pó químico especial.
Água Pressurizada, usado principalmente em incêndios
de classe “A”. Em incêndios de classe “C”, só deve ser
utilizado sob forma de neblina. Nunca utilizar este tipo de
extintor em incêndios de classe “B”.

52
Inspeção de Extintores

Todo extintor deverá ter uma ficha de controle


de inspeção, devendo ser inspecionado no
mínimo 1 vez por mês, sendo observado seu
aspecto externo, os lacres, manômetros e se
os bicos e válvulas de alívio não estão
entupidas.
Cada extintor deverá ter em seu bojo, uma
etiqueta contendo data de carga, teste
hidrostático e número de identificação.
53
Localização e Sinalização
dos Extintores
 Os extintores deverão ser instalados em locais de fácil acesso e
visualização;
 Os locais destinados aos extintores devem ser sinalizados por
um círculo vermelho ou uma seta larga vermelha com bordas
amarelas;
 Embaixo do extintor, no piso, deverá ser pintada uma área de no
mínimo 1m x 1m, não podendo ser obstruída de forma
nenhuma;
 Sua parte superior não poderá estar a mais de 1,60 m acima do
piso;
 Extintores não poderão estar instalados em paredes de escadas
e não poderão ser encobertos por pilhas de materiais.
54
Noções Básicas de Primeiros Socorros
Conceito: Primeiros socorros é o cuidado
imediato á alguém ferido ou doente, com
a finalidade de:

Preservar a vida.
- Promover a recuperação.
- Evitar que o caso piore.
Fatores emocionais em
primeiros socorros

Diante de uma emergência as pessoas


apresentam reações emocionais
variadas:
Ansiedade: É normal e compreensivo
que fiquemos ansiosos diante de uma
emergência, porem de forma controlada
que nos permita tomar as medidas
emergenciais corretas, tão logo seja
possível;

- Pânico: Algumas pessoas tendem a


entrar em pânico e não conseguem
tomar qualquer atitude;
• Disfunção orgânica: Apresentam desmaios,
tremores, etc. Tornando-se mais uma
“vítima a ser socorrida”;

•Depressão: Outras entram em depressão,


choram, se isolam das vítimas e também
ficam incapazes de ajudar;

• Hiperatividade: Agitado corre para todo


lado tentando ajudar a todos.
Lembre-se
- Sempre manter a calma e ser positivo
com a vítima.
- Jamais expresse com palavras
expressões faciais ou comentários
paralelos sobre a gravidade das lesões,
pois isso nada ajudará o atendimento e
tornará a vítima mais assustada do que já
está, podendo causar-lhe reações
psicoemocionais, como aumentar a
frequência cardíaca e com isso piorar a
situação.
Atue desta maneira mesmo que
acredite que a vítima esteja
inconsciente, pois ela pode estar
semi-acordada a ouvindo tudo
que acontece ao seu redor.
Plano de ação do socorrista

* Check- Procure na cena do acidente


se novos perigos são eminentes.
* Ajuda – peça especializada.

* Cuide, não fique omisso, aplique


seus conhecimentos de socorro.
- Mantenha a vítima estável e
aguarde a ajuda chegar.
- No caso de mais de uma vítima,
escolha a pessoa que mais precisa
de ajuda.
- Toda pessoa que estiver prestando
atendimento de primeiros socorros
deve, antes de tudo, atentar para a
sua própria segurança.
- O impulso de ajudar a outras
pessoas não justifica a tomada de
atitudes inconsequentes, que
acabem o transformando em mais
uma vítima.
-A seriedade e o respeito são o
primeiro passo para um bom
atendimento de primeiros socorros.
-Para tanto, evite que a vítima seja
exposta desnecessariamente e
mantenha o devido sigilo sobre as
informações pessoais de quem você
prestou atendimento.
Desmaio
Normalmente, o desmaio não passa
de um acidente leve, só se
agravando quando é causado por
grandes hemorragias.
Como socorrer:
- Se a pessoa estiver prestes a desmaiar,
coloque-a sentada com a cabeça entre as
pernas;
- Se o desmaio já ocorreu, deitar a vítima
no chão, verificar respiração e palidez;
- Afrouxar as roupas;
- Erguer os membros inferiores;
- Obs.: Se a vítima não se recuperar de 2 a
3 minutos, procurar assistência médica.
- Não dê líquido à pessoas que
estejam inconscientes;
- Cessada a convulsão, deixa a
vítima repousar calmamente, pois
poderá dormir por minutos ou
horas;
- Nunca deixa de prestar socorro à
vítima de convulsão.
Telefones de emergência
Samu 192
Corpo Bombeiros 193
Polícia Militar 190
Defesa civil 199
Polícia Civil 197
Riscos ambientais/ Mapa de Risco
EPI Equipamento de proteção
Individual

69
RISCOS AMBIENTAIS
É tudo que tem potencial para gerar acidentes ou
doenças no trabalho, em função de sua natureza,
concentração, intensidade e tempo de exposição.
A norma considera como riscos ambientais os
seguintes:
RISCOS FÍSICOS
RISCOS QUÍMICOS
RISCOS BIOLÓGICOS
RISCOS ERGONÔMICOS
RISCOS DE ACIDENTES
RISCOS FÍSICOS
Os riscos físicos são efeitos gerados por
máquinas, equipamentos e condições físicas
características do local de trabalho, que podem
causar prejuízos á saúde do trabalhador.
RISCOS FÍSICOS

Calor
Frio
Pressões anormais
Radiações ionizantes
Radiações não ionizantes
Ruído
Umidade

Vibrações
RUÍDO
•O ruído é definido como um som
indesejável, produto das atividades
diárias da comunidade. O som
representa as vibrações mecânicas da
matéria através do qual ocorre o fluxo
de energia na forma de ondas sonoras.
VIBRAÇÃO
É qualquer movimento que o corpo executa em torno de um ponto
fixo. Esse movimento pode ser regular, do tipo senoidal ou
irregular, quando não segue um padrão determinado
RADIAÇÃO IONIZANTE

São emissões de energia em diversos


níveis, desde a fixa do visível, passando
pelo ultra-violeta, raio-X, raio gama e
partículas alfa e beta, capazes de
contato com elétrons de um átomo,
retirando-as, provocando a ionização
dos mesmos.
Radiação
Não-Ionizante

Ao contrário da anterior, não tem poder


de ionização. Apenas podem ativar todo
o conjunto de átomos que recebem esta
carga de energia. São classificadas pelo
comprimento de onda de nanômetros a
quilômetros.
Temperaturas extremas

FRIO CALOR
Pressões Anormais
Hipobárica: quando o homem está
sujeito a pressões menores que a
pressão atmosférica. Estas situações
ocorrem a elevadas altitudes.
(coceira na pele, dores musculares,
vômitos, hemorragias pelo ouvido e
ruptura do tímpano)

Hiperbárica: quando o homem fica sujeito a


pressões maiores que a atmosférica. (mergulho e
uso de ar comprimido).
Umidade
• Faixa de conforto a que corresponde à temperatura de 22 a 26 º C e
umidade relativa do ar entre 45 e 50 %.
RISCOS QUÍMICOS

Estes riscos são representados pelas substâncias químicas que se


encontram nas formas líquida, sólida e gasosa. Quando absorvidos
pelo organismo, podem produzir reações tóxicas e danos á saúde. Há
três vias de penetração no organismo: - Via respiratória: inalação
pelas vias aéreas - Via cutânea: absorção pela pele - Via digestiva:
ingestão.
RISCOS QUÍMICOS

Poeiras
Fumos
Névoas

Neblinas

Gases
Vapores

Substâncias, compostos ou produtos químicos em geral


Aerossóis:

Podem ser encontrados na forma de gases e vapores, ou na forma de


partículas. As partículas quando dispersas na atmosfera possuem
estabilidade de suspensão e dividem-se em:
• Poeiras ,Fumos

• Névoas,Neblinas
Poeiras

Partículas sólidas formados por desagregação mecânica de corpos


sólidos. As partículas geradas tem em geral diâmetros maiores que
um mícron
• Poeiras minerais
• Poeiras de madeira
• Poeira em geral
Fumos

Partículas sólidas formados por condensação de vapores, geralmente


metálicos. As partículas geradas tem em geral diâmetros maiores que
um mícron
• Fumos de solda
Névoas

• Aerossóis constituídos
por partículas líquidas, independente da natureza e do diâmetro das
partículas, formadas por desagregação mecânica de corpos líquidos.

• Névoa de tinta
Neblina

•Aerossóis líquidos, formados por


condensação de vapores.
Vapores

São substâncias que se encontram no


estado gasoso como resultado de algum
tipo de alteração no seu estado normal
e temperatura ambiente.
Gases
Não possuem formas e volumes próprios e tendem a se expandir
indefinidamente. À temperatura ordinária, mesmo sujeitos à pressão
fortes, não podem ser total ou parcialmente reduzidos ao estado
líquido.
- Oxigênio
RISCOS BIOLÓGICOS

Os riscos biológicos são causados por microrganismos invisíveis a olho


nu, como bactérias, fungos, vírus, bacilos e outros, São capazes de
desencadear doenças devido à contaminação e pela própria natureza
do trabalho.
RISCOS BIOLÓGICOS

Bactérias
Vírus
Protozoários
Fungos
Parasitas
Bacilos
RISCOS BIOLÓGICOS

•Microorganismos indesejáveis: bactérias


(H1N1), fungos (parasitas), protozoários,
bacilos (bacilo de Kock-Tuberculose)
RISCOS ERGONÔMICOS

• Estes riscos são contrários às técnicas de


ergonomia, que propõem que os ambientes de
trabalho se adaptem ao homem, propiciando bem
estar físico e psicológico. Os riscos ergonômicos
estão ligados também a fatores externos – do
ambiente – e a fatores internos – do plano
emocional. Em síntese: ocorrem quando há
disfunção entre o indivíduo, seu posto de trabalho e
seus equipamentos.
RISCOS ERGONÔMICOS

Levante e transporte manual de peso

Esforço físico intenso


Jornadas de trabalho prolongadas

Monotonia e repetitividade
Controle rígido de produtividade
Imposição de ritmos excessivos
Exigência de postura inadequada
Outras situações causadoras de stress físico e/ou psíquico
RISCOS DE ACIDENTES

• Riscos de acidentes ocorrem em função das condições físicas – de


ambiente físico e do processo de trabalho – e tecnológicas
impróprias capazes de provocar lesões à integridade física do
trabalhador
RISCOS DE ACIDENTES
Arranjo físico inadequado
Máquinas e equipamentos sem proteção
Ferramentas inadequadas ou defeituosas
Iluminação inadequada
Eletricidade

Probabilidade de incêndio e explosão


Armazenamento inadequado
Animais peçonhentos
Outras situações de risco que poderão contribuir
para a ocorrência de acidentes
RISCOS DE ACIDENTES

• Variados (falta de iluminação, probabilidade de incêndio, explosão,


piso escorregadio, armazenamento, arranjo físico e ferramenta
inadequados, máquina defeituosa, mordida de cobra, aranha,
escorpião).
QUÍMCOS
FÍSICOS
BIOLÓGICOS

MAPA DE RISCOS
BIOLÓGICOS

ACIDENTES

QUÍMCOS

BIOLÓGICOS FÍSICOS

ACIDENTES

FÍSICOS

ERGONÔMICO
QUÍMCOS

ACIDENTES

ERGONÔMICO
O QUE É ?

• É a representação gráfica dos riscos ambientais


exixtentes nos locais de trabalho, pode ser geral
(um para toda a empresa) ou setorial (cada
departamento tem um, o que é mais facil de
fazer e mais fácil de entender)
OBJETIVOS
• Reunir as informações necessárias para estabelecer
o diagnóstico da situação de segurança e saúde no
trabalho da empresa;
• Possibilitar, durante a sua elaboração, a troca e
divulgação de informações entre os trabalhadores,
bem como estimular sua participação nas
atividades relacionadas a prevenção de acidentes.
QUEM FAZ ?
•A responsabilidade pela elaboração,
implementação e atualização é da cipa (todos
os membros em conjunto com o sesmt),
levando em conta as informações repassados
pelos colaboradores do setor.
• Quanto mais informação for colocada no mapa
de riscos mais fácil será o entendimento de
quem está lendo o mapa.
LEMBRETE:

• A atualização do mapa de riscos deve ser anual, ou toda vez que


houver uma mudança no setor que interfira nos riscos existentes
(aparecimento de novos riscos, eliminação ou neutralização de riscos
existentes).
INFORMAÇÕES DO MAPA DE RISCOS:
• Cabeçário (empresa, setor, ano)
• Legenda (tipos, cores e intensidade dos riscos)
• Total de funcionários
• Representação dos riscos ( a representação
deve ser feita em forma de circulos coloridos na
cor correspondente ao risco)
• Informar o agente de risco junto ao circulo e a
quantidade de funcionários exposto.
REPRESENTAÇÃO DOS RISCOS:
LEGENDA
DOS RISCOS:
MODELOS PARA CONFECÇÃO DO MAPA
DE RISCOS:
MODELOS PARA CONFECÇÃO DO MAPA
DE RISCOS:
LEMBRANDO:
RISCOS RISCOS QUÍMICOS RISCOS BIOLÓGICOS RISCOS RISCOS ACIDENTES
FÍSICOS ERGONÔMICOS

RUÍDO POEIRAS VÍRUS ESFORÇO FÍSICO ARRANJO FÍSICO


INADEQUADO
VIBAÇÃO FUMOS BACTÉRIAS LEVANT.TRANSP.
MANUAL PESO MÁQUINAS SEM
CALOR NÉVOAS PROTOZOÁRIOS PROTEÇAO
POSTURA
FRIO NEBLINAS FUNGOS INADEQUADA FERRAMENTAS
INADEQUADAS

UMIDADE GASES PARAZITAS CONTROLE


PRODUTIVIDADE ILUMINAÇÃO
INADEQUADA
RADIAÇÃO VAPORES BACILOS
IONIZANTES JORNADA
PROLONGADA ELETRICIDADE
PRODUTOS QUÍMICOS
RADIAÇÃO EM GERAL
NÃO TRAB. EM TURNO PROBABILIDADE DE
IONIZANTE NOTURNO INCÊNDIO

PRESSÃO MONOTONIA E ARMAZENAMENTO


ANORMAIS REPETITIVIDADE INADEQUADO

RÍTMOS EXCESSIVO ANIMAIS PEÇONHENTOS


Atividade:

Descreva abaixo a classificação do risco e o risco encontrado para cada imagem acima
Atividade:

2
1

3
4

Descreva dois riscos que cada trabalhador está exposto na imagem acima:
Atividade:

Desenvolver o mapa de risco em grupo.


EM SE TRATANTO DE
SEGURANÇA:
EPI – EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO
INDIVIDUAL
É muito importante o uso de
Equipamentos de Proteção individual
(EPI), pois eles protegem do contato
com substâncias agressivas ao corpo,
que podem provocar acidentes e
doenças.
O QUE É EPI?
O QUE É EPI?

• É todo dispositivo ou produto, de uso individual utilizado


pelo trabalhador destinado à proteção de risco suscetíveis
de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho.
CA- CERTIFICADO DE APROVAÇÃO

• O Equipamento de Proteção Individual, de


fabricação nacional ou importado, só poderá ser
posto à venda ou utilizado com a indicação do
Certificado de Aprovação – CA, expedido pelo
órgão nacional competente em matéria de
Segurança e Saúde no Trabalho do Ministério do
Trabalho e Emprego.
VALIDADE DO C.A

• O CA de cada equipamento de proteção, para fins de


comercialização, terá validade de cinco anos, podendo ser
renovado.
OBRIGATORIEDADE

• A Empresa é obrigada a fornecer aos empregados,


gratuitamente EPI adequado ao risco, em perfeito
estado de conservação e funcionamento nas seguintes
circunstâncias:
• Sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam
completa proteção contras os riscos de acidentes do
trabalho ou de doenças profissionais e do trabalho;
• Enquanto as medidas de proteção coletiva estiverem
sendo implantadas; e
• Para atender a situações de emergência.
CABE AO EMPREGADOR
• Adquirir o adequado ao risco de cada atividade;
• Exigir o seu uso;
• Fornecer ao trabalhador somente o aprovado pelo órgão
nacional competente em matéria de Segurança e Saúde no
Trabalho;
• Orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado, guarda
e conservação;
• Substituir imediatamente, quando danificado ou extraviado;
• Responsabilizar – se pela higienização e manutenção periódica;
e
• Comunicar ao MTE qualquer irregularidade observada
• Registrar o seu fornecimento ao trabalhador (livros, fichas ou
sistema eletrônicos)
CABE AO EMPREGADO
• Usar o EPI, utilizando - o apenas para a
finalidade a que se destina;
• Responsabilizar – se pela guarda e conservação;
• Comunicar ao empregador qualquer alteração
que o torne impróprio para o uso;
• Cumprir as determinações do empregador sobre
o uso adequado
INDICAÇÃO E USO

• 6.5 Compete ao Serviço Especializado em Engenharia de


Segurança e em Medicina do Trabalho – SESMT, ouvida a
Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA e
trabalhadores usuários, recomendar ao empregador o EPI
adequado ao risco existente em determinada atividade.
ALGUNS EPIs
Capacetes Óculos de segurança Protetores faciais

Protegem contra Protegem


Protegem de contra
impactos ferimento nos
provenientes de respingos,
olhos vapores e
queda e choque
elétrico radiação
EPIs

Respiradores
Protegem contra:
poeiras, fumos,
névoas, neblinas, gases
e vapores
Mangas de proteção e cremes protetores
EPIs

Luvas Protetores auditivos

Impedem o risco de lesões Protegem os ouvidos do


por contato com materiais excesso de ruído
abrasivos, perfurantes ou
cortantes
EPIs
Aventais, capas e jaquetas

Para trabalho que supõe risco de origem térmica,


radioativa ou mecânica
EPIs

Evitam o contato com Disponível em vários


agentes químicos modelos, e serve para
agressivos e quedas de proteção de quedas em
objetos alturas.
EPI- EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO
INDIVIDUAL
Quem sou eu ?

Sou mais poderoso que os exércitos do mundo inteiro.


Matei mais homens que todas as guerras de todos os
tempos. Sou mais mortífero que as balas e destruo mais
lares que os canhões de longo alcance. Não faço
distinções: minhas vítimas são ricos e pobres, jovens e
velhos, fortes e fracos. As viúvas e os órfãos me
conhecem bem. Cresço tanto que minha sombra se
estende a todas as atividades. Massacro milhares de
trabalhadores todos os anos. Oculto-me o mais que posso
e trabalho quase sempre em silêncio. Sou implacável.
Estou em toda parte. No lar, na rua, na fábrica, nos
cruzamentos de estradas de ferro, no mar, na terra e no ar.
Trago comigo a doença, a dor e a morte, e não obstante,
poucos tratam de me evitar. Destruo, nada ofereço e tudo
tiro. Sou seu pior inimigo. Eu sou o acidente do
trabalho !!!!
O MAIOR
RISCO É...
A C H A R M O S QUE N Ã O C O R R E M O S RISCOS!
Quais imagens temos do HIV?

O que o HIV e a aids significam para você, hoje?

Como seria sua vida se você fosse portador desse vírus?

Como você imagina que seja a vida de quem é portador? A

prevenção modifica seu estilo de vida?

A aids na minha vida


(https://www.youtube.com/watch?v=6J9qpuOyGuc)
 HIV - Vírus da Imunodeficiência Humana, traduzido do inglês
Human Immunodeficiency Virus.
 Vírus causador da AIDS, ataca o sistema imunológico,
responsável por defender o organismo de doenças. As células
mais atingidas são os linfócitos T CD4+.
 E é alterando o DNA dessa célula que o HIV faz cópias de si
mesmo. Depois de se multiplicar, rompe os linfócitos em busca
de outros para continuar a infecção.
 Ter HIV não é a mesma coisa que ter aids. Há muitas pessoas
vivendo com HIV que vivem anos sem apresentar sintomas e sem
desenvolver a aids.
 A AIDS é o estágio mais avançado das consequências que a
infecção pelo HIV sobre o sistema imunológico.

 Como esse vírus ataca as células de defesa do nosso corpo, o


organismo fica mais vulnerável a diversas doenças, de um
simples resfriado a infecções mais graves.

 A definição do caso de aids depende da presença de sinais e


sintomas de imunodeficiência, como infecções oportunistas; e
pela contagem de linfócitos T CD4.
O HIV é o vírus da imunodeficiência humana e a aids surge
quando a pessoa se encontra doente, com manifestações
decorrentes da presença do vírus no organismo.
O diagnóstico oportuno e o cuidado adequado às pessoas vivendo
com HIV pode prevenir infecções oportunistas e a debilidade do
indivíduo.
Infecção primária ou aguda - primeiros sintomas muito
parecidos com os de uma gripe, como febre, mal-estar,
diarreia, suores noturnos, emagrecimento, cefaleia,
fadiga, dor de garganta, manchas vermelhas no corpo. O
organismo leva cerca de 30 a 60 dias após a infecção para
produzir anticorpos anti-HIV.

Infecção crônica ou “latência clínica” - geralmente


não apresenta sinais e sintomas, embora o HIV esteja se
multiplicando no organismo. A duração dessa fase é em
média de 8 a 10 anos, podendo variar de pessoa para
pessoa.

aids (doença avançada) - a baixa imunidade permite o


aparecimento de doenças oportunistas, que recebem esse
nome por se aproveitarem da fraqueza do organismo.
 Após a infecção aguda, menos de 1% desenvolvem aids entre 1 a 2 anos. Cerca de
50% desenvolvem aids em até 10 anos após a infecção

 Desde o início da epidemia, em 1980, até junho de 2012, o Brasil tem 656.701 casos
registrados de aids.

 Atualmente, ainda há mais casos da doença entre os homens do que entre as


mulheres, mas essa diferença vem diminuindo ao longo dos anos. A razão é de 1,7
casos em homens para 1 caso em mulheres (dados de 2011).

 A faixa etária em que a aids é mais incidente, em ambos os sexos, é a de 25 a 49


anos de idade. Entre jovens de 13 a 19 anos, o número de casos de aids é maior
entre as mulheres.

 Quanto à forma de transmissão, prevalece a sexual. Nas mulheres, 86,8% dos casos
registrados em 2012 decorreram de relações heterossexuais com pessoas infectadas
pelo HIV. Entre os homens, 43,5% dos casos se deram por relações heterossexuais,
24,5% por relações homossexuais e 7,7% por bissexuais.
 Estima-se que cerca de 730.000 pessoas vivendo com o vírus do HIV
Fluídos que contém o HIV:
Sangue
Sêmen
Fluido vaginal
Leite
Outros fluídos que contenham sangue Outros
fluídos:
Líquor
Fluido sinovial
Fluido amniótico
 Contato sexual desprotegido com pessoa soropositiva

 Contato direto com sangue contaminado, que inclui


compartilhamento de agulhas, seringas, transfusões de sangue
e/ou hemoderivados

 Acidentes com materiais biológicos, que gerem contato direto


com mucosas, pele lesionada ou ferida e com tecidos profundos
do corpo, permitindo o acesso à corrente sanguínea

 Da mãe portadora do HIV para o filho, durante a gestação, o


parto ou pelo aleitamento.
Por que fazer o teste para detectar a
infecção pelo HIV
O diagnóstico da infecção pelo HIV é feito a partir da coleta de sangue. No
Brasil, temos os exames laboratoriais e os testes rápidos, que detectam os
anticorpos contra o HIV em até 30 minutos.
Esses testes são realizados gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde
(SUS), nas unidades da rede pública e nos Centros de Testagem e
Aconselhamento - CTA. Os exames podem ser feitos inclusive de forma
anônima.
A infecção pelo HIV pode ser detectada com, pelo menos, 30 dias a contar
da situação de risco. Isso porque os exames buscam por anticorpos contra o
HIV no sangue.
 Intervalo de tempo entre a infecção pelo HIV e a produção de
anticorpos anti-HIV no sangue. Esses anticorpos são produzidos
pelo sistema de defesa do organismo em resposta ao HIV e os
exames irão detectar a presença dos anticorpos, o que
confirmará a infecção pelo vírus.
 A sorologia positiva, na maioria dos casos, é constatada de 30 a
60 dias após a exposição ao HIV.
 Se um teste de HIV é feito durante o período da janela
imunológica, há a possibilidade de apresentar um falso
resultado negativo. Portanto, é recomendado esperar mais 30
dias e fazer o teste novamente.
 No período de janela imunológica, a pessoa já poderá transmitir
o HIV para outras pessoas, caso esteja realmente infectada.
 Ainda não há cura para a infecção pelo
HIV, mas há tratamento. Com o uso dos
medicamentos antirretrovirais (antes
chamados de coquetel), que são
disponibilizados gratuitamente pelo SUS,
a pessoa pode levar uma vida com
qualidade.
 Prática do sexo seguro
 Cuidado no manejo de sangue (uso de seringas
descartáveis, uso de luvas quando estiver
manipulando feridas ou líquidos potencialmente
contaminados)
 Esterilização de materiais
 Uso dos EPIs (equipamentos de proteção individual)
 Educação (modificação de comportamento, redução
de parceiros, uso de presevativos)
 Exame pré-natal
 PEP – profilaxia pós-exposição
 É uma forma de prevenção da infecção pelo HIV usando os
medicamentos que fazem parte do coquetel utilizado no
tratamento da AIDS, para pessoas que possam ter entrado em
contato com o vírus recentemente, através da exposição
ocupacional, no caso de profissionais de saúde ou pela
exposição não ocupacional (sexual), ocorrida em casos de
sexo sem camisinha ou de violência sexual.
 Esses medicamentos, precisam ser tomados por 28 dias, sem
parar, para impedir a infecção pelo vírus, sempre com
orientação médica.
 O ideal é que você comece a tomar a medicação em até 2 horas
após a exposição ao HIV e no máximo após 72 horas. A eficácia
da PEP pode diminuir à medida que as horas passam.
 A taxa de transmissão do HIV de mãe para filho durante a
gravidez, sem qualquer tratamento, pode ser de 20%. Mas em
situações em que a grávida segue todas as recomendações
médicas, a possibilidade de infecção do bebê reduz para níveis
menores que 1%. As recomendações médicas são: o uso de
remédios antirretrovirais combinados na grávida e no recém-
nascido, o parto cesáreo e a não amamentação.
 http://www.aids.gov.br/pagina/o-que-e-hiv
 Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde.
Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais. Cuidado integral
às pessoas que vivem com HIV pela Atenção Básica: Manual
para a equipe multiprofissional. Brasília: Ministério da Saúde,
2015.
 Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde.
Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais. Recomendações
para atendimento e acompanhamento de exposição
ocupacional a material biológico : HIV e hepatites B e C.
Brasília: Ministério da Saúde, 2004.
Dúvidas?
EM SE TRATANTO DE
SEGURANÇA:

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