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Economia de Empresas

EMPRESAS
TRANSNACIONAIS
Conceito

 Uma empresa transnacional, ou


multinacional, é caracterizada por ter sua
matriz em um determinado país e atuar no
mercado de outros países. Sua origem é
do final do século XIX, porém, a atuação
dessas empresas no mercado mundial se
intensificou após a Segunda Guerra
Mundial, ou seja, a partir de 1945.
Objetivos
 Instalar filiais em outros países com o intuito de obter máxima lucratividade.

 Contribuem para a construção de filiais são:

- Isenção de impostos
- Amplo mercado consumidor
- Infraestrutura
- Matéria-prima, energia e mão de obra barata

 A instalação de uma filial em países em desenvolvimento ocorre, na maioria


das vezes, através de benefícios do governo (doação de terreno e isenção
de impostos) gerando empregos e desenvolvimento industrial.

 Lucros são destinados à construção de novas filiais em outros locais, e uma


parte vai para a matriz localizada no país de origem.
Exemplo de Transnacionais
 Divisão regional do trabalho - as empresas
transnacionais produzem cada parte de um produto
em localidades diferentes, com o objetivo de reduzir
custos na produção.

 A globalização proporcionou condições de


telecomunicação e transporte, elementos essenciais
para a atuação dessas empresas em escala mundial.

 O termo multinacional está saindo de uso, pois passa


a ideia de que uma empresa é composta por várias
nações. Sendo substituído pela denominação de
empresa transnacional, que refere à atuação de uma
empresa em outros países.
Expansão das Empresas
Transnacionais
 A competição das empresas de investimento direto externo
(IDE) e de formas não societárias de participação em
praticamente todas as economias abertas.

 O IDE é considerado como um dos veículos que registrou


um desempenho crescente para a inserção de empresas de
países em desenvolvimento (PEDs) nesta economia global.

 A posição de IDE de um país é sistematicamente


relacionada à sua estrutura e ao seu nível de
desenvolvimento econômico.
Expansão das Empresas
Transnacionais
 Empresas nacionais apenas iniciam o processo de
internacionalização:

 Via o IDE;

 Quando o país já atingiu um certo nível mínimo de


desenvolvimento;

 Quando as vantagens específicas ou de propriedade das


empresas já evoluíram, estimulando o processo de
internacionalização da produção.
Determinantes do Investimento
Direto Estrangeiro
 Os determinantes do IDE de origem dos PEDs podem ser
classificados em duas ordens de fatores.

 A primeira ordem se refere ao ambiente macroeconômico e político do


país de origem do IDE, incluindo restrições ao crescimento do mercado
doméstico, liberalização do câmbio e valorização cambial.

 Melhorias no quadro regulatório do IDE dos países de origem como:


○ liberalização da conta corrente do balanço de pagamentos (diminuição dos
controles sobre o câmbio)
○ celebração de acordos sobre o comércio
○ acordos de bi-tributação e investimento
○ incentivos fiscais e financeiros dos próprios governos para estimular a
competitividade internacional de suas empresas.
Determinantes do Investimento Direto
Estrangeiro

 A segunda ordem está relacionada aos fatores corporativos


específicos, que incluem:

 Push factors: aumento dos custos no país de origem, seguir os concorrentes e


fornecedores, política de internacionalização da empresa.
 Pull factors: crescimento de oportunidades, oportunidades de investimento nos
país de destino, baixos custos de produção, disponibilidade de recursos
naturais, incentivos dos governos receptores do investimento.
 Management factors: disponibilidade de talentos e conhecimento necessários
para o sucesso do processo de internacionalização.
 Chance factors: a empresa pode estar convidada para integrar uma cadeia de
valor no exterior.
Determinantes do Investimento Direto
Estrangeiro

 Os determinantes do IDE diferem de acordo com:

 As indústrias
 As localizações
 Tamanho da empresa
 Orientação estratégica
 Estratégias de entrada em mercados
 Tipos de organizações (empresas privadas versus empresas
públicas).
Fluxos de entrada e saída de IDE (em milhares de
milhões de dólares)

Entrada Saída
IDE no Brasil
IDE em milhões de dólares no Brasil
50000
45000
40000
35000
30000
IDE em milhões de
25000 dólares no Brasil
20000
15000
10000
5000
0
991 993 995 997 999 001 003 005 007 009
1 1 1 1 1 2 2 2 2 2
Número de empresas estrangeiras por
brasileiras

Número de Empresas
96
100
90
80
70 57
60 Número de Empresas
44
50
40
30
20
10
0
2004 2005 2006/2007
Dados relevantes
 Há 42 empresas brasileiras com mais de 130 fábricas
produzindo no exterior. Estima-se que apenas 5% destas
unidades foram implantadas pelas próprias empresas, a
maioria delas é resultado de aquisições, pois o processo é
muito mais rápido.

 Em relação as 500 maiores empresas transnacionais, 420


possuem operações no Brasil, o que revela a dimensão do
mercado brasileiro, tanto real quanto potencial.

 No Brasil, são ao todo cerca de 10 mil empresas multinacionais


– que possuem ao menos 50% do capital total de origem
externa.
Atuação das Transnacionais nos
Setores da Economia Brasileira
 Maior atuação:

Fabricação de produtos do fumo


Máquinas para escritório
Equipamentos de informática
Máquinas
Aparelhos e materiais elétricos
Aparelhos e equipamentos de comunicações
Fabricação e montagem de veículos automotores
Refino de petróleo
Reboques e carrocerias.
Atuação das Transnacionais nos
Setores da Economia Brasileira

 Menor atuação:

Fabricação de produtos têxteis


Confecção de artigos do vestuário e acessórios
Preparação de couros e fabricação de artefatos de
couro
Artigos de viagem e calçados
Fabricação de produtos de madeira
Edição, impressão e reprodução de gravações
Fabricação de móveis e indústrias diversas.
Tecnologia e P&D

 Brasil — Pintec (IBGE) e Paep (Seade) —


mostraram que as filiais de ETNs, tomadas em
conjunto, são bastante ativas em P&D.

 Investimento em P&D - constata-se que as


companhias estrangeiras estão sempre à frente
das nacionais.

 Estima-se que as ETNs investem duas vezes


mais em P&D do que as empresas nacionais.
Tecnologia e P&D

Samsung
6
GSK
Sanofi 6.1

J&J 6.3
Norvatis 6.98
Pfizer 7.4 Quem mais investe
Toyota em P&D (Mundo) -
7.7
Nokia US$ Bilhões
7.8
Microsoft
8.2
Roche Fonte: Booz & Company

0 1 9
2 3 9.1
4 5
6 7
8 9
10
Tecnologia e P&D

Ranking Companhia Gasto com P&D Ranking


(bilhões US$) gastos
1º Apple 1,3 81
2º 3M 1,29 84
3º GE 3,3 35
4º Toyota 7,8 4
5º Microsoft 9 2
6º P&G 2 58
7º IBM 5,8 12
8º Samsung 6 10
9º Intel 5,6 13
Brasil – Ranking ETNs

 Boston Consulting ○ Vale


Group: ○ Petrobrás
○ Embraer
○ Gerdau
 Brasil possui em 13
○ Votorantim
das 100 maiores
multinacionais das ○ Braskem
economias emergentes. ○ Sadia
○ Perdigão
 Neste aspecto, fica ○ Natura
atrás da China ( 44 ○ Coteminas
companhias), e Índia ○ WEG
( 21), mas à frente da ○ JBS-Friboi
Rússia ( 7) e México
○ Marcopolo
( 6).
Brasil – Ranking ETNs
 Petrobrás (29ª)
 Segundo listagem  Vale (76ª)
das 2.000 maiores  Bradesco (85ª)
empresas do  Banco do Brasil (132º)
mundo, feita pela  Itaúsa (175º)
Forbes, várias  Unibanco (233º)
multinacionais  Usiminas (736º)
brasileiras figuram  Gerdau (766º)
no ranking:  Braskem (1.091º)
 Embraer (1.345º)
 Sadia (1733º).
Brasil – Ranking ETNs
 Pesquisa realizada pela Fundação Dom Cabral com 109 entre as maiores
empresas de capital nacional indica que 73% delas mantém algum tipo de
atuação fora do Brasil.

Empresas com atuação fora do Brasil

Exportam
diretamente
11%
Alianças
24% estratégicas no
exterior

Subsidiárias ou
65% unidades de
produção no
exterior
Indice de Internacionalização
1. Gerdau 14. Metalfrio
2. Vale Solutions
3. Sabó 15. Itautec
O Índice de 4. Marcopolo 16. Portobello
Transnacionalidade é o 5. Odebrecht 17. Natura
percentual de negócios de 6. Embraer 18. Petrobrás
7. Weg 19. ALL
cada empresa no exterior,
8. Tigre 20. Perdigão
calculado pela média de 21. Método
9. Camargo Corrêa
ativos, número de 10. Duas Rodas Engenharia
funcionários e vendas no Industrial 22. Lupatech
exterior. 11. Adrade 23. Aracruz
Gutierrez Celulose
As empresas brasileiras 24. Votorantim
12. Artecola Ind
mais internacionalizadas Químicas Participações
são pela ordem: 13. CSN 25. TOTVS
Mundo – Ranking ETNs

Maiores empresas países Maiores empresas países em


Ranking
desenvolvidos desenvolvimento

General Eletric
1 Hutchison

British Petroleum
2 Petronas

Toyota motor
3 Samsung Eletronics

Shell Group
4 Cemex SA

5 Exxonmobil Hyunday Motor


Ford Motor
6 Singtel Ltd

Vodafone Group
7 CITIC Group

8 Total Formosa Group


9 Electricité Jardine Ltd
Wal-Mart Stores
10 LG Corp.
Conclusão
 A forte entrada de investimentos externos nos países exerce:

 Forte pressão competitiva sobre as empresas locais.

 Aumenta a importância dos investimentos diretos no exterior como uma opção


estratégica.

 Acesso a novos mercados e recursos – definidos de uma forma ampla como recursos
naturais, qualificações e tecnologia.

 A internacionalização é um instrumento essencial para a sobrevivência das empresas


transnacionais no próprio mercado doméstico e não apenas como a busca de novos
mercado no exterior.

 Principal motivação para a internacionalização deve ser o aumento de competitividade.

 Países com empresas transnacionais fortalecidas em nível mundial compram outras


transnacionais.
Conclusão
 Os benefícios ao país de origem depende de
uma política articulada do país, como:

Financiamento à internacionalização contrapartida:

○ a exigência de geração de empregos no mercado


doméstic
○ o aumento das exportações
○ a transferência de tecnologia via criação de escritórios
de engenharia
○ aumento de gastos em P&D.
Bibliografia
UNCTAD, Informe sobre os Investimentos no
Mundo 2008 - http://www.unctad.org
 
ANDERSEN, O. On the Internationalization of
Firms: A Critical Analysis.
Journal of International Business Studies,
Hampshire, v. 24, n. 2, p. 209-232, 1993.
 
Mohamed Amal, Determinantes das Estratégias
de Investimento das Empresas Multinacionais
dos Países em Desenvolvimento: O Caso de
uma Empresa Brasileira
-http://proxy.furb.br/ojs/index.php/rn/article/vie
wArticle/204

Alexandre Freitas Barbosa, Investimento Direto


Estrangeiro das Empresas Transnacionais, 2006.

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