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Vulnerabilidade psicológica
Acontecimento estressante
Ativação dos Atribuições negativas Problemas de relacionamento
hormônios do Sensação de desespero interpessoal e ausência de
estresse sobre os Atitudes disfuncionais apoio social
neurotransmissores Esquema negativo
Transtorno de humor
1. Transtorno depressivo
• O Episódio Depressivo é
classificado segundo a sua
gravidade em:
• · Leve
• · Moderado
• · Grave Sem Sintomas Psicóticos
• · Grave Com Sintomas Psicóticos
1.3 Tratamento
• Combinação de farmacoterapia e
psicoterapia.
• Cerca de 2/3 dos pacientes
melhoram com o auxílio de
antidepressivos.
• É preciso pelo menos 2 semanas
para que a medicação comece a
surtir efeito.
• Importante ter mudanças no
estilo de vida
VOCÊ SABIA?
a) Pensamento confuso
• A forma de expressão é alterada, sem
conexão com as ideias.
• As frases emitidas podem não ter
sentido ou não serem claras.
• Dificuldades de concentração e
problemas de memória recente.
• A fala pode estar muito rápida ou
muito lenta.
3.1 Principais sintomas (continuação)
b) Alucinações
• São falsas percepções da realidade.
• Envolve os 5 sentidos:
- visão (vê pessoas ou coisas que não existem);
- audição (ouve vozes ou murmúrios que não existem);
- tato (tem sensações desagradáveis, como por exemplo, pode sentir
insetos subindo pelo seu corpo);
- olfato (sente cheiros estranhos);
- gustação (sente sabores desagradáveis, como por exemplo, sabor de
cinzas na comida).
3.1 Principais sintomas (continuação)
c) Delírios
• Crenças ou ideias não
baseadas na realidade.
• A intensidade deste
sintoma costuma aumentar
conforme o curso da
doença.
3.2 Tipos de delírios
• 1. Delírio persecutório ou
paranoia
Crença de que “ouras pessoas”
estão querendo prejudicar o
paciente ou estão o
espionando, perseguindo,
ridicularizando. Ex.: achar que a
comida foi envenenada, os
quartos tem dispositivos de
escuta. Algumas vezes o
“perseguidor” é o governo, o
FBI, ou até mesmo indivíduos
da própria família.
3.2 Tipos de delírios (continuação)
• 2. Delírio de grandeza
A pessoa acredita que é superior às outras pessoas, por um cargo
importante ou por ter habilidades fantásticas, como ter superpoderes,
ser Deus ou o presidente da república. Pode associar-se a celebridades
ou pessoas famosas.
• 3. Delírio referencial
A pessoa tem a convicção de que algum evento ou
objeto apresenta significado especial, como a TV, a música ou jornais.
Este se sente o centro de observação e atenção.
3.3 Sintomas gerais
a) Delírios:
O portador passa a acreditar que a realidade
se apresenta de maneira diferente, suas
ideias e pensamentos apresentam
conteúdos que para ela são verdade,
mas que não estão realmente
acontecendo. Por exemplo, ela pode acreditar
que está sendo perseguida, que está
sendo filmada e, como consequência,
que tem poderes especiais ou uma missão
muito importante no mundo. Estas crenças
são uma convicção para a pessoa e não se Dionísio dos Reis Patrício
desfazem com nenhuma argumentação.
4.1 Principais sintomas (continuação)
b) Alucinações:
Os cinco sentidos ficam afetados. A
pessoa passa a ter percepções
sem que haja um estímulo externo.
Por exemplo, ouvir vozes que
comentam o seu comportamento
ou dão ordens, sem haver
ninguém falando. Também pode
sentir odores e sabores
diferentes em alimentos
saudáveis, ter visões de objetos
que não existem, ou
outras sensações táteis,
como formigamento. George Grosz
4.1 Principais sintomas (continuação)
c) Alterações do Pensamento:
Os pensamentos podem ficar
confusos. A pessoa pode ter a
sensação que seus
pensamentos podem ser lidos por
outras pessoas, ou roubados
ou que podem ser controlados. Pode
acreditar também que pensamentos
estranhos foram colocados em
sua cabeça. Esta confusão dos
pensamentos se expressa na
forma como se comunica,
aparentando dizer coisas sem
sentido.
Kate
4.1 Principais sintomas (continuação)
organizada.
4.1 Principais sintomas (continuação)
e) Alteração do Afeto:
Há uma dificuldade em expressar
os sentimentos e emoções,
passando a impressão de que
perdeu estas capacidades. Na
realidade a pessoa continua tendo
seus sentimentos e emoções e
fica angustiada por não conseguir
demonstrá-las. É como se as
pessoas estivessem alheias ao que
se passa à sua volta e a vida fosse
um filme monótono em branco e Kate
preto.
4.2 Tratamento
Morrigan
4.3 Padrões incomuns da fala de clientes com
esquizofrenia
Verbigeração: repetição continuada de palavras ou expressões estereotipadas que podem ou
não ter significado para o ouvinte. Ex.: “Quero ir para casa, para casa, para casa.”
Ecolalia: imitação ou repetição do que o outro diz. Ex.: Enfermeiro: “Pode me dizer como se
sente?”. Cliente: “Pode me dizer como se sente, se sente, se sente.”
Alogia: pobreza de conteúdo. Ex. Enfermeiro: “Como tem dormido?”. Cliente: “Bem, eu acho...
Não sei... É difícil dizer.”
• Padrão generalizado de
instabilidade nos relacionamentos
interpessoais, instabilidade na
autoimagem, flutuações extremas
de humor e impulsividade.
• Os pacientes não toleram estar
sozinhos; fazem esforços
frenéticos para evitar o abandono
e geram crises, como
automutilação, tentativas suicidas,
que levam os outros a resgatá-los
e cuidar deles.
5.7 Intervenções da equipe de enfermagem para o transtorno
de personalidade borderline
• Promover a segurança do
cliente
• Estabelecer um contrato de
não autolesão
• Identificar sentimentos
• Moderar respostas
emocionais
• Estabelecer limites
6. Transtornos associados ao uso de álcool e
outras drogas
• História cultural do uso de
substâncias
• Fins terapêuticos, recreativos e
sacramentais
• Mudanças nas formas de uso e
apresentação
• Popularização do consumo
• Criação de políticas públicas
(caráter proibicionista)
6.1.1. Evolução das propagandas de bebidas
alcoólicas
6.1.2. Propagandas antigas de cigarros
6.1.3. Propagandas atuais de cigarros
6.1.4. Fins terapêuticos, recreativos e sacramentais do uso de
substâncias psicoativas
6.1.5. A relação do indivíduo com a
substância
Uso abusivo (acarreta danos)
X
Uso não abusivo (não acarreta danos significativos)
6.1.6. CID – 10 (Classificação Internacional de Doenças)
• Intoxicação aguda:
• perturbações da consciência, da
percepção, do afeto ou do
comportamento. Estão diretamente
relacionadas com os efeitos agudos da
substância consumida, e desaparecem
com o tempo, com cura completa, exceto
nos casos onde surgiram lesões
orgânicas ou outras complicações, como:
traumatismo, aspiração de vômito,
delirium, coma, convulsões e outras
complicações médicas.
6.1.6. CID – 10 (Classificação Internacional de
Doenças) (continuação)
• Uso nocivo para a saúde
• Modo de consumo de uma
substância psicoativa que é
prejudicial à saúde. As
complicações podem ser físicas
(ex.: hepatite) ou psíquicas (ex.:
episódios depressivos
secundários a grande consumo
de álcool).
6.1.6. CID – 10 (Classificação Internacional de
Doenças) (continuação)
• Síndrome de dependência
• Conjunto de fenômenos comportamentais, cognitivos e fisiológicos
que se desenvolvem após repetido consumo de uma substância
psicoativa, associado ao intenso desejo pela substância, à dificuldade
em controlar o consumo, tentativas frustradas em diminuir ou cessar
o consumo, organização de sua rotina em favor do uso e aquisição da
substância, aumento da tolerância (necessidade de consumo de
doses cada vez mais altas e em maior frequência).
6.1.6. CID – 10 (Classificação Internacional de
Doenças) (continuação)
• Síndrome de abstinência
• Ocorre quando há uma
interrupção lenta ou
abrupta de uma substância
psicoativa que foi
consumida por um período
prolongado. A síndrome de
abstinência pode se
complicar pela ocorrência
de convulsões.
6.1.7. Síndrome de Abstinência Alcóolica -
SAA
• Indicador da existência de dependência, sinalizando consumo crônico
e abusivo.
• É desencadeada quando o indivíduo diminui ou cessa a ingestão de
álcool abruptamente.
• Os sinais e sintomas mais comuns da SAA são agitação, ansiedade,
alterações de humor (irritabilidade, disforia), tremores, náuseas,
vômitos, taquicardia, hipertensão arterial, entre outros. Podendo
evoluir com complicações como alucinações, Delirium Tremens*,
convulsões e óbito.
Delirium tremens
Delirium tremens é a forma mais severa de SAA, é uma emergência médica.
Apresenta:
Confusão mental e desorientação;
Agitação extrema às vezes requerendo contenção*;
Tremores grosseiros;
Instabilidade autossômica (flutuações de pulso, PA);
Distúrbios hidroeletrolíticos e hipertermia;
Alucinações visuais intensas e sensoriais podendo ou não apresentar
convulsões.
6.1.8. Critérios diagnósticos para a síndrome de abstinência ao
álcool (SAA)- OMS