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ANÁLISE ECONÔMICO-FINANCEIRA DE

PROJETOS DE GERAÇÃO
Disciplina: ET7EA - Comercialização de Energia Elétrica
Professor: Alvaro Augusto

Alunos: Bruna S. de Oliveira


Caio Sodre
Stephen L. F. Kolodzei

Universidade Tecnológica Federal do Paraná - Departamento Acadêmico de Eletrotécnica


Curso de Engenharia Elétrica
INTRODUÇÃO

ANÁLISE ECONÔMICA

Decisão de investir em projetos

ANÁLISE FINANCEIRA

Análise preliminar dos


possíveis investimentos até se
conhecer os resultados, sendo
aprovação ou rejeição.

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OBJETIVO

• Descrever os principais métodos de avaliação de investimento;

• Apresentar um estudo de caso.

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VIABILIDADE ECONÔMICO-FINANCEIRA

• Previsão dos recursos monetários


disponíveis;

• Cálculo dos custos envolvidos na


implantação e funcionamento do projeto
de geração;

• Análise da origem dos recursos


financeiros, bem como as taxas de juros
e de desconto, em caso de
financiamento.

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INDICADORES DE VIABILIDADE ECONÔMICO-
FINANCEIRA

 Payback;  Taxa Mínima de Atratividade (TMA);

 Payback descontado;  Taxa Interna de Retorno (TIR);

 Valor Presente Líquido (VPL);  Índice de Lucratividade (IL).

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PAYBACK

• Indica o número de anos necessários para a recuperação do investimento


original.

• Quanto menor o período de payback, mais bem avaliado é o projeto.

Simplicidade no cálculo, significado


intuitivo e liquidez do projeto

Ignora os fluxos de caixa que são


gerados após o período de payback.

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PAYBACK

I = Investimento inícial;
CF = Fluxo de caixa esperado no período;

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PAYBACK DESCONTADO

• Indica o número de anos necessáriosque se leva para recuperar o custo


de um investimento a partir do valor presente do fluxo de caixa gerado
pelo projeto, utilizando-se o custo de capital do projeto como taxa de
desconto.

Desconta o fluxo de caixa do projeto e, desta forma,


considera o risco que está implícito ao projeto.

Formulação mais complexa se comparada ao


payback simples.

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PAYBACK DESCONTADO

I = Investimento inícial;
CF = Fluxo de caixa esperados como retorno do investimento;
n = Período ou número de fluxos de caixa considerados para o retorno do investimento;
TMA = Taxa Mínima de Atratividade exigida pelo investidor.

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VALOR PRESENTE LÍQUIDO (VLP)

• É considerada uma técnica sofisticada de análise de investimentos.

• Proporciona uma comparação entre o valor do investimento e o valor dos


retornos esperados, na forma de fluxo de caixa líquido.

Pode ser aplicado a praticamente qualquer situação,


bastando que seja possível predizer fluxos de caixa
futuros para o investidor;

Mede o valor presente dos fluxos de caixa gerados pelo


projeto ao longo de sua vida útil.

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VALOR PRESENTE LÍQUIDO (VLP)

CF = Fluxo de caixa esperados como retorno do investimento;


n = Período ou número de fluxos de caixa considerados para o retorno do investimento;
k = taxa de juros;
I0 = investimento inicial.

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VALOR PRESENTE LÍQUIDO (VLP)

• VPL < 0 – Rejeita-se o projeto de investimento, uma vez que os retornos


não cobrirão o capital investido somado ao retorno mínimo exigido pelo
investidor;

• VPL = 0 – Não oferece qualquer vantagem além de cobrir o capital


investido acrescido do retorno mínimo exigido pelo investidor;

• VPL > 0 – Aceita-se o projeto de investimento pois os retornos oferecidos


cobrirão o capital investido somado ao retorno mínimo exigido pelo
investidor.

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TAXA MÍNIMA DE ATRATIVIDADE (TMA)

• Representa o mínimo que um investidor se propõe a ganhar quando faz um


investimento;

• Os fluxos de caixa futuros são descontados a taxas de juros compostos para


o valor presente, usando alguma taxa de mercado que sirva de referência
para a análise de um investimento.

Remuneração que teríamos pelo


CUSTO DE OPORTUNIDADE
capital.

O ganho deve remunerar o risco inerente à nova


RISCO DO NEGÓCIO
ação.

Facilidade ou velocidade de mudar de posição no


LIQUIDEZ DO NEGÓCIO
mercado para assumir outra.

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TAXA INTERNA DE RETORNO (TIR)

• Taxa de desconto que iguala o valor presente dos fluxos de caixa futuros ao
investimento inicial.

• Taxa de desconto que faz com que o valor presente líquido (VPL) de uma
oportunidade de investimento iguale-se a zero;

O método da TIR é aquele que nos permite descobrir a


remuneração do investimento em termos percentuais.

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TAXA INTERNA DE RETORNO (TIR)

CF = Fluxo de caixa esperados como retorno do investimento;


n = Período ou número de fluxos de caixa considerados para o retorno do investimento;
k (custo de capital) = TIR;
I0 = investimento inicial.

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TAXA INTERNA DE RETORNO (TIR)

• TIR < TMA – VPL é negativo, então rejeita-se o investimento, pois o


projeto não é capaz de devolver o capital investido;

• TIR = TMA – VPL será igual a zero, então é indiferente realizar ou não
o investimento;

• TIR > TMA – VPL é positivo, então aceita-se o investimento, pois o projeto
é atrativo por retornar o capital investido além de outro valor adicional.

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ÍNDICE DE LUCRATIVIDADE (IL)

• Medida relativa entre o valor presente dos fluxos de caixa recebidos e o


investimento inicial

• IL > 1 – Aceita-se o projeto, pois significa que o investimento será


remunerado pelo menos com a taxa mínima exigida;

• IL = 1 – É indiferente realizar ou não o investimento, pois significa que a


soma dos Fluxos de Caixa produzidos, descontados pela taxa escolhida, será
pelo menos igual ao investimento inicial;

• IL < 1 – Rejeita-se o projeto, pois significa que o investimento não será


recuperado.

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ÍNDICE DE LUCRATIVIDADE (IL)

I = Investimento;
CF = Fluxo de caixa esperados como retorno do investimento;
n = Período ou número de fluxos de caixa considerados para o retorno do investimento;
TMA = Taxa Mínima de Atratividade.

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AMORTIZAÇÃO DE DÍVIDAS

• Todo financiamento exige uma taxa de juros, pois ela é a remuneração do


capital.

• As formas de devolução do valor principal financiado e os juros é denominado


Sistemas de Amortização.

JUROS SIMPLES É constante e incide apenas sobre o capital


emprestado.

É constante por período, porém com a base


JUROS COMPOSTOS
variável, incidindo sobre o capital atualizado.

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AMORTIZAÇÃO DE DÍVIDAS

• Encargos Financeiros (J) – Juros da operação;

• Principal (P) – Capital emprestado, na data do empréstimo;

• Amortização (A) – Pagamento do principal, por meio de parcelas periódicas;

• Saldo Devedor (SD) – Valor principal da dívida, após a dedução da


amortização;

• Prestação (PMT) – Soma da amortização e dos encargos financeiros;

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AMORTIZAÇÃO DE DÍVIDAS – SISTEMA SAC

• Sistema de Amortização Constante;

• O valor da prestação é composto pela amortização somada ao valor dos juros,


que diminuem linearmente com o passar do tempo;

• O saldo devedor é obtido subtraindo-se o valor da amortização do valor


principal, multiplicando-se pelo número de prestações pagas.

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AMORTIZAÇÃO DE DÍVIDAS – SISTEMA SAF
• Sistema de Amortização Francês;

• A dívida é saldada em prestações compostas de uma parcela de juros e


outra parcela de amortização;

• A parcela de juros decresce no tempo e a parcela de amortização aumenta.

• Quando utilizado com taxas proporcionais (lineares), é denominado Tabela


Price.

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OUTROS SISTEMAS – SAM e SAA

• Sistema de Amortização Misto (SAM) – Média aritmética entre SAC e SAF.

• Sistema de Amortização Americano (SAA) – Amortização é paga uma


única vez ao final do prazo de operação e os juros são pagos
periodicamente, incidindo sobre o saldo devedor, que permanece constante.
Frequentemente, utiliza-se um fundo de capitalização para possibilitar o
pagamento da amortização.

VF = Montante (Valor Futuro) i = taxa de juros


FVF = Fator de Valor Futuro n = Período ou número de fluxos de caixa considerados
para o retorno do investimento

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OUTROS FATORES - DEPRECIAÇÃO

• Perda de valor de determinado bem, seja por deterioração ou por


obsolescência;

• A depreciação contábil é feita de forma linear, de modo que o valor do bem


deprecie anualmente, porém na maioria das vezes a depreciação é
conduzida por uma curva exponencial.

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ESTUDO DE CASO

CONSDERAÇÕES INICIAIS

• Filosofia de projeto

• Amortização do valor

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CONSDERAÇÕES INICIAIS

• Aumento de preço na energia elétrica


(2004-2014) foi de: 167,7%;

• Inflação (2004-2014): 68,75%.

• Capacidade do sistema: 123kWp/h.

• Custo de implementação:
R$ 781.000,00.

Fonte: STORTO (2016).

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Valores

• Custo inicial do projeto: R$ 781.000,00


(financiado em 10 anos)

• Receita bruta: R$ 14.856,22

• Tempo de projeto: 25 anos

• Custos totais: taxa de disponibilidade

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Fonte: STORO (2016)

Fonte: STORTO (2016).

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ROSSAROLA, Adriane. Análise econômico-financeira de investimento em energia


solar e externalidades: Estudo de caso de uma empresa industrial em Santa Catarina.
2016. 79 f. Monografia. Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis, 2016.

STORTO, Fernando M. Análise de viabilidade econômico-financeira para sistemas de


micro e mini geração distribuída solar fotovoltaica. 26 f. Universidade São Francisco.
Bragança Paulista, São Paulo.

CANDIDO, Bruno S. L.; SANTOS, Fernando A. Estudo de viabilidade econômico-


financeira de uma Central Geradora Hidrelétrica (CGH). Revista Metropolitana de
Sustentabilidade – RMS, São Paulo, v. 2, n. 3, p. 3-37, set/dez. 2012.

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