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A Criança e O Brincar :

O Desenvolvimento Infantil segundo


Donald W. Winnicott
José kleber
São Gonçalo
Donald Woods Winnicott

 Plymouth, Inglaterra (1896 – 1971)

 Nascido em uma família rica e


aparentemente feliz

 Pediatra (40 anos de prática) e Psicanalista


inglês

 Discípulo de Melanie Klein


O Brincar e o Desenvolvimento

 Os conceitos de criança e de infância já foram


diferentes do que conhecemos hoje. Por muito
tempo acreditava-se que a criança era apenas um
“adulto em miniatura”, daí a necessidade de
trabalhar para ajudar a família desde cedo.
O Brincar para Winnicott

 Winnicott trabalhava com crianças separadas de


suas famílias em conseqüência da Segunda Guerra
Mundial. Ele constatou a importância do brincar e
dos primeiros anos de vida na construção da
identidade pessoal.
O Brincar para Winnicott

 Winnicott redimensionou o conceito da


brincadeira, situando o brincar do analista e o valor
que essa atividade possui em si, instituída como
uma atividade infantil, e que também faz parte do
mundo adulto.
O Brincar para Winnicott
 Para ele os analistas infantis por se ocuparem tanto
dos possíveis significados do brincar não possuíam
um claro enunciado descritivo sobre o brincar. Para
ele “Brincar é algo além de imaginar e desejar,
brincar é o fazer.
O Brincar para Winnicott

 Para a criança, o brincar é a sua linguagem


(expressa suas alegrias, frustrações, habilidades e
dificuldades). É a maneira encontrada para se
expressar no mundo e comunicar a sua realidade
interior.
O Brincar para Winnicott
 Winnicott aproximou a sessão de psicanálise à noção do brincar.
Para ele, a sessão se dá mediante a sobreposição de duas áreas do
brincar —a do paciente e a do analista.
O Brincar para Winnicott
O Brincar para Winnicott
 Se o paciente não pode brincar, o trabalho do analista
é ajudá-lo a sair desta impossibilidade para a situação
do que brinca.
 Se o analista ele mesmo não pode brincar, neste caso
simplesmente não serve para o ofício
O Brincar para Winnicott
 Winnicott considera a criança em processo contínuo
de constitui-se sujeito em um corpo que se
desenvolve, amadurece e cresce em inter-relação
permanente com o ambiente, em sua teoria versa que
pelo brincar a criança se apropria de experiências com
e através de um espaço situado entre o real e a
fantasia.
“A criança joga (brinca)
para expressar agressão,
adquirir experiência,
controlar ansiedades,
estabelecer contatos sociais
como integração da
personalidade e por
prazer”.

(Winnicott)
O Brincar para Winnicott

 Ao brincar é necessário para a criança focar sua


atenção na brincadeira e desenvolver a sua
criatividade, curiosidade, autoconfiança,
motivação, empatia, cooperação.
 Aprende a lidar com as frustrações, as regras,
ganhar e perder nos jogos e outros conhecimentos
e habilidades em relação ao seu comportamento
necessários para o cotidiano.
O Brincar para Winnicott

 O espaço que o brincar winnicottiano ocupa fica na


fronteira da subjetividade, e é chamado de espaço
potencial.

 O brincar facilita a comunicação, tanto consigo


como com os outros.
O Brincar para Winnicott

 Quando a criança brinca ela está dando sinais de


sua vivacidade, está se socializando com outras
crianças e ao mesmo tempo consigo (eu). Ao
mesmo tempo que brinca a criança cria relações.
O Brincar para Winnicott

 Para o psicanalista, enquanto brinca a criança revela


relatos íntimos que são falas reveladoras para a
realização do trabalho terapêutico.
O Brincar para Winnicott

 O brincar como o concebe Winnicott


não se limita às crianças apenas, mas
se estende aos adultos também.
O Brincar para Winnicott

 “É no brincar, e talvez apenas no


brincar, que a criança ou o adulto
fruem sua liberdade de criação.”
(Winnicott).
O Brincar para Winnicott

 A mãe “brinca” com seu bebê


mesmo antes do seu nascimento,
pois ela fica
imaginando/idealizando como
será ser mãe e associa as
lembranças de sua infância,
quando brincava com sua boneca.
O Brincar para Winnicott

 Após o nascimento do bebê já há uma


relação criada da mãe para com o bebê e do
bebê para com a mãe, pois esse já
reconhece sua voz que ouvia desde o útero.
 No início, essa relação acontece como se o
bebê fosse o brinquedo (a boneca) de sua
mãe, a partir dessa interação a criança vai
aprendendo a linguagem do brincar e se
apropriando dela.
“… a brincadeira que é
universal e que é própria
da saúde: o brincar facilita
o crescimento e, portanto, a
saúde…”

(Winnicott)
Obrigado!
Referências
 Educar para crescer - http://educarparacrescer.abril.com.br/comportamento/donald-
winnicott-427693.shtml
 O Brincar e a experiência analítica - http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1516-
14982003000100003&script=sci_arttext
 O Brincar em Winnicott -
http://www.portaleducacao.com.br/psicologia/artigos/33505/o-brincar-em-winnicott
 O Brincar segundo Winnicott e Aucouturier -
http://www.avm.edu.br/monopdf/7/PAULINA%20DE%20ALMEIDA%20MARTINS
%20MICELI.pdf
 Pediatria Brasil - http://www.pediatriabrasil.com.br/2013/09/importancia-brincar-
crianca-desenvolvimento-infantil.html
 Wikipedia - http://pt.wikipedia.org/wiki/Donald_Woods_Winnicott

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