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Tendências Estruturais do

Sistema Capitalista na Fase


de Predomínio das Grandes
Empresas
Celso Furtado (1983)

Antônia Larissa Alves Oliveira


Sara Brigida Farias Ferreira
Celso Furtado

...

Celso Monteiro Furtado GCSE (Pombal, 26 de julho de 1920


— Rio de Janeiro, 20 de novembro de 2004) foi um
economista brasileiro e um dos mais destacados intelectuais
do país ao longo do século XX.

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1 A profecia do colapso

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A profecia do colapso

 O mito congrega um conjunto de hipóteses que


não podem ser testadas;
 Mito nas ciências sociais: O desenvolvimento econômico,
tal como vem sendo praticado pelos países que lideram a
revolução industrial, pode ser universalizado.

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A profecia do colapso

 O que acontecerá se o desenvolvimento econômico, para o


qual estão sendo mobilizados todos os povos da terra , chegar
efetivamente a concretizar-se, isto é, se as atuais formas de
vida dos povos ricos chegarem efetivamente a universalizar-
se?

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A profecia do colapso

 Se tal acontecesse, a pressão sobre os


recursos não renováveis e a poluição do meio
ambiente seriam de tal ordem (ou,
alternativamente, o custo do controle da
poluição seria tão elevado) que o sistema
econômico mundial entraria necessariamente
em colapso.

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A evolução
estrutural do
sistema
2 capitalista

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A evolução estrutural do
sistema capitalista
 capturar a natureza do subdesenvolvimento não é tarefa fácil;

 dimensões que são facilmente visíveis nem sem sempre são as mais
significativas;

 o graude acumulação de capital aplicado aos processos produtivos ;

 o grau de acesso ao arsenal de bens finais;

 estilo de vida moderno.

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A evolução estrutural do
sistema capitalista

 Segunda metade do século XIXocorreram enormes


 transformações em torno de dois processos:

 Aceleração na acumulação de capital nos sistemas de produção;

 Intensificação do comércio internacional.

 A evolução dos termos de intercâmbio tende a ser


desfavorável à periferia do sistema;
A evolução estrutural do
sistema capitalista

 A concentração do poder econômico e a emergência de grandes


empresas;
 Os mercados internacionais tendem a ser controlados por grupos de
empresas;
 O autor afirma que através do protecionismo estatal, os países conseguiram
desenvolver uma indústria e até uma agricultura expressiva para os bens
que não ofereciam ‘vantagens comparativas’
A evolução estrutural do
sistema capitalista
 O processo de substituição de importações tende a reproduzir em miniatura
sistemas industriais apoiados em um processo muito mais amplo de
acumulação de capital;

 A formação oligopolista permitiu o coroamento da evolução do sistema


capitalista;

 Os Estados nacionais ampliaram a sua atuação porém a estabilidade e a


expansão das economias dependem das transações internacionais sob controle
das grandes empresas.
As grandes
empresas nas
relações centro-
3 periferia

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As grandes empresas nas
relações centro-periferia

 Modificações estruturais ocorridas no centro:


 Processo de unificação;
 Ampliação do fosso que separava o centro da periferia;
 Relações comerciais entre o centro e a periferia;
 As economias periféricas vive um processo de agravamento
das disparidades internas a medida que se industrializa por
meio dos oligopólios internacionais e guiadas pelo PSI.

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As grandes empresas nas
relações centro-periferia

 Industrialização na periferia ≠ Industrialização no


centro:
 O dinamismo econômico decorre de novos produtos e
elevação dos salários que permite o consumo em massa.
 Mimetismo cultural requer concentração de renda.
 Distribuição de renda vs concentração de renda.

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As grandes empresas nas
relações centro-periferia

 Tendências evolutivas entre o centro e a periferia no quadro


estrutural:
 Crescente internacionalização dentro das grandes empresas das transações
comerciais entre países;
 Grande parte da atividade industrial na periferia surge integrada aos fluxos de
importação;
 Uma mesma empresa controla unidades em países cêntricos, periféricos,
assim como as transações comerciais entre as distintas unidades;
 Há um desnível de escala de produção e de capacidade tecnológica;
 Salários baratos na periferia;

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Opções
dos países
4 periféricos

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Opções
dos países
periféricos
 As novas formas que está assumindo o capitalismo nos países periféricos
não são independentes da evolução global do sistema.
 A periferia ganhar importância:
 Recursos Naturais;
 Mão de obra barata;
 O Estado e suas importantes responsabilidades:
 Desempenha um papel débil e as Grandes Empresas cobram
aperfeiçoamento dos quadros superiores.
 Isto contribui para a modernização dos Estado, ganhando autonomia
burocrática. Contudo, estes ainda são dependentes das atividades
econômicas fundamentais dos países dos centro de decisões externas.
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Opções
dos países
periféricos
 Uma alternativa de controle/poder por parte da periferia seria a
utilização das reservas naturais.
 Por meio da união dos países periféricos para influenciar no preço;
 Por meio de uma elevação dos salários reais da mão de obra dos grandes
empresas exportadoras.
 Conclui que este processo de elevação dos preços criaria um fosso
interno. É preciso homogeneizar salários em todos os setores, não só
aqueles ligados a exportação.

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O mito do
desenvolvimento
5 econômico

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O mito do
desenvolvimento
econômico

 O quadro estrutural presente do sistema capitalista:


 Há disparidade entre centro e periferia
 Padronização de homogeneização dos padrões de consumo – distanciamento das formas
de vida de uma minoria privilegiada com respeito a massa da população.
 As economias da periferia nunca serão desenvolvidas, no sentido similar
às economias que formam o atual centro do sistema capitalista.
 Caso o modo de vida da minoria privilegiada fosse generalizada para a
maioria periférica o levaria inexoravelmente ao colapso de toda uma
civilização, pondo em risco a sobrevivência da espécie humana.
 Neste sentido, desenvolvimento econômico é um mito.

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Obrigada!

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