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Mensagem é um livro de poemas de Fernando Pessoa publicado em 1934 dividido em três partes que abordam a história e identidade de Portugal através de símbolos e figuras históricas. A obra glorifica os heróis do passado português e defende a ideia de que Portugal deve "se regenerar" valorizando sua cultura para voltar a ser grande.
Originalbeschreibung:
Aoresentação em PPT sobre a Mensagem de Fernando Pessoa
Mensagem é um livro de poemas de Fernando Pessoa publicado em 1934 dividido em três partes que abordam a história e identidade de Portugal através de símbolos e figuras históricas. A obra glorifica os heróis do passado português e defende a ideia de que Portugal deve "se regenerar" valorizando sua cultura para voltar a ser grande.
Mensagem é um livro de poemas de Fernando Pessoa publicado em 1934 dividido em três partes que abordam a história e identidade de Portugal através de símbolos e figuras históricas. A obra glorifica os heróis do passado português e defende a ideia de que Portugal deve "se regenerar" valorizando sua cultura para voltar a ser grande.
português Fernando Pessoa, e o único que ele publicou em vida, se descontarmos os livros de poemas em inglês. O livro foi composto durante um período de mais de vinte anos – entre 1913 e 1934 Composto por 44 poemas. Publicada em 1934, quase um ano antes da morte do autor, tenta encontrar um sentido para a antiga grandeza e a decadência existente na época em que o livro foi escrito. Mensagem Fernando Pessoa
Filia-se ao Modernismo Português [Geração Orpheu].
Glorifica acima de tudo o estilo camoniano e o valor simbólico dos heróis do passado, como os Descobrimentos portugueses. É apontando as virtudes portuguesas que Fernando Pessoa acredita que o país deva se "regenerar", ou seja, tornar-se grande como foi no passado através da valorização cultural da nação. O título original do livro era Portugal Mensagem Fernando Pessoa
Está dividido em três partes.
A primeira, Brasão, utiliza os diversos
componentes das armas de Portugal para revisitar algumas personagens da história do país. Mensagem Fernando Pessoa
A segunda, Mar Português, debruça-se sobre a
época das grandes navegações, batendo à porta de figuras como o Infante D. Henrique, Vasco da Gama e Fernão de Magalhães, mas não se limitando a elas. Mensagem Fernando Pessoa
A terceira, O Encoberto, é a parte mais marcadamente
simbólica e sebastianista, voltando, ainda a falar de outras figuras da história de Portugal, mas também toda ela cheia de avisos, fortes pressentimentos, de forças latentes prestes a virem à luz: depois da noite e tormenta, vem a calma e a antemanhã. Mensagem Fernando Pessoa
Brasão inicia-se com a expressão em latim “Bellum sine Belo”,
que significa “guerra sem armas”. É dividido em cinco partes: I. Os Campos; II. Os Castelos; III. As Quinas; IV. A Coroa e V. O Timbre.
O título “Brasão” não foi escolhido por acaso, sendo brasão
uma representação que se utiliza de símbolos a fim de identificar famílias, indivíduos ou regiões por seus actos de nobreza e heroísmo. Neste título, Pessoa busca identificar de onde vem a nobreza de Portugal. Mensagem Fernando Pessoa
Mar português, segunda parte de Mensagem, fará a transição entre a
primeira, que apresenta a história da terra e a síntese da caminhada para o mar (REALIDADE), e a terceira, que faz referência ao Encoberto (MITO). Nos oito primeiros poemas, o navegante português, pela sua acção heróica, rompe com os mitos do mar tenebroso e mostra que é real um mundo até então temido e desconhecido dos europeus. O MITO se torna REALIDADE. No nono poema, "Ascensão de Vasco da Gama", inverte-se essa relação, ou seja, foi tão grandiosa a realidade construída pelo navegante, que o tornou herói de toda a história da navegação e acabou elevando essa realidade à condição de MITO. Mensagem Fernando Pessoa
Ainda fazendo referência a MITO X REALIDADE, nos dois poemas finais
"A última nau" e "Prece" é finalmente instaurado o mito, antecipando nesta segunda parte de Mensagem, o teor mítico da terceira, para o qual vai se dirigir todo o sentido do livro-poema de Pessoa. Vemos a passagem de uma nova realidade – a do esvaziamento do império dos mares, com D. Sebastião embarcado em "A última nau" – para o preenchimento mítico final, que se dá no poema "Prece". Este final da segunda parte de Mensagem faz o elo com a terceira, onde a referência é o mito do Encoberto e tudo aquilo que se relaciona a ele. Mar português é, dentre as três partes de Mensagem, aquela que mais se aproxima do que tradicionalmente se concebe como estrutura épica. Mensagem Fernando Pessoa
Na terceira parte do livro, O Encoberto, há de se fazer uma
interpretação da linguagem de Pessoa, uma vez que o livro Mensagem é dividido em três partes e pode ser traduzido da seguinte maneira: Brasão, Mar Português, O Encoberto – ou fixação (conquista do território), dissolução (expansão marítima), sublimação (anulado o corpo renasce o espírito). Logo, Pessoa não fala da morte nesta terceira parte, mas sim da ressurreição porque não é o corpo que renasce e sim a alma dele, mesmo que essa alma venha reanimar o mesmo corpo. Mensagem Fernando Pessoa CONCLUSÃO . Mensagem é um livro de poemas e visto por essa óptica poderíamos classificá-lo como lírico, apenas. No entanto, juntando-se esses poemas, formamos um todo com relação entre si e sob esse aspecto apresenta características épicas. Estruturado de maneira complexa, Mensagem tem uma forte carga de símbolos e nos remete a vários momentos por que passou a nação portuguesa. Na obra, Fernando Pessoa utiliza o espiritualismo, o ocultismo e os mitos para apresentar um Portugal eleito por Deus, um Portugal decadente, mas que pretende voltar a ser um Império. Mensagem Fernando Pessoa
Mensagem ainda pode ser considerado um artifício político, na
medida em que visa convencer sobre a necessidade e a possibilidade de Portugal vir a cumprir a missão histórica de continuar as glórias de um passado saudoso.
Enquanto linguagem, o texto apesar de moderno, é escrito em
tom grandioso e solene. Mensagem Fernando Pessoa
O livro é dividido em três partes: Brasão, Mar Português e O
Encoberto. Na primeira, Fernando Pessoa percorre a história de Portugal através de figuras históricas, emissários e heróis a serviço da vontade divina. Parte da ideia que a condução da história é resultado dos desígnios divinos e apresenta-se a formação de Portugal como país. Na segunda, são referenciadas a expansão marítima e as consequentes conquistas feitas pelos navegadores portugueses. A decadência do reino e a esperança sebastianista são as notas dominantes da parte final. O ideal patriótico é bem evidente, assim como a crença na condução divina dos destinos da humanidade e da história. Mensagem OS TEMPOS Fernando Pessoa Quinto / Nevoeiro
Nem rei nem lei, nem paz nem guerra,
Define com perfil e ser Este fulgor baço da terra Que é Portugal a entristecer- Brilho sem luz e sem arder, Como o que o fogo-fátuo encerra.
Ninguém sabe que coisa quer.
Ninguém conhece que alma tem, Nem o que é mal nem o que é bem. (Que ânsia distante perto chora?) Tudo é incerto e derradeiro. Tudo é disperso, nada é inteiro. Ó Portugal, hoje és nevoeiro...