Beruflich Dokumente
Kultur Dokumente
MIN 225
Prof José Margarida da Silva
Janeiro/2008
Sumário
• Conceitos Básicos
• Objetivos e premissas
• Monitoramento de tirantes
• Monitoramento de deslocamentos no
maciço
• Estudos de Caso
• Referências
Conceitos
O que pode ser monitorado numa mina subterrânea:
• ruptura da rocha no contorno da escavação;
• movimento ao longo de uma descontinuidade;
• deslocamento relativo entre dois pontos no contorno da
escavação (convergência);
• deslocamentos no interior do maciço, fora do contorno
da escavação;
• deslocamentos da superfície (subsidência);
• mudança da inclinação de um furo (desvio);
• nível de água, pressões neutras;
• mudanças (variações) de tensões (num pilar, por
exemplo);
• pressões normais e de água no enchimento;
• deformação do material de enchimento;
• eventos sísmicos; velocidades de propagação de ondas.
Conceitos
• registro contínuo ou periódico de grandezas
físicas importantes à verificação da estabilidade
das cavidades subterrâneas -> medição ->
instrumentação
• parte fundamental do dimensionamento racional
de uma malha de atirantamento;
• aferição e otimização do modelo proposto,
• detecção de problemas no comportamento das
ancoragens,
• defeitos de instalação,
• controle de qualidade dos materiais utilizados.
Projeto de monitoramento
Fatores no projeto de monitoração
• conhecimento geológico detalhado dos locais
instrumentados, associado ao conhecimento da
geologia regional do maciço.
• simplicidade dos instrumentos empregados,
tanto no que tange à operação quanto à
manutenção dos mesmos.
• minimização de sua interferência com as frentes
de produção, para que não haja um aumento
inaceitável dos custos operacionais.
Projeto de monitoramento
Características de um sistema de
monitoração:
• facilidade de instalação;
• adequada sensitividade,
• reproducibilidade;
• robustez, durabilidade;
• facilidade de leitura;
• mínima interferência com operações de
produção.
Sistema de monitoramento
Componentes de um sistema de monitoração:
• unidade de leitura (conversão dos dados para
uma forma possível de utilização);
• sensor (mudanças na variável monitorada);
• sistema transmissor (transmissão da saída do
sensor para a unidade de leitura - hastes, cabos
elétricos etc).
• Fases: a detecção, a transmissão e a leitura.
MONITORAÇÃO DAS ANCORAGENS
• testes de perfurabilidade da rocha,
• arrancamento da ancoragem (pull test),
• controle de carga dos tirantes ao longo do
tempo.
PERFURABILIDADE
• posição e direção dos furos deve corresponder
exatamente à posição prevista no plano de
atirantamento.
• O comprimento e o diâmetro do furo deverão
estar rigorosamente dentro das especificações.
Arrancamento (Pull test)
• medição da resistência da ancoragem, através
de um teste no qual o deslocamento do
dispositivo de ancoragem é medido como
função da carga aplicada ao tirante, o que
resulta na obtenção de uma curva carga –
deslocamento;
• número mínimo de cinco testes são requeridos
para um mesmo maciço e condições de
instalação específicas;
• testes são destrutivos.
Teste de arrancamento
• Aplicação de cargas crescentes ao
tirante, medindo-se as correspondentes
deformações, até que a carga produza
um deslocamento maior que 40mm ou o
escoamento ou ruptura da haste.
• Leituras de carga e deslocamento em
incrementos de 500 kgf ou 5mm de
deslocamento (o que ocorrer primeiro);
• velocidade de aplicação de carga na faixa
de 500 - 1000Kgf/min.
• resultado do teste - gráfico carga x
deslocamento.
Perda de Protensão
• queda de protensão é conseqüência de vários
fenômenos, como:
• - escorregamento do dispositivo de ancoragem
(ocasionado por ancoragem mecânica puntual em
rochas brandas, vibrações causadas pelo desmonte,
fluência da rocha, corrosão etc);
• - instalação inadequada.
Monitoração da tração deve ser feita em aproximadamente
um tirante em cada 10 do sistema de sustentação.
Equipamento: célula de carga. As células de carga podem
ser mecânicas, elétricas, fotoelásticas.
Perda de Protensão
• Uma leitura deve ser feita imediatamente
após a instalação e algumas horas depois.
• Nas vizinhanças de uma face de
desmonte as leituras devem ser feitas em
intervalos de horas.
• Em outros casos onde a variação é
pequena (“áreas inativas”), as leituras
devem ser feitas em intervalos da ordem
de dias ou meses.
MONITORAÇÃO DO MACIÇO