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REPÚBLICA DE ANGOLA

MINISTÉRIO DA SAÚDE

Hepatites Virais, VIH, IST

Peliganga Luis Baião (MD, ESP, MsC)

peliluis@gmail.com
Sumário
 Introdução

 Hepatitis virais aguda


 Hepatite A, B, C, E

 VIH
 Aspectos gerais

 Diagnóstico

 Tratamento

DTS

 Sífilis

 Gonorreia

 HPV
Hepatite viral aguda
Processo infeccioso que acomete o figado difusamente, com inflamação e
necrose de duração inferior a seis meses.

• Processo infeccioso
que acomete o figado
difusamente, com
inflamação e necrose
de duração inferior a
seis meses.
Os vírus das hepatites
Vírus da hepatite A (HAV)
Fam. Picornaviridae
Transmissão
Entérica Vírus da hepatite E (HEV)
Fam. Hepeviridae

Vírus da hepatite B (HBV)


Fam. Hepadnaviridae
Transmissão
Vírus da hepatite C (HCV)
Parenteral Fam. Flaviviridae

Vírus da hepatite D (HDV)


“viróide”
Introdução
1. Diagnóstico clínico
Pródromo: Síndrome gripal, astenia, febre, cefaléia

Fase aguda: icterícia, colúria, acolia fecal, náuseas, vômitos,


hepatomegália, dor abdominal.
Convalescência: Prostração
Fase de convalescência: prostração
2. Diagnóstico bioquímico
 Hepatograma (ALT, AST, FA, gama GT)
3. Diagnóstico sorológico
 Pesquisa de anticorpos e antígenos (EIA)
4. Diagnóstico molecular
 Pesquisa do genoma viral (hibridização,PCR)
5. Diagnóstico histológico (biópsia hepática)
 Histopatologia e imunohistoquímica
O vírus da hepatite A (HAV)

 Classificação:
Família Picornaviridae
Gênero Hepatovirus

 Partículas de 27 a 32 nm
 Não envelopado
 Simetria icosaédrica
Distribuição geográfica da infecção pelo HAV

Prevalência de Anti-HAV

Alta
Intermediária
Baixa
Muito baixa
Aspectos clínicos da hepatite A

 Período de incubação: Média 30 dias


(15-50 dias)
 Icterícia por grupo etário:
< 6 anos <10%
6 – 14 anos 40%-50%
> 14 anos 70%-80%

Hepatite fulminante
 Complicações (raras): Hepatite recorrente
Hepatite arrastada

 Cronicidade: Não
História natural da hepatite A
raTratamento
 Repouso

 Dieta de acordo com a tolerância


 Antiemético
 Antipiretico S.O.S

 Corticoíde, vitaminas ( não existe evidência de vantagens)


 Vitamina K ( níveis protombina)

 Hepatite fulminante Transplante


Prevenção e controle da hepatite A

 Saneamento básico
 Higiene
 Imunoglobulina
 Vacina
Altamente imunogênicas
Eficácia pré- e pós-exposição
Proteção contra HAV
Vírus da Hepatite E - HEV

Partículas de 32-34 nm
Simetria icosaédrica
Não envelopado
Família Hepeviridae
Gênero Hepevirus
PI 15-60 dias
Epidemiologia da Hepatite E: áreas
endêmicas
Características clínicas da hepatite E

 Doença aguda, sem progressão a cronicidade 1, 2 genótipo 3,


4 (imunodeprimidos, idosos) pode cronificar
 Espectro clínico variado: infecção assintomática, hepatite
anictérica, hepatite ictérica, hepatite arrastada e hepatite
fulminante
 Letalidade de 1-3 % em adultos e cerca de 20% em mulheres
grávidas (3° trimestre)
Transmissão do HEV

b Fecal-oral: ingestão de água contaminada

b Maior incidência em adultos jovens (15-40 anos)

b Baixa prevalência de anti-HEV IgG na população (< 25%)

b Ingestão de carne de porco mal cozida


Cinética dos marcadores sorológicos HEV

Sintomas

ALT IgG anti-HEV


Titulo

IgM anti-HEV

Virus nas
fezes e soro

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13
Semanas após a exposição
Tratamento HEV

 Genotipo 1, 2 de Suporte

 Genotipo 3, 4 ( Ribavirina 600 mg V.O dia) isolada ou com


interferon PEG12 semanas ????
Hepatite B

• Doença infecciosa

• Tropismo pelo figado

• Doença aguda e crônica


HBV
Vírus da Hepatite B - HBV

 Família Hepadnaviridae
 Gênero Orthohepadnavirus

 Genoma DNA
 42 nm de diâmetro
 PI 40-180 dias
Transmissão Parenteral
Nosocomial
Materno-infantil

HBV HCV
Intrauterina 5% - 6%
3,7% - 17,4% 16% - 36%

Pós parto
< 1 ano: 90%
2-3 anos: 40% - 70%
viremia > 106
4-6 anos: 10% - 40%
> 7 anos: 6% - 10%
Sexual
HBV HCV
• via preferencial em áreas de baixa via rara de transmissão
endemicidade
• EUA e Europa: 30% - 50% dos
casos de HBV

Relações monogâmicas:
 risco 30%  0% a 0,6 %

Relações poligâmicas:
 0,4% a 1,8%
Epidemiologia HBV

> 8%
2-8%
< 2%

257 milhões de portadores crônicos


1,34 milhões de óbitos em 2015 WHO Global
Hepatitis Report 2017
Diagnóstico da hepatites B
Perfil sorológico
Marcadores Hepatite Hepatite B Infecção Infecção
B aguda crônica passada oculta
HBsAg Positivo Positivo Negativo Negativo

Anti-HBs Negativo Positivo Negativo


Negativo
Anti-HBc IgM Positivo Negativo Negativo Negat/Posit

Anti-HBc IgG Negativo Positivo Positivo Negat/Posit


HBeAg Pos/Nega Pos/Nega Negativo Positivo

Anti-HBe Negativo Pos/Nega Pos/Negat Negativo

HBV-DNA Positivo Positivo Negativo Positivo


Avaliação da fibrose hepatica

• APRI : AST X 100/ Plaquetas


• FIB 4: Idade x AST/ Plaquetas x ALT
• Fibroteste: Teste comerciais
• Fibroscan
VÍRUS HCV

• Virus RNA
• Família Flaviviridae
• Gênero Hepacivirus
• 40 a 70 nanômetros (nm) de
diâmetro
• PI 15-150 dias
Diagnóstico da hepatites C

Sorológico
Anti- HCV (Elisa, immnublot).
* Não difere infecção activa ou passada

Molecular
PCR : HCV RNA
Tratamento
Protease NS5A Polymerase Polymerase
(NS3/4A) inhibitors (NS5B) (NS5B)
inhibitors inhibitor, inhibitor, non-
nucleos(t)ide nucleoside
analogue analogue

Asunaprevir Daclatasvir Sofosbuvir Dasabuvir

Paritaprevir Ledipasvir
Simeprevir Ombitasvir
VIH

Causado retrovírus, familia Retroviridae e genero Lentivírus, espécie VIH,


com dois tipos biológicos envolvidos ( HIV 1, HIV 2 )
VIH

 Em 1981 CDC, publicou 5 casos Pneumonia


Pneumocystis jiroveci em HSH.
 Somente em 1983 o virus foi Isolado

 Em 1984 estabeleu-se relação causal com SIDA

 EM 1985 surgir a 1ª geração de testes de diagnóstico


 Em 1987 começou-se a introduzir o TARV
VIH
Transmissão
Diagnóstico
Diagnóstico
Porque um novo guidelines da OMS em
2015?

• Novas evidências clínicas e


experiências programáticas

• Novas metas globais para


2020 (estratégia 90/90/90)

• “Janela de Oportunidade”
para um controlo efectivo
da epidemia nos próximos 5
anos…
Objectivo do tratamento

 Controlo da progressão da infecção

 Redução da carga viral

 Controlo das doenças associadas

 Prolongamento da vida com melhoria da qualidade.


CLASSIFICAÇÃO CDC - Revisão 1993
CATEGORIAS CLÍNICAS
A B C
CATEGORIAS Assintomático Sintomático Condição
de CD4 LPG e (não A indicadora de
inf.aguda nem C ) SIDA

1)>500/ul A1 B1 C1

2) 200 a 499/ul A2 B2 C2

3) <200/ul A3 B3 C3
Classificação clínica da OMS para estadiamento da infecção pelo VIH

Estadio clínico 1
 Assintomático
 Linfadenopatia generalizada persistente
Estadio clínico 2

 Perda ponderal moderada inexplicável¹ (< 10% do peso)


 Infecções de tracto respiratório recorrentes (sinusite, amigdalite, otite
média, faringite)
 Herpes Zoster
 Queilíte angular
 Úlcera oral recorrente
 Erupções papulares pruriginosas
 Dermatite seborreica
 Onicomicose
Classificação clínica da OMS para estadiamento da infecção pelo VIH

Estadio clínico 3
 Perda ponderal grave inexplicável (> 10% do peso)
 Diarréia crónica inexplicável com duração maior de um mês
 Febre persistente inexplicável (intermitente ou constante por mais
de um mês)
 Candidíase oral persistente
 Leucoplasia pilosa oral
 Tuberculose pulmonar
 Infecções bacterianas graves (exemplo: pneumonia, piomiosite,
empiema, osteomielite, meningite, bacteremia)
 Estomatite, gengivite ou periodontite ulcerativa necrotizante aguda
 Anemia inexplicável¹ (< 8,0 g/dl), neutropenia e/ou trombocitopenia
crónica.
Classificação clínica da OMS para estadiamento da infecção pelo VIH
Estadio clínico 4
 Síndrome consumptiva do VIH
 Pneumocistose
 Pneumonia bacteriana recorrente grave
 Herpes simples crónica (orolabial, genital ou anorectal com duração maior de um mês ou visceral em
qualquer sítio)
 Candidíase esofágica (ou em traquéia, brônquios ou pulmão)
 Tuberculose extrapulmonar
 Sarcoma de Kaposi
 Infecção por CMV (retinite ou qualquer outro órgão)
 Neurotoxoplasmose
 Encefalopatia do VIH
 Criptococose extrapulmonar (inclusive meningite)
 Micobacteriose não tuberculosa disseminada
 Leucoencefalopatia multifocal progressiva
 Criptosporidíase crónica
 Isosporidíase crónica
 Micose sistémica disseminada (histoplasmose extrapulmonar, coccidioidomicose)
 Linfoma primário de SNC ou Linfoma não Hodgkin de células B
 Septicemia recorrente (Inclusive por Salmonella)
 Carcinoma cervical invasivo
 Leishmaniose disseminada atípica
 Nefropatia associada ao VIH ou cardiomiopatia associada ao VIH
AVALIAÇÃO INICIAL RECOMENDADA

 Anamnese e exame físico completo


 Hemograma com diferencial e plaquetas
 Perfil bioquímico, incluindo LDH, CPK e testes de função hepática
 CD4 - contagem absoluta e percentagem
 Teste de anticorpos treponémicos
 Marcadores serológicos de Hepatite B
 Teste de hipersensibilidade à tuberculina
 Papa nicolau para doentes do sexo feminino
 Radiografia do torax
 Titulação de anticorpos para Toxoplasma

Mecanismos de acção dos fármacos anti-retrovirais:
 Inibidores da transcriptase inversa (ITI)
 Análogos dos nucleosídeos
 Não análogos dos nucleosídeos
 Análogos dos nucleotídeos
 Inibidores da protease (IP)
 Inibidores da fusão (IF).
 Inibidores da Integrase (IIT)
 Inibidores de CCR5
Classes de antirretrovirais disponível em Angola
INIBIDORES DA TRANSCRIPTASE Tenofovir (TDF)
REVERSA ANÁLOGOS Zidovudina (AZT)
DE NUCLEOSIDEO/NUCLEOTÍDEO Lamivudina (3TC)
(ITRN/ITRNt Abacavir (ABC)
Entricitabina (FTC)
Didanosina (ddI

INIBIDORES DA TRANSCRIPTASE Nevirapina (NVP)


REVERSA NÃO ANÁLOGOS DE Efavirenz (EFV
NUCLEOSIDEO
(ITRNN)

INIBIDORES DA PROTEASE (IP) Lopinavir/ritonavir (LPV/r)


Atazanavir/ritonavir (ATV/r)
Saquinavir (SQV)
Ritonavir (RTV ou r)*

Fonte: Normas de tratamento antiretroviral 2015


Recomendações para início de TARV em adultos (inclusive gestantes) e
adolescentes de 10 a 19 anos e com peso > 35Kg
ESQUEMA ALTERNATIVO
ESQUEMA
Toxidade Tox
Toxidade EFV
PREFERENCIAL
TDF
AZT + 3TC + EFV TDF + 3TC + LPV/r
ABC + 3TC + EFV TDF + 3TC + ATV/r
TDF + 3TC/FTC + EFV ddI + 3TC + EFV TDF + 3TC + NVP***

Fonte: Normas de Tratamento Antirretroviral 2015


O M S 2015
TARV: INIBIDORES DA TRANSCRIPITASE REVERSA ANALOGOS E
NÃO ANALOGOS NUCLEOSÍDEOS.
Medicação dose Efeito colaterais
Zidovudina (AZT) 300mg 2 x dia Anemia, neutropenia
Lamivudina (3TC) 300 mg/ dia Pancreatite, neuropatia
periferica
Tenofovir (TDF) 300 mg/ dia Toxidade renal,
Hipocalemia
Abacavir 300 mg 2x dia Hipersensibilidade grave
(5%), Esteatose
Didanosina (ddI) 200 mg 2x dia Pancreatite, manifestações
gastrointestinais
Efavirenz (EFV) 600 mg/ dia sonolência, insônia,
sonhos vividos.
Nevirapina (NVP) 200 mg/ dia durante 14 Hepatotoxidade, Stevens-
dias. Johnson, Lyell
Depois 200 mg 2x dia
Definição das falências clínica, imunológica e virológica que caracterizam
a falência terapêutica adoptados pelo INLS

FALÊNCIA DEFINIÇÃO COMENTÁRIO

Eventos clínico Esses eventos devem ser


CLÍNICA recorrentes ou novos (estágios diferenciados da Síndrome
3 ou 4 da OMS) após 6 meses Inflamatória de Reconstituição
de tratamento efectivo Imune (SIRI)

Queda da contagem de CD4 ao Considerar infecção


IMUNOLÓGICA nível basal ou CD4 concomitante ou recente que
persistentemente abaixo de 100 leve a um declínio transitório
céls/mm3 nas células CD4

Carga viral detectável em 2 ocasiões de carga viral superior a 1000


VIROLÓGICA com intervalo de 1 mês e adesão cópias/ml (2 análises, com
aos ARV confirmada intervalo mínimo de 1 mês),
após 6 meses de TARV.
Indicação para genotipagem
• Pré tratamento.
 Infectados com parceiro em uso do TARV
 Gestante

• Pós tratamento
 Falência virologica confirmada.

 Carga viral > 1000 cópias


 Falência clínica - em uso regular do TARV pelo menos 6
meses.
TARV: INIBIDORES DE PROTEASES ( IP)

Medicação dose Efeito colaterais


Lopinavir ( LPV) 400 mg 2X dia Dor abdominal, diarreia,
nauseas e vômitos,
hiperlipidemia,
hipertrigliceridemia
Atazanavir (ATV) 300 mg/ dia Manifestações gastrointestinais,
bilirrubina, transaminases
Ritonavir (r ) 100 mg 2x dia Manifestações gastrointestinais,
broncoespasmo, dislipidemia,
lipodistrofia
Saquinavir (SQV) 400 mg 2x dia Cefaleias, convulsões,
agitação, hiperglicemia,
dislipidemia, lipodistrofia

Fosamprenavir (FVP) 700 mg 2x dia Dispepsia, Exantema, alopecia,


esteatose, dislipidemia,
lipodistrofia
Escolha da terapia antirretroviral em situações especiais

Condição clínica Recomendação Comentários

Hepatite B A dupla de ITRN/ITRNt Essa dupla tem acão


preferencial e TDF + 3TC contra o HBV

Nefropatia A dupla de ITRN/ITRNt Evitar uso de TDF em


preferencial e AZT + 3TC razao da nefrotoxicidade

Tuberculose EFV deve preferencialmente Evitar uso de IP/r


compor o esquema Iniciar TARV entre a 2ª a 8ª
semana após o RIFAFOUR

Gestação O esquema preferencial


deve ser AZT + 3TC +LPV/r EFV é contraindicado
Exames iniciais e frequência durante acompanhamento do paciente HIV
Exame Inicial Periodicidade Comentário

Contagem CD4 X Cada 3-6 meses Repetir com menor intervalo de


tempo se valores discrepantes
ou tendência a queda

Hemograma X Cada 3-6 meses Repetir com menor intervalo se


em uso de drogas mielotóxicas

Carga viral X Após 6 M do inicio do Solicitá-la também quando


TARV, e depois a cada 6 houver suspeita de falência
meses terapêutica.

Ureia/ Creatinina X Cada 6 meses Repetir com menor intervalo de


tempo se paciente em uso de
TDF, diabético, hipertenso,
VHC
Exames iniciais e frequência durante acompanhamento do paciente HIV

Exame Inicial Periodicidade Comentário

HBsAg X Repetir anualmente ou na investigação


de doença hepática.

Anti-HCV Repetir anualmente, ou na


X investigação de doença hepática.

Sífilis X Repetir anualmente se paciente


sexualmente activo, ou antes se
manifestações sugestivas

X Repetir se manifestações sugestivas,


Toxoplasmose e em gestante, se teste inicial negativo

Se houver critérios de falência


Genotipagem VIH virológica
Exames iniciais e frequência durante acompanhamento do paciente HIV

Exame Inicial Periodicidade Comentário

X Anualmente se negativo Profilaxia para TB


Teste tuberculínico

RX do tórax Repetir em caso de sintomático respiratório


X

Urina II X Repetir se indicação clínica

Protoparasitológico de X Repetir se sinais e/ou sintomas de


fezes infestação
Citologia do colo uterino X Anualmente

Fundo de olho X Somente se CD4 < 50 céls/mm3 e/ou


manifestações oculares
Exames iniciais e frequência durante acompanhamento do paciente HIV

Exame Inicial Periodicidade Comentário


TGO/TGP/ bilirrubinas X A Cada 12 meses Repetir no primeiros 6 meses após
início de TARV, e com menor intervalo
de tempo se em tratamento de TB, co-
infectado com VHB e/ou VHC

Colesterol total (CT) e X Cada 6 meses paciente com


triglicérides (TG) TARV

Glicemia em jejum X A cada 6 meses em doente com


TARV
Falciformação X

Pesquisa de Plasmodio X Repetir somente em caso de


sinais/sintomas.

Teste de gravidez X Mulheres em idade fértil. Repetir se


suspeita de gravidez
Sífilis

Doença sistêmica de evolução crônica,causada pelo


Treponema Pallidum, transmitida geral por via sexual e se
caracteriza por episódios de doença activa e latências
Transmissão
Classificação

Congênita Recente
Tardia

Sífilis
Recente - 1 ano após contacto
Adquirida
Lactente- Sem manifestações clínicas
Tardia - mais de 1 ano após contacto
História Natural
Sífilis Congênita: aborto expontâneo, morte neonatal precoce, lesões cutâneo
mucosa ( Pênfigo sífilitico, Sífilides, Condiloma plano, Lesões ungueais)
Lesões ósseas, Lesões viscerais ( Hepatite, Pneumonia intersticial,
Pancreatite)
Lesões oculares e auditiva
História Natural
Sífilis primária: Começa com pápula indolor isolada que rápidamente evolui
erosão, com bordos duros
Linfadenomegália inguinal bilateral firme indolor, não supurativa, persite por
meses
Lesão primária cicatriza 4-6 semanas
História Natural
Sífilis secundária : Lesões mucocutâneas, linfadenopatia indolor
generalizada
Lesões cutâneas: Maculas, papulas, papuloescamosas, raramente
pústulas, frequentemente mais de uma forma presente
lesões iniciais não pruriginosas distribuidas tronco, extermidades
proximais, papulas palmoplantar
História Natural
Sífilis terciária : Lesões tegumentares ( Gomas, Lesões tuberocircinadas,
nódulos justa articulares, eritema terciário
Lesões cardiovasculares ( aortite sifilítica, estenose do óstio coronário,
aneurisma)
Neurossífilis ( Tabes dorsalis, Paralisia cerebral e demência, sinal de
pupila de Argyll - Robertson )
Diagnóstico
Diagnóstico directo:
Pesquisa de triponema : Microscopia em campo escuro, IF
Sorologia:
Treponêmico:
 FTA-Abs ( IgM e IgG)
 Elisa
Não Treponêmico:
 VDRL
 RPR
Tratamento
Sífilis recente e lactente precoce ( Até um ano de evolução ) :
Penicilina G benzatina 2,4 milhões IM
Cça Penicilina cristalina100.000 U/Kg IV 10 dias ou Benzatina 50.000
U/kg IM dose única
Alternativa: Azitromicina 1g VO dose única / Semana/ Três semanas
Doxiciclina 100 mg VO 12/12 h 20 dias
Tetraciclina 500 mg VO 6/6 h 20 dias
Eritromicina 500 mg VO 6/6 h 20 dias
Tratamento
Sífilis lactente tardia ( com mais de um ano de evolução ) :

Penicilina G benzatina 2,4 milhões UI IM/ Semanalmente/ Três semanas

Cça Penicilina cristalina150.000 U/Kg IV 14 dias ou Benzatina

Alternativa: Azitromicina 1g VO dose única / Semana/ Três semanas

Doxiciclina 100 mg VO 12/12 h 40 dias


Neurossífilis
Penicilina G cristalina 24 milhões UI 4 milhões 4/4 h IV 21 dias
Cças Penicilina G cristalina 150.000 UI/Kg dia IV 21 dias
Tratamento
Sífilis lactente tardia ( com mais de um ano de evolução ) :

Penicilina G benzatina 2,4 milhões UI IM/ Semanalmente/ Três semanas

Cça Penicilina cristalina150.000 U/Kg IV 14 dias ou Benzatina

Alternativa: Azitromicina 1g VO dose única / Semana/ Três semanas

Doxiciclina 100 mg VO 12/12 h 40 dias


Neurossífilis
Penicilina G cristalina 24 milhões UI 4 milhões 4/4 h IV 21 dias
Cças Penicilina G cristalina 150.000 UI/Kg dia IV 21 dias
HPV
Doença causa pelo papilomavírus ( DNA ), familia Papillomaviridae. Existe
mais 100 tipos HPV cada um associado manifestações clínica especifica
Infecta selectivamente o epitélio da pele e das mucosa , esssas infecções
podem ser assintomáticas, causar verrugas ou estar associadas a neoplasias
Transmissão: Sexual, iatrogenica ( semén, inoculação acidental )
Vertical 2% ( parto)
HPV

 PI 3 semanas - 8 meses
 Infectividade das lesões e alta e decresce com o tempo
 infectividade aumenta com a imunossupressão
 Infecção é mais incidente nos jovens com vida sexual activa
 Prevalência da infecção clínica 2-3%, subclínica ( Citologia ) 3%, PCR
20%
 Cerca de 95% dos cânceres cervicais contém DNA dos tipos 16, 18, 31,
35, 45
HPV Diagnóstico

Citopatologia → Não fornece o Δ definitivo, apenas teste de rastreio


das lesões pré- neoplásicas

Colposcopia → visualização das lesões sub clínicas causadas HPV

Histopatologico → Aspectos histologico condiloma exofitico e


endofítico

Diagnóstico Molecular → PCR


HPV Tratamento

Admnistrado pelo profissionais de saúde


Crioterapia com nitrogênio liquido ou criossonda 1x dia
Resina de podofilina 10-25% 1x semana 4 semanas
Ácido tricloracético ou dicloracético 80-90% 1x semana
Interferon intra lesional
Cirúrgia laser
Excisão cirúrgica
Admnistrado pelo doente
Podofilox, solução ou gel a 0,5% 2xdia 3 dias, seguido 4 dias sem
tratamento, ciclo repetido 4 x
Imiquimode creme 5% 3x semanas 16 semanas
Gonorréia

Doença infecciosa do trato urogenital transmitida por via sexual causada por
Neisseia gonorrhoede

Mais prevalente nos países em desenvolvimento, associado a baixo nível


socioeconomico e cultural

O homem é o reservatorio natural, e porta de entrada é a mucosa genital e


anal
Gonorréia
Diagnóstico

Formas localizadas ( Uretrite, Cervicite )


Formas disseminadas ( 0,5- 3%) artrite séptica, dermatite,
endocardite, meningite, osteomielite, sepse

Uretrite aguda : Corrimento uretral, disúria


Mulher: Endocérvix ( corrimento vaginal, disúria, sagramento
intermenstrual)

Laboratório coleta de material ( uretra, endocérvix, recto )-


Bacteriológico e cultural
Tratamento

Esquema 1ª linha

Ceftriaxona 125 mg IM dose única


Cefixima 400 mg IM dose única + Azitromicina 1g VO / dose unica

Alternativa

Cefotaxima 500 mg IM dose única

Espectinomicina 2 g IM dose única

Cefoxitina 2 g IM dose única


Grato pela Atenção

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